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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU)

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Dr° Daniela Debs
–
Pediatria
Pediatria II
– 8
0
 período
1
° Ciclo
 Aluno: Heder Luciano Rabelo
6
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU)
A problemática se concentra na sua alta prevalência na idade pediátrica e nas complicações subsequentes (Cicatrizes Renais).
Prevalência alta em crianças de 2 meses a 2 anos de idade.
5 a 20% dos lactentes com febre em PA tem ITU.
Mais comum em neonatos e lactentes do sexo masculino até o sexto mês de vida (1ano).
Nas outras faixas etárias predomina no sexo feminino.
As reinfecções são frequentes podendo atingir 30% das meninas no primeiro ano após o surto e 50% no período de 5 anos.
As recidivas são menos frequentes no sexo masculino.
Os RNs de mães que apresentaram ITU de repetição na gestação tem risco até 4x maior de ter a infecção no período neonatal.
Não há questão de prevalência em relação a raça.
ETIOLOGIA:
Geralmente causadas por bactérias colônicas:
E. coli (80 a 90%)
Proteus (30% no sexo masculino)
Klebsiella (importantes em neinatos)
Virais 
Fúngicas 
Pseudômonas sp
ETIOPATOGENIA:
As bactérias de origem colônica, da flora fecal, colonizam o períneo, invadem a uretra, ascendem as vias urinarias.
Via ascendente – mais comum 
Mas pode ser Hematogênica 
Fatores de risco na infância:
Desmane precoce – diminuição do teor de IgA secretora na urina
Aleitamento artificial < oligossacarídeos (impedem a adesão).
Hereditariedade 
Meninas > 1 ano
Refluxo vesico – uretral (mais relacionados aos quadros de reinfecção).
Higiene inadequada
Uso de ATB prévio 
A principal condição de defesa do trato urinário contra invasão, fixação e multiplicação bacteriana é o livre fluxo da urina.
Síndrome da disfunção de eliminação
Estase
 Urina Fezes
CLASSIFICAÇÃO:
Bacteriana:
Urocultura +, assintomática 
Mais comum em mulheres
Sintomas não varolizados?
ITU Baixa (vias urinarias baixa):
Cistite mais comum na infância: Não tem febre, sinais e sintomas locais, bom estado geral, disúria (pode haver).
ITU alta (renal):
Pielonefrite – tem comprometimento do estado geral e febre.
Pode ser caracterizada apenas por alteração sistêmica.
OBS: Febre – Pielonefrite – sinais e sintomas sistêmicas 
QUADRO CLINICO:
0 a 2 MESES:
Geralmente não apresentam sintomas urinários específicos.
Icterícia prolongada
Diarreia 
Vômitos 
Sepse 
OBS:(diagnostico quando investigação de sepse).
2 MESES A 2 ANOS:
Febre 
Dor abdominal 
Irritabilidade (dor ao urinar)
Hiporexia / Anorexia
Atraso do crescimento 
OBS: Dificuldade em mensurar sintomas 
>2 ANOS: 
Febre, mal – estar, calafrios, hiporexia / anorexia, dor abdominal, dor em flanco, vômitos, dor supra – púbica, disúria, polaciúria, retenção, tenesmo, urgência, enurese secundaria, hematúria, urina fétida, irritabilidade e toxemia.
Parecido com o quadro em adolescentes e adultos.
ESPECIFICO:
Cistite 
Pielonefrite 
DIAGNÓSTICO:
Anamnese
Exame físico
Exames complementares
EAS
Urocultura:jato médio cateterismo vesical punção supra púbica/ sondagem/ saco coletor
Hemograma / VHS / PCR
Exames de imagem: Fechar diagnóstico de pielonefrite.
EAS: Não é exame diagnostico, sugere infecção
Piúria (> 10 piocitos por campo):presente em 80% dos primeiros surtos.
A presença ou ausência de piuria não confirma e nem afasta infecção.
Obs: piocitos aumentados + Gram
Bacteriuria
Nitrito + (gram negativo reduzem nitrato em nitrito)
Urucultura por jato médio:
>100.000 colônias/ml –infceção para crianças que tem controle esfincteriano
Urocultura por punção supra púbica-é considera ideal em lactentes < 1 ano sem controle esfincteriano + < 1 ano.
 Se > 1 ano-sondagem vesical
Urucultura por saco coletor:
Utilizado na triagem (verifique se vai precisar sondar)
Hemograma-paciente internado
Exames de imagem:
Ultrassonografia:
Operador dependente!!!
Detecta apenas 40% dos casos de refluxo vesicoureteral.
Localiza cálculos 
Descarta hidronefrose e abscessos renais 
Pode evidenciar pielonefrite aguda e 40% das cicatrizes renais
Em urgência de tratamento de pielonefrite pode ser feito por USG porque não é invasiva, ao contrário da Uretrocistografia.
Uretrocistografia Miccional (UCM):
Raio X de abdômen total, depois inserir contraste (através de sondagem) e faz outro Raio X.
A uretrocistografia sempre depois do tratamento de pielonefrite com urocultura negativa.
Urografia excretora: Atualmente em desuso.
Cintilografia Renal com DMSA: (Padrão ouro para lesões).
Tem que fazer com 6 meses de intervalo entre o episódio de pielonefrite e o exame.
Vantagens em relação à Urografia Excretora:
Radiofármaco: não provoca reação alérgica 
Não necessita de preparo intestinal
Menor taxa de radiação – gônadas
Imagens de alta resolução
TC / Ressonância: não são considerados exames de 1° linha para esta investigação.
ITU comprovada
< 2 anos > 2 anos
 US / UCM US
Normais RVU profilaxia Hidronefrose normal alterado manter profilático
Seguimento DMSA DMSA / DTPA / seguimento DMSA/DTPA UCM
 UE 
TRATAMENTO:
Medidas Gerais:
Circuncisão em meninos com ITU de repetição.
Orientar esvaziamento vesical
Dieta (rica em fibra).
Quimioprofilaxia: 
Deve ser realizada até que se diagnostique ou descarte condições associadas a ITU.
Impedir cicatriz e não episódios novos de pielonefrite.
Tratamento Antimicrobiano
Sintomas leves / sugestivos de ITU – confirmação por exames laboratoriais
Sinais / sintomas urinários sugestivos + febre + diminuição do estado geral (sistêmicos) – colher urocultura e tratar empiricamente.
Sinais / sintomas de toxemia, sepse e outras complicações associadas ou decorrentes do quadro atual (grave) – Internar e Tratar.
Via Oral:
Antimicrobianos que apresentam excreção urinaria mas que não apresentam níveis séricos adequados.
Melhor tratamento – Com urocultura em mãos 
JMZ ´TMP = (Sulfa – trimetropin). Não satisfatório para uso em < 5 anos ou em ITU complicada (sem confirmação de antibiograma).
Cefalexina: Atua na flora intestinal 
Amoxacilina / Ácido Clavulânico: 60 a 80 mg/kg/dia
Tratamento ITU x IVAS
Via Parenteral:
Via de escolha para neonatos e lactentes < 1 ano 
Bactérias resistentes a tratamento oral
Pielonefrite 
Septicemia 
OBS: > 2 meses – Amicaxina
< 2 meses – Ampicilina + Gentamicina (duplo tratamento).

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