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Estudo de Caso de Harvard: Cirque du Soleil
Referência: Thomas J. Delong
		Vineeta Vijayaraghavn
Cirque du Soleil: Um circo diferente, sem animais e que tem como produto espetáculos teatrais e de dança. Foi criado em 1984 por artistas de rua que eram conhecidos como “Le Club des Talons Hauts” (O Clube dos Saltos Altos). No ano de sua criação, 73 pessoas trabalhavam para o Cirque. No final de 2001, a organização possuía mais de 2100 funcionários em todo o mundo, incluindo mais de 500 artistas.
Guy Laliberté e Daniel Gautier dividiam igualmente durante a maior parte da existência do Cirque sua administração e propriedade. No início, o Cirque viajava com apenas um espetáculo por vez, número este que passou para 8 produções em cartaz em 4 continentes em 2002. 
Encontrar artistas certos para suas produções era um desafio e ficava no ar o questionamento se aqueles artistas seriam capazes de continuar a se desenvolver uma vez que tem talento. Cantin, diretora de elenco do Cirque, viajava por mais de 20 países a procura de pessoas talentosas. Mas além de talento artístico, necessidades não artísticas eram avaliadas devidos grandes desafios impostos pelas mudanças muitas delas em decorrência de sua contratação.
Não era fácil administrar uma empresa cheia de pessoas criativas e após a “rebelião dos artistas”, quando muitos deles questionaram se a diretoria estava fazendo o melhor para eles e agindo conforme o espirito original do grupo, houve a descentralização dividindo-se a administração em três regionais para oferecer melhor suporte aos espetáculos que viajavam pelo mundo. Mas este modelo não funcionou e tudo ficou a cargo do escritório central em Montreal.
Atentos a globalização a música do Cirque era cantada em linguagem semelhante ao Latim para transcender culturas e fronteiras. Seus funcionários eram selecionados em vários países. Isso requeria grande dedicação por se tratar de pessoas de várias nacionalidades. O Cirque oferecia a estas pessoas uma nova vida e os desafiava a aprender coisas novas. 
Visando a expansão, foi concedido ao Cirque um empréstimo de 1,5 milhões de dólares o que os permitiu levar o espetáculo além das fronteiras do Canadá e como fruto desta oportunidade, possibilitaram a compra de equipamentos que seriam utilizados nas turnês. Diversificou suas atividades investindo em publicidade e merchandising. Abriram cinema e lojas iniciando um conceito de complexos de entretenimento.
Com inovação e criatividade, o Cirque du Soleil fez sua marca, aprendeu sua mística e transmitiu uma mensagem inter-cultural. Mudou a visão onde deixa a imagem de entretenimento para crianças e vira espetáculo para adultos, despertando emoção no público e os levando ao delírio.
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