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Pesquisa epidemiológica: Estudos ecológicos Universidade DE PERNAMBUCO – Campus Petrolina disciplina: epidemiologia DOCENTE: rogério gonçalves DISCENTES: AILTON BARROS, alana késia, Élida martins, JULIANA CUNHA, letícia alves, Luiz costa e vanessa landim FISIOTERAPIA – 4º PERÍODO Petrolina, 2018 Introdução Estudo Observacional Vantagens Desvantagens Facilidade de execução Baixo custo Simplicidade analítica Capacidade de gerar hipóteses Baixo poder analítico Pouco desenvolvimento da análise de dados Vunerável a falácia ecológica definição Unidade de estudo Área geográfica definida Arquivos de dados existentes em grandes populações Contexto social e ambiental MEDRONHO, et.al (2009) objetivos Gerar hipóteses Testar hipóteses Avaliar a efetividade de intervenções na população MEDRONHO, et.al (2009) Níveis de análise O valor de cada variável é assinalado para cada sujeito no estudo. Análise Individual Análise ecológica Todas as variáveis são medidas agrupadas. Não é possível conhecer a distribuição conjunta de cada combinação de variáveis. MEDRONHO, et.al (2009) Níveis de análise MEDRONHO, et.al (2009) Tipos de variáveis utilizadas Podem ser classificas em : Podem envolver mensurações efetuadas diretamente no nível individual. Envolver observações de grupos, organizações e lugares MEDRONHO, et.al (2009) Tipos de desenho Podem ser classificados em duas dimensões distintas: MEDRONHO, et.al (2009) DESENHOS DE MÚLTIPLOS GRUPOS Identificar padrões espaciais; Gerar hipóteses de uma possível etiologia relacionada as características da população. Estudo exploratório MEDRONHO, et.al (2009) O mapeamento pode conter 2 tipos de problema. Estudo analítico Avalia a associação entre o nível de exposição médio e a taxa de doença entre diferentes grupos. Estudo ecológico mais utilizado. DESENHOS DE MÚLTIPLOS GRUPOS MEDRONHO, et.al (2009) Estudo exploratório Estudo analítico DESENHO DE SÉRIES TEMPORAIS Dividido em : Estudo Exploratório Estudo Analítico Evolução das taxas de doença ao longo do tempo em uma população geograficamente definida. Prevê tendências futuras da doença ou avalia o impacto de uma intervenção populacional. MEDRONHO, et.al (2009) DESENHO DE SÉRIES TEMPORAIS DESENHO DE SÉRIES TEMPORAIS Estudo Exploratório MEDRONHO, et.al (2009) Antunes e Waldman 1997 Co-infecção por Mycobacterium e por HIV DESENHO DE SÉRIES TEMPORAIS Dividido em : Estudo Exploratório Estudo Analítico Associação entre as mudanças no tempo do nível médio de uma exposição e das taxas de doença em uma população geograficamente definida. MEDRONHO, et.al (2009) DESENHO DE SÉRIES TEMPORAIS Estudo Analítico MEDRONHO, et.al (2009) Taxas de amamentação e taxa de incidência Efeito protetor no nível populacional Silfverdal e cols. Exposição-Mudança-Taxa da doença DESENHO DE SÉRIES TEMPORAIS Problemas 1. Critérios de diagnóstico e de classificação das doenças podem mudar 2. Doença que possui grande período de latência MEDRONHO, et.al (2009) Exposição Detecção Avaliação entre o fator e risco e ocorrência da doença DESENHOS MISTOS Estudo exploratório Combina características de múltiplos grupos e de séries temporais MEDRONHO, et.al (2009) Desenhos mistos Desenhos mistos Estudo analítico Avalia associação entre mudanças no tempo do nível de exposição média e das taxas de doenças entre diferentes grupos populacionais Entre 1948 e 1964 83 municípios britânicos - Comparação nas taxas de mortalidade por DCV - Associação inversa entre tendência na composição da água e as taxas de mortalidade MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA Inferência Dedução feita com base em informações. Inferência Ecológica Processo de extrair pistas sobre o comportamento individual a partir de informações relatadas no nível de grupo ou agregado. Inferência Biológica Estima efeitos individuais. MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA Inferência causal Efeito físico do uso da camisinha na prevenção da Aids.(Individual) O efeito dos programas de controle da Aids na taxa de incidência da doença nos diferentes Estados. (Ecológico) MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA Efeito Ecológico Validade Habilidade em controlar as diferenças entre os Estados . Na distribuição conjunta de confundidores tais como: Variáveis de nível individual, Idade, renda,etc. Vai depender MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA Falácia ecológica “Viés que pode ocorrer porque uma associação entre duas variáveis no nível agregado não necessariamente representa uma associação no nível individual” Resulta na realização de uma inferência causal inadequada. MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA Emile Durkheim Predominantemente Protestantes Predominantemente Católicos Suicídios Hipótese inicial: Seria em decorrência de um viés ecológico. MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA Falácia ecológica Renda média de cada população MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA A pop “A’’ teve mais acidentes. Podemos dizer que onde a renda é maior há mais acidentes de trânsito? Pop. A Pop.B Pop.C 4/7=57% 3/7=43% 2/7=29% MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA Pop. A Pop.B Pop.C 4/7=57% 3/7=43% 2/7=29% MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA MEDRONHO, et.al (2009) INFERÊNCIA MEDRONHO, et.al (2009) Efeito contextual Efeito da poluição ambiental Produção de doenças respiratórias O risco da doença depende da sua ocorrência em outros indivíduos com os quais se tem contato. ESTIMATIVA DE EFEITO Estudos epidemiológico Estima o efeito de uma doença em uma população de risco. Estudo de nível individual Compara a taxa de incidência da doença na população exposta e não exposta. Estudos ecológicos Não há informação sobre a exposição de grupos MEDRONHO, et.al (2009) ESTIMATIVA DE EFEITO Regressão Taxa de doença (Y), nível médio de exposição(X). Modelo Linear Mais comum para analisar dados ecológicos Equação de predição: Yˆ = B 0(intercepto estimado) + B 1(angulação da reta) X MEDRONHO, et.al (2009) VANTAGENS E LIMITAÇÕES Vantagens Baixo custo Rápida execução Praticidade para medir exposição para grandes grupos Cobre maiores áreas, logo há mais facilidade para encontrar variações na exposição média em grandes áreas Pode mensurar um efeito ecológico MEDRONHO, et.al (2009) VANTAGENS E LIMITAÇÕES Limitações Não é possível medir nada ao nível individual Dificuldade em controlar efeitos de fatores de confundimento Apresentam níveis de exposição média ao invés de valores individuais Dados de diferentes fontes, podendo acarretar em qualidade variável de informação Falta de disponibilidade de informações relevantes MEDRONHO, et.al (2009) REFERÊNCIAs MEDRONHO, Roberto A. et al. Epidemiologia. 2ª. Edição. São Paulo: Atheneu, 2009; CRAWFORD, MargaretD; GARDNER, M. J.; MORRIS, J. N. Changes in water hardness and local death-rates. The Lancet, v. 298, n. 7720, p. 327-329, 1971; ANTUNES, José Leopoldo Ferreira; WALDMAN, Eliseu Alves. Tuberculosis in the twentieth century: time-series mortality in São Paulo, Brazil, 1900-97. Cadernos de Saúde Pública, v. 15, p. 463-476, 1999.
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