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REVISÃO AP 1

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REVISÃO PARA A AP1
O tema do curso de Literatura Brasileira IV trata da complexidade que envolve as escritas da subjetividade. Para facilitar a sua apreensão deste tema, esta avaliação compreenderá aproximadamente as dez primeiras aulas. Para tanto, selecionamos algumas aulas que podem orientar o seu estudo. Na Unidade I: Figurações do sujeito do arcadismo e do romantismo, focamos nas aulas 1, 2 e 3 porque tratam das questões que envolvem o autor que escreve e o leitor que é convidado a escrever também a partir de suas leituras e experiências de vida. Na Unidade II: A questão da autoria do narrador no romance do século XIX, nós selecionamos as aulas 6, 7 e 8, ainda focando as escritas da subjetividade, mas agora em um personagem muito importante que traz essas marcas subjetivas na medida em que apresenta sua versão dos fatos – o narrador ficcional. Diante disso, seguem algumas dicas:
Observe que pluralizamos o sujeito: há o sujeito que escreve e o sujeito que lê textos literários. 
Há múltiplas faces que esta subjetividade assume em diferentes espaços, situações, vivências e circunstâncias diversas, como no trabalho, no lazer, na família, no ambiente acadêmico, nas redes sociais.
Acredite que o espaço ficcional não está só no palco do teatro, mas em nosso dia-a-dia. Descobrimos que nós também representamos e que, assim, a representação literária de um EU é uma representação da representação.
Atente-se ao fato de que o sujeito-autor desempenha um papel importante na escrita que ele produz. Mas, no momento de sua escrita, ele também tem o sujeito-leitor.
Perceba que o assunto sobre autoria não se esgota. Queremos conhecer mais sobre a vida do autor. Quando ele descobriu a sua vocação para tal tipo de arte? Se também atua em outra modalidade artística? Quem (ou ninguém) especialmente o incentivou a ser um escritor literário? De que forma ele cria? Que outros escritores o influenciaram, ou não houve influência externa? De que maneira aquela subjetividade vê o mundo em que vive?
Isso ajuda a entender como este autor constrói o seu narrador ficcional que se responsabiliza pela direção da narrativa. É o narrador que conduzirá os leitores pelos “bosques da ficção” (Umberto Eco).
Considere também a participação de Machado de Assis na produção de narrativas. Por estarmos diante de uma subjetividade tão singular, nossa primeira observação para você é a de que nosso assunto é mais uma vez de alta complexidade, pois compreende um estilo tão absolutamente machadiano.
Logo, até este momento do curso, procuramos mostrar que tal como Machado nós tratamos de subjetividade de personagens, autores, leitores e narradores complexos e é por esse eixo que ficamos entre vários personagens das obras ficcionais da Literatura Brasileira do século XIX, entre elas, a machadiana, tal como fizemos com o Pestana (de Um Homem Célebre) e com o Alferes (de O Espelho), nos encontramos entre Flora e Aires que nos revelaram aspectos muito interessantes a respeito das escritas da subjetividade; e, nos romances Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, investigamos as várias possibilidades de leitura que se multiplicavam. Nestas obras ficcionais, tratamos de narrativas em que os narradores são personagens e assumem as narrativas sob os seus próprios pontos de vista. Portanto, contamos com a sua compreensão de que é desta subjetividade que estamos nos acercando nessas primeiras aulas. Boa Prova.

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