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Aula 01 - Terminação contratual e proteção em face da dispensa

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7 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Debateremos ao longo das nossas aulas as hipóteses de terminação do contrato 
de trabalho, sistemas indenizatórios, aviso prévio e estabilidades. 
 
Nesta primeira aula vamos debater sobre o término do contrato de trabalho 
dentro de sua conceituação e evolução histórica. 
 
Objetivo: 
Analisar os princípios aplicáveis às hipóteses e a terminação do contrato de 
trabalho. 
8 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Conteúdo 
 
 
Terminologia 
São utilizadas várias nomenclaturas para tratar da extinção do contrato de 
trabalho. A utilização dessas terminologias varia de acordo com os operadores 
do direito. Sendo assim, conheça alguns juristas e as nomenclaturas mais 
utilizadas por eles: 
 
Extinção 
Délio Maranhão, Hugo Gueiros, Gabriel Saad, José Rodrigues Pinto e 
Russomano, utilizam a palavra. 
 
Cessação 
Evaristo Moraes, Sergio Pinto Martins e Otávio Bueno Magano preferem a 
expressão. 
 
Terminação 
Por outro lado, Isis de Almeida e Sussekind adotam a mesma expressão 
utilizada na OIT (Organização Internacional do Trabalho). 
 
Alguns juristas utilizam nomenclaturas diferentes para cada hipótese de 
ruptura contratual: 
 
 
Orlando Gomes 
Utiliza a seguinte divisão de nomenclaturas: 
• Resolução – quando determinada por decisão judicial; 
• Resilição ou rescisão – considera sinônimas as expressões – extinções 
unilaterais ou bilaterais (dispensa, despedida e distrato) e despedida por justa 
causa; 
• Caducidade – morte do empregado, força maior e condição resolutiva. 
9 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Disponível em: <http://ilustresdabahia.blogspot.com.br>. Acesso em: 
10 jun. 2014. 
 
Arnaldo Sussekind 
Prefere a seguinte divisão: 
• Resolução – quando determinada ou autorizada judicialmente, nulidade do 
contrato e força maior; 
• Resilição – extinções unilaterais ou bilaterais sem justa causa; 
• Rescisão – extinções com justa causa; 
• Extinção – implemento de condição resolutiva ou termo, extinção da empresa, 
morte do empregador, aposentadoria ou morte do empregado. 
 
Disponível em: http://www.tst.jus.br Acesso em: 10 jun. 2014. 
 
 
Vólia Bonfim 
Sob a argumentação de que as outras nomenclaturas não abrangem todas as 
hipóteses de terminações do contrato, Vólia Bonfim utiliza as seguintes: 
• Resilição – distrato, despedida e demissão; 
• Resolução – justa causa, rescisão indireta e culpa recíproca; 
• Rescisão – nulidade do contrato; 
• Força maior – impossibilidade de execução do contrato; 
• Morte – do empregador pessoa física ou do empregado; 
• Extinção da empresa, fechamento, cessação da atividade e falência; 
• Aposentadoria compulsória e espontânea (esta apenas nos casos em que 
extingue); 
• Ope judicis – por terminação judicial – artigo 496, CLT; 
• Suspensão disciplinar por mais de 30 (trinta) dias consecutivos – artigo 474, 
CLT. 
 
Disponível em: http://www.tst.jus.br Acesso em: 10 jun. 2014. 
1
 
TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Ao longo desta aula vamos estudar separadamente cada uma das 
hipóteses de terminação do contrato de trabalho e suas 
consequências para empregado e empregador. 
 
Extinção contratual – princípios aplicáveis 
Há vários princípios aplicáveis ao Direito Material do Trabalho, tais como: 
 
 
Imperatividade das Normas Trabalhistas 
Significa que as normas trabalhistas devem prevalecer nas relações de 
emprego, sendo vedada, em regra, a declaração bilateral de vontade, por parte 
do empregado e empregador, que tenha objetivo de afastar as partes das 
normas trabalhistas. 
 
Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas 
O que versa sobre a impossibilidade do empregado renunciar, voluntariamente, 
vantagens que lhe são garantidas pela lei trabalhista. Essa impossibilidade 
protege o trabalhador contra possíveis pressões que os empregadores possam 
vir a exercer através de ameaças, como a rescisão do contrato, por exemplo. 
 
Inalterabilidade Contratual 
O que tem como objetivo proteger os trabalhadores contra alterações no 
contrato de trabalho, feitas pelo empregador, e que possam suprimir ou reduzir 
os direitos e vantagens deste. 
 
Primazia da realidade 
Estabelece que os fatos prevalecem sobre a forma, ou seja, havendo desacordo 
entre a realidade e aquilo que está documentado, deverá prevalecer a 
realidade. Esse princípio tem grande importância para o Direito do Trabalho, 
uma vez que é possível a existência de contrato de trabalho tácito, ou seja, que 
só pode ser verificado com a prática do trabalho, sem uma documentação 
formal. 
10 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Todavia, quando falamos em terminação do contrato de trabalho os 
princípios que mais atuam são o da continuidade da relação de emprego, o 
princípio das presunções favoráveis ao trabalhador e o princípio da norma mais 
favorável. Em razão disso, vamos nos ater com maior profundidade a eles. 
 
Princípio da continuidade da relação de emprego 
Esse princípio determina que os contratos de trabalho são válidos por tempo 
indeterminado. Essa é mais uma garantia do trabalhador em relação a seu 
emprego e encontra amparo tanto constitucional quanto do TST. 
 
Constituição Federal de 1988 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa 
causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização 
compensatória, dentre outros direitos; 
Súmula nº 212 do TST - Ônus da Prova - Término do Contrato de Trabalho - 
Princípio da Continuidade. 
 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da 
continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao 
empregado. 
 
Esse princípio gera presunções favoráveis ao trabalhador, tendo em vista que 
torna regra geral os contratos de duração indeterminada no tempo, mantendo 
como exceções no Direito do Trabalho os contratos a termo (cujo término já é 
prefixado desde a data de seu próprio nascimento). 
 
Princípio das presunções favoráveis ao trabalhador 
Este princípio classifica como indeterminado a duração da relação de emprego, 
caso o tempo não esteja indicado no contrato. Embora a lei autorize que o 
11 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
contrato de trabalho seja escrito ou verbal em seus artigos 442 e 443 da 
Consolidação das Leis do Trabalho, a presunção nos contratos verbais é de que 
serão por prazo indeterminado. 
 
No instante do término contratual, as verbas rescisórias dos contratos 
indeterminados são muito mais diversificadas e vantajosas do que as 
características aos contratos a termo. O princípio também comparece para fazer 
presumida a continuidade da relação empregatícia, caso não comprovado (ou 
incontroverso) seu rompimento. A presunção sempre será de que houve 
extinção sem justo motivo e por prazo indeterminado, sendo do empregador o 
ônus de comprovar o contrário. 
 
Princípio da norma mais favorável 
É um dos princípios que mais buscam atender ao objetivo central do direito do 
trabalho, que é: elevar as condições de pactuação da força de trabalho 
no mercado. 
 
Neste princípio, caso o operador do Direito esteja diante de regras ou diplomas 
jurídicos conflitantes, deverá considerar aquela que melhor se ajuste aos 
objetivos centrais do ramo protecionista. Por fim, ele induzna criação de 
normas que permitam o cumprimento dos fins sociais do Direito do Trabalho. 
Este princípio leva à presunção de que os contratos são por prazo 
indeterminado na hipótese de discussão, por ser uma regra mais favorável, 
bem como existindo discussão sobre a terminação de que este se deu sem 
justo motivo. 
 
Restrições à extinção contratual 
O princípio da continuidade da relação de emprego, como já falado, conduz à 
interpretação de que o Direito do Trabalho objetiva e incentiva a preservação 
do vínculo empregatício, tendo em vista que não interessa ao Estado o 
desemprego, o qual não possibilita desenvolvimento social e econômico de um 
país. 
12 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Tais objetivos na manutenção do vínculo empregatício ensejam em critérios de 
restrições à extinção contratual, quais sejam: as restrições dos contratos a 
termo, os institutos da estabilidade e garantia de emprego, as proteções 
jurídicas nos casos de interrupção e suspensão contratual e, por fim, a 
exigência de motivação jurídica minimamente razoável para as dispensas de 
empregados por seus empregadores. 
 
Restrições a contrato a termo 
A nossa legislação estabelece no artigo 443, parágrafo 2º, alíneas “a”, “b” e “c” 
da CLT, e através de leis específicas – tais como a Lei do Empregado 
Temporário (nº 6.019/74), a Lei de Incentivo aos Novos Empregos (nº 
9.601/98), a Lei do Contrato de Aprendizagem (artigos 428 até 433 da CLT) –, 
algumas das hipóteses em que se possibilita a contratação de empregados por 
prazo determinado. 
 
Desse modo, pode-se concluir que a regra geral é que os contratos são por 
prazos indeterminados e, com isso, as indenizações devidas obedecem a outro 
critério e acarretam a diminuição das terminações contratuais, posto que as 
partes não têm termo prefixado para o final do contrato de trabalho. 
 
Estabilidade e garantias de emprego 
O segundo incentivo à permanência do vínculo de emprego é a existência de 
situações em que o trabalhador permanece com estabilidade ou garantia de 
emprego. 
 
Nesse período a terminação somente poderá ocorrer por justa causa do obreiro, 
o que limita o poder potestativo do empregador. Iremos estudar 
profundamente todos as hipóteses de estabilidade e garantia de emprego e 
seus reflexos nos contratos de trabalho em uma próxima aula. 
13 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Interrupção e suspensão do contrato de trabalho 
Há situações previstas em lei em que o contrato de trabalho permanece em 
interrupção ou suspensão. Em ambas as hipóteses, durante esse período o 
empregado não presta serviços ao empregador. 
 
Na interrupção se mantém as obrigações contratuais de pagamento, tendo 
como exemplo as férias, os primeiros quinze dias de afastamento por doença 
ou acidente de trabalho, dentre outras hipóteses. 
 
Já na suspensão não há trabalho, mas também não há pagamento, e 
visualizamos, por exemplo, no período de percepção de auxílio-doença, faltas 
injustificadas, dentre outras hipóteses. 
 
 
 
Extinção contratual – evolução jurídica na Brasil 
O Direito do Trabalho brasileiro, desde a instauração do modelo justrabalhista, 
nas décadas de 1930 e 1940, apresentou algumas alterações significativas no 
que tange ao tratamento jurídico da extinção do contrato de trabalho. A 
diferenciação de tratamento jurídico, neste aspecto, permite, assim, vislumbrar- 
se três períodos básicos no sistema brasileiro: 
 
1. O antigo modelo jurídico celetista; 
2. O modelo liberalista inaugurado pelo FGTS, mas que conviveu, até a 
promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em 1988, com o 
velho sistema; 
Atenção 
As duas figuras, ao produzir efeitos no curso do contrato de 
trabalho, inviabilizam, em princípio, ao menos nos contratos por 
prazo indeterminado, a extinção do contrato de trabalho por ato 
do empregador (art. 471, CLT). 
14 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
3. E finalmente, a fase jurídica regulada pela Carta da República de 1988. 
Antigo modelo celetista 
O modelo celestista previa a combinação de duas sistemáticas: 
 
 
A presença de indenizações crescentes em virtude do tempo de serviço do 
empregado, em situações de dispensas imotivadas, antes de completados os 
dez anos de contrato de trabalho, previstas nos artigos 477 e 478, CLT; 
 
A presença da estabilidade no emprego, após dez anos de serviço junto ao 
mesmo empregador, valendo ressaltar que esse prazo foi minimizado para nove 
anos por meio da Súmula nº 26, TST c/c artigo 492 da CLT. 
 
Esse sistema não impedia a dispensa antes de completados dez anos, e, 
posteriormente, nove anos, por entendimento sumulado pelo TST, mas 
estabelecia um aumento no valor da indenização que era computado pelos anos 
de serviço naquele contrato de trabalho. 
 
Transcorrido o período e adquirida a estabilidade, o poder de demissão 
encontrava um óbice enorme, tendo em vista que somente era possível 
a dispensa mediante falta grave praticada pelo empregado. Esta deveria ser 
apurada judicialmente através da ação de inquérito para apuração de falta 
grave, conforme dispõem os artigos 492 até 500, CLT c/c artigo 853, CLT. 
 
Praticada a falta grave, o empregador poderia suspender o empregado e 
ingressar com ação judicial na Justiça do Trabalho no prazo decadencial de 30 
(trinta) dias para que fosse apurado se realmente a falta era justificadora da 
terminação motivada do contrato de trabalho por culpa do empregado. O ônus 
da prova era do empregador e, se a ação fosse julgada improcedente, o 
empregado seria reintegrado e receberia salários do período de afastamento. 
Na hipótese de absoluta impossibilidade de reintegração seria cabível a 
indenização compensatória, que seria prevista na sentença judicial. 
15 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Constata-se claramente que o legislador não tinha o menor interesse na ruptura 
contratual e estabeleceu vários critérios para que ela se concretizasse. Tal 
modelo possibilitou o início da industrialização do nosso país, tendo em 
vista que serviu como estímulo para que a população fosse para a cidade e 
deixasse o campo. Vigorou como sistema único até 1966 e, como opção do 
trabalhador, até 1988. 
 
Operários, Tarsila do Amaral (1933) 
Disponível em: http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br Acesso em: 10 
jun. 2014. 
 
O FGTS e a liberação do mercado de trabalho 
Em 1966 foi criada a Lei do FGTS, ou seja, Lei nº 5107/66, com início de 
vigência em 01.01.1967, que estabelecia o FGTS como uma faculdade do 
empregado. Constata-se que passaram a vigorar em nosso país dois sistemas 
jurídicos distintos, ou seja, a opção ao FGTS ou a aquisição da 
estabilidade decenal. 
 
Discussões sobre o tema serão feitas posteriormente, mas o certo é que com a 
promulgação da Carta da República em 1988, extinguiu-se a opção ao FGTS, 
tendo em vista que todos os trabalhadores passaram a ter direito a ele. 
Ressalvados os direitos adquiridos, culminou na extinção da possibilidade de 
aquisição da estabilidade decenal. 
 
Atividade proposta 
Leia o caso concreto para discussão em sala. Não deixe de responder às 
seguintes questões: 
 
Mário foi admitido para prestar serviços na Empresa ABC Ltda. Ocorre, todavia, 
que no ato da contratação, foi determinado que ele constituísse uma pessoa 
jurídica, com o objetivo de desvirtuar o pacto laboral, em fraude à lei 
trabalhista, conforme dispõe o artigo 9º, da CLT. Todos os requisitos 
16 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
necessários para a configuração do vínculo empregatícioestavam presentes, 
embora Mário tivesse se submetido à exigência do tomador de serviços para 
obtenção do trabalho. O trabalhador ingressou com ação judicial para 
reconhecimento do vínculo de emprego e posterior pagamento das verbas pela 
extinção do contrato de trabalho pela demissão sem justa causa. A prestação 
de serviços mediante constituição de empresa pelo autor resulta insignificante 
para o enquadramento jurídico do caso em tela, uma vez comprovada, além 
dos demais pressupostos para a caracterização do liame empregatício, a 
subordinação jurídica do obreiro à reclamada. Em contestação a ré alegou que 
jamais houve relação de emprego e que Mário era pessoa jurídica e com ela 
havia um contrato civil de prestação de serviços. Mário logrou êxito em sua 
ação trabalhista, em virtude da inquestionável presença dos elementos da 
relação de emprego, pela remuneração paga e diante da natureza dos serviços 
prestados, contínuos e diretamente ligados às precípuas atividades econômicas 
da empresa, faz jus o obreiro ao direito vindicado. Diante do exposto, pergunta-
se: 
 
Diante do exposto, pergunta-se: 
a) No caso concreto, contrato de trabalho reconhecido será por prazo 
determinado ou indeterminado? Qual é o princípio do direito do trabalho 
aplicável ao caso concreto? 
b) À luz do entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, a quem 
incumbe provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviço e o despedimento? Fundamente. 
17 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Referências 
CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 8. ed. Niterói: Impetus, 2013. 
GODINHO, Maurício Delgado. Curso de direito do trabalho. Rio de Janeiro: 
LTR, 2013. 
 
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 47. ed. São Paulo: 
Atlas, 2012. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Princípios de uma ciência são as proposições básicas fundamentais, típicas, que 
condicionam todas as estruturações subsequentes - são os alicerces da ciência. 
Citando Miguel Reale, “princípios são verdades fundantes de um sistema de 
conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido 
comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter 
operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa 
e da praxis”. 
Considere as seguintes proposições e responda: 
I. Para o jurista Américo Plá Rodriguez o princípio da irrenunciabilidade se limita 
a obstar a privação voluntária de direitos em caráter amplo e abstrato (e.g., a 
renúncia geral ao direito de gozar férias), e não a privação voluntária de 
direitos em caráter restrito e concreto (e.g., a renúncia às férias adquiridas 
entre os anos de 2005 e 2006). 
II. No tocante ao princípio da primazia da realidade, Plá Rodriguez sustentava 
que o contrato de trabalho só teria relevância (ou mesmo existência) no plano 
juslaboral quando houvesse manifestação fenomenológica do fator trabalho, ou 
seja, quando a obrigação de trabalhar fosse efetivamente cumprida. No 
entanto, autores contemporâneos, mormente a doutrina portuguesa, defendem 
que o princípio em comento deve se imiscuir na dimensão do pactuado 
(negociações preliminares, contratos preliminares de trabalho etc.), 
independentemente da efetiva manifestação fenomenológica do trabalho. 
18 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
III. Diferentemente da doutrina contemporânea majoritária, o jurista Américo 
Plá Rodriguez pugnava pela aplicação da regra do in dúbio pro operário no 
campo probatório, em casos de autêntica dúvida. 
IV. À luz da doutrina de Américo Plá Rodriguez, para aferir quais são as 
condições mais benéficas que devem ser respeitadas no decorrer do contrato 
de trabalho, com o escopo de concretizar o princípio da condição mais benéfica, 
deve-se usar o critério da razoabilidade. Assim, se os fatos demonstram que se 
tratava de um benefício meramente transitório, uma vez finda a situação que o 
originou, pode ser tornado sem efeito. Por outro lado, se é um benefício que se 
prolongou além da circunstância que lhe deu origem, ou que não esteja ligado 
a nenhuma situação transitória especial, deve-se concluir que constitui condição 
mais benéfica, que deve ser respeitada. 
V. Os princípios clássicos do Direito do Trabalho, segundo Américo Plá 
Rodriguez, aplicam-se apenas para o Direito Individual do Trabalho, e não para 
o Direito Coletivo do Trabalho. 
a) Todas as assertivas são corretas 
b) Apenas as assertivas II, III e IV são corretas 
c) Apenas as assertivas III e IV são corretas 
d) Apenas a assertivas II, III e V são corretas 
e) Apenas a assertiva V é correta 
 
 
Questão 2 
Considere as seguintes proposições e assinale a alternativa correta: 
I. O Direito do Trabalho destaca-se por seu caráter teleológico, incorporando 
em seu conjunto de princípios, regras e institutos um valor finalístico essencial, 
objetivando a melhoria das condições de pactuação da força de trabalho na 
ordem socioeconômica, por isso requer uma interpretação filológica, a teor do 
art. 8º da CLT. 
II. A Escola Exegética, que propõe um sistema dogmático, surgiu na França no 
século XIX, e parte do pressuposto de que o intérprete é escravo da lei. Apesar 
do método gramatical ser incompatível com a pluralidade de normas do Direito 
do Trabalho, e principalmente com o seu caráter teleológico, o jurista Friedrich 
19 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Muller utilizou suas premissas para construir seu método normativo- 
estruturante. 
III. O Direito do Trabalho não se submete ao princípio jurídico geral que rege o 
conflito das normas jurídicas no tempo, qual seja: a norma jurídica emergente 
terá simples efeito imediato, respeitando, assim, o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada. Tal ilação encontra respaldo no próprio 
princípio da proteção presente no art. 7º, caput, da Constituição Federal. 
Assim, se a norma justrabalhista emergente for mais benéfica do que a que 
estava em vigor, ela poderá retroagir, beneficiando relações trabalhistas 
pretéritas. 
IV. Na heterointegração o operador jurídico maneja norma supletiva situada 
fora do universo normativo principal do Direito. As fontes subsidiárias arroladas 
pelos artigos 126, do CPC, e 8º da CLT são exemplos dessas normas supletivas. 
a) Todas as assertivas são incorretas 
b) Apenas as assertivas I e III são corretas 
c) Apenas as assertivas II e IV são corretas 
d) Apenas a assertiva III é correta 
e) Apenas a assertiva IV é correta 
 
 
Questão 3 
O Direito do Trabalho tem princípios próprios, resultantes da especificidade do 
trabalho humano e da evolução socioeconômica, na busca de maior dignidade 
para o trabalhador e para o resultado da mão de obra empregada. Com relação 
a esse assunto, julgue os itens seguintes como verdadeiro ou falso: 
( ) O princípio do protecionismo e o princípio da primazia da realidade são 
inerentes ao Direito do Trabalho. 
( ) Vigora, no Direito do Trabalho, o princípio do ato jurídico perfeito para 
preservar o contrato firmado entre o trabalhador e o empregador, não 
resultando força normativa de alteração posterior do contrato, que é, assim, 
mantido incólume. 
a) V, F 
b) V, V 
20 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
c) F, V 
d) F, F 
 
 
Questão 4 
Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante 
da verdade formal. Assim, entre os documentos que disponham sobre a relação 
de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve- 
se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio:a) Da norma mais favorável. 
b) Continuidade da relação de emprego. 
c) Da primazia da realidade. 
d) Da boa-fé entre os contratantes. 
e) A condição mais benéfica. 
 
 
Questão 5 
Dispõe o art. 444 da CLT: " As relações contratuais de trabalho podem ser 
objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não 
contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos 
que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes". Tal 
preceito encerra um princípio do direito civil aplicável no âmbito trabalhista, no 
caso: 
a) o princípio do pacta sunt servanda. 
b) o princípio da autonomia da vontade. 
c) o princípio rebus sic stantibus. 
d) o princípio do conglobamento. 
21 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
 
 
Potestativo: Diz-se que um ato é potestativo quando seu cumprimento 
depende da vontade exclusiva de uma das partes contratuais, sendo, portanto, 
uma condição do contrato. 
 
 
 
Aula 1 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - B 
Justificativa: I. Incorreta. Para Américo Plá Rodriguez o princípio da 
irrenunciabilidade não se limita a obstar a privação voluntária de direitos em 
caráter amplo e abstrato, mas também a privação voluntária de direitos em 
caráter restrito e concreto. O item em análise traduz a opinião de Hernainz 
Marquez, um jurista espanhol que muito contribui para a teorização dos 
princípios trabalhistas. 
II. Correta. Essa proposição traduz a crítica da doutrina contemporânea 
concernente ao alcance do princípio da primazia da realidade. 
III. Correta. Essa posição está expressa no seu livro Princípios de Direito do 
Trabalho. 
IV. Correta. É o entendimento de Américo Plá Rodriguez. 
V. Incorreta. O jurista entende que podem ser aplicados os princípios 
defendidos por ele ao Direito Coletivo do Trabalho, entretanto, com algumas 
especificações. 
 
Questão 2 - E 
Justificativa: I. Incorreta. Apesar da assertiva definir o caráter teleológico do 
Direito do Trabalho, mencionado inclusive dispositivo da CLT que enfatiza uma 
interpretação teleológica, ela defende para o Direito do Trabalho uma 
interpretação gramatical ou filológica. 
22 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
II. Incorreta. A assertiva conceituou de maneira correta a Escola Exegética e a 
sua incompatibilidade com o Direito do Trabalho. Todavia, no método 
normativo-estruturante, Muller defende que a norma jurídica não se confunde 
com o texto normativo, por isso ele afirmava que o texto é apenas a “ponta do 
iceberg”. 
III. Incorreta. A norma justrabalhista também possui efeito apenas imediato. 
Apenas por exceção, e desde que fixada no texto constitucional, é que uma 
regra jurídica poderá reger situações passadas já definitivamente constituídas. 
IV. Correta. A assertiva traduz a própria ideia da heterointegração. 
 
 
Questão 3 - A 
Justificativa: A) Verdadeiro: O princípio protetor é considerado pela doutrina 
como corolário dos demais princípios que regem o Direito do Trabalho, e o 
princípio da primazia da realidade é fundamental para dar cumprimento ao 
princípio protetor, pois valoriza o dia a dia da relação de trabalho, isto é, as 
situações fáticas, e não propriamente a forma e condições pactuadas pelas 
partes no contrato de trabalho. 
B) Falso: No contrato de trabalho, pela sua natureza de direito privado, 
prevalece a autonomia da vontade das partes, conforme dispõem os artigos 442 
e 444 da CLT, desde que não contrarie normas mínimas de ordem pública, ou 
seja, prescritas pelo Estado, de efeito geral e abstrato, lato sensu, sob pena de 
nulidade do ato praticado pelo empregador, mesmo que ratificado pelo 
empregado (art. 9º da CLT). 
Portanto, além das normas mínimas de ordem pública, prevalecem as normas 
gerais e abstratas que buscam melhores condições de trabalho, mas de efeito 
restrito, beneficiando apenas determinados grupos, que sejam elaboradas pelos 
próprios interessados e não pelo Poder Legislativo, como as convenções e 
acordos coletivos. Prevalece, também, a sentença normativa, a qual vigora 
provisoriamente por um determinado lapso temporal (artigos 611, 612, 614 da 
CLT), até que outra a substitua. Assim, após o seu período de vigência os 
direito e garantias até então concedidos por essas normas poderão ser 
alterados ou retirados por norma ulterior, da mesma natureza jurídica, que 
23 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
também será por prazo determinado. Por isso, o princípio do ato jurídico 
perfeito não é absoluto para preservar o contrato de trabalho (artigo 868, 
parágrafo único da CLT c/c Súmula nº 277 do TST). 
 
Questão 4 - C 
Questão 5 - B 
	Introdução
	Conteúdo
	Terminologia
	Extinção
	Cessação
	Terminação
	ruptura contratual:
	Arnaldo Sussekind
	Vólia Bonfim
	Ao longo desta aula vamos estudar separadamente cada uma das hipóteses de terminação do contrato de trabalho e suas consequências para empregado e empregador.
	Extinção contratual – princípios aplicáveis
	Imperatividade das Normas Trabalhistas
	Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas
	Inalterabilidade Contratual
	Primazia da realidade
	Princípio da continuidade da relação de emprego
	Constituição Federal de 1988
	Princípio das presunções favoráveis ao trabalhador
	Princípio da norma mais favorável
	Restrições à extinção contratual
	Restrições a contrato a termo
	Estabilidade e garantias de emprego
	Interrupção e suspensão do contrato de trabalho
	Extinção contratual – evolução jurídica na Brasil
	Antigo modelo celetista
	O FGTS e a liberação do mercado de trabalho
	Atividade proposta
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Considere as seguintes proposições e responda:
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 1
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Extinção dos contratos por tempo determinado
	Extinção Normal
	Características
	Exemplo
	Extinção Anormal
	Característica
	Exemplo
	Atividade proposta
	Atividade proposta
	Contratos por prazo determinado
	Rescisão de contrato por parte do empregador
	Serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
	Atividade proposta
	Aprenda Mais
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 2
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Culpa recíproca
	São requisitos da culpa recíproca:
	Culpa recíproca: legislação x direitos
	Legislação
	Direito
	Força maior
	Extinção de estabelecimento x força maior
	Aposentadoria
	Extinção da empresa
	Rescisão por extinção
	DIREITO DO EMPREGADO NA RESCISÃO:
	Morte do empregador
	Atividade proposta
	Atividade proposta
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Introdução
	Conteúdo
	Demissão por justa causa
	Conceito
	Atividade proposta
	Do desaparecimento dos sujeitos
	Da dispensa por justa causa
	Sistemas da justa causa
	GENÉRICO
	TAXATIVO
	MISTO
	SUBJETIVOS
	OBJETIVOS
	Pressupostos
	Ausência de perdão tácito
	Comunicação da dispensa
	Rescisão indireta
	Exemplo
	Rescisão de Contrato de Trabalho
	Da dispensa por justa causa
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 4
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Pagamento de rescisórios
	Atividade proposta
	Homologação
	Multas
	Suspensão Contratual:
	Prazo para pagamentos
	Prazo para pagamento das verbas rescisórias – art. 477 e o art. 467 da CLT
	Formas de pagamentos
	Estatais: exclusão da pena do art. 477 e 467 da CLT
	A quem se aplica o Art. 467
	Aplicação de Ofício pelo Juiz
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	A respeito do pagamentodas verbas rescisórias, assinale a alternativa correta.
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 5
	Exercícios de fixação
	Atividade Proposta
	Aula 6: Aviso prévio
	Introdução
	Conteúdo
	Aviso Prévio
	Natureza jurídica
	Aviso prévio proporcional, prazo e retratação, e renúncia
	Aviso prévio proporcional
	Prazo e retratação
	Renúncia
	Efeitos
	II – O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal.
	Finalidade
	Base de cálculo do aviso prévio
	Cabimento
	Pergunta-se:
	Contrato a termo, estabilidade e contribuições previdenciárias
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 4
	Questão 5
	Atividades Propostas
	Aula 6
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Estabilidade e garantia do emprego
	Atividade proposta
	Aprenda Mais
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 7
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Fundo de garantia por tempo de serviço - FGTS
	O que é o FGTS?
	Natureza jurídica
	Arnaldo Süssekind
	Fábio Leopoldo de Oliveira
	Amauri Mascaro Nascimento
	Délio Maranhão
	Marthins Catharino
	Sérgio Pinto Martins
	O novo prazo prescricional de cobrança de verbas de FGTS
	Prescrição do FGTS
	PROCEDIMENTOS PARA SAQUE DO FGTS:
	Expurgo inflacionário
	Expurgo Inflacionário
	Aprenda Mais
	Material complementar: Acórdão: TST - Sex, 13 Set 2013 09:27:00) - Processo: RR-14740 58.1996.5.01.0063:
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 8
	Exercícios de fixação

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