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Planejamento Pessoal de Ações

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AN02FREV001/REV 4.0 
 1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
PLANEJAMENTO PESSOAL DE AÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
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CURSO DE 
PLANEJAMENTO PESSOAL DE AÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do 
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são 
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 COMO ESTABELECER PRIORIDADES 
2.1 URGENTE E IMPORTANTE 
3 VISÃO ESTRATÉGICA X VIDA ESTRATÉGICA 
3.1 VISÃO SISTÊMICA 
4 POR QUE UM PLANO DE AÇÕES? 
5 ELABORANDO O PLANO DE AÇÕES 
5.1 ETAPA 1: MEUS PRINCÍPIOS 
5.2 ETAPA 2: MEU CENÁRIO 
5.3 ETAPA 3: MEUS NORTEAMENTOS 
5.4 ETAPA 4: MINHAS AÇÕES 
5.5 ETAPA 5: MEUS CONTROLES 
6 EXERCÍCIO DE PLANEJAMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL 
7 ADMINISTRANDO O SEU TEMPO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
 
Quem nunca começou uma atividade pessoal, e com o tempo deixou de 
realizá-la, seja por desmotivação, por dificuldades encontradas, ou por mudanças de 
objetivos pessoais? 
Isso é natural e acontece com todos aqueles que não estabelecem um 
planejamento de ações. Pode parecer metódico e chato, mas é um bem necessário 
quando o objetivo é concluir realmente uma atividade. 
Deve ser aplicado para aquelas atividades que demandam desde situações 
simples às mais complexas, ou mais rápidas até as mais demoradas. 
A proposta de se planejar é para que tudo o que se pensa em executar 
realmente aconteça no tempo e da maneira que se pensou. 
Mas como fazer isso de forma dinâmica, didática e principalmente, 
prazerosa? É nisso que iremos trabalhar neste material de Plano Pessoal de Ações, 
conseguindo estabelecer o que é importante e urgente, quando se deve empreender 
uma atividade pessoal e principalmente, como se programar para cada uma das 
atividades planejadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica: Tenha à mão um papel de 
rascunho ou um arquivo digital para 
anotar suas ideias. 
 
 
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2 COMO ESTABELECER PRIORIDADES 
 
 
Antes de começarmos um plano efetivamente, precisamos compreender e 
analisar algumas coisas em nossa vida. A primeira delas é definir claramente quais 
são nossas prioridades. 
Mas, o que são prioridades? 
Prioridade é aquilo que deve vir em primeiro lugar, o que deverá ser 
executado antes de tudo. Parece difícil definir a prioridade, diante de tantas coisas 
que temos para fazer. 
A prioridade deve ser definida com muita serenidade e pensada como algo 
que realmente não pode ser esquecido, ou mais ainda, como algo que proporcionará 
facilidades para execução de novas atividades. Ou seja, as outras coisas só 
acontecem se ela acontecer primeiro. 
Em planejamento estratégico chamamos a prioridade de tarefa-mãe, pois ela 
originará as demais. 
 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 4 out. 2010. 
FIGURA 01 
 
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2.1 URGENTE E IMPORTANTE 
 
 
Uma das grandes dificuldades na execução de atividades diárias e que 
compromete diretamente naquilo que planejamos é a definição de urgente e 
importante. 
Einstein costumava dizer que o tempo corre a uma velocidade 
de sessenta minutos por hora. Nessa corrida, você tem que 
colocar seu carro na pista certa, naquela que irá levá-lo a seus 
maiores objetivos e sonhos. Caso contrário, correrá 
quilômetros na estrada da vida e quando chegar ao final 
descobrirá, tarde demais, que pegou a pista errada e 
continuará reclamando que o tempo voa, pois não viveu seu 
tempo com coisas importantes para você. (BARBOSA, 2008) 
 
Nessa interpretação do pensamento de Einstein percebemos a importância 
dessa organização e priorização das atividades. É essa visão de prioridades que 
permitirá alcançar os objetivos propostos e não chegará ao fim de modo frustrado 
por não ter concluído suas atividades. 
Mas como definir o que é urgente e importante e assim escalonar as 
prioridades? 
Segundo o autor Stefen Covey, em seu livro 
Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes 
deverão classificar nossas atividades em o que é 
urgente/importante, urgente/não importante, não 
urgente/importante e não urgente/não importante, 
formando assim, uma matriz do gerenciamento do 
tempo, dividida em quatro quadrantes, como no 
exemplo ao lado. 
 
 
 
 
 
 
 
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Em resumo, devemos aplicar esse método da seguinte forma: 
 
Urgente / Importante Quadrante do Stress. Você deve classificar as atividades mais 
críticas, os projetos que estão próximos de acontecer ou finalizar, 
e até as situações de imprevistos. Ou seja, são as atividades que 
precisam ser feitas rapidamente. Por isso, faça agora. 
Não Urgente / Importante Quadrante da Qualidade. São as atividades que vão melhorar e 
inovar seus processos e procedimentos. Você precisa reservar 
um tempo para fazer antes que se transformem em urgentes. Por 
isso, o melhor é agendá-las para não perder nenhuma atividade 
importante. 
Urgente / Não Importante Quadrante da Ilusão. É tudo aquilo que parece ser tão urgente, 
mas se parar para analisar não tem a importância que parece ter. 
Pode até ser importante para outras pessoas, menos para você. 
Por isso, analise se você é a pessoa que deve realizar uma 
atividade nesse critério. Por isso, diga não se estiver sem tempo. 
Não Urgente / Não Importante Quadrante do Desperdício. São as atividades triviais, sem 
qualquer valor de produção relevante. Você até pode dedicar um 
momento para elas, desde que não interfira no resultado das 
outras atividades. Por isso, elimine e reduza o tempo gasto com a 
ociosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica: Monte a Matriz do Tempo 1 vez por 
semana, atualizando sempre que necessário. 
Não leve mais que 15 minutos elaborando a 
Matriz. Deixe-a visível no seu local de trabalho 
e procure seguir. Quando alguma atividade 
nova surgir, eleja o seu devido quadrante. 
 
 
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3 VISÃO ESTRATÉGICA X VIDA ESTRATÉGICA 
 
 
Usado com mais frequência no ambiente 
militar, a estratégia é algo que precisa estar presente 
na vida de todos. A visão estratégica permite 
identificar potencialidades onde a maioria das 
pessoas veem dificuldades. 
A diferença é justamente aí. Quem tem visão 
estratégica, vê oportunidades onde há dificuldades. 
Então, podemos dizer ter visão estratégica é possuir uma qualidade especial 
na percepção das situações? Sim, e um pouco mais. 
Estratégia é a arte de observar, com a sabedoria para lidar com situações de 
conflito e tomar decisões acertadas para atingir objetivos. 
Além disso, podemos ainda dizer que a visão estratégica permite reunir os 
recursos necessários, alocando-os para momentos certos. 
No ambiente corporativo, pode-se dizer que a visão estratégica permite 
perceber o processo como um todo, identificando forças, fraquezas, oportunidades e 
ameaças. 
Mas, como toda palavra tem uma origem, não se pode negar que a raiz da 
essência da estratégia ser militar, instiga a visualização num contexto de luta, de 
guerra e ataque. 
Porém, a estratégia também se relaciona à defesa, seja de concorrência 
como de situações adversas, que no caso do profissional, pode atrapalhar sua 
carreira. 
O profissional que faz sucesso é aquele que tem uma visão estratégica 
ampla e focada. Por isso que, atualmente já se fala em vida estratégica, pois não se 
pode mais desassociar a visão da vida como um todo. 
É sabertambém o que se deseja, colocar na agenda de trabalho suas ações 
estratégicas para alcançar os objetivos. 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 
04/10/2010 
FIGURA 02 
 
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E sendo um estilo de vida, desenvolvendo a visão estratégica, o profissional 
cria uma rotina sempre buscando os resultados concretos. 
Incluem-se nessa rotina, as atividades diárias de leitura de jornais, revistas, 
livros e sites que trazem informações pertinentes à atividade do profissional, que 
atribuirá uma visão mais ampla e focada em tendências, antecipando as futuras 
oportunidades. 
Essa percepção do futuro está ligada também à intuição, fruto do exercício 
da criatividade. E essa criatividade é outro ponto importante na visão estratégica, 
pois as táticas não funcionam igualmente em todas as situações. 
É preciso ter perspicácia para inovar e correr riscos calculados, ligados aos 
impulsos controlados do profissional. Essa atitude transforma o fracasso, que pode 
acontecer, em uma situação de aprendizado, onde o experimentar, o teste e o treino 
são atitudes básicas do desenvolvimento intuitivo. 
 
 
3.1 VISÃO SISTÊMICA 
 
 
Num estágio mais avançado da visão estratégica está a capacidade de 
pensar e identificar causas para as consequências que afetam o desempenho das 
atividades conhecidas como visão sistêmica. 
 
A visão sistêmica é mais abrangente e 
contempla todo o processo ou sistema complexo 
das atividades estratégicas. É como olhar de cima 
e ver o todo e não as partes, gerando autocríticas, 
pois se percebe que estamos inseridos nesse 
sistema analisado. 
 
 
 
 
 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 5 out. 
2010. 
FIGURA 03 
 
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Essa visão abrangente vai gerar ainda mais compromissos e 
responsabilidades com as atividades estratégicas, ou seja, alterar o próprio 
comportamento, rever os hábitos, alterar os métodos utilizados. Tudo em nome dos 
resultados esperados com a visão estratégica. 
Claro que, toda essa mudança de comportamento e atitudes está intimamente 
ligada aos princípios éticos fundamentais, determinando as novas práticas de vida. 
 
 
 
 
 
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FONTE: MAGALHÃES (2010). 
AUTODIAGNÓSTICO PARA VISÃO ESTRATÉGICA 
• Quais são meus propósitos para o futuro? 
• Eles estão descritos em forma de objetivos, de maneira clara e vinculados às propostas de 
mudança? 
• Consigo perceber meus objetivos como viáveis, apesar de representarem um desafio de 
vida? 
• Quanto estou disposto a rever meus hábitos e alterar minha rotina, de modo a alcançar 
minhas metas? 
• Meus objetivos são suficientemente grandiosos para me fazer mover com perseverança e 
enfrentar obstáculos para atingi-los? 
• Consigo identificar de maneira objetiva quais são minhas maiores dificuldades na 
concretização de meus propósitos? 
• Sei perceber oportunidades e aproveitá-las de maneira eficaz? 
• Sei criar oportunidades novas ou gerar soluções inovadoras em momentos de forte pressão? 
E em situações normais? 
O QUE FAZEMOS O QUE DEVEMOS FAZER 
Vivemos o curto prazo Ampliar nossos horizontes, viver o hoje e saber 
o que queremos viver amanhã 
Repetimos rotinas Aprender alguma coisa nova todo dia e alterar 
sempre a rotina para viver mais experiências 
Repetimos fórmulas Ler mais, ouvir mais, ter mais ideias para gerar 
mais e melhores soluções frente aos novos 
desafios 
Acostumamos-nos à insatisfação Sermos inquietos, estarmos olhando ao redor à 
busca de oportunidades de progresso 
 
COMO FAZER 
• Estudar experiências de personalidades, por meio da leitura de biografias e da pesquisa de 
artigos e reportagens. 
• Alimentar a criatividade, por meio da implantação de um sistema permanente de 
aprendizagem, que pode ser voltar aos bancos escolares, estudar um novo idioma, se 
dedicar à pesquisa de um tema de interesse ou qualquer método diário de estudo. 
• Obter informações, por meio de uma rede de contatos heterogênea formada por pessoas 
inteligentes e interessantes, que atuem em diferentes áreas (das artes à ciência), e da leitura 
atenta das notícias. 
• Criar oportunidades, por meio da participação em grupos associativos, em sistemas 
voluntariados, assumir compromissos além de sua atribuição, correr riscos, empreender em 
ideias novas 
DICAS 
• Esteja sempre aberto a ouvir ideias novas, por mais estranhas que possam parecer a 
princípio. Isso sempre pode alimentar sua própria capacidade de ter ideias novas 
• Frequentes ambientes diferentes programe viagens e encontre pessoas, para ampliar sua 
rede de contatos e sua visão do mundo 
• Tenha sempre papel à mão para anotar idéias e se proponha a ter no mínimo 05 idéias novas 
por dia. Isso o obriga a ampliar sua percepção da realidade e aumenta sua criatividade 
• Exercite sua liderança dentro e fora da organização, habitue-se a assumir compromisso com 
o desenvolvimento das pessoas. Essa é a melhor maneira de desenvolver a si mesmo 
FIGURA 04 
 
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4 POR QUE UM PLANO DE AÇÕES? 
 
 
Você já saiu de viagem sem se planejar? Imagine saindo da sua casa para 
um destino longínquo, sem se quer atentar para como irá, quando irá, quanto 
custará, quanto tempo levará, entre outros questionamentos importantes. Você 
simplesmente fará uma viagem muito mais que aventureira, será uma viagem cheia 
de surpresas desagradáveis, principalmente financeiras. 
Por isso, pegando como ilustração a viagem, o planejamento permite realizar 
atividades pessoais reduzindo ao máximo as surpresas indesejáveis. Claro que, 
muita coisa ainda pode dar errado, levando em consideração os imprevistos fora do 
seu controle. Mas isso acontece mesmo. 
 
 
 
FONTE: Portal Educação Ltda. 
 
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O correto é planejar prevendo todas as situações de 
forma a tornar o resultado mais efetivo e rápido. 
Para que você identifique se tem ou não a necessidade 
de construir um Plano Pessoal de Ações responda de forma 
sincera com “sim” ou “não” as perguntas abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de responder a essas perguntas, volte e verifique se em alguma delas 
você respondeu “sim” pelo menos uma vez. Se for esse o caso, você precisa 
urgentemente fazer seu Plano Pessoal de Ações. 
Ele vai te ajudar a começar uma atividade de forma planejada e concluir num 
prazo estabelecido por você mesmo. No próximo capítulo vamos construir juntos, o 
seu Plano Pessoal de Ações. 
 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 5 out. 
2010. 
FIGURA 04 
a) Quando você decide fazer uma festa, quando encerra e todos os 
convidados vão embora, você senta e percebe que trabalhou mais e 
curtiu menos do que deveria a festa? R: _________ 
b) Quando você pensa em fazer um novo curso, vai lá se matricula e 
depois de algum tempo, percebe que não era bem o momento de fazer 
aquele curso? R: __________ 
c) Quando você resolve ter o seu próprio negócio sem deixar o emprego 
atual, para ampliar sua renda, vendendo qualquer coisa (salgadinho, 
bombom, roupas, Avon, Natura, adesivos, etc.), depois de alguns 
meses você desiste, pois tem mais trabalho do que lucro? R: 
_________ 
d) Quando você aceita ajudar outras pessoas, e depois vê um acúmulo de 
responsabilidades e suas atividades em atraso? R: ________ 
e) Você sempre tem ideias de novos projetos, mas nunca vê um resultado 
efetivo, ou consegue concluir o que começou? R: _________ 
 
 
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5 ELABORANDO O PLANO DE AÇÕES 
 
 
Aqui vamos iniciar a construção do seu Plano Pessoal 
de Ações. Primeiramente veja abaixo a estrutura do Plano e 
depois vamos detalhar cada parte dele, explicando como 
desenhar cada uma das etapas. 
 
 
 
 
Etapa 1: Meus princípios 
Missão 
Visão 
Valor 
Etapa 2: Meu cenário 
Pontos fortes 
Pontos fracos 
Oportunidades 
Ameaças 
Etapa 3: Meus norteamentos 
Foco 
Posicionamento 
Objetivos 
Etapa 4: Minhas ações 
Oque 
Como 
Quando 
Quanto 
Dica: Converse com outras pessoas que obtém sucesso 
com suas atividades pessoais. Pergunte a elas como 
conseguiu um bom resultado e como definiram seus 
objetivos. Isso se chama benchmark, uma técnica de olhar 
o que os outros estão fazendo e aprender com elas. 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 6 
out. 2010. 
FIGURA 05 
 
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Etapa 5: Meus controles 
Avaliação 
Melhorias 
 
 
5.1 ETAPA 1: MEUS PRINCÍPIOS 
 
 
Todo planejamento é baseado em 
atitudes, comportamentos e princípios. Isso é 
bastante comum no ambiente corporativo, mas 
no âmbito pessoal precisa ser definido como um 
estilo de vida. Isso mesmo. Você precisa definir 
sua Missão, Visão e Valor para sua vida. Assim, 
será mais fácil realizar qualquer atividade, pois 
terá como direcionador os seus princípios. 
 
Pode ser que você já tenha isso bem definido na sua vida, mas é importante 
que registre isso. Se for do estilo mais visual, a proposta é fazer um quadro com 
esses princípios. 
 
 
5.2 ETAPA 2: MEU CENÁRIO 
 
 
Você se conhece? Você conhece o ambiente à sua volta? Estamos falando 
aqui de seus pontos fortes e fracos, como também as oportunidades que aparecem 
e as situações que ameaçam o seu crescimento enquanto pessoa. 
Para criar um plano de ações, é importante se conhecer. Por isso, relacione 
seus pontos positivos, aquilo que sabe fazer de melhor, que tem habilidades, o que 
conhece e o que faz com facilidade. Não se esqueça de seus pontos negativos, 
aquilo que precisa melhorar, que não tem facilidade de desenvolvimento. 
 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 0 
out. 2010. 
FIGURA 07 
 
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Se sentir dificuldade para definir esses pontos fortes e fracos, peça ajuda a 
alguém próximo a você. Mas cuidado, para não achar que está sendo minado ou 
criticado pela outra pessoa. O importante aqui é se 
conhecer, para depois trabalhar esses pontos. 
As oportunidades e ameaças nem sempre são 
percebidas. Por isso é fundamental estar atento em 
todos os momentos. Uma boa maneira de descobrir 
oportunidades é olhar para outras pessoas que te 
inspire motivação e ver o que estão fazendo de bom. 
 
 
Outra ferramenta de análise das oportunidades e ameaças é a leitura 
constante de notícias. Os fatos da sua cidade, estado, no país e no mundo são 
fontes criativas para descobrir oportunidades. 
 
 
5.3 ETAPA 3: MEUS NORTEAMENTOS 
 
 
Tudo precisa de foco, que é o direcionamento do olhar e da atenção. 
Quando não há foco, a tendência é desviar-se para outras atividades não 
importantes para o momento. Lembra-se do que vimos anteriormente sobre 
prioridades? 
Por mais que soe como algo tão óbvio, muitos não se fixam no foco e 
comprometem o resultado do plano. Um detalhe importante, é que muitos focos ou 
um foco errado pode trazer prejuízos. 
O foco bem estabelecido é aquele que foi determinado com base nos pontos 
positivos e negativos, oportunidades e ameaças. Por isso, defina de forma bem 
clara, analítica e específica o seu foco. 
 
 
 
 
Dica: Fundamente seu foco em sua 
missão, oriente pelos seus valores 
e direcione rumo à sua visão. 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 6 out. 
2010. 
FIGURA 08 
 
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O posicionamento também é importante. É o eixo principal da sua 
comunicação e de suas ações e consiste em definir sua identidade pessoal. Pense 
em todos os sinais e códigos comunicativos que são identificados pela sua 
personalidade e seus potenciais, e que permitirão a construção da sua imagem com 
respeito e confiança. Feito isso, está na hora de definir os objetivos, tanto o principal 
como as metas durante o período de execução das atividades. O objetivo deve ser 
claro, pontual, mensurável e possível de alcançá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.4 ETAPA 4: MINHAS AÇÕES 
 
 
As ações são a parte tática do seu Plano Pessoal. É quando você determina 
o que será feito, como será, quando e o quanto isso irá lhe custar. Sim, pois nada é 
totalmente de graça e você terá um investimento, nem que seja de tempo disponível. 
Definir o que precisa ser feito é o ponto inicial. Pensando nos seus objetivos 
e tendo como base o seu posicionamento, elenque cada uma das atividades 
necessárias para chegar aos resultados esperados. 
A partir disso, descreva pontualmente como executará as ações. Lembre-se 
de descrever desde as ferramentas necessárias, como um passo a passo de 
execução. 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 7 
out. 2010. 
FIGURA 09 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 18 
Estabeleça também um período para tudo isso acontecer. Servirá de base 
para sua agenda diária de atividades para executar o Plano criado. Atente para 
estabelecer os prazos de acordo com as suas possibilidades, e que sem sempre 
fazer muito rápido é o melhor. Seja realista para não se frustrar depois. 
E quanto isso vai lhe custar? 
Pode ser que nenhum valor específico, 
mas com certeza despenderá tempo de 
dedicação. E quanto custa o seu tempo? 
Aqui você pode calcular com 
base no seu ganho por hora, ou pelo que 
poderia ganhar se estivesse numa 
atividade remunerada. 
Mesmo que não consiga identificar um valor muito exato, separe um valor de 
reserva, caso tenha uma necessidade financeira no futuro. 
 
 
5.5 ETAPA 5: MEUS CONTROLES 
 
 
Um dos pontos mais críticos do Plano Pessoal de Ação é quando se atinge 
os objetivos propostos. Nesse momento há a satisfação pessoal que pode perdurar 
por tempo além do necessário, que poderia ser utilização para uma avaliação dos 
resultados, mensurando inclusive o que deixou de ser feito e o quanto impactou nos 
resultados. 
E para quê serve essa avaliação? Para se pensar nas melhorias, tanto do 
Plano como dos procedimentos estabelecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Sxc.hu – Acesso em: 07/10/2010 
FIGURA 10 
 
 
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 19 
 
Essas melhorias podem ser implementadas num novo Plano, que deve ser 
iniciado logo, afinal, viver do sucesso no passado só lhe trará atraso. 
É preciso inovar sempre! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 EXERCÍCIO DE PLANEJAMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL 
 
 
Uma empresa referência em administração do tempo e planejamento 
pessoal lançou por meio de seu fundador uma sequência de exercícios que busca 
renovar e estimular o desenvolvimento de planos estratégicos e de produtividade. 
Segundo o empresário, Christian Barbosa, todo indivíduo deve realizar pelo 
menos dois planejamentos por ano, sendo que um deles deve ser feito no final do 
ano, que é mais propício a aceitar desafios. 
FONTE: Sxc.hu – Acesso em: 7 out. 
2010. 
FIGURA 11 
 
Todo profissional precisa inovar e agregar valor. 
 
Assista ao vídeo disponível em:<http://migre.me/2NRSY>. 
Acesso em: 07 nov. 2010. 
 
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A proposta do exercício é a reserva de vinte a trinta minutos para colocar em 
prática o planejamento pessoal e profissional. Para realizar o exercício, pegue uma 
folha de papel em branco para rascunhar suas ideias. Depois você irá transferir os 
dados para sua agenda. Preencha os campos abaixo, criadas pelo empresário: 
 
Que áreas da sua vida você precisa dedicar mais 
ou menos tempo?
Fazer 
 
(A dica neste caso é fazer uma lista dos papéis 
da sua vida: pai, mãe, profissional, etc.) 
Parar 
Escreva as atividades 
que precisa fazer por 
cada um destes 
papéis, coisas bem 
específicas e não 
contemplativas (em 
vez de “Ler Mais”, 
coloque “Ler o livro X”). 
 
Coloque as coisas que 
você faz, mas que não 
geram nenhum 
resultado 
Pense na meta O mais importante nesse momento é o plano de 
ação, ou seja, as tarefas que vão fazer com que 
você saia do lugar. Esse é um bom momento 
para rever as promessas e checar o que andou e 
o que não andou. É simples, se não andou, é 
porque o plano de ação está mal feito ou a meta 
é inviável. 
 
(Seja limitado na quantidade de metas. Se tiver 
uma, ótimo, se tiver quatro, talveznão seja 
viável. Pense no número adequado para você.) 
Mente antecipada 
(Pense em datas especiais para o próximo 
semestre, como, por exemplo, entregas de 
projetos importantes, idas ao médico para 
exames de rotina etc.) 
Procure antecipar ou agendar atividades que 
devam ser feitas até o final do ano, assim você 
prioriza o importante, evita deixar para a última 
hora e fica com a certeza de que está no 
controle do seu tempo. 
FONTE: Tríade do Tempo (adaptado). 
 
 
 
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7 ADMINISTRANDO O SEU TEMPO 
 
 
Falamos até aqui de uma ferramenta importante para se organizar e obter 
sucesso profissional, num empreendimento pessoal, por meio de um plano simples e 
direto às suas necessidades. 
Porém, um bom planejamento só é eficaz se é colocado em prática. Aí, 
encontra-se um vilão de nossas vidas: o tempo. Administrar o tempo não é fácil, mas 
é possível. 
A seguir você terá algumas dicas, que ajudarão na organização do seu 
tempo, de suas atividades e assim, conseguir concluir com efetividade o seu Plano 
Pessoal de Ações. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BARBOSA, Christian. A Tríade do Tempo. São Paulo: Campus, 2008. 
 
 
MAGALHÃES, Dulce. Gestão da Competência. Artigo Visão Estratégica. Disponível 
em: <http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/planejamento/040702-
curso_visao_dulce.shtm>. Acesso em: 15 nov. 2010. 
 
 
MARKERT, Tom. 102 Regras Para Ser Um Profissional de Sucesso. São Paulo: 
Verus Editora, 2010. 
 
 
PROENÇA, Jorge. Planejamento Pessoal e Administração do Tempo. São Paulo: 
IEDITORA, 2003. 
 
 
SANTOS, Alexandre H. Planejamento Pessoal - Guia Para Alcançar Suas Metas. 
São Paulo: Vozes, 2009. 
 
 
TRÍADE DO TEMPO. Disponível em: <www.triadedotempo.com.br>. Acesso em: 15 
nov. 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	2 COMO ESTABELECER PRIORIDADES
	2.1 URGENTE E IMPORTANTE
	3 VISÃO ESTRATÉGICA X VIDA ESTRATÉGICA
	3.1 VISÃO SISTÊMICA
	4 POR QUE UM PLANO DE AÇÕES?
	5 ELABORANDO O PLANO DE AÇÕES
	5.1 ETAPA 1: MEUS PRINCÍPIOS
	5.2 ETAPA 2: MEU CENÁRIO
	5.3 ETAPA 3: MEUS NORTEAMENTOS
	5.4 ETAPA 4: MINHAS AÇÕES
	5.5 ETAPA 5: MEUS CONTROLES
	6 EXERCÍCIO DE PLANEJAMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
	7 ADMINISTRANDO O SEU TEMPO
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	1 INTRODUÇÃO
	/
	2 COMO ESTABELECER PRIORIDADES
	2.1 URGENTE E IMPORTANTE
	3 VISÃO ESTRATÉGICA X VIDA ESTRATÉGICA
	3.1 VISÃO SISTÊMICA
	/
	4 POR QUE UM PLANO DE AÇÕES?
	/5 ELABORANDO O PLANO DE AÇÕES
	5.1 ETAPA 1: MEUS PRINCÍPIOS
	5.2 ETAPA 2: MEU CENÁRIO
	5.3 ETAPA 3: MEUS NORTEAMENTOS
	5.4 ETAPA 4: MINHAS AÇÕES
	5.5 ETAPA 5: MEUS CONTROLES
	6 EXERCÍCIO DE PLANEJAMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
	7 ADMINISTRANDO O SEU TEMPO
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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