Relatório Estágio Anos Iniciais

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Relatório crítico-reflexivo da disciplina Estágio Curricular Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental - Curso de Pedagogia (LICENCIATURA) – EAD.
1º Dados do aluno:
	DADOS DO ALUNO
	Nome
	Soraia Silva Diniz
	RGM
	18714811
	Curso
	 Pedagogia
	Instituição
	Universidade Cruzeiro do Sul (Unicid)
	Disciplina
	Estágio curricular supervisionado anos iniciais fundamental.
	Ano/semestre de
Realização do estágio
	 2019/4 Semestre.
2º Caracterização da Escola.
ESCOLA PRESBITERIANA DE EDUCACAO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL – Jd. São Vicente – São José dos Campos – SP
Nome da Escola: ESCOLA PRESBITERIANA DE EDUCACAO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL
Instituição de Ensino: PRESBITERIANA ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL
Endereço: Av. José Francisco Marcondes, 187
Bairro: Jardim São Vicente
Zona: Urbana
Município: São José dos Campos
Cidade: São José dos Campos
UF: SP
Região: Sudeste
CEP: 12224-350
Zona: Urbana
Rede: Particular
Telefone: 012 – 32069970
Telefone 2: 012 – 32069971
Etapas de Ensino
Atividade de Ensino 1: Educação infantil
Atividade de ensino 2: Ensino fundamental – 1º ao 5º ano - Anos iniciais
Atividade de Ensino 3: Ensino fundamental –6º ao 9º ano - Anos finais
Infraestrutura
· Água filtrada
· Água da rede pública
· Energia da rede pública
· Esgoto da rede pública
· Lixo destinado à coleta periódica
· Lixo destinado à reciclagem
· Acesso à Internet
· Banda larga
Equipamentos
· Computadores administrativos
· TV
· Impressora
· Aparelho de som
· Projetor multimídia (Datashow)
Dependências
· 12 salas de aulas
· 23 funcionários
· Sala de diretoria
· Sala de professores
· Quadra de esportes coberta
· Cozinha
· Parque infantil
· Banheiro adequado à educação infantil
· Banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida
· Sala de secretaria
· Refeitório
· Pátio coberto
3º Introdução.
Este estágio foi realizado na escola particular Associação Presbiteriana de Educação, somando um total de 103:30 horas, onde seu tempo de duração foi do dia de 02 de maio de 2019 à 03 de junho de 2019. Foi de suma importância e aproveitamento para mim esse estágio, pois até então, só havia vivenciado a experiência com a educação infantil. Pude ver como o professor se porta em sala de aula, métodos que usa para ensinar seus alunos, cada qual com seu grau de dificuldade e também facilidade em absorver a matéria. 
Vivenciei experiências interessantes com alunos que já eram da escola desde os anos iniciais, alunos novos e que além de novos precisavam muito de auxílio, o qual pude fazer parte, de uma criança com um grau leve de déficit de atenção e pouca visão e que se mostrava tão envolvido com o saber, que me fazia ir pra casa a pensar em como ajuda-la, o que fazer de melhor para ela.
O modelo pedagógico adotado pela escola é do Sistema Mackenzie de Ensino, ou seja, o cognitivo – interacionista, que trabalha com o conceito de conhecimento transmitido em uma base de raciocínio dedutivo, associado ao método indutivo da construção do conhecimento, na interação do aluno com o objeto do conhecimento, mediante a orientação e intervenção do professor. Considerando que toda atividade educacional transmite uma filosofia de vida, calcado no pensamento e na estrutura cognitiva da cosmovisão cristã evangélica reformada, moldados por pressuposições contidas na Bíblia, sem deixar é claro de seguir a orientação das Diretrizes Nacionais Curriculares
4º Perfil dos professores.
Neste estágio foram realizadas 103:30 horas, no 4ºano do Ensino Fundamental I. Acompanhei uma professora.
	Professora
	Ano que atua
	Formação
	Tempo de docência
	Tempo de trabalho nesta escola
	Alessandra
	4°ano
	Pedagogia
	15
	03 anos
5º Prática pedagógica dos professores.
Professora Alessandra – 4º ano
Sempre focando em prender a atenção das crianças, a professora Alessandra, está sempre relacionando o tema a ser estudado com o dia a dia das crianças, junto a seus conhecimentos e experiências prévias dos alunos.
Incentiva o estudo em grupo, firmando sempre, que um pode ajudar o outro e que ninguém sabe mais que ninguém e sim que um se dá bem em algo e o outro em outra coisa e assim podem estar sempre a se ajudarem e a adquirir cada vez mais e novos conhecimentos.
Utiliza muito como recursos a prática de, músicas, jogos, atividades lúdicas, competições, apresentações em grupo e nesse envolvimento todo está sempre a alfabetizar.
Possui um ótimo convívio com os alunos, onde desenvolve não só a relação professor – aluno, más também uma relação de carinho entre as partes, onde seus alunos demonstram interesse por suas aulas e estão sempre a interagir com o conteúdo explicado, demonstrando grande interesse pelo mesmo.
6º Focos de observação para os anos iniciais do Ensino.
FOCO 1 Tema: A produção textual e a oralidade.
A oralidade é algo de extrema relevância, não tão somente, na Língua Portuguesa, mas também em outras disciplinas. É fato que o trabalho intensificado com a Oralidade, permite que nos expressemos com mais clareza e desenvolvimento. Nos faz desenvolver um espírito crítico diante de diversas situações em que a Oralidade estiver presente. Não é tão simples como parece. Não é apenas falar. É dar significado a uma fala coerente e regada de significados e significantes. 
A oralidade pode ser incentivada de diversas formas e trabalhada desde as séries iniciais. Reforço: Não é que devemos ensinar a criança a falar; cabe a escola ensinar ao aluno a utilizar a linguagem oral em variadas situações comunicativas. Como por exemplo, debates, textos expositivos, seminários, etc. São atividades ricas em que se pode dar a oportunidade da criança a fazer uso da Oralidade a serviço de uma comunicação clara, expressiva e um diálogo com um bom repertório de palavras.
Quanto a produção textual é necessário seguir alguns critérios e passos que permitam a criança a produzir textos claros, que tenham nexo e que apresentem harmonia, concordância. É importante que o professor leia diferentes textos, de diferentes gêneros, para que os transmitam as crianças, ele deve ser um modelo para as mesmas, uma referência. O papel do professor como leitor também é de extrema importância, uma vez que, ele escreve o que os alunos falam e se torna muito mais perceptível quando se há um “erro “a ser corrigido.
É de grande importância o trabalho em parceria, agrupar os alunos de acordo com o nível de dificuldade e assim os mesmos trocam experiências para que haja assim um momento de troca significativa.
Contar histórias e recuperar episódios do texto é de fato um trabalho riquíssimo, pois permite que as crianças não se percam ao produzirem textos orais, de modo que não fujam do foco do trabalho em questão.
Revisar os textos é uma boa maneira de recorrer a recursos que unem, que permitam a volta ao texto, retornar ao que foi escrito e assim melhora – lo se necessário for. 
FOCO 2 – Tema: Arte e o Lúdico.
A arte não é algo engessado. É uma boa situação de explorar caminhos pelos quais contribuem para um bom aprendizado. Ela pode ser entendida como uma disciplina que permite as crianças e, o ser humano no geral, expressar – se de diferentes formas. 
Contudo, pode ser encarada técnica para a expressão de emoções e conflitos. É um fator importante na educação, uma vez que é oportunidade de desenvolver – se plenamente.
Pode – se explora – lá através de jogos, brinquedos construtivos junto as crianças, nas mais diversas situações de brincadeiras.
No geral, as escolas têm um pequeno acervo onde pode – se utilizar como recursos para o trabalho e exploração de arte: brinquedos, padrões diversos, recursos audiovisuais; Mas é o Material Construído, aproveitado que vai fazer toda a diferença no trabalho com a arte.
Muitos pesquisadores como Piaget e Vygotsky já se adiantaram em relacionar o lúdico com a aprendizagem da criança. É notório que, a ludicidade quando intencional ou não, pode contribuir para que a criança se desenvolva de maneira prazerosa, significativa e plenas.
Permite ver o mundo de maneira mais reflexiva e mais crítico, passam – se a ser momentosdesafiadores para a criança, de modo que, por si só, explora e busca estratégias para a resolução de seus problemas.
A arte e o lúdico, favorecem o desenvolvimento pessoal, cultural e social da criança, por isso necessita ser favorecido nos anos iniciais da educação básica.
7º Considerações finais.
A experiência adquirida em sala de aula, fez com que de agora em diante, eu compreenda melhor as teorias da educação. Ao estudar, posso associar a teoria com a prática.
Na atuação em sala de aula, tem-se a oportunidade de reflexão, de analisar onde e como devemos melhorar. Que situações nos deixaram pensativos, intrigados, ou seja, planejamos uma coisa pensando ser excelente, mas na hora de pôr em pratica, vimos uma realidade bem diferente.
Foi de grande importância conhecer as práticas pedagógicas dessa excelente professora e também participar de alguns projetos e rotinas da escola, assim como conhecer os funcionários em geral, alunos de outras salas e em um todo aprender um pouco com cada um.
E assim finalizo tendo a certeza que a profissão de professor, acredito ser a mais plausível, dentre todas, pois nelas temos a oportunidade não só de ensinar, como também aprender todos os dias.
8º Referências
· ALMEIDA, A. Ludicidade como instrumento pedagógico. Cooperativa do Fitness, BR.
· AWAD, H.Z.A. Brinque, jogue, cante e encante com a recreação: Conteúdos de aplicação pedagógica teórico/ pratico. Várzea Paulista. SP: Fontoura Editora, 2011.
· CAVALLARI, M.V. (org). Recreação em ação. São Paulo: Ícone, 2006.
· FREIRE, J.B. Educação do corpo inteiro: Teoria e pratica da educação física. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e ação no magistério).
· Vygotsky e a educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
· VYGOTSKY, L.S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1998
· DIAS, Ana Iorio. Ensino da linguagem no Currículo. Fortaleza: Brasil Tropical, 2001. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
· GRAFF, Harvey J. Os labirintos da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de textualização. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2008. RAMOS. Jania M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
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