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Atividade 1 Processos Organizacionais

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Leandro da Conceição Rafael - RA: 2516100103
31/10/16
Matéria: Processos Organizacionais – Prof. Karina
ATIVIDADE 1
Como a centralização ou descentralização interfere na distribuição de tarefas da organização? Além disso, dê um exemplo relacionado a sua resposta.
Tendo em vista a análise dos tópicos estudados, é possível delinear sobre o grande desafio da centralização (ou descentralização) nas tarefas da organização. Encaro aqui como um desafio, pois o bom gestor precisara medir, continuamente, quais os efeitos ou as consequências que uma tarefa terá se distribuída da forma correta ou não.
Por isso, sua primeira capacidade será a de diagnosticar os efeitos da distribuição do trabalho. Aqui, há um primeiro perigo. Pois a primeira distinção a ser feita é: o que compete a mim e o que compete aos meus subordinados? E um segundo passo complementar é a comunicação que deve existir para que nem o subordinado sinta-se sobrecarregado, nem o gestor abuse da boa vontade de seus subordinados. Explico melhor… a grande “tentação” do gestor, quando já adaptado a sua função é a da acomodação… aos poucos, vai deixando de fazer o que realmente precisa fazer e começa a delegar os serviços internos. Por parte dos subordinados, movidos pelas interações sociais e informais, geram pequenos “burburinhos” que infelizmente vão contaminando o departamento e causando falhas de efetividade no trabalho, conflitos interpessoais e baixo rendimento. Sobretudo naquilo que fica como dúvida se é função do gestor ou do subordinado realizar. 
O bom gestor utilizará de ferramentas visuais e de boa comunicação para delinear um plano de trabalho bem distribuído e com metas muito claras, com a funções bem divididas a começar pelas próprias funções e responsabilidades. Um trabalho com tal clareza exigirá, primeiramente do gestor, uma postura de responsabilidade e disciplina. E este plano de trabalho deve levar em consideração alguns pontos importantíssimos, dos quais destaco: objetivos e metas da empresa; prioridades e tempo para que cada trabalho seja executado; capacidade profissional da equipe de trabalho e fatores como estímulo e possibilidades preliminares. 
Seguindo um planejamento claro organizacional, ficará muito mais fácil distinguir o que deve ser distribuído e que deverá ser centralizado. A centralização demasiada nasce quando este plano não é bem elaborado e o gestor, por insegurança e medo de não conseguir alcançar os objetivos pré-estipulados, começa a fazer por ele mesmo coisas que deveria delega e distribuir. Outro motivo muito frequente nas empresas é também a falta de confiança nos subordinados. Quando este fator é percebido pelos funcionários, causa a desmotivação e a falta de empenho, mesmo nas pequenas tarefas que lhe são confiadas. Já a descentralização, em geral como descrevi acima, nasce pela acomodação excessiva do gestor e destacaria ainda pela falta de autoridade e controle na organização funcionais de um departamento.
Ambas, se feitas de forma não planejada, influenciam diretamente e negativamente no departamento da organização. E quanto maior o nível de “desorganização”, maior será também os problemas estruturais e os danos nos sistemas de autoridade e comunicação. 
Delegar bem não deixa de ser uma arte! Quem delega precisa acompanhar, ensinar, corrigir e responsabilizar. Mas há muitas vezes a necessidade de centralizar algumas funções, sobretudo no início do desenvolvimento de um trabalho, para criar um ambiente de autoridade movido pelo alto nível de concentração de trabalho. Ambas, a centralização e a descentralização, precisam obedecer alguns critérios primordiais que permeiam a responsabilidade e confiança dos membros de um departamento. Em alguns tipos de administração, a centralização é primordial… em outros, a descentralização será a melhor forma de desenvolvimento e expansão de um trabalho. Por isso, junto com o planejamento organizacional, os sistemas de autoridade e de comunicação precisam estar bem concatenados. 
Na minha área, de vendas, há um perigo muito grande da descentralização numa equipe de trabalho. Sobretudo, falando de vendedores externos que trabalham com metas claras e responsabilidades bem atribuídas. É perceptível o gestor que descentraliza demais suas funções e acaba “jogando” a responsabilidade em poucos membros geralmente por graus de afinidades pessoais ou por ser um funcionário que consegue um alto percentual da meta da equipe. Em geral, quando isso acontece, o gestor delega muitas de suas funções, como relatórios e outras funções, dividindo a equipe, não acompanhando os demais membros e causando problemas relacionais na equipe. 
O bom gestor de vendas precisa entender que a descentralização, feita de forma responsável e igualitária, motiva a equipe inteira. Todos se sentem realmente envolvidos e comprometidos com o resultado da equipe. No caso da área de vendas, as atividades distribuídas são bem claras e não tão funcionais. Por isso, o bom gestor precisa aproveitar estas pequenas atribuições para “ganhar” a equipe, motivar os membros novos, ajudar os que não batem boas metas e envolver a todos, dando bons feedbacks pessoais e coletivos. É preciso toma cuidando também para não centralizar demais em si a “responsabilidade do resultado”. E isto é de fato um desafio, sobretudo quando o gestor foi antes um bom vendedor que se tornou gestor. Precisa conter o ímpeto do fazer e do acompanhar, para que sua interferência não o sobrecarregue e nem deixe de fazer crescer seu subordinado. Precisará interagir bem, usando as suas habilidades de forma que com as funções bem distribuídas, cause um efeito multiplicador que aumente a produtividade e alcance bons resultados.

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