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CCOOMMIISSSSÃÃOO DDEE SSIISSTTEEMMAATTIIZZAAÇÇÃÃOO DDAA AASSSSIISSTTÊÊNNCCIIAA DDEE EENNFFEERRMMAAGGEEMM ((CCOOMMIISSAAEE)) CURITIBA 2014 ANAMNESE E EXAME FISICO (ADULTO, CRIANÇA E GESTANTE) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Hospital de Clínicas Diretoria de Enfermagem Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem (COMISAE) Diretora de Enfermagem Prof. Dra. Marilene Loewen Wall Coordenadora da COMISAE Enfa. MSc. Otilia Beatriz Maciel da Silva Autores Profª. Dra. Marilene Loewen Wall (DE) Enfª. MSc. Otilia Beatriz Maciel da Silva (DE) Enfª. Mda. Anna Carolina G. Ribeiro (UCP) Enfª. Esp. Daniele C. R. Bolmowc (UCIR) Enfª. Esp. Débora C. P. Zatoni (UHHO) Enfª. Esp. Elaine Zen (UNICLIN) Enfª. MSc. Élide Vaccari (UNICLIN) Enfª. MSc. Gisela Maria Assis (CCP) Enfº Esp. Jossandro Rodrigues Cruz (UUEA) Enfª. Msc. Kaoana Lima (UHHO) Profª Dra. Márcia Helena de S. Freire (DEnf) Profº Dr. Marcio Roberto Paes (UCP/DEnf) Enfª. Esp. Mariá Comparin Machado (UHHO) Enfª. MSc. Maria Luiza Segui (UNP) Enfª. Esp. Mariana Bertotti (UHHO) Enfª. MSc. Maísa Arantes da Silva (UHHO) Enfª. Mda. Rosane Maria dos Santos (UCIR) Enfª. Dda. Sandra Maria Sheffer (UMRN) Enfª. R-2 Eunice Maria Aquino (residência multiprofissional) Enfª. R-2 Bruna Savio (residência multiprofissional) Ficha catalográfica Universidade Federal do Paraná. Hospital de Clínicas, Diretoria de Enfermagem – Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem (COMISAE). Avaliação de enfermagem: anamnese e exame físico (adulto, criança e gestante). – Curitiba: Hospital de Clínicas, 2014. 35p.: il. ISBN XXXXXXXXX 1. Enfermagem . 2. Avaliação em Enfermagem. 3 Cuidados de Enfermagem. 4. Processos de Enfermagem. I. Universidade Federal do Paraná II. Título AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (COMISAE) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Hospital de Clínicas Diretoria de Enfermagem Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem (COMISAE) Diretora de Enfermagem Prof. Dra. Marilene Loewen Wall Coordenadora da COMISAE Enfa. MSc. Otilia Beatriz Maciel da Silva Design Final: Ana Paula Patruni Ficha catalográfica Universidade Federal do Paraná. Hospital de Clínicas, Diretoria de Enfermagem – Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem (COMISAE). Aval- iação de enfermagem: anamnese e exame físico (adulto, criança e gestante). – Curitiba: Hospital de Clínicas, 2014. 35p.: il. 1. Enfermagem . 2. Avaliação em Enfermagem. 3 Cuidados de Enfermagem. 4. Processos de Enfermagem. I. Universidade Federal do Paraná II. Título Autores Profª. Dra. Marilene Loewen Wall (DE) Enfª. MSc. Otilia Beatriz Maciel da Silva (DE) Enfª. Mda. Anna Carolina G. Ribeiro (UCP) Enfª. Esp. Daniele C. R. Bolmowc (UCIR) Enfª. Esp. Débora C. P. Zatoni (UHHO) Enfª. Esp. Elaine Zen (UNICLIN) Enfª. MSc. Élide Vaccari (UNICLIN) Enfª. MSc. Gisela Maria Assis (CCP) Enfº Esp. Jossandro Rodrigues Cruz (UUEA) Enfª. Msc. Kaoana Lima (UHHO) Profª Dra. Márcia Helena de S. Freire (DEnf) Profº Dr. Marcio Roberto Paes (UCP/DEnf) Enfª. Esp. Mariá Comparin Machado (UHHO) Enfª. MSc. Maria Luiza Segui (UNP) Enfª. Esp. Mariana Bertotti (UHHO) Enfª. MSc. Maísa Arantes da Silva (UHHO) Enfª. Mda. Rosane Maria dos Santos (UCIR) Enfª. Dda. Sandra Maria Sheffer (UMRN) Enfª. R-2 Eunice Maria Aquino (residência multiprofissional) Enfª. R-2 Bruna Savio (residência multiprofis- sional) 3 Prefácio Em 2012 criou-se no Hospital de Clínicas (HC), por meio da Diretoria de Enfermagem, a Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem – COMISAE, para implementar um dos projetos do planejamento estratégico desta Instituição, cujo o foco é dar maior qualidade à assistência desenvolvida pela equipe de enfermagem no HC. Este projeto visa a implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que busca operacionalizar por meio do processo de enfermagem, ações fundamentadas em conhecimentos científicos, para alcançar o nível de qualidade compatível com as necessidades do paciente, da família e da co- munidade. Os enfermeiros têm um método para desempenhar suas atividades profissionais, repetindo-o toda vez que age. Este método pode ser empírico, apreendido com as vivências diárias, embasado em conhecimento científico e sistematizado, que visa sempre a organizar, direcionar e facilitar o trabalho, assegurando efetividade na assistência prestada. Ao longo de sua trajetória, a COMISAE tem estudado, planejado, treinado e capacitado a equipe profissional, para a utilização do processo de enfermagem, ressaltando que a fun- ção da enfermagem é cuidar das pessoas numa base persona- lizada, humana e técnica, mediante o uso de ciência e arte, u- nindo teoria, tecnologia e interação. É nossa esperança e expectativa que este livreto seja um dos guias para incentivá-lo na busca de uma enfermagem de excelência por meio da implementação do Processo de Enferma- gem no desenvolvimento diário de sua profissão. Profa. Dra. Marilene Loewen Wall Diretora de Enfermagem HC/UFPR 4 Lista de Ilustrações QUADRO 1 - ESCALA DE COMA DE GLASGOW..............................................................................................14 QUADRO 2 - ESCALA DE RAMSEY......................................................................................................................15 FIGURA 1 - ESCALA VISUAL ANALOGICA (EVA) DE DOR.........................................................................15 QUADRO 3 - ESCALA DE AVALIAÇÃO DE MUCOSITE..................................................................................16 QUADRO 4 - ESCALA DE BRADEN.....................................................................................................................18 FIGURA 2 - REGIÕES DO ABDOME.................................................................................................................19 FIGURA 3 - AVALIAÇÃO DE SINAL DE HOMANS..................................................... ...................................20 FIGURA 4 - AVALIAÇÃO DE SINAL DE BANDEIRA.......................................................................................21 QUADRO 5 - VOLUME URINARIO DE 24 H, DE ACORDO COM A IDADE...............................................22 QUADRO 6 - ESCALA DE MORSE........................................................................................................................24 QUADRO 7 - VALORES DE TEMPERATURA AXIAL E SUA TERMINOLOGIA............................................26 QUADRO 8 - VALORES DE FREQUENCIA CARDIACA NORMAL (BATIMENTOS POR MINUTO SEGUNDO A IDADE E ATIVIDADE BASAL..............................................................................26 QUADRO 9 - VALORES DE FREQUENCIA RESPIRATORIA, SEGUNDO A IDADE....................................27 QUADRO 10 - VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL, SEGUNDO A IDADE.....................................................27 QUADRO 11 - VALORES DE TAMANHOS DE MANGUITOS PARA AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTE- RIAL,SEGUNDO ESTAGIO DE DESENVOLVIMENTO E CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL........................................................................................................................................27 QUADRO 12 - ESCALA COMPORTAMENTAL OBJETIVO DE DOR EM CRIANÇAS (ECOD) – ESCALA OBSERVACIONAL LLANTO..........................................................................................28FIGURA 5 - DESENHO PARA LOCALIZAÇÃO DE DOR EM ADOLESCENTES.......................................30 FIGURA 6 - MANOBRAS DE LEOPOLD...........................................................................................................31 . FIGURA 7 - MENSURAÇÃO DA ALTURA UTERINA......................................................................................32 FIGURA 8 - MENSURAÇÃO DA CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL...........................................................33 FIGURA 9 - PALPAÇÃO DO FUNDO UTERINO..............................................................................................36 5 Lista de Abreviaturas A - Avaliação AVP - Acesso venoso periférico BCNFSS - Bulhas cardíacas normofonéticas sem sopro C/P - Cabeça e pescoço COMISAE - Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem dL - Decilitro ECG - Eletrocardiograma ECOD - Escala comportamental objetiva de dor em crianças EVA - Escala visual analógica FC - Frequência cardíaca FR - Frequência respiratória HAS - Hipertensão arterial sistêmica HS - Histórico de saúde IAM - Infarto agudo do miocárdio ID - Identificação mL - Mililitro MMII - Membros inferiores MMSS - Membros superiores MSD - Membro superior direito MV - Murmúrios vesiculares O - Dados objetivos P - Plano terapêutico RA - Ruídos adventícios RHA - Ruídos hidroaéreos S - Dados subjetivos SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem SAMU - Serviço de atendimento médico de urgência SatO2 - Saturação de oxigênio SCA - Síndrome coronariana aguda SIH - Sistema de informação hospitalar SOAP - Subjetivo, objetivo, avaliação, plano terapêutico SSVV - Sinais vitais ST - Intervalo do eletrocardiograma T - Temperatura UPA - Unidade de Pronto Atendimento UBS - Unidade básica de saúde UP - Úlceras por pressão 6 Sumário INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 7 AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO............................................................................ 9 EXAME FISICO......................................................................................................... 12 ELIMINAÇÕES.......................................................................................................... 22 EXAME FISICO: particularidades em pediatria............................................ 25 EXAME FÍSICO: particularidades em gestantes.......................................... 31 EXAME FISICO: particularidades em puérperas.......................................... 34 REFERENCIAS.......................................................................................................... 39 APENDICES.............................................................................................................. 43 ANEXOS..................................................................................................................... 45 7 A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia ordenada e deliberada que possi- bilita ao enfermeiro e sua equipe desenvolverem o Processo de Enfermagem por meio do conhecimento técnico, cientí- fico e humanos, conferindo-lhe autonomia, respaldo cientí- fico, legal e satisfação profissional em suas ações. O desenvolvimento da SAE nos serviços de saúde converge com preceitos ético-legais da profissão do Enfer- meiro previstos na Lei do Exercício Profissional 7498/86, Código de Ética da Profissão e nas Resoluções 272/2002 e 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem, que in- stituem a SAE nos serviços de saúde. Para tanto, a Comissão de Sistematização da As- sistência de Enfermagem (COMISAE – HC/UFPR) foi insti- tuída em 2012. Desde então, vem trabalhando com diversas atividades com o objetivo de implementar o Processo de Enfermagem no HC, embasada em um referencial teórico que norteie os cuidados de enfermagem, segundo o perfil da clientela atendida nesta instituição. A COMISAE é formada por um grupo de enfermeiros voluntários das diversas áreas da instituição, que se reúne continuamente para planejar e desenvolver atividades com o intuito de instrumentalizar os demais profissionais de enfermagem nos aspectos teórico- práticos para a efetiva implantação do Processo de Enferma- gem. Este manual é um instrumento de apoio para a re- alização do exame físico e padronização dos registros nos prontuários dos pacientes pelos enfermeiros, poderá ser uti- Introdução 8 lizado diariamente ou sempre que houver dúvidas relaciona- das ao exame físico e/ou registros no prontuário. Diariamente o Enfermeiro deverá realizar o exame físico dos pacientes sobre sua responsabilidade, elencar os diagnósticos de enfermagem prioritários e realizar as prescrições de enfermagem, bem como, reavaliar e regis- trar estes dados no prontuário, seguindo o conteúdo deste manual. 9 Avaliação do Enfermeiro Registro na folha de evolução clínica Admissão A avaliação inicial do enfermeiro (anamnese e o exame físi- co) deverá ser documentada no prontuário nas primeiras 24 horas da internação. Iniciar anotando Data – horário – e os termos “Pela Enfermagem” – nome da Unidade (opcional) Anamnese Identificação do paciente ID# Nome, idade, estado civil, religião, profissão, naturali- dade, procedência, escolaridade, diagnóstico médico e mo- tivo do internamento. Histórico de saúde HS# (somente no dia da internação). Descrever: início dos sintomas, tempo de diagnóstico, medicações em uso no do- micílio, adesão ao tratamento, protocolos e cirurgias ante- riores, internamentos anteriores, outras doenças associadas ao histórico familiar da doença (no caso de doenças crôni- cas). Uso de álcool, tabaco ou outras drogas 10 Envolve questões como: potencialidades e limitações, hábi- tos alimentares, padrão de eliminações, padrão de sono e re- pouso, presença de desconforto/dor/ansiedade, efeitos ad- versos da terapêutica, sexualidade, lazer, família, condições para o autocuidado e resgate das informações relevantes. Exame físico# céfalo-caudal com foco nas alterações. Descrever a presença de dispositivos. Diagnóstico de Enfermagem A partir da anamnese e do exame físico, o enfermeiro terá inúmeras informações, que lhe servirão de pistas para iden- tificar os problemas de enfermagem e estabelecer os diag- nósticos de enfermagem. Os diagnósticos de enfermagem serão estabelecidos por meio da Taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA-Internacional). Plano de cuidados Um conjunto de ações de enfermagem, fundamentado pelos diagnósticos de enfermagem, que auxiliam o paciente a pro- gredir em direção ao resultado desejado, podem ser diretas e indiretas. As prescrições enfermagem são elaboradas a partir dos diagnósticos de enfermagem listados no SIH. Ex.: Diagnóstico de Enfermagem: Ansiedade Prescrição de enfermagem 1. Permitir a presença de acompanhante durante a noite; 2. Evitar barulho excessivo. 11 Veja o exemplo no Apêndice 1 Registros diários, a partir da segunda avaliação Data – Horário – Pela Enfermagem (Unidade) ID# Nome e idade, dia de internamento ou procedimento/ diagnóstico médico. A partir da segunda avaliação, o registro na folha de evolução clínica deve ser realizado no modelo SOAP. S-O-A-P é um acrônimo utilizado para documentar o pro- gresso de um paciente durante o tratamento e é um dos muitos formatos possíveis que podem ser usados por um profissional de saúde. Servem para padronizar os registros dos pacientes, facilitar a comunicação entre os profissionais e fornecer evidências do processo de cuidado. S# Dados subjetivos Envolve questões do que o paciente sente, observa e/ou acredita ser, além de informações dos acompanhantes. Os dadossubjetivos referem-se a uma narrativa de auto-relato de sua situação atual em termos de sua função, invalidez, sintomas e história. Ele também pode incluir informações da família ou cuidadores e quando utilizar a frase relatada exata- mente, deve ser colocada entre aspas. O# Dados objetivos Exame físico focado nos problemas já identificados, nas alte- 12 rações e nas queixas novas. - SSVV, SatO2, fluxo e método de oxigenoterapia, vazão de medicamentos em infusão contínua, exames laboratoriais (alterações), controle de eliminações, volume de drenos, dis- positivos, procedimentos, exames, transfusões. - Escalas: Dor, Glasgow, Ramsay, Escala de Braden, Escala de Morse, conforme especificidade da unidade. A# Avaliação É a avaliação das respostas do paciente, deve-se inserir os Diagnósticos de Enfermagem na primeira avaliação. Nos dias seguintes, deve-se relatar se estão: mantidos, excluídos ou melhorados, ou incluir outro diagnóstico de enfermagem conforme necessidade relacionada às respostas do paciente. P# Plano Terapêutico Realizar as alterações necessárias, conforme a melhora ou piora do quadro anterior apresentado pelo paciente. Veja o exemplo no Apêndice 2 REGULAÇÃO NEUROLÓGICA Categorias principais de avaliação: Aparência (postura e posição; movimentos corporais; ves- tuário; asseio e higiene). Comportamento (nível de consciência; expressão facial; fala; humor/afeto). Exame Físico 13 Cognição (orientação – tempo, lugar, espaço; atenção; memória remota; julgamento). Processos de pensamento (conteúdo do pensamento; per- cepções). Níveis de consciência: Alerta: acordado ou facilmente despertado, orientado, com- pletamente consciente de estímulos externos e internos e responde de forma adequada, conduz interações interpes- soais significativas. Letárgico/sonolento: não totalmente alerta, dorme se não estimulado, pode ser despertada pelo nome quando pro- nunciado em voz normal, mas parece sonolento, responde adequadamente às perguntas ou comandos, mas o pensa- mento parece lento e confuso, desatento, perde a linha de pensamento, os movimentos espontâneos são reduzidos. Estupor ou Semicoma: inconsciente, responde apenas à agitação vigorosa ou à dor, tem resposta motora adequada (retira o membro para evitar a dor), caso contrário pode so- mente gemer murmurar ou mover sem descanso, mas man- tém atividade reflexa. Coma: completamente inconsciente, não responde à dor ou a qualquer estímulo interno ou externo. 14 Escala de Coma de Glasgow A monitorização do nível de sedação é necessária para per- mitir o melhor ajuste de doses. Por isso, a escala de Ramsay deve ser anotada pela enfermagem junto aos dados vitais do paciente. 11 Letárgico/sonolento: não totalmente alerta, dorme se não estimulado, pode ser despertada pelo nome quando pronunciado em voz normal, mas parece sonolento, responde adequadamente às perguntas ou comandos, mas o pensamento parece lento e confuso, desatento, perde a linha de pensamento, os movimentos espontâneos são reduzidos. Estupor ou Semicoma: inconsciente, responde apenas à agitação vigorosa ou à dor, tem resposta motora adequada (retira o membro para evitar a dor), caso contrário pode somente gemer murmurar ou mover sem descanso, mas mantém atividade reflexa. Coma: completamente inconsciente, não responde à dor ou a qualquer estímulo interno ou externo. Escala de Coma de Glasgow PARAMETROS RESPOSTA OBSERVADA PONTUAÇÃO ABERTURA OCULAR Espontânea 4 Estímulos verbais 3 Estímulos dolorosos 2 Nenhuma 1 Não testável NT MELHOR RESPOSTA VERBAL Orientado 5 Confuso 4 Palavras inapropriadas 3 Palavras incompreensíveis 2 Nenhuma 1 Não testável NT MELHOR RESPOSTA MOTORA Obedece comandos verbais 6 Localiza da dor 5 Movimento de retirada 4 Flexão anormal 3 Extensão anormal 2 Nenhuma 1 Não testável NT Escore máximo Escore mínimo Critério para entubação Glasgow 15 Glasgow 3 Glasgow 8 Paciente em melhor condição possível Paciente comatoso QUADRO 1 – ESCALA DE COMA DE GLASGOW FONTE: KOIZUME; ARAUJO (2005) 12 A monitorização do nível de sedação é necessária para permitir o melhor ajuste de doses. Por isso, a escala de Ramsay deve ser anotada pela enfermagem junto aos dados vitais do paciente. Escala de Ramsay Escore Descrição 1 Paciente ansioso, agitado, impaciente ou ambos. 2 Paciente cooperativo, orientado e tranqüilo 3 Paciente que responde somente ao comando verbal 4 Paciente que demonstra resposta ativa a um toque leve na glabela ou a um estímulo sonoro auditivo. 5 Paciente que demonstra resposta débil a um toque leve na glabela ou a um estimulo sonoro auditivo 6 Paciente que não responde aos mesmos estímulos dos itens 4 ou 5. QUADRO 2 – ESCALA DE RAMSAY FONTE: NASCIMENTO et al (2007) PERCEPÇÃO DOS ÓRGÃOS E SENTIDOS Alterações visuais, auditivas, táteis, gustativas e olfativas. Intensidade da dor na Escala Visual Analógica de Dor (EVA) de 0 – 10, localização, características, fatores de melhora e piora, tratamento utilizado). Dicas sobre como interrogar o paciente: • Você tem dor? • Como você classifica sua dor? (Deixe ele falar livremente e apresentar quadro e escala) ESCALA DE DOR FIGURA 1 – ESCALA VISUAL ANALOGICA (EVA) DE DOR FONTE: MATTANA et al (2011) 15 PERCEPÇÃO DOS ÓRGÃOS E SENTIDOS Alterações visuais, auditivas, táteis, gustativas e olfativas. Intensidade da dor na Escala Visual Analógica de Dor (EVA) de 0 – 10, localização, características, fatores de melhora e piora, tratamento utilizado. Dicas sobre como interrogar o paciente: • Você tem dor? • Como você classifica sua dor? (Deixe ele falar livremente e apresentar quadro e escala) ESCALA DE DOR 11 Letárgico/sonolento: não totalmente alerta, dorme se não estimulado, pode ser despertada pelo nome quando pronunciado em voz normal, mas parece sonolento, responde adequadamente às perguntas ou comandos, mas o pensamento parece lento e confuso, desatento, perde a linha de pensamento, os movimentos espontâneos são reduzidos. Estupor ou Semicoma: inconsciente, responde apenas à agitação vigorosa ou à dor, tem resposta motora adequada (retira o membro para evitar a dor), caso contrário pode somente gemer murmurar ou mover sem descanso, mas mantém atividade reflexa. Coma: completamente inconsciente, não responde à dor ou a qualquer estímulo interno ou externo. Escala de Coma de Glasgow PARAMETROS RESPOSTA OBSERVADA PONTUAÇÃO ABERTURA OCULAR Espontânea 4 Estímulos verbais 3 Estímulos dolorosos 2 Nenhuma 1 Não testável NT MELHOR RESPOSTA VERBAL Orientado 5 Confuso 4 Palavras inapropriadas 3 Palavras incompreensíveis 2 Nenhuma 1 Não testável NT MELHOR RESPOSTA MOTORA Obedece comandos verbais 6 Localiza da dor 5 Movimento de retirada 4 Flexão anormal 3 Extensão anormal 2 Nenhuma 1 Não testável NT Escore máximo Escore mínimo Critério para entubação Glasgow 15 Glasgow 3 Glasgow 8 Paciente em melhor condição possível Paciente comatoso QUADRO 1 – ESCALA DE COMA DE GLASGOW FONTE: KOIZUME; ARAUJO (2005) 12 A monitorização do nível de sedação é necessária para permitir o melhor ajuste de doses. Por isso, a escala de Ramsay deve ser anotada pela enfermagem junto aos dados vitais do paciente. Escala de Ramsay Escore Descrição 1 Paciente ansioso, agitado, impaciente ou ambos. 2 Paciente cooperativo, orientado e tranqüilo 3 Paciente que responde somente ao comando verbal 4 Paciente que demonstra resposta ativa a um toque leve na glabelaou a um estímulo sonoro auditivo. 5 Paciente que demonstra resposta débil a um toque leve na glabela ou a um estimulo sonoro auditivo 6 Paciente que não responde aos mesmos estímulos dos itens 4 ou 5. QUADRO 2 – ESCALA DE RAMSAY FONTE: NASCIMENTO et al (2007) PERCEPÇÃO DOS ÓRGÃOS E SENTIDOS Alterações visuais, auditivas, táteis, gustativas e olfativas. Intensidade da dor na Escala Visual Analógica de Dor (EVA) de 0 – 10, localização, características, fatores de melhora e piora, tratamento utilizado). Dicas sobre como interrogar o paciente: • Você tem dor? • Como você classifica sua dor? (Deixe ele falar livremente e apresentar quadro e escala) ESCALA DE DOR FIGURA 1 – ESCALA VISUAL ANALOGICA (EVA) DE DOR FONTE: MATTANA et al (2011) 16 CABEÇA E PESCOÇO Inspeção e palpação do crânio: alterações e assimetrias, avaliação das artérias, presença de lesões. Inspeção e palpação da face: expressão, simetria, edema, sensibilidade dolorosa. Inspeção e palpação do pescoço: observar linfadenopatias, glândula tireóide (observar consistência, simetria e presença de nódulos, palpação de artéria carótida, observar ingurgita- mento de jugulares). Inspeção: olhos, ouvidos, nariz e garganta alterações. Inspeção da cavidade oral: observar alterações. Atentar uso de sondas, próteses e outros. 13 CABEÇA E PESCOÇO Inspeção e palpação do crânio: alterações e assimetrias, avaliação das artérias, presença de lesões. Inspeção e palpação da face: expressão, simetria, edema, sensibilidade dolorosa. Inspeção e palpação do pescoço: observar linfadenopatias, glândula tireóide (observar consistência, simetria e presença de nódulos, palpação de artéria carótida, observar ingurgitamento de jugulares). Inspeção: olhos, ouvidos, nariz e garganta alterações. Inspeção da cavidade oral: observar alterações. Atentar uso de sondas, próteses e outros. GRAUS DE MUCOSITE GRAU ZERO Ausência de mucosite Cavidade oral sadia; gengivas normais, rosadas, rugosas e firmes, sem alterações clínicas visuais; mucosa rosada, úmida, sem lesões ou crostas. GRAU 1 Mucosite discreta Mucosa oral e gengivas edemaciadas, podendo apresentar- se eritematosas e brilhantes ou com velamento branco- azulado; poderá apresentar placas brancas; língua edemaciada, avermelhada e saburrosa; presença de placas dentárias. Queixa principal: sensação de espessamento, desconforto ou queimaduras. GRAU 2 Mucosite moderada Mucosa e gengivas edemaciadas, eritematosas, brilhantes, com ulcerações locais; lesão inicial ocorre geralmente em freio lingual; poderá apresentar sialorreia. Queixa principal: dificuldade para se alimentar devido à dor ao mastigar ou deglutir. GRAU 3 Mucosite severa Eritema intenso; ulcerações generalizadas, confluentes, com placas pseudomembranosas; sangramento; saliva viscosa e grande quantidade de sialorreia. Queixa principal: dor intensa e insuportável, sem condições para mastigar ou deglutir. GRAU 4 Sangramento e alimentação oral impossível. QUADRO 3 – ESCALA DE AVALIAÇÃO DE MUCOSITE FONTE: VOLTARELI et al. (2009) PELE E ANEXOS Inspeção e palpação: cor, áreas com alteração de coloração; temperatura; umidade; turgor; vascularização ou hematomas; lesões (local, tamanho, exsudato, leito da lesão, margem e pele perilesional). Inspeção do cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor). 14 Úlceras por pressão (UP): Estágio I: hiperemia localizado, não branqueável, com pele íntegra. Estágio II: rompimento de epiderme, exposição da derme, flictena rompida ou íntegra. Estágio III: rompimento de derme, exposição de tecido subcutâneo ou outras estruturas, dependendo do local. Estágio IV: exposição de tecido muscular, ósseo, tendinoso ou outras estruturas mais profundas que tecido adiposo. Não estagiável: UP em que não é possível observar a profundidade real, por esta estar bloqueada por tecido desvitalizado. Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada, escurecida, com consistência ou temperatura diferenciada do tecido subjacente, pele íntegra. Obs.: Não se classifica UP reversamente A escala de Braden é adotada na instituição para avaliação de pacientes adultos, quanto ao risco para desenvolvimento de úlceras por pressão (UP). Deve ser aplicada diariamente, no momento do exame físico, quando a inspeção da pele também realizada ESCALA DE BRADEN – RISCO PARA ULCERA POR PRESSÃO (Avaliar somente na ausência de UP) 1 2 3 4 Percepção Sensorial Totalmente Limitado Muito limitado Pouco limitado Nenhuma limitação Umidade Completamente molhado Muito molhado Ocasionalmente Molhado Raramente úmido Atividade Acamado Confinado à cadeira Anda Ocasionalmente caminha Mobilidade Totalmente imóvel Muito limitado Pouco limitado Sem limitação Nutrição Muito pobre Inadequada Adequada excelente Fricção e cisalhamento Problema Problema em potencial Sem problemas ---- QUADRO 4 – ESCALA DE BRADEN FONTE: SILVA et al (2010) VALORES DA AVALIAÇÃO PELA ESCALA DE BRADEN Abaixo de 12 13 ou 14 16 ou 16 Risco elevado Risco moderado Risco mínimo 17 PELE E ANEXOS Inspeção e palpação: cor, áreas com alteração de coloração; temperatura; umidade; turgor; vascularização ou hemato- mas; lesões (local, tamanho, exsudato, leito da lesão, mar- gem e pele perilesional). Inspeção do cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor). Úlceras por pressão (UP): Estágio I: hiperemia localizado, não branqueável, com pele íntegra. Estágio II: rompimento de epiderme, exposição da derme, flictena rompida ou íntegra. Estágio III: rompimento de derme, exposição de tecido sub- cutâneo ou outras estruturas, dependendo do local. Estágio IV: exposição de tecido muscular, ósseo, tendinoso ou outras estruturas mais profundas que tecido adiposo. Não estagiável: UP em que não é possível observar a pro- fundidade real, por esta estar bloqueada por tecido desvita- lizado. Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada, escu- recida, com consistência ou temperatura diferenciada do tecido subjacente, pele íntegra. Obs.: Não se classifica UP reversamente 18 A escala de Braden é adotada na instituição para avaliação de pacientes adultos, quanto ao risco para desenvolvimento de úlceras por pressão (UP). Deve ser aplicada diariamente, no momento do exame físico, quando a inspeção da pele também realizada TÓRAX Função pulmonar Inspeção: alterações e assimetrias, padrão respiratório (rit- mo, frequência e profundidade), posicionamento no leito observar expansão e simetria, durante o movimento respi- ratório. Palpação: Presença de nódulo, massas ou sensibilidade, frêmito tóraco-vocal. Percussão: percutir os campos pulmonares e estimar a ex- cursão diafragmática. 13 CABEÇA E PESCOÇO Inspeção e palpação do crânio: alterações e assimetrias, avaliação das artérias, presença de lesões. Inspeção e palpação da face: expressão, simetria, edema, sensibilidade dolorosa. Inspeção e palpação do pescoço: observar linfadenopatias, glândula tireóide (observar consistência, simetria e presença de nódulos, palpação de artéria carótida, observar ingurgitamento de jugulares). Inspeção: olhos, ouvidos, nariz e garganta alterações. Inspeção da cavidade oral: observar alterações. Atentar uso de sondas, próteses e outros. GRAUS DE MUCOSITE GRAU ZERO Ausência de mucosite Cavidade oral sadia; gengivas normais, rosadas, rugosas e firmes, sem alterações clínicas visuais; mucosa rosada, úmida, sem lesões ou crostas. GRAU 1 Mucosite discreta Mucosa oral e gengivas edemaciadas, podendo apresentar- se eritematosas e brilhantes ou com velamentobranco- azulado; poderá apresentar placas brancas; língua edemaciada, avermelhada e saburrosa; presença de placas dentárias. Queixa principal: sensação de espessamento, desconforto ou queimaduras. GRAU 2 Mucosite moderada Mucosa e gengivas edemaciadas, eritematosas, brilhantes, com ulcerações locais; lesão inicial ocorre geralmente em freio lingual; poderá apresentar sialorreia. Queixa principal: dificuldade para se alimentar devido à dor ao mastigar ou deglutir. GRAU 3 Mucosite severa Eritema intenso; ulcerações generalizadas, confluentes, com placas pseudomembranosas; sangramento; saliva viscosa e grande quantidade de sialorreia. Queixa principal: dor intensa e insuportável, sem condições para mastigar ou deglutir. GRAU 4 Sangramento e alimentação oral impossível. QUADRO 3 – ESCALA DE AVALIAÇÃO DE MUCOSITE FONTE: VOLTARELI et al. (2009) PELE E ANEXOS Inspeção e palpação: cor, áreas com alteração de coloração; temperatura; umidade; turgor; vascularização ou hematomas; lesões (local, tamanho, exsudato, leito da lesão, margem e pele perilesional). Inspeção do cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor). 14 Úlceras por pressão (UP): Estágio I: hiperemia localizado, não branqueável, com pele íntegra. Estágio II: rompimento de epiderme, exposição da derme, flictena rompida ou íntegra. Estágio III: rompimento de derme, exposição de tecido subcutâneo ou outras estruturas, dependendo do local. Estágio IV: exposição de tecido muscular, ósseo, tendinoso ou outras estruturas mais profundas que tecido adiposo. Não estagiável: UP em que não é possível observar a profundidade real, por esta estar bloqueada por tecido desvitalizado. Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada, escurecida, com consistência ou temperatura diferenciada do tecido subjacente, pele íntegra. Obs.: Não se classifica UP reversamente A escala de Braden é adotada na instituição para avaliação de pacientes adultos, quanto ao risco para desenvolvimento de úlceras por pressão (UP). Deve ser aplicada diariamente, no momento do exame físico, quando a inspeção da pele também realizada ESCALA DE BRADEN – RISCO PARA ULCERA POR PRESSÃO (Avaliar somente na ausência de UP) 1 2 3 4 Percepção Sensorial Totalmente Limitado Muito limitado Pouco limitado Nenhuma limitação Umidade Completamente molhado Muito molhado Ocasionalmente Molhado Raramente úmido Atividade Acamado Confinado à cadeira Anda Ocasionalmente caminha Mobilidade Totalmente imóvel Muito limitado Pouco limitado Sem limitação Nutrição Muito pobre Inadequada Adequada excelente Fricção e cisalhamento Problema Problema em potencial Sem problemas ---- QUADRO 4 – ESCALA DE BRADEN FONTE: SILVA et al (2010) VALORES DA AVALIAÇÃO PELA ESCALA DE BRADEN Abaixo de 12 13 ou 14 16 ou 16 Risco elevado Risco moderado Risco mínimo 19 Ausculta: observe os sons respiratórios e alterações. Ex.: ron- cos, sibilos, crepitações. Função cardio/vascular Ausculta: observa as bulhas cardíacas, frequência e ritmo, atentar para sopros. Descrever a presença de drenos e cateteres. ABDOME Inspeção: contorno, simetria, pele, pulsação ou movimento. Ausculta: ruídos hidroaéreos, vasculares. Percussão: percutir todos os quadrantes, margem do fígado e do baço. Palpação: atentar para massas, regiões dolorosas, deformi- dades, herniações. Descrever presença de dispositivos. 13 CABEÇA E PESCOÇO Inspeção e palpação do crânio: alterações e assimetrias, avaliação das artérias, presença de lesões. Inspeção e palpação da face: expressão, simetria, edema, sensibilidade dolorosa. Inspeção e palpação do pescoço: observar linfadenopatias, glândula tireóide (observar consistência, simetria e presença de nódulos, palpação de artéria carótida, observar ingurgitamento de jugulares). Inspeção: olhos, ouvidos, nariz e garganta alterações. Inspeção da cavidade oral: observar alterações. Atentar uso de sondas, próteses e outros. GRAUS DE MUCOSITE GRAU ZERO Ausência de mucosite Cavidade oral sadia; gengivas normais, rosadas, rugosas e firmes, sem alterações clínicas visuais; mucosa rosada, úmida, sem lesões ou crostas. GRAU 1 Mucosite discreta Mucosa oral e gengivas edemaciadas, podendo apresentar- se eritematosas e brilhantes ou com velamento branco- azulado; poderá apresentar placas brancas; língua edemaciada, avermelhada e saburrosa; presença de placas dentárias. Queixa principal: sensação de espessamento, desconforto ou queimaduras. GRAU 2 Mucosite moderada Mucosa e gengivas edemaciadas, eritematosas, brilhantes, com ulcerações locais; lesão inicial ocorre geralmente em freio lingual; poderá apresentar sialorreia. Queixa principal: dificuldade para se alimentar devido à dor ao mastigar ou deglutir. GRAU 3 Mucosite severa Eritema intenso; ulcerações generalizadas, confluentes, com placas pseudomembranosas; sangramento; saliva viscosa e grande quantidade de sialorreia. Queixa principal: dor intensa e insuportável, sem condições para mastigar ou deglutir. GRAU 4 Sangramento e alimentação oral impossível. QUADRO 3 – ESCALA DE AVALIAÇÃO DE MUCOSITE FONTE: VOLTARELI et al. (2009) PELE E ANEXOS Inspeção e palpação: cor, áreas com alteração de coloração; temperatura; umidade; turgor; vascularização ou hematomas; lesões (local, tamanho, exsudato, leito da lesão, margem e pele perilesional). Inspeção do cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor). 14 Úlceras por pressão (UP): Estágio I: hiperemia localizado, não branqueável, com pele íntegra. Estágio II: rompimento de epiderme, exposição da derme, flictena rompida ou íntegra. Estágio III: rompimento de derme, exposição de tecido subcutâneo ou outras estruturas, dependendo do local. Estágio IV: exposição de tecido muscular, ósseo, tendinoso ou outras estruturas mais profundas que tecido adiposo. Não estagiável: UP em que não é possível observar a profundidade real, por esta estar bloqueada por tecido desvitalizado. Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada, escurecida, com consistência ou temperatura diferenciada do tecido subjacente, pele íntegra. Obs.: Não se classifica UP reversamente A escala de Braden é adotada na instituição para avaliação de pacientes adultos, quanto ao risco para desenvolvimento de úlceras por pressão (UP). Deve ser aplicada diariamente, no momento do exame físico, quando a inspeção da pele também realizada ESCALA DE BRADEN – RISCO PARA ULCERA POR PRESSÃO (Avaliar somente na ausência de UP) 1 2 3 4 Percepção Sensorial Totalmente Limitado Muito limitado Pouco limitado Nenhuma limitação Umidade Completamente molhado Muito molhado Ocasionalmente Molhado Raramente úmido Atividade Acamado Confinado à cadeira Anda Ocasionalmente caminha Mobilidade Totalmente imóvel Muito limitado Pouco limitado Sem limitação Nutrição Muito pobre Inadequada Adequada excelente Fricção e cisalhamento Problema Problema em potencial Sem problemas ---- QUADRO 4 – ESCALA DE BRADEN FONTE: SILVA et al (2010) VALORES DA AVALIAÇÃO PELA ESCALA DE BRADEN Abaixo de 12 13 ou 14 16 ou 16 Risco elevado Risco moderado Risco mínimo FIGURA 2 – REGIÕES DO ABDOME FONTE: ADAM (2014) 20 MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES: Inspeção: cor, tamanho, alterações, deformidades, atrofias. Palpação: pulsos (radiais, braquiais, femorais, poplíteas, pediosos); avaliação dos linfonodos, avaliação da tempera- tura, força muscular, edema (1+ para edema leve até 4+ para edema depressível profundo), perfusão periférica, força e mobilidade avaliarpresença de empastamento de pantur- rilhas. Testes para confirmação da Trombose Venosa Profunda Sinal de Homans: consiste na dorsiflexão do pé sobre a per- na e o paciente vai referir dor na massa muscular da pantur- rilha. FIGURA 3 – AVALIAÇÃO DE SINAL DE HOMANS FONTE: http://semiologiaufrn.wordpress.com/tvp 21 FIGURA 4 – AVALIAÇÃO DE SINAL DE BANDEIRA FONTE: http://semiologiaufrn.wordpress.com/tvp/ SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO Inspeção e palpação: palpe o pênis, o escroto, na presença de massa, observe os sinais associados. Verifique se há hérnia inguinal e/ou linfonodos. SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO Inspeção: observe a genitália externa, os lábios vaginais e as glândulas uretrais e vestibulares maiores. Se necessário, use o espéculo para inspecionar o colo do útero e vagina. PERIANAL: observe presença de fissuras, lesões, hemorroi- das. Sinal da Bandeira: consiste em menor mobilidade da panturrilha empastada ao se comparar um membro inferior com outro, durante a palpação. 22 Eliminações EVACUAÇÃO: Atentar para aspecto, consistência e odor das fezes (líquidas, semipastosas, pastosas, melenas, hemato- quesia, presença de muco, etc). DIURESE: O volume urinário de 24 horas em várias idades é dado na tabela abaixo: Volume urinário de 24 horas em relação a idade. 17 SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO Inspeção e palpação: palpe o pênis, o escroto, na presença de massa, observe os sinais associados. Verifique se há hérnia inguinal e/ou linfonodos. SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO Inspeção: observe a genitália externa, os lábios vaginais e as glândulas uretrais e vestibulares maiores. Se necessário, use o espéculo para inspecionar o colo do útero e vagina. PERIANAL: observe presença de fissuras, lesões, hemorroidas. EVACUAÇÃO: Atentar para aspecto, consistência e odor das fezes (líquidas, semipastosas, pastosas, melenas, hematoquesia, presença de muco, etc). DIURESE: O volume urinário de 24 horas em várias idades é dado na tabela abaixo: Volume urinário de 24 horas em relação a idade. Idade Volume urinário de 24 h (mL) 1 a 2 dias 30 a 60 3 a 10 dias 100 a 300 10 a 60 dias 250 a 450 60 a 360 dias 400 a 500 1 a 3 anos 500 a 600 3 a 5 anos 600 a 700 5 a 8 anos 650 a 1400 8 a 14 anos 800 a 1400 Adulto 800 a 1800 QUADRO 5 – VOLUME URINARIO DE 24H, DE ACORDO COM A IDADE FONTE: MOTTA (2009) Eliminações 18 Alterações do Volume Urinário • Oligúria: volume igual ou inferior 400 ml/24h; • Poliúria: volume igual ou superior 2500 ml/24h; • Anúria: volume igual ou inferior a 100 ml/24h. Alterações da Micção • Polaciúria: aumento da freqüência com pequeno volume; • Urgência miccional: necessidade imperiosa de urinar; • Disúria: dor à micção; • Noctúria ou nictúria: predomínio da diurese noturna; • Incontinência urinária: perda involuntária da urina. • Enurese noturna: micção durante sono Alterações de aspecto de diurese • Aspecto normal: deve ser transparente, podendo variar de amarelo claro ao amarelo escuro, conforme esteja diluída ou concentrada • Hematúria: diurese com aspecto hemático • Colúria: diurese de aspecto chá ou coca-cola devido a presença de bilirrubina na urina, geralmente associada à icterícia e acolia (fezes esbranquiçadas) • Diurese turva: urina com alteração da cor devido à supersaturação de cristais, ou depósitos por infecção. • Piúria: diurese com presença de pus DISPOSITIVOS: Descrever os dispositivos tais como cateteres, drenos, entre outros. O exame físico, realizado diariamente, é um momento oportuno para a avaliação do paciente, quanto a riscos para incidentes evitáveis como quedas e úlceras por pressão. Institucionalmente, o risco de quedas é avaliado por meio da escala de Morse, que deve ser aplicada na admissão do paciente (ou até 24 horas depois de dar entrada na unidade), semanalmente ou quando houver importantes alterações no quadro clínico. 23 Alterações do Volume Urinário • Oligúria: volume igual ou inferior 400 ml/24h; • Poliúria: volume igual ou superior 2500 ml/24h; • Anúria: volume igual ou inferior a 100 ml/24h. Alterações da Micção • Polaciúria: aumento da freqüência com pequeno volume. • Urgência miccional: necessidade imperiosa de urinar. • Disúria: dor à micção. • Noctúria ou nictúria: predomínio da diurese noturna. • Incontinência urinária: perda involuntária da urina. • Enurese noturna: micção durante sono. Alterações de aspecto de diurese • Aspecto normal: deve ser transparente, podendo variar de amarelo claro ao amarelo escuro, conforme esteja diluída ou concentrada. • Hematúria: diurese com aspecto hemático. • Colúria: diurese de aspecto chá ou coca-cola devido a pre- sença de bilirrubina na urina, geralmente associada à icterí- cia e acolia (fezes esbranquiçadas). • Diurese turva: urina com alteração da cor devido à super- saturação de cristais ou depósitos por infecção. • Piúria: diurese com presença de pus. DISPOSITIVOS: Descrever os dispositivos tais como cateteres, drenos, entre outros. 17 SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO Inspeção e palpação: palpe o pênis, o escroto, na presença de massa, observe os sinais associados. Verifique se há hérnia inguinal e/ou linfonodos. SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO Inspeção: observe a genitália externa, os lábios vaginais e as glândulas uretrais e vestibulares maiores. Se necessário, use o espéculo para inspecionar o colo do útero e vagina. PERIANAL: observe presença de fissuras, lesões, hemorroidas. EVACUAÇÃO: Atentar para aspecto, consistência e odor das fezes (líquidas, semipastosas, pastosas, melenas, hematoquesia, presença de muco, etc). DIURESE: O volume urinário de 24 horas em várias idades é dado na tabela abaixo: Volume urinário de 24 horas em relação a idade. Idade Volume urinário de 24 h (mL) 1 a 2 dias 30 a 60 3 a 10 dias 100 a 300 10 a 60 dias 250 a 450 60 a 360 dias 400 a 500 1 a 3 anos 500 a 600 3 a 5 anos 600 a 700 5 a 8 anos 650 a 1400 8 a 14 anos 800 a 1400 Adulto 800 a 1800 QUADRO 5 – VOLUME URINARIO DE 24H, DE ACORDO COM A IDADE FONTE: MOTTA (2009) Eliminações 18 Alterações do Volume Urinário • Oligúria: volume igual ou inferior 400 ml/24h; • Poliúria: volume igual ou superior 2500 ml/24h; • Anúria: volume igual ou inferior a 100 ml/24h. Alterações da Micção • Polaciúria: aumento da freqüência com pequeno volume; • Urgência miccional: necessidade imperiosa de urinar; • Disúria: dor à micção; • Noctúria ou nictúria: predomínio da diurese noturna; • Incontinência urinária: perda involuntária da urina. • Enurese noturna: micção durante sono Alterações de aspecto de diurese • Aspecto normal: deve ser transparente, podendo variar de amarelo claro ao amarelo escuro, conforme esteja diluída ou concentrada • Hematúria: diurese com aspecto hemático • Colúria: diurese de aspecto chá ou coca-cola devido a presença de bilirrubina na urina, geralmente associada à icterícia e acolia (fezes esbranquiçadas) • Diurese turva: urina com alteração da cor devido à supersaturação de cristais, ou depósitos por infecção. • Piúria: diurese com presença de pus DISPOSITIVOS: Descrever os dispositivos tais como cateteres, drenos, entre outros. O exame físico, realizado diariamente, é um momento oportuno para a avaliação do paciente, quanto a riscos para incidentes evitáveis como quedas e úlceras por pressão. Institucionalmente, o risco de quedas é avaliado por meio da escala de Morse, que deve ser aplicada na admissão do paciente (ou até 24 horas depois de dar entrada na unidade), semanalmente ou quando houverimportantes alterações no quadro clínico. 24 O exame físico, realizado diariamente, é um mo- mento oportuno para a avaliação do paciente, quanto a riscos para incidentes evitáveis como quedas e úlceras por pressão. Institucionalmente, o risco de quedas é avaliado por meio da escala de Morse, que deve ser aplicada na ad- missão do paciente (ou até 24 horas depois de dar entrada na unidade), semanalmente ou quando houver importantes alterações no quadro clínico. 19 ITENS OPÇÕES PONTUAÇÃO História de queda até há três meses atrás Não: 00 __________ Sim: 25 Diagnóstico secundário Não: 00 __________ Sim: 15 Deambulação Normal/ Restrito ao leito: 00 ___________ Muleta/ bengala/ andador: 15 Se apoia nos móveis: 30 Dispositivo intravenoso Não: 00 __________ Sim: 20 Marcha Normal/ Imóvel: 00 __________ Marcha fraca: 10 Marcha prejudicada: 20 Estado mental Orientado para sua capacidade: 00 __________ Esquece de suas limitações: 15 QUADRO 6 – ESCALA DE MORSE FONTE: URBANETTO et al (2013) Aproximar-se da criança e família com segurança e cordialidade, apresentando-se. De preferência, utilizar intervenções lúdicas ou com brinquedo terapêutico, de maneira a propiciar um canal de comunicação inteligível pela criança, conforme sua faixa etária (a brincadeira/brinquedos, sua imaginação, os personagens de desenhos animados e filmes infantis, os heróis, etc). A abordagem para o exame físico, isto é, o toque, deverá ser sempre anunciado para a criança como não causadora de dor (se assim o for de fato, nunca mentir para a criança), além de solicitar sua colaboração como: mostrar as partes a serem examinadas, apontar o local da dor, abrir a boca, etc. Permitir tempo para brincar e familiarizar-se com os instrumentos utilizados (estetoscópio, fita métrica, etc – os que não oferecerem risco de quebrar). Exame Físico Particularidades em Pediatria 20 Iniciar o processo de maneira decidida, independente da reação da criança, sempre com a colaboração da mãe/pai/acompanhante, inclusive o exame poderá ser realizado no colo dos mesmos, discutir os achados com a família e indagar sobre as condições anteriores à internação. Atenção: devemos evitar explicações cansativas aos familiares e crianças (ou seja, oferecer informações para as quais os envolvidos não tenham interesse); realizar o exame o mais rápido possível; e avaliar áreas dolorosas por último. Sempre: tranquilizar a criança durante todo o exame; elogiar a criança pela cooperação durante o exame e, se possível sempre recompensá-la; evitar forçar a criança, tentar conseguir sua colaboração - em especial, com pré-escolares e escolares; não expor a constrangimentos, respeitar seus costumes, de preferência utilizar locais mais reservados. Dados vitais na pediatria: QUADRO 7 – VALORES DE TEMPERATURA AXIAL E SUA TERMINOLOGIA FONTE: WONG’S (2009) QUADRO 8 – VALORES DE FREQUENCIA CARDIACA NORMAL (BATIMENTOS/MINUTO), SEGUNDO A IDADE E ATIVIDADE BASAL FONTE: WONG’S (2009) 25 Exame Físico Particularidades em Pediatria Aproximar-se da criança e família com segurança e cordialidade, apresentando-se. De preferência, utilizar inter- venções lúdicas ou com brinquedo terapêutico, de maneira a propiciar um canal de comunicação inteligível pela criança, conforme sua faixa etária (a brincadeira/brinquedos, sua imaginação, os personagens de desenhos animados e filmes infantis, os heróis, etc). A abordagem para o exame físico, isto é, o toque, deverá ser sempre anunciado para a criança como não causadora de dor (se assim o for de fato, nunca mentir para a criança), além de solicitar sua colaboração como: mostrar as partes a serem examinadas, apontar o local da dor, abrir a boca, etc. Permitir tempo para brincar e familiarizar-se com os instrumentos utilizados (estetoscópio, fita métrica, etc – os que não oferecerem risco de quebrar). Iniciar o processo de maneira decidida, indepen- dente da reação da criança, sempre com a colaboração da mãe/pai/acompanhante, inclusive o exame poderá ser rea- lizado no colo dos mesmos, discutir os achados com a família e indagar sobre as condições anteriores à internação. 26 Atenção: devemos evitar explicações cansati- vas aos familiares e crianças (ou seja, oferecer informações para as quais os envolvidos não tenham interesse); realizar o exame o mais rápido possível; e avaliar áreas dolorosas por último. Sempre: tranquilizar a criança durante todo o exame; elogiar a criança pela cooperação durante o exame e, se possível sempre recompensá-la; evitar forçar a criança, tentar con- seguir sua colaboração - em especial, com pré-escolares e escolares; não expor a constrangimentos, respeitar seus cos- tumes, de preferência utilizar locais mais reservados. Dados vitais na pediatria: 19 ITENS OPÇÕES PONTUAÇÃO História de queda até há três meses atrás Não: 00 __________ Sim: 25 Diagnóstico secundário Não: 00 __________ Sim: 15 Deambulação Normal/ Restrito ao leito: 00 ___________ Muleta/ bengala/ andador: 15 Se apoia nos móveis: 30 Dispositivo intravenoso Não: 00 __________ Sim: 20 Marcha Normal/ Imóvel: 00 __________ Marcha fraca: 10 Marcha prejudicada: 20 Estado mental Orientado para sua capacidade: 00 __________ Esquece de suas limitações: 15 QUADRO 6 – ESCALA DE MORSE FONTE: URBANETTO et al (2013) Aproximar-se da criança e família com segurança e cordialidade, apresentando-se. De preferência, utilizar intervenções lúdicas ou com brinquedo terapêutico, de maneira a propiciar um canal de comunicação inteligível pela criança, conforme sua faixa etária (a brincadeira/brinquedos, sua imaginação, os personagens de desenhos animados e filmes infantis, os heróis, etc). A abordagem para o exame físico, isto é, o toque, deverá ser sempre anunciado para a criança como não causadora de dor (se assim o for de fato, nunca mentir para a criança), além de solicitar sua colaboração como: mostrar as partes a serem examinadas, apontar o local da dor, abrir a boca, etc. Permitir tempo para brincar e familiarizar-se com os instrumentos utilizados (estetoscópio, fita métrica, etc – os que não oferecerem risco de quebrar). Exame Físico Particularidades em Pediatria 20 Iniciar o processo de maneira decidida, independente da reação da criança, sempre com a colaboração da mãe/pai/acompanhante, inclusive o exame poderá ser realizado no colo dos mesmos, discutir os achados com a família e indagar sobre as condições anteriores à internação. Atenção: devemos evitar explicações cansativas aos familiares e crianças (ou seja, oferecer informações para as quais os envolvidos não tenham interesse); realizar o exame o mais rápido possível; e avaliar áreas dolorosas por último. Sempre: tranquilizar a criança durante todo o exame; elogiar a criança pela cooperação durante o exame e, se possível sempre recompensá-la; evitar forçar a criança, tentar conseguir sua colaboração - em especial, com pré-escolares e escolares; não expor a constrangimentos, respeitar seus costumes, de preferência utilizar locais mais reservados. Dados vitais na pediatria: QUADRO 7 – VALORES DE TEMPERATURA AXIAL E SUA TERMINOLOGIA FONTE: WONG’S (2009) QUADRO 8 – VALORES DE FREQUENCIA CARDIACA NORMAL (BATIMENTOS/MINUTO), SEGUNDO A IDADE E ATIVIDADE BASAL FONTE: WONG’S (2009) 27 21 IDADE FR / MINUTO RN 30 – 60 < 1 ano 25 – 35 1- 3 anos 20 – 30 4 - 5 anos 20 – 25 6 - 10nos 18 – 20 > 10 anos 12 – 16 IDADE Pressão arterial (mmHg) 1 ano 106/58 2 anos 110/63 3 anos 113/67 4 anos 115/71 5 anos 116/74 6 anos 117/76 7 anos 119/78 8 anos 120/80 QUADRO 9 – VALORES DE FREQUENCIA RESPIRATORIA, SEGUNDO A IDADE FONTE: WONG’S (2009) QUADRO 10 – VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL, SEGUNDO A IDADE FONTE: WONG’S (2009) ESTÁGIO DESENVOLVIMENTO CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (cm) LARGURA DO MAGUITO (cm) COMPRIMENTO DA BOLSA (cm) RN 10 4 8 Criança 15 6 12 Infantil 22 9 18 Adulto pequeno 26 10 24 QUADRO 11 – VALORES DE TAMANHOS DE MANGUITOS PARA AFERIÇÃO DA PRESSAO ARTERIAL, SEGUNDO ESTAGIO DE DESENVOLVIMENTO E CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL FONTE: WONG’S (2009) 22 ESCALA COMPORTAMENTAL OBJETIVA DE DOR EM CRIANÇAS (ECOD) ESCALA OBSERVACIONAL LLANTO Utilizada para crianças que não conseguem verbalizar sua DOR ou não a consegue analisar (dizer seu escore) mediante uma Escala Numérica ou Escala Visual Analógica (EVA). Pode também ser utilizada para confrontar o escore indicado pela criança com as suas reações perante a dor, em situações de discordância avaliativa. PARÂMETRO ACHADO ECOD PONTUAÇAO CHORO Ausente Consolável ou intermitente Inconsolável ou contínuo 0 1 2 ATITUDE PSICOLÓGICA Dormindo ou tranquilo Vigilante ou inquieto Agitado ou histérico 0 1 2 RESPIRAÇÃO OBS: Em RN pode haver redução da FR na presença de dor. Rítmica e pausada Rápida e superficial Arrítmica 0 1 2 TONO POSTURAL Relaxado Indiferente Contraído 0 1 2 OBSERVAÇÃO FACIAL Contente ou dormindo Sério Triste 0 1 2 TOTAL Consolável ou intermitente Inconsolável ou contínuo 0 - 10 QUADRO 12 – ESCALA COMPORTAMENTAL OBJETIVA DE DOR EM CRIANÇAS (ECOD) ESCALA OBSERVACIONAL LLANTO FONTE: WONG’S et al. (2009); HERRERAS J.L. et al. 28 ESCALA COMPORTAMENTAL OBJETIVA DE DOR EM CRIANÇAS (ECOD) ESCALA OBSERVACIONAL LLANTO Utilizada para crianças que não conseguem ver- balizar sua DOR ou não a consegue analisar (dizer seu escore) mediante uma Escala Numérica ou Escala Visual Analógica (EVA). Pode também ser utilizada para confrontar o escore indicado pela criança com as suas reações perante a dor, em situações de discordância avaliativa 21 IDADE FR / MINUTO RN 30 – 60 < 1 ano 25 – 35 1- 3 anos 20 – 30 4 - 5 anos 20 – 25 6 - 10 nos 18 – 20 > 10 anos 12 – 16 IDADE Pressão arterial (mmHg) 1 ano 106/58 2 anos 110/63 3 anos 113/67 4 anos 115/71 5 anos 116/74 6 anos 117/76 7 anos 119/78 8 anos 120/80 QUADRO 9 – VALORES DE FREQUENCIA RESPIRATORIA, SEGUNDO A IDADE FONTE: WONG’S (2009) QUADRO 10 – VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL, SEGUNDO A IDADE FONTE: WONG’S (2009) ESTÁGIO DESENVOLVIMENTO CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (cm) LARGURA DO MAGUITO (cm) COMPRIMENTO DA BOLSA (cm) RN 10 4 8 Criança 15 6 12 Infantil 22 9 18 Adulto pequeno 26 10 24 QUADRO 11 – VALORES DE TAMANHOS DE MANGUITOS PARA AFERIÇÃO DA PRESSAO ARTERIAL, SEGUNDO ESTAGIO DE DESENVOLVIMENTO E CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL FONTE: WONG’S (2009) 22 ESCALA COMPORTAMENTAL OBJETIVA DE DOR EM CRIANÇAS (ECOD) ESCALA OBSERVACIONAL LLANTO Utilizada para crianças que não conseguem verbalizar sua DOR ou não a consegue analisar (dizer seu escore) mediante uma Escala Numérica ou Escala Visual Analógica (EVA). Pode também ser utilizada para confrontar o escore indicado pela criança com as suas reações perante a dor, em situações de discordância avaliativa. PARÂMETRO ACHADO ECOD PONTUAÇAO CHORO Ausente Consolável ou intermitente Inconsolável ou contínuo 0 1 2 ATITUDE PSICOLÓGICA Dormindo ou tranquilo Vigilante ou inquieto Agitado ou histérico 0 1 2 RESPIRAÇÃO OBS: Em RN pode haver redução da FR na presença de dor. Rítmica e pausada Rápida e superficial Arrítmica 0 1 2 TONO POSTURAL Relaxado Indiferente Contraído 0 1 2 OBSERVAÇÃO FACIAL Contente ou dormindo Sério Triste 0 1 2 TOTAL Consolável ou intermitente Inconsolável ou contínuo 0 - 10 QUADRO 12 – ESCALA COMPORTAMENTAL OBJETIVA DE DOR EM CRIANÇAS (ECOD) ESCALA OBSERVACIONAL LLANTO FONTE: WONG’S et al. (2009); HERRERAS J.L. et al. 29 Vale lembrar que as crianças e também os adolescen- tes podem ter dificuldade para localizar a dor, e para tanto bonecas e desenhos poderão ser utilizados em uma intervenção terapêu- tica de enfermagem para aferição da dor como quinto sinal vital. Assim, os mesmos poderão apontar o local do corpo que sente dor; e/ou colocar um pedaço de fita no local, neste caso pode-se traba- lhar com fitas coloridas para indicar intensidade da dor (tipo semáforo); ou pintar a região que dói, nesta situação pode-se estabelecer a relação da cor com a intensidade também. Registros necessários: • Registrar o tipo de escala de escore de dor utilizada e sua quantificação pela criança ou pela enfermagem por perío- dos (frequência vai ser determinada pela intensidade). Data e horários sempre. • Registrar os possíveis sinais ou efeitos da dor: respiração, náusea, vômito, solicitação de alívio da dor, limitação de movimento, fácies, intensidade do choro, humor, interação, qualidade do sono, inapetência etc. • Registrar intervenções (farmacológica com ou não): com- pressas, analgesia prescrita, mudança de posição, brincadei- ra, caminhada, jogos, etc. • Registrar avaliação dos resultados das ações. 30 • Registrar a comunicação ao profissional médico respon- sável nos horários de maior expressão da dor e a conduta tomada. INSTRUMENTO PEDIÁTRICO PARA DOR EM ADOLESCENTE (APPT) Instruções: Pinte nos desenhos os locais onde você sente dor. Certifique-se de pintar todas as áreas (grandes e pequenas) onde sente dor. 31 Exame Físico Particularidades em Gestantes Altura uterina: fixar a fita métrica no meio da borda superior da sínfise púbica, deslizá-la sobre a superfície mediana da parede abdominal, com a borda cubital da mão, até o encon- tro do fundo uterino. Através da palpação do corpo uterino avalia-se a forma e a consistência do útero; bem como, o tô- nus muscular uterino. A partir do segundo trimestre, entre a 18ª e a 32ª semana a medida do fundo do útero correlaciona-se muito bem com a idade da gestação (1 cm = 1 semana). FIGURA 7 – MENSURAÇÃO DA ALTURA UTERINA FONTE: http://i3.redemae.com.br/2012/06/IMG-58-e1339664183601.jpg 32 FIGURA 8 – MENSURAÇÃO DA CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL FONTE: http://www.misodor.com/clip_image014_0001.jpg Circunferência abdominal: Medido com fita métrica na al- tura da cicatriz umbilical. Através da palpação percebe-se a consistência, contratilidade e movimentos fetais. Se os valores da circunferência abdominal ou do fundo do útero são maiores que aquelas normais, poderemos con- siderar a possibilidade de gestação gemelar, fetos macros- somos, ou excesso de líquido amniótico. Manobras de Leopold: a partir de 30 semanas, quando o tamanho do feto possibilita a exploração da apresentação. A manobra é apresentada em quatro tempos, conforme demonstrada na Figura 6: FIGURA 6 – MANOBRAS DE LEOPOLD FONTE: BRASIL (2011); FREITAS et al. (2012) 33 Batimentos Cardiofetais (BCF): Tem por objetivo constatar acada consulta a presença, o ritmo, a frequência e a normali- dade dos batimentos cardíacos fetais (BCF). Deve-se posicio- nar a gestante em decúbito dorsal, com o abdômen desco- berto; identificar o dorso fetal. Além de realizar a palpação, deve-se perguntar à gestante em qual lado ela sente mais os movimentos fetais; o dorso estará no lado oposto. Procu- rar o ponto de melhor ausculta dos BCF na região do dorso fetal; controlar o pulso da gestante para certificar-se de que os batimentos ouvidos são os do feto, já que as frequências são diferentes, contar os batimentos cardíacos fetais por um minuto, observando sua frequência e ritmo e anotar. 34 Exame Físico Particularidades em Puérperas Os sinais vitais, a inspeção das mucosas, de edema em face tronco e membros, de varizes em membros infe- riores, e a ausculta cardiopulmonar deverão ser avaliados no período pós-parto, para que tenha a detecção prévia de quadros hemorrágicos e/ou febris. Neste período, a mulher deverá ter uma avaliação mais específica que englobe a inspeção das mamas, a palpação uterina, avaliação da ferida cirúrgica em região suprapúbica ou em períneo, avaliação da genitália externa e das eliminações uterinas (lóquios) e da urina, pois muitas vezes, são elementos preditivos de in- fecções. Inspeção das mamas e mamilos Visa a identificar e a distinguir as alterações fi- siológicas puerperais das patológicas. As anormalidades mais comuns e que merecem atenção são: a nodularidade mamária bilateral, o ingurgitamento, a vasocongestão acom- panhada de calor, sendo associadas à dificuldade ou recusa ao aleitamento materno, e por última, a mastite. Com a puérpera em decúbito dorsal a inspeção será realizada da seguinte forma: 1. Avaliar a simetria, coloração, turgor, consistência das ma- mas e dos mamilos; 2. Identificar a presença da rede de Haller e do sinal de Hunter; 35 3. Verificar a presença de vasocongestão, calor, ingurgita- mento e algia mamária; 4. Avaliar a pele, elasticidade e formato dos mamilos; a pre- sença de sinais flogísticos (dor,calor, rubor) e/ou infecciosos, e de fissuras nos mamilos; 5. Aplicar a manobra de expressão ou descarga papilar, ava- liando as características da secreção ejetada. 6. Detectar a presença de nódulos nos linfonodos cervi- cal, infra/supraclavicular e axilar, com intuito de averiguar a instalação de um quadro infeccioso. Palpação uterina Tem por objetivo acompanhar a involução uterina até o estado não gravídico. A involução uterina deve acom- panhar os períodos puerperais, isto é, pós-parto imediato (após a expulsão da placenta até o 10º dia), pós-parto tardio (11º - 45º dia) e pós-parto remoto (46º dia). 1. Posicionar a puérpera em decúbito dorsal, com o abdô- men descoberto; 2. Inspecionar se há presença de ferida operatória em região suprapúbica (resultante da cesárea) e observar sinais flogísti- cos ou de infecção; 3. Delimitar o fundo uterino e sínfise púbica para avaliar a lo- calização (acima ou abaixo da cicatriz umbilical) e consistên- cia (amolecido ou contraído) do fundo uterino (Figura 9); 4. A partir da 12ª hora ao 10º dia pós-parto, o globo de segu- rança de Pinard encontra-se palpável; 5. Anotar no prontuário localização da ferida operatória e de suas características, a presença do globo de segurança de Pi- nard, a localização do fundo uterino e sua consistência. 36 Atentar a. Se o útero estiver amolecido e acima da cicatriz umbilical, no pós-parto imediato, verificar a possibilidade de atonia ou hipotonia uterina e avaliar atentamente os SSVV, buscando evidências de infecção; b. Na segunda semana pós-parto, o útero deverá retornar a uma posição em que dificulte a palpação. Caso ocorra, con- siderar atonia/hipotonia uterina e retenção de fragmentos placentários e verificar a presença de quadro infeccioso. FIGURA 9 – PALPAÇÃO DO FUNDO UTERINO FONTE: CRUM, 2006 37 Inspeção da genitália e dos lóquios Visa a inspecionar a genitália em busca de lesões ou lacerações pós-parto e, bem como, acompanhar a in- volução uterina diante do fluxo de fragmentos placentários (lóquios). 1. Posicionar a puérpera em decúbito dorsal e expor a geni- tália exterior, mantendo-a coberta com lençol; 2. Avaliar coloração, edema, lacerações e/ou lesões, pre- sença de sinais flogísticos e de infecção na vagina e períneo; verificar os reparos de episiotomia ou de lacerações e se há hemorroidas; 3. Averiguar a localização da episiotomia e/ou la-cerações, bem como a presença de sinais flogísticos e de infecção; 4. Averiguar quantidade, consistência, coloração e odor dos lóquios e comparar as suas características de acordo com a involução uterina. Suspeitar de infecção a partir de modifica- ções nas características dos lóquios; 5. Os lóquios deverão ser descritos de tal forma: lóquios ru- bro (pequenos coágulos de coloração avermelhada), lóquios seroso (surgem no 5º dia pós-parto, têm aspecto rosado ou marrom), lóquios alba (após o 10º dia, apresentam aspecto amarelado a esbranquiçado); 6. No pós-parto imediato deve-se distinguir o fluxo de restos placentários e hemorragia, para isso, preconiza-se a verifica- ção do peso da fralda (hemorragia pós-parto há perda san- guínea de aproximadamente 500 mL, após o parto, e 1000 mL, após cesárea); Atentar: a. Para as eliminações placentárias com odor fétido, alter- ações na cor e quantidade, acompanhadas de febre superior 38 com 38°C, são indicativos de infecção. Será preciso reforçar a verificação contínua dos sinais vitais; b. Para a quantidade e coloração da eliminação urinária. Sus- peitar de atonia vesical quando observada oligúria ou anúria; c. Para os sinais de hemorragia: hemorragia exsanguinante (perda abrupta de mais de 1500 mL), sangramento intenso (perda brusca ≥ 150 ml ou mais de 02 absorventes noturnos em 20 minutos), sangramento moderado (60 a 150 ml em 20 minutos ou 01 absorvente noturno), sangramento leve (≥ 60 ml em 6 horas = 01 absorvente normal). Além disso, atentar para: a. Alterações visuais acompanhadas ou não de migrânea, pois são sinais relacionados à hipertensão; b. Monitorar sinais de embolia, como tosse, dispneia, taqui- pneia e dor torácica; c. Rubor, calor, queixa álgica e presença de exsudato puru- lento em ferida operatória; d. Os curativos com gaze ou as coberturas especiais deverão ser aplicados nos casos de feridas infectadas, lembrando que as trocas ocorrerão de acordo com o fluxo do exsudato e/ou aspecto da ferida; e. Queixas urinárias, como disúria acompanhada de febre acima de 38°C; f. Na suspeita de doença tromboembólica tais medidas de- verão ser adotadas: avaliação de edema em membros inferi- ores, mensuração da circunferência dos membros inferiores, sinal de Homans (positivo: quando há queixa álgica) e palpa- ção dos pulsos periféricos. 39 Referências A.D.A.M. American Accreditation HealthCare Commission (Comissão de Reconhecimento de Cuidados de Saúde). 2013 AMIB. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Programa UTI a beira do leito: rotinas em medicina intensiva adulto. São Paulo: Associação de Medicina Intensiva Brasileira, 2013. Disponível em: http://www.amib.org.br/fileadmin/beira_de_ leito.pdf. Acesso em: 28/11/2013. BRASIL. Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a Regulamentação do Exercício da Enfermagem e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 26 jun. 1986. Seção 1:1. ______. Ministério da Saúde. Grupo Hospitalar Conceição. Gerência de Saúde Comunitária Atenção à saúde da ges- tante em APS / organização de Lenz, MLM; Flores, R. – Porto Alegre: Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2011. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de Acolhimentoe Classificação de Risco em Obstetrícia. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro, 08 de fe- 40 vereiro de 2007. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n. 272, de 27 agosto 2002. Dispõe sobre a Sistematização da As- sistência de Enfermagem - SAE - nas instituições de saúde Brasileiras. Rio de Janeiro: COFEN; 2002. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n. 358, de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a imple- mentação do Processo de Enfermagem nas instituições de saúde brasileiras. Brasília: COFEN; 2002. CRUM, K. Nursing care during the fourth trimester. Mater- nity Nursing. St. Louis: Mosby Elsevier, 2006. p.466-495. Dis- ponível em: http://www.coursewareobjects.com /objects/ evolve/E2/book_pages/lowdermilk/pdfs/466-495_CH16_ Lowdermilk.qxd.pdf FREITAS, L.V. et al. Exame físico no pré-natal: construção e validação de hipermídia educativa para a Enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem. v.25, n. 4. São Paulo, 2012. JARVIS, C. Guia de exame físico para enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 2012 KOIZUMI, M.S.; ARAUJO, G.L. 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ID# João da Silva, 56 anos, casado, sem religião, carpinteiro, natural de São Miguel do Iguaçu-Pr, procedente de Curitiba PR, primário completo, interna por SCA, trazido pela equipe do SAMU. . HS# Refere dor torácica típica. EVA 8 com inicio há cerca de quatro horas quando estava descansando do almoço. Procurou a UPA Boa Vista, onde foi realizado ECG que detectou supradesnivelamento do segmento ST em V4 e V6. Apresenta HAS, diabetes, hipotireoidismo, obesidade e depressão moderada. Faz uso de Carvedilol 12,5mg/dia, Enalapril 10mg/dia, Levotiroxina 75mcg/dia, Omeprazol 20mg/dia e Fluoxetina 20mg/dia com boa adesão ao tratamento medicamentoso e acompanhamento freqüente da equipe de saúde da UBS da sua região. Vem apresentando tonturas freqüentes há três meses, tendo duas quedas de mesmo nível em casa. Teve um internamento por pneumonia em 2007, nega cirurgias anteriores, nega uso de álcool, nega uso de tabaco – fumou por 14 anos – parou há sete anos, nega uso de outras drogas. Alimenta-se bem, uso contínuo de alimentos gordurosos, tem diminuído o consumo de sódio devido a HAS, bebe pouca água, prefere suco. Não tem conseguido dormir bem há duas semanas, devido dores nas costas, tem sono leve, prefere dormir com a luz acesa. Refere ser ansioso, tem pouca atividade de lazer, faz serviços extras para complementar a renda familiar, mora em casa de alvenaria, própria, com banheiro e água encanada. É independente para o autocuidado em casa._SSVV – PA=189/104 mmHg FC=98bpm FR=18rpm T=37,1ºC, Sat02= 92% em ar ambiente glicemia capilar= 168mg/dL (jejum de 4hs). Restrito ao leito . Ao Exame Físico: CP – couro cabeludo integro, face hipercorada, pupilas isocóricas e fotorreagentes, cavidade oral sem lesão, uso de prótese superior, halitose, ausência de ingurgitamento de jugulares, pequena elevação da tireóide, verbaliza bem. . Tórax anterior – simétrico, MV+ bilateral ausência de RA, ausculta cardíaca BCNFSS. Tórax posterior – cicatriz de ferida em região dorsal. . Abdômen - Distendido, indolor a palpação, presença de RHA. . MMSS- apresenta equimose em ambos braços por tentativas de punção anteriores, AVP MSD salinizado. . MMII- com varizes, região hipercrômica em tornozelo direito, ausência de edema, calcâneos íntegros sem evidencia de UP . A# Risco de glicemia instável Padrão de sono prejudicado Déficit de autocuidado para banho Ansiedade Risco de queda Integridade da pele prejudicada Dor aguda 33 P# Realizar preparo para exame de cateterismo cardíaco. Demais cuidados de enfermagem, conforme prescrição no SIH. 44 34 Apêndice 2 – Exemplo da Avaliação diária Serviço de Arquivo Médico e Estatística EXAME FISICO OU EVOLUÇÃO CLÍNICA Cliente:____________________________________________________ Registro: |__|__|__|__|__|__|__|__| 11/10/14 – 13 hs – Pela Enfermagem – Unidade coronariana . ID# João da Silva, 56 anos, 2º dia de internamento pós IAM -20ª hora pós cateterismo cardíaco . . S# No momento negas dor torácica – EVA 1. Dormiu bem durante a noite, sem queixas de desconforto. Refere diminuição no nível de ansiedade. . O#_SSVV – PA=128/84 FC=81bpm FR=16rpm T=38,1ºC, Sat02= 98% com suporte de oxigênio umidificado por cateter nasal tipo óculos a 2L/min, glicemia capilar= 198mg/dL. Mantém-se restrito ao leito com mobilização sob auxilio da equipe de enfermagem, consciente Glasgow 15, verbaliza. Com monitorização cardíaca, pressórica não invasiva e oximetria de pulso contínuos, AVP em MSD com infusão de nitroglicerina com infusão controlada a 5ml/h, sem sinais flogisticos com curativo limpo e seco trocado hoje as 8:30hs. Diurese espontânea
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