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A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos 
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em 
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios na 
alfabetização infantil do Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os 
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, 
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
TEXTO I 
A alfabetização é uma etapa fundamental na educação. Ser alfabetizado não 
significa apenas codificar e decodificar as letras que formam as palavras, mas inclui as 
habilidades de letramento e numeramento. Isso significa que a pessoa alfabetizada é 
competente para ler e interpretar textos, realizar cálculos e está apta para fazer uso 
social da escrita, da leitura e da matemática. O sujeito alfabetizado entende o que lê, 
escreve e-mails, organiza listas, calcula preços, compara condições de pagamento, etc. 
As aprendizagens relativas à alfabetização impactam diretamente em outras 
aprendizagens. 
Entenda o atual panorama da alfabetização no Brasil: 
1. Analfabetos: os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
(Pnad), realizada em 2016, apontam que 11,8 milhões de brasileiros com mais de 15 
anos são analfabetos. 
2. Analfabetismo funcional: os dados do Inaf (Indicador de Analfabetismo 
Funcional), de 2016, explicitam que, no Brasil, uma a cada quatro pessoas com mais de 
15 anos é considerada analfabeta funcional. Isso quer dizer que a pessoa até conhece 
letras e números, mas não apresenta grandes habilidades para ler, compreender e 
interpretar textos e resolver operações matemáticas. 
3. Alfabetização até o 2º ano do Ensino Fundamental: a Base Nacional Comum 
Curricular indica que a ação pedagógica nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental 
tenha como principal foco a alfabetização. O resultado da Avaliação Nacional de 
Alfabetização (ANA), de 2016, realizada utilizando testes para verificar leitura, escrita e 
matemática, indicam que as crianças apresentam resultados diferentes para essas 
aprendizagens: 54,73% dos estudantes com idade acima de 8 anos têm nível insuficiente 
de leitura, 33,95% têm escrita em nível insuficiente e, no campo da matemática, 54,4%, 
mais da metade, apresenta aprendizagem insuficiente. Ou seja, ainda temos um 
caminho árduo a percorrer para a melhoria desses dados. 
Como vencer esses desafios 
1. Formação específica e continuada de professores: é fundamental que os 
professores participem de cursos e grupos de estudo em que possam ampliar seus 
saberes sobre como as crianças aprendem e sobre os diferentes métodos para organizar 
os processos de ensino e aprendizagem. 
https://poxalulu.com.br/
 
 
 
2. Materiais pedagógicos: jogos, livros de diferentes gêneros, materiais de 
consumo, equipamentos eletrônicos, entre outros. Enfim, é preciso mais do que giz e de 
um quadro para garantir qualidade nos processos de ensino e aprendizagem. 
3. Apoio técnico e pedagógico: é necessário que os professores tenham parceria 
para organizar os processos de ensino e aprendizagem de todas as crianças. Isso 
pressupõe uma rede que atenda às crianças que precisam de atendimento 
especializado, aulas de reforço no turno oposto, atendimento em período integral que 
equacione os direitos de educação, lazer e brincadeira. 
4. Melhoria da estrutura da escola: escola limpa, com prédios e mobiliários em 
boas condições para oferecer conforto e segurança aos alunos e professores. 
5. Aproximação entre família e escola: a família tem papel fundamental na vida 
dos educandos. É preciso acolher as famílias, pensar em encontros e parcerias. 
6. Educação inclusiva: criar condições para que as pessoas com necessidades 
educacionais especiais realmente tenham seus direitos garantidos e possam participar 
de uma escola que atenda às suas singularidades. É preciso rever a estrutura física e 
também disponibilizar recursos humanos. 
7. Educação de jovens e adultos: garantir espaços de qualidade com métodos 
adequados para os jovens e adultos que não se alfabetizaram na idade correta. Uma 
sociedade sustentável e inclusiva, comprometida socialmente com seus cidadãos, 
precisa oportunizar educação a todos. 
 
Fonte (adaptado): http://sistemaaprendebrasil.com.br/noticias/a-alfabetizacao-e-um-dos-principais-
desafios-da-educacao-atual/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://poxalulu.com.br/
http://sistemaaprendebrasil.com.br/noticias/a-alfabetizacao-e-um-dos-principais-desafios-da-educacao-atual/
http://sistemaaprendebrasil.com.br/noticias/a-alfabetizacao-e-um-dos-principais-desafios-da-educacao-atual/
 
 
 
TEXTO II 
 
Fonte: https://www.politize.com.br/alfabetizacao-no-brasil-desafios-criancas-adultos/ 
 
 
https://poxalulu.com.br/
https://www.politize.com.br/alfabetizacao-no-brasil-desafios-criancas-adultos/
 
 
 
TEXTO III 
Segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), o alfabetismo é a 
capacidade de compreender, utilizar e refletir sobre informações contidas em materiais 
escritos para ampliar conhecimentos e participar da sociedade. Isso nos mais diversos 
âmbitos, como em meio à família e à comunidade, ao consumo, à Educação formal e 
continuada, ao trabalho, à política e à religião. 
O conceito abrange duas dimensões, o letramento, que é a habilidade de ler e 
escrever diferentes gêneros, com coerência e compreensão crítica. E o numeramento, 
ou seja, a capacidade de construir raciocínios e usar a Matemática para atender às 
demandas do cotidiano. 
A pesquisa do Inaf, assim, faz um diagnóstico detalhado de como a população de 
15 a 64 anos está em relação ao alfabetismo no país. Os números dividem as pessoas 
entre os níveis de analfabetismo funcional e o alfabetismo consolidado. 
O indicador, elaborado pela ONG Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro, 
permite concluir que, apesar de o país ter democratizado o acesso ao ensino em teoria, 
muito ainda precisa ser feito na prática. Os dados de 2018 mostraram que 73% dos 
brasileiros estão plenamente alfabetizados, enquanto 29% são considerados 
analfabetos funcionais. E esse recente panorama revelou um aumento de 2% do 
analfabetismo funcional em relação a 2015. 
O crescimento do analfabetismo funcional está relacionado com a condição 
social e educativa das pessoas, que pode ter sofrido um agravamento nos últimos anos. 
“Podemos situar esse aumento tanto pela crise econômica, com o desemprego, a perda 
do poder de consumo, a dificuldade para o acesso à cultura e ao lazer, como pela 
realidade da vida escolar e o ensino pouco significativo, com práticas artificiais da língua 
escrita e a possível evasão escolar em consequência”, explica Silvia Colello, professora 
da Faculdade de Educação da USP. 
De acordo com os números do Inaf, a escolaridade se mantém como principal 
fator para o alfabetismo. No entanto, não garante a todos o nível de alfabetismo 
esperado. Dentro do Ensino Superior, por exemplo, há 4% de analfabetos funcionais. No 
Ensino Médio, apenas 14% são proficientes no grupo de alfabetizados e nos anos finais 
do Ensino Fundamental esse número é de apenas 6%. 
 
https://poxalulu.com.br/
 
 
 
“A porcentagem ideal seria de que 100% dos alunos atingissem o nível de 
proficiência ao final do Ensino Fundamental”, aponta Onaide Mendonça, doutora em 
Letras pela Unesp e antiga alfabetizadora de crianças da rede estadual de São Paulo. 
Para Onaide, os dados mostram que a escola não conseguiu fazer seu trabalho e que 
quantidade não é qualidade, uma vez que nove anos de Ensino Fundamental e três de 
Ensino Médio não conseguiram garantir proficiência em leitura e escrita. “Condições de 
trabalho dos professores ruins, questões estruturais de violência e desigualdade na sala 
de aula e nos entornos e a metodologia de ensino pouco próxima da realidade dos 
alunos são algumas das causas para esses números”. 
Fonte(adaptado): https://novaescola.org.br/conteudo/15927/o-brasil-esta-mesmo-alfabetizado 
 
 
 
 
 
https://poxalulu.com.br/
https://novaescola.org.br/conteudo/15927/o-brasil-esta-mesmo-alfabetizado
 
 
 
TEXTO IV 
 
Fonte: https://www.portalrg.com.br/noticia/pesquisa-comprovou-que-o-fracasso-na-
alfabetizacao-e-culpa-da-escola-27945.html 
 
 
 
https://poxalulu.com.br/
https://www.portalrg.com.br/noticia/pesquisa-comprovou-que-o-fracasso-na-alfabetizacao-e-culpa-da-escola-27945.html
https://www.portalrg.com.br/noticia/pesquisa-comprovou-que-o-fracasso-na-alfabetizacao-e-culpa-da-escola-27945.html
 
 
 
TEXTO V 
A advogada catarinense Perla Duarte Moraes, de 40 anos, sempre quis adotar 
uma criança, apesar de poder ter filhos biológicos. Em 2016, o plano se concretizou, e a 
adoção fugiu do padrão brasileiro: a escolha foi por um menino de nove anos de idade. 
O Cadastro Nacional de Adoção (CNA) aponta que apenas 5% dos cerca de 43 mil 
candidatos a pai e mãe adotivos aceitam crianças de nove anos de idade ou mais. No 
entanto, é nesse grupo que estão mais de 60% das crianças aptas a serem adotadas em 
abrigos no Brasil. 
“As crianças pequenas de até três ou quatro anos de idade são adotadas de 
imediato, pois esse é o perfil preferidos dos adotantes. As crianças maiores encontram 
certa resistência”, afirma Halia Pauliv de Souza, que há mais de 20 anos ministra cursos 
e escreve livros sobre preparação para pais e mães que pretendem adotar. 
Esse descompasso é um dos fatores que mais contribuem para que o número de 
crianças em abrigos só cresça no país. 
Hoje, são cerca de 8 mil crianças aptas para adoção, ou seja, o número de pais 
na fila para adotar é cinco vezes maior. 
Especialistas apontam que as exigências dos pais mostram que ainda há uma 
idealização da adoção, o que atrapalha o processo adotivo e impede que os candidatos 
tenham experiências como a de Moraes. 
“Meu filho é tudo pra mim”, diz a advogada após os dois primeiros anos de 
maternidade. Mas nem tudo é um conto de fadas, reconhece. Ela conta que a decisão 
de adotar foi sendo construída aos poucos, lendo livros sobre o tema e fazendo os cursos 
necessários para poder se cadastrar no CNA. 
O processo de adoção do filho Antônio, hoje com 12 anos, durou cerca de um 
ano, período que Moraes considerou bom para amadurecer e se preparar para a tarefa 
de ser mãe. 
“Quem quer adotar precisa saber de todas as situações que tem que enfrentar. 
É como ter um filho biológico, com as partes boas e ruins. Quando decidi adotar, fui à 
Vara da Infância de Florianópolis e iniciei todo o processo, inclusive com o curso 
preparatório”, conta Moraes. 
“É importante essa etapa, porque não deixa espaço para falsas ilusões sobre o 
que é a adoção. Hoje sou muito feliz com meu filho e acho que é porque passei por todo 
esse processo de preparação”, diz a advogada. 
 
https://poxalulu.com.br/
 
 
 
Souza destaca que, após a decisão de adotar, além do curso obrigatório, é preciso 
continuar a preparação pessoal por meio de leituras e frequentar grupos de apoio à 
adoção. E quando o filho chegar, deve-se buscar apoio nos grupos de pós-adoção. “Todo 
esse apoio é oferecido gratuitamente no país”, ressalta. 
Fonte (adaptado): https://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-descompasso-que-trava-a-
adocao-no-brasil/ 
 
https://poxalulu.com.br/
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-descompasso-que-trava-a-adocao-no-brasil/
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-descompasso-que-trava-a-adocao-no-brasil/

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