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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO RAFAEL ANANIAS PELEGRINI RA: 1806385 DIDÁTICA Título: Atividade para Avaliação – Semana 3. Pontal – São Paulo 2018 Nas sociedades de antigamente todo aprendizado dava-se pela convivências. Na sociedade moderna, uma parte considerável do saber precisa ser buscada em ambientes próprios e organizados para isso, instituições que se ocupam ostensivamente com o preparo de seus membros. O aluno, como o conhecemos, surge da invenção desses ambientes organizados no quais hoje em dia chamamos de escola. Com a ampliação dos sistemas de ensino ser aluno passou a ser uma obrigação de todos jovens e crianças. Portanto, ser aluno é frequentar o sistema de educação em todos os nível que ele funciona na sociedade e também saber que o aluno tem um ofício. O Ofício de aluno , é um termo francês (apud Chamborredon, e Prevot , 1993, et tal), que definem que o Ofício de Aluno é composto conjunto de aprendizagens que os estudantes precisam se apropriar para viverem sem problemas escolares “ , e que pode variar de um local para outro (Apud Perredoud, 1995). Todavia, em qualquer camada que se encontre o aluno, os valores e crenças que o inventaram, de modo geral no nosso mundo ocidental, antes da era moderna e mesmo depois dela, o colocam na posição de um ser imaturo, desprovido de saberes para se constituir em alguém que desfrute de autonomia para decisões sobre sua própria vida pública. Para entrar nos modos objetivos das práticas e dos afazeres, sejam ele de ordem material ou não, o aluno precisa ser protegido e preparado. Nos significados mais disseminados sobre o termo, a ideia subjacente é de alguém dependente. Assim, nos recintos escolares, o aluno é um aprendiz, ele deve ser submetido a ordens, ser um ouvinte mais do que falante, um orientado, guiado e paciente. Sabemos pela que pelo longo da história da educação que a escola teve grande influência, senão origem mesmo, na religião. Na era moderna, os conteúdos magníficos do currículo jesuíta foram modificados. Mas ainda podemos perceber uma forte influência arcaica em que o atual sistema de ensino se baseia. Com o surgimento da escola nova o ofício do aluno passou a ser o de agente. O aluno deve ser o protagonista da sua aprendizagem, o aluno deve buscar a autonomia e o professor deve ser o incentivador desse protagonismo. A relação professor- aluno deve ser de uma interação mútua em busca do conhecimento para que se consiga o verdadeiro êxito em sala de aula: Cidadãos críticos, atuantes e transformadores da sociedade. Partindo do comentário do fórum temático, para Carla ela fala “ ... é preciso haver interesse, e prazer por parte do aluno para estudar. Assim a disciplina ou a falta dela não será problema para esse. Já por parte do professor e das instituições é preciso sempre a busca ascendente em acompanhar os alunos, suas dificuldades, necessidade e principalmente seu real interesse. É preciso o educador se modificar e ser redescobridor sempre do aprender para melhor ensinar!!! ”, isso é uma característica fundamental para as relações pedagógicas. Já o comentário da Valdiva ela fala “Em pleno seculo vinte e um ,onde os alunos nascem com um celular na mão fica difícil manter uma turma com quarenta alunos com GIS e lousa e o professor falando em frente os anos sem levar consideração o tédio dos anos enfileirados sentados naquelas carteiras duras com aquele ventilador girando para um lado só , com uma temperatura que provocar um suor intenso em cada um dos alunos. Portanto ficar sentado por duas horas em uma temperatura de quarenta grau e em uma carteira dura ouvido alguém expor as suas ideias muito difícil ficar parado.” Ao contrario do que disse Carla o comentário de Valdiva não é uma característica fundamental para as relações pedagógicas. Pois o professor precisa passar os ensinamentos pedagógicos para o aluno e não ficar expondo suas ideia. Conforme verificamos na vídeo aula 3, que a autora Maria Tereza van Acker, (2018) nos mostra a importância da relação pedagógica, que é uma relação interacional e interpessoal, que ocorre no tempo e espaço, para que se estabeleça os objetivos de ensino e aprendizagem, de caráter, temporal, provisório, mas assimétrico, e que se estende ao aluno, em troca com seus pares e o professor, além da relação com o próprio conhecimento, mas que deve ser pautado por uma interação em que o afeto esteja presente, sendo de beneficio a todos os envolvidos. Referências: INFORSATO, E. C. O ofício de aluno. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 59-65, v. 9. https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/582/1/01d15t03.pdf CORDEIRO, J. A relação pedagógica. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 66-79, v. 9. https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/583/1/01d15t04.pdfDIDÁTIC A relação pedagógica. Professora responsável e Ministrante: Maria Teresa van Acker. Didática. Produção: Universidade Estadual Virtual de São Paulo. 2018. Acesso em 12 nov 2018. https://www.youtube.com/watch?v=iDe7lOsWSgA&t=21s&index=23&list=PLfUw FInGaJDSoOekhCtEfsLOSc_cioro AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM, Fórum Temático Disciplina/indisciplina e o ofício do aluno - LM - PONTAL: UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. https://cursos.univesp.br/groups/24901/discussion_topics/208115
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