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ARISTÓTELES A arte poética de Aristóteles

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A arte poética de Aristóteles
Letícia Coleone Pires
I. Natureza da poesia e meios
Tudo é imitação
Três modo diferentes de imitar: meios diferentes, objetos diferente ou maneiras diferentes. 
O que difere as artes são os meios de imitação. 
Um dos meios é a palavra
II. Objetos 
Os objetos que são imitados
Se imita pessoas em ação
Ações boas ou más – depende da ação, não da pessoa.
Tragédia: superior/ Comédia: inferior
OBS: no séc XVX e XX os fatos perdem importância, focando nas personagens. 
III. Modo ou maneiras da imitação
Ou se imita falando/ narrando ou se coloca as personagens para falar.
Podemos representar o mesmo objeto mesmo meio, mudando a maneira. 
Platão prefere o narra. 
Norman Friedman: sumário/telling (geral) e cena/ showing (particular)
IV. Causas da imitação
Origem da poesia tem duas causa:
1ª natural: todos tem prazer em imitar, quando mais perfeita a imitação melhor. 
2ª O homem aprende por meio da imitação
Relação de poesia com o autor
Supremacia da tragédica
V. Comédia
Imitação de pessoas inferiores, não por questão de vícios, mas por questão de feiura.
Não gera dor e pena, mas destruição.
A tragédia é mais nobre, assim como a epopeia.
Diferença entre epopeia e tragédia é a extensão do tempo. 
VI. Tragédia
Representação de uma ação grave/ nobre, deve ser completa.
Linguagem exornada: ornamentada, não vulgar.
Personagens em ação
Causar pena e temor – catarse
Causa para ação: a) ideias; b) caráter
Fábula = história é a reuniam, sucessão de ações.
As ações determinas os caracteres. 
Imitação pode ser vista como um processo ou a ficção
Vincular caracteres com as personagens, processo na qual elas demonstram suas índoles boas ou más
Importância da peripécia e do reconhecimento. 
VII. Ação na tragédia 
Constituída de começo/ meio/ fim
Tragédia deve possuir uma extensão, não se deve começar de qualquer ponto, começar na história principal (lembra de Machado de Assis). 
O que é imitado não teve ser muito extenso.
Extensão que a memória pode guardar. 
Permitir a clareza/ belo
Verossimilhança (exterior ao texto literário) e a necessidade ( casualidade interna)
Deve haver mudança na sorte, felicidade- desgraça. 
Mentira: afirmação contrária à verdade a fim de induzir a erro.
Verdade: conformidade com o real, exatidão, autenticidade. 
Verossimilhança: qualidade do que é verossímil.
Verossímil: semelhante à verdade; que parece verdadeiro. Em obras de ficção, pode haver verossimilhança mesmo quando os fatos são fantásticos.
Verossimilhança externa: semelhança dos elementos ficcionais, ou seja, do mundo criado pelo autor, na obra, com o mundo real conhecido pelo leitor.
Verossimilhança interna: resulta da coerência e da coesão entre os diversos elementos narrativos. A impressão de verdade relaciona-se com o mundo ficcional da obra e com as convenções do gênero literário.
VIII. Unidade da fábula
O escritor deve selecionar, não é necessário narrar tudo, apenas o fundamental.
Deve ser uma ação única. 
IV. Fábula, necessidade, verossimilhança
A arte consiste em contar o que é necessário acontecer. 
Poesia/ literatura deve tratar de fatos gerais.
Contar também as coisas que poderiam acontecer, possíveis a verossimilhança. 
“[...] é melhor o impossível crível do que o possível incrível. A regra da verossimilhança é sempre procure o impossível plausível, não o possível incrível.” (Arriguci)
Deve gerar/ inspirar temor e pena, é necessário que exista em decorrência de fatos anteriores, porém deve ser inesperado.
Não se deve reter a mera temporalidade, o principal é a causa.
OBS: Para Platão a verossimilhança é uma mentira, pq é uma imitação (mundo senível, mimese de segundo grau)
O poeta tem a liberdade do “pode ser”, mas é melhor escolher o “já foi”
“A imitação está, portanto, longe do verdadeiro, e se ela modela todos objetos, é, segundo parece, porque toca senão apenas uma pequena parte de cada um, a qual não é, aliás, senão sombra.” (PLATÃO, 1965, p. 223). 
X. Fábula e ações: simples e complexas
Simples: é coerente e uma, não há necessidade de peripécias e reconhecimento.
Complexa: tem que apresentar peripécias e reconhecimento. 
Devem nascer da fábula, da verossimilhança e necessidae
XI. Peripécia, reconhecimento e patético
Peripécia uma reviravolta nos acontecimentos por necessidade.
Reconhecimento: passagem do desconhecido para o conhecimento. O melhor ocorre devido a peripécia. 
Ideal é acarretar terror e pena.
Patético: phatos – sofrimento e destruição, cenas como mortes, sofrimento, dores. 
XII. Partes da tragédia
Prológo (antes do coro)
Episódio (dois cantos corais completos)
Exódo (sem coro)
Canto coral
XIII. Estrutura da tragédia - sintaxe
A tragédia mais bela é aquela que provoca terror e pena no leitor/ espectador. 
Pena em relação a quem não merece o infortúnio; o tema com relação ao nosso semelhante --- catarse. 
Lembrar: “A filosofia da composição” – Edgar Allan Poe. 
XIV. Possibilidades da ação: recepção
Foca no texto escrito
As melhores são as realizadas entre pessoa próximas e amigas, famílias. 
O poeta pode ser servir das tradições/ legados 
As ações podem ocorrer: a) de modo consciente; b) cometem sem saber/ inconsciente; c) vai cometer a ação e reconhece a vítima, não causa a tragédia. ; d) reconhece depois de cometer o at
XV. Caracteres
Devem ser bons, nobres e superiores – verificado pelas ações. 
Devem ser adequados; haver semelhança com a tradição; e ser constante. 
Buscar sempre o necessário ou provável/ verossímil.
O irracional deve vir fora da tragédia, do palco. 
Desenredo/ desenlace: deve provir dos acontecimentos, não de algo extraordinário. 
XVI. Reconhecimento e sinais
Contra o reconhecimento por sinal – lança, cicatriz, colar. 
O ideal é através da peripécia. 
Terceiro tipo: desencadear uma lembrança, é mais sutil, “como ouvir uma música”. 
Silogismo: alguém aparecido comigo. Só ele parece comigo, então é ele.
Paralogismo: ato de fazer algo que só ele é capaz. 
XVII. Estruturas da tragédia e da epopeia: divisões
As emoções devem ser mostras pelas atitudes, pelas ações. 
O máximo possível de clareza, ter a cena diante dos olhos. 
Deve ser divido em partes/ módulos. 
XVIII. Enredo e desfecho, tipos de tragédia
Enredo tudo que acontece no texto, excluindo o desfecho. 
Desfecho vai do começo da mudança até o final. 
4 tipos de tragédias: a) complexa: peripécia + reconhecimento; b) patética: sofrimento; c) caráter; d) monstros: desenroladas no Hades. 
O que importa é a fábula.
Não confundir com a épica, mutiplicidade de fábulas. 
XIX. Ideias e linguagem
As ideias servem para refutar, trazer emoções.
Linguagem deve ser variada, o ato deve conhecê-la. 
XX. Partes da linguagem 
Partes: letra, sílaba, conetivo, articulação, nome, verbo, flexão, frase.
Discorre sobre os modos e pontos de articulação da língua. 
A frase formam fatos isolados ou conjunto de fatos ligados. 
XXI. Nomes 
Todo nome pode ser: corrente, raro, metafórico, ornamental, forjado, alongado, encurtado, modificado. 
Metáfora: significa a transferência de características de um ser para outro ser. 
XXII. Linguagem
A linguagem deve ser clara, não vulgar, com termos surpreendente, termos raros e metáfora.
Mas deve ser feito com cuidado, para não cair no cômico. 
XXIII. XXIV. Epopeia
Mesmas possibilidades da tragédia.
Diferenciar pela extensão e metro (heroico - decassílabo). 
Tragédia uma cena de cada vez, já a epopeia pode trazer cenas simultâneas (narração).
Na epopeia o maravilhoso pode ser usado
O plausível é preferível ao possível que não convença.
O impossível deve ter um sentido, um efeito poético. 
XXV. Mìmeses/ imitação
A imitação imita o que? O original? Como é? Como deveria ser? 
Imita: como são, como dizer ser ou parecem, ou como deveriam ser. 
Questão do erro. 
As personagens são boas ou más de acordo com as ações.Crítica: impossibilidade, irracionalidade, maldade, contradição e violação das regras.
XXVI. Qualidade da imitação
A melhor imitação é aquela que é menos vulgar.
Basta a leitura para avaliar a qualidade. 
Moderação. 
Resumo
A ficção tem que falar do que aconteceu e do que poderia ter acontecido.
Realidade textual tem que ser coerente
Mìmese -- imitação, algo inerente ao homem
Verossimilhança e necessidade
Catarse: faz ver e se ver, modifica algo no ser. Regula os sentimentos
Importância da ação.
Reconhecimento e peripécia.

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