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REQUERIMENTO DE PRISAO TEMPORARIA

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PALMAS/TO
Assunto: Representação pela Prisão Temporária
Referência: Inquérito Policial nº 1.589.
Senhor Juiz,
1. O resumo fático.
Foi instaurado, por portaria, inquérito policial com o fito de apurar a possível existência dos crimes de roubo previsto no Art. 157, § 2º, I, CP.
2. A prisão temporária
O encarceramento dos investigados é imprescindível ao bom termo do inquérito policial. A manutenção da liberdade pode atrapalhar a coleta das provas e a conclusão do feito. A prisão deles é necessária até que todos sejam ouvidos, que as testemunhas dos crimes por eles praticados sejam todas identificadas e ouvidas e mesmo para que novos crimes sejam evitados. 
A prisão é medida extrema. Trata-se de remédio amargo a ser utilizado com parcimônia em casos pontuais. Afora da captura em flagrante delito, a privação da liberdade do cidadão brasileiro há que ser determinada por Autoridade Judiciária, nos casos em lei permitidos. É o mandamento inserto no artigo 5º, inciso LXI, da Constituição Federal.
A Lei 7.960/89 dispõe acerca da prisão temporária, espécie do gênero prisão cautelar. 
Verifica-se que foram devidamente adimplidos os requisitos autorizadores da medida 
Extrema. Diante dos fatos dispostos, integradores da prova carreada para os autos, com fulcro no Art. 1º Incisos I, II e III, alínea “c” da Lei Federal nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989. Urge decretar a prisão temporária do investigado, de forma a salva guardar as investigações.
3. Conclusão e pedidos.
Do exposto, abroquelado em todos os fundamentos de fato e de direito acima expendidos, requer a autoridade policial que a esta subscreve, após manifestação do Ministério Público, que seja decretada a PRISÃO TEMPORÁRIA de: Alberto dos Santos, casado, residente e domiciliado no endereço Quadra 802 sul Al 03 Lt 10, inscrito sob o CPF 016.896.559-71 e RG 687.889 SSP/MA.
23 de Setembro de 2014
Respeitosamente,
Juscelino José de Souza Neto
Delegado de Polícia Civil

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