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SEMIOLOGIA CARDIOLÓGICA INSPEÇÃO » Turgência jugular (VEIA JUGULAR EXTERNA) 0º: Normal 45º: 4-5cm é patológico (evidência) • REFLUXO HEPATOJUGULAR: Ocorre quando há hepatomegalia. Paciente com pescoço 0º, com a boca entreaberta (respiração normal), aplicar pressão moderada no ficado (lado direito). O refluxo é + se a altura das veias do pescoço aumentar pelo menos 3cm e permanecer aumentada durante a compressão. » Cianose Central »Anormalidade da Caixa Torácica + Atitude do paciente (ex: posição genopeitoral para melhora) »Ictus Cordis • Localização: Linha hemiclavicular esquerda no 5º espaço intercostal. “Ponta do coração” Patológico: DESLOCADO (Cardiomegalia) ou INTENSO/FORTE (Hipertrofia do coração). PALPAÇÃO » AVALIA-SE: Presença/Ausência de pulso(Onde está a obstrução); Simetria pulso; Ritmo cardíaco; Tensão/Sensibilidade da parede arterial; Regularidade/Irregularidade; Amplitude do pulso (Forte/Fraco); Frequência do pulso. DEITAR O PACIENTE/ LADO DIREITO DO PACIENTE. »PALPAÇÃO DE PULSOS Pulso temporal superficial Pulso carotídeo No seio carotídeo existem barorreceptores – Síndrome vasovagal: Hipotensão; Pode causar descolamento das placas de ateroma. Não palpar bilateralmente ao mesmo tempo! Pulso axilar Pulso braquial Pulso radial TESTE DE ALLEN: Abrir e fechar a mão 3x com as a. pressionadas, fazer isso soltando 1 e depois Pulso ulnar a outra. Esse teste serve para observar a irrigação do arco palmar, sua capacidade de perfusão. Pulso aórtico 2 dedos acima e à esquerda da cicatriz umbilical. Realizar a palpação PROFUNDA. SINAL DE deBAKEY: Abaulamento da aorta abdominal (aneurisma). Quando presente, há uma massa palpável e pulsátil, e a mão cabe entre o aneurisma e o apêndice xifóide (abaixo da renal – todo dentro do abdome = sinal positivo). Quando não consegue, aneurisma toracoabdominal, sinal negativo. Pulso femoral Pulso poplíteo Posterior do joelho, com ele flexionado. Mãos em garra, e dedão na patela. Pulso tibial anterior (em cima do tornozelo) Pulso tibial posterior (maléolo medial) Pulso pedioso (a. dorsal do pé) » MANOBRAS PARA PULSOS NO MMSS: Síndromes de compressão neurovascularcérvico-braquial MANOBRA ADSON: Posição do paciente: sentado ou em pé de frente para o examinador. Descrição do teste: Palpar o pulso radial – braço estendido para baixo – rodar a cabeça do paciente para o lado que está sendo testado, havendo uma extensão da cabeça (compressão da a. subclávia) - verifique o pulso do paciente. Se ausente, ou seja, sinal + há uma compressão da artéria. Para ter certeza que não há compressão: auscultar a região supraclavicular e infraclavicular; se não houver sopro, não tem compressão da artéria em nenhuma das duas. Sinais e sintomas: aumento da sensação de formigamento e fraqueza em todo o membro superior. Ainda o paciente poderá apresentar reações como sudorese e sensação de peso no membro superior. MANOBRA HALSTED: Posição do paciente: em pé; “posição militar”. Joga os ombros para trás e braços estendidos, palpando o pulso. Se ausência do pulso, terá um sinal positivo para Halsted. Para ter certeza que não há compressão: auscultar a região supraclavicular e infraclavicular; se não houver sopro, não tem compressão da artéria em nenhuma das duas regiões. MANOBRA WRIGHT: Paciente em pé com o cotovelo em flexão a 90º, antebraço em supinação – hiperextensão completa do braço - “Juíz dando cartão”. Há uma compressão da a. subclávia. Testa o pulso radial. Não há ausculta. Sinal + = ausência do pulso. Sintomas: Dormência. MANOBRA ROOS: “Dança do siri” – abre e fecha a mão durante 3min. Não há palpação de pulso e nem ausculta. Apenas se houver dormência das mãos, o teste é positivo. *Compressão do túnel do carpo: Phalen Para caso de dormência nas mãos. *Tinel: percussão do nervo mediano (com dor) » PALPAÇÃO PARA CASOS DE EDEMA SINAL DE GODET (CACIFO): Compressão com polegar, contra a estrutura óssea. Vê se faz uma depressão, se +. » PALPAÇÃO PARA CASOS DE LINFEDEMA (Edema no dorso do pé e dos dedos) SINAL DE STEMMER: +, quando não consegue fazer uma prega no 2º dedo do pé, por causa do inchaço. » PALPAÇÃO PARA CASOS DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) SINAL DE HOMANS: +, quando o paciente refere dor quando o médico realiza a dorsoflexão do pé. SINAL DE BANDEIRA: +, quando não a panturrilha não balança. SINAL DE BANCROFT: Comprimir em garra a panturrilha (DOR +). SINAL DE ALOW: Comprimir contra o plano ósseo/tíbia (DOR +). SINAL DE PRATT (REALIZADO NA INSPEÇÃO): Visualização das veias superficiais colaterais dilatadas. » PALPAÇÃO PARA CASOS DE VARIZES TESTE DE ADAM/ALIPIO: Paciente estará em pé. Esteto colocado na virilha (evitar que a veia safena e femoral caia no sistema venoso profundo há uma válvula) – Pede para o paciente fazer o vasalva (Diminui o retorno venoso até o coração) – Sinal de Adam + se houver um sopro (VALVA INCOMPETENTE). TESTE DE BRODIE-TRENDELEMBURG: Paciente em pé - Amarrar garrote na raiz da coxa/em proximal da coxa, fazendo uma oclusão da safena, criando um “válvula” – Paciente deitado – Esvazia as varizes – Paciente em pé – Varizes não enchendo significa que o problema é na veia safena. Mas se aparecerem mesmo assim, significa que há problemas em outras válvulas. SERÁ + QUANDO NÃO ENCHE! TESTE DE PERTHES: Amarrar um garrote no terço proximal da perna (abaixo do joelho) – pedir para o paciente andar - ver se as varizes somem/esvaziam. (Se as veias profundas estiverem ocluídas, as varizes não somem). O TESTE É + SE AS VARIZES NÃO ESVAZIAM! TESTE DE SCHWARTZ: Para veias grossas visíveis e palpáveis na perna. Percutir em cima da veia, e sente o frêmito em baixo (Há um refluxo que não deveria existir). AUSCULTA » FOCOS: AÓRTICO, PULMONAR, AÓRTICO ACESSÓRIO, TRICÚSPIDE E MITRAL. Locais mais audíveis das alterações dessas valvas. » BULHAS CARDÍACAS: B1, B2, B3 E B4. B1: TUM. Fechamento átrio-ventricular (tricúspide e bicúspide) – Mais audível no foco mitral. B2: TA. Fechamento das semi-lunares (pulmonar e aórtica) – Mais audível no foco pulmonar e aórtico. *Qual ventrículo bate primeiro? Ventrículo Direito (Nó Sino-atrial no AD). *Válvula pulmonar fecha um pouco antes da aórtica. B3: TU. Começo da diástole. (Protodiastólico) – Sobrecarga de volume. Cardiomiopatia dilatada – sangue bate nas paredes fibrosadas (GALOPE VENTRICULAR). Ritmo em Galope B4: TU. Fim da diástole (Telediastólico) – Sobrecarga de pressão. Ritmo 3 tempos Cardiomiopatia hipertrófica – (GALOPE ATRIAL) B4 B33333 B2 B1 B1 TEMPO MENOR TEMPO MAIOR SÍSTOLE DIÁSTOLE (ESVAZIAR) (ENCHER) » SOPROS CARDÍACOS SISTÓLICO •ESTENOSE AÓRTICA (Ejeção) Sopro mesossistólico Mais audível no foco AÓRTICO Irradia para região cervical Melhora a ausculta inclinando o corpo *Sintomas de ICC: Congestão pulmonar Ativa o sistema renina-angiotensina (ativa o adrenérgico) Inchaço ↓Débito Renal •INSUFICIÊNCIA MITRAL (Regurgitação) Sopro Holossistólico (Escapa sangue – Platô) Mais audível no foco MITRAL Irradia para axila *Sintoma de ICC: Congestão Pulmonar Átrio dilatado – FIBRILAÇÃO ATRIAL Ictus Cordis normal - Manobra Rivero Carvalho - Manobra Handgrip DIASTÓLICO •ESTENOSE MITRAL (Ejeção) Sopro mesodiastólico comreforço telediastólico Mais audível em foco MITRAL Sintomas ICC: Dispnéia, Congestão pulmonar, Estertores creptantes e sibilos, Ictus normal, Ortopnéia •INSUFICIENCIA AORTICA (Regurgitação) Sopro protodiastólico Mais audível no foco AÓRTICO Irradia para região central do coração Sintomas: Sistole em 120; Diástole em 40. MEDIDA DE PRESSÃO ARTERIAL: Repouso mínimo de 3 minutos. Local tranquilo e sem ruídos. Paciente sentado, deitado ou em pé. Artéria braquial na altura do 4o EIC. Braço confortável, ligeiramente flexionado, apoiado, palma da mão voltada para cima. Localizar pulso braquial. Manguito 2 cm acima da fossa ulnar. Palpar pulso radial e insuflar manguito. Identificar pressão sistólica pela palpação. Estetoscópio sobre a artéria braquial e insuflar 30 mmHg acima do valor encontrado na palpação. Desinsuflar manguito na razão de 2 a 3 mmHg/ segundo Se dificuldade para ouvir ruídos, aumentar ângulo entre braço e tórax Pressão arterial sistólica - primeiro ruído - FASE I Korotkoff Pressão arterial diastólica - desaparecimento dos sons- FASE V Korotkoff Situações especiais: Criança chorando pode elevar sua pressão em até 50 mmHg Crianças muito pequenas usar método palpatório Se dificuldade de ausculta em criança, considerar PAD em fase IV Gestante a partir do 3o trimestre pode ter a sua pressão arterial afetada pela posição Frequentemente é possível ouvir os sons até o nível zero - considerar fase IV para PAD
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