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5Serie Vol.4 Historia

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GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
1 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
JOGO DE PERCURSO: O FIM DO IMPÉRIO ROMANO – AS 
MIGRAÇÕES BÁRBARAS E O CRISTIANISMO 
 
Trabalhando o conceito 
Página 3 
1. O termo “bárbaro” era utilizado para designar quem não falava ou não conhecia a 
língua grega. Eram, muitas vezes, considerados inferiores. Os romanos, embora não 
falassem grego, adotaram a palavra, com sentido semelhante. Os bárbaros eram 
aqueles que falavam outro idioma, tinham outros costumes, ou seja, eram 
considerados estranhos. 
 Em tempos modernos, os bárbaros passaram a ser não apenas os que não falam a 
língua, mas os menos desenvolvidos. Há, portanto, uma diferença entre o conceito 
histórico do termo e o senso comum. Este último toma a barbárie como uma 
diferença que leva à inferioridade. Já do ponto de vista histórico, a barbárie é sempre 
um conceito que opõe o conhecido ao desconhecido, sem um juízo de valor absoluto. 
Estimule os alunos a realizar uma pesquisa que possibilite identificar os povos de 
origem germânica que recebiam essa denominação. 
2. "Bárbaros” era a denominação dada primeiramente pelos gregos e, depois, pelos 
romanos a todos os estrangeiros, àqueles que não tinham a mesma cultura, as 
mesmas estruturas econômicas e sociais e que, sobretudo, eram considerados 
incapazes de incorporar a “civilização”. De origem discutida, ocupavam uma região 
chamada Germânia e se subdividiam em vários povos, como burgúndios, vândalos, 
francos, saxões, anglos, lombardos, godos e outros. 
Organizando um jogo de percurso 
Páginas 4 - 7 
Nesta atividade, a proposta é sistematizar, em forma de um jogo de percurso, o 
estudo de povos de origem germânica. Vale ressaltar que o jogo permite aos alunos 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
2 
 
aprimorar a utilização de técnicas de leitura e de produção textual da instrução do jogo. 
Facilita ainda trabalhar o cálculo do percurso, a proporção na distribuição das questões 
sobre o tema nas casas do tabuleiro e, ainda, a pesquisa sobre a crise do Império 
Romano e suas relações com as migrações germânicas e o cristianismo. A partir do 
roteiro de pesquisa, oriente os alunos a produzir pequenos textos sobre os povos de 
origem germânica, como anglos, saxões, visigodos, ostrogodos, vândalos, suevos, 
alanos, borgonheses, lombardos e francos. Solicite que procurem as principais 
características de cada um dos povos, observando: 
• região de origem; 
• aspectos culturais; 
• atividades econômicas; 
• alimentação típica; 
• atividades artesanais; 
• religião e crenças; 
• lendas; 
• curiosidades. 
Vale ressaltar que, durante o século III, o Império Romano passou por 
transformações profundas, resultado de guerras civis estimuladas por disputas entre os 
generais e pretendentes ao poder imperial. No século seguinte, o Império estava 
reestruturado, com uma administração mais extensa. Duas foram as mudanças que 
marcaram o século IV e que seriam determinantes para o período posterior: as 
migrações germanas e a adoção do cristianismo como religião do poder. 
Fora dos limites do Império Romano viviam diversos povos, dos quais apenas um 
deles estava organizado na forma imperial: os persas. Romanos e persas lutaram por 
séculos, e seus impérios estiveram ameaçados por essa rivalidade. Na Europa, contudo, 
havia uma pressão secular, de norte a sul e de leste a oeste, de povos germânicos, 
chamados de bárbaros pelos próprios romanos. Os germanos lutaram contra os romanos 
desde o século II a.C. e sua primeira vitória ocorreu no ano 9 d.C., quando o germano 
Hermann (Armínio, para os latinos) e seus comandados destruíram três legiões romanas. 
Apesar dessa derrota, os romanos conseguiram conter a entrada de germanos no Império 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
3 
 
por muitas décadas. Entre os anos 161 d.C. e 176 d.C., as tribos germânicas fizeram 
incursões contra os romanos, contidas pelo próprio imperador Marco Aurélio. Esses 
ataques eram causados pela pressão que os germanos sofriam de outros povos, vindos 
do Oriente, que os empurravam em direção ao sul e ao oeste do continente. 
Com a crise dos séculos III e IV, os germanos assentaram-se no interior do Império e 
foram ocupando, cada vez mais, vagas de soldados do exército romano. Mesmo assim, o 
Império continuava a ser atacado pelos germanos e a sofrer reveses, como em 
Adrianópolis, em 378, na parte oriental do Império. Roma foi saqueada em 410, quando 
o hérulo Odoacro depôs o último imperador, Rômulo Augústulo, criando um reino 
germano na Itália. Em 493, o germano ostrogodo Teodorico (454-526) venceu Odoacro 
e estabeleceu seu reino germano. Enquanto isso, no restante do Império, ocidental, 
outros povos germânicos criaram reinos na Gália e na Espanha; francos, na Gália, e 
visigodos, na Espanha. Os lombardos dominaram partes da Península Itálica e os anglo-
saxões, a Bretanha. Assim, todo o antigo Império Romano do Ocidente foi ocupado por 
povos germânicos, o que perdurou, na Europa, por toda a Idade Média. Os germanos 
amalgamados aos antigos romanos, e ambos os povos e culturas formaram a base do 
mundo medieval. 
 
 
Páginas 8 - 9 
 Século I d.C. – O Império Romano enfrentava a ofensiva dos povos germânicos, 
vindos do Norte da Europa. 
 Século II d.C. – Os conflitos continuaram, com imperadores como Marco Aurélio 
combatendo diretamente os germanos. 
 Século III d.C. – Guerras civis entre generais candidatos a imperador; instabilidade 
política, o que permitiu aos germanos intensificar seus ataques e se estabelecer no 
interior do Império Romano como colonos. 
 Século IV d.C. – Reorganização do Império Romano; institucionalização do 
cristianismo como religião oficial do Império Romano. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
4 
 
 Século V d.C. – A cidade de Roma foi saqueada pelos germânicos, e as províncias 
ocidentais foram tomadas e dominadas. O Império sucumbe e, em seu lugar, surgem 
reinos germânicos. 
 
 
Páginas 10 - 11 
1. A partir de estudos realizados por diversos especialistas, podemos constatar que os 
povos germânicos ocupavam terras do Império Romano, atraídos por áreas férteis e 
pelo clima ameno, para cultivar terras, como trabalhadores agrícolas; no exército, 
como integrantes de suas fileiras; e ainda para trocar diferentes produtos, como trigo, 
madeira e peles, por escravos e produtos de que necessitavam, como armas e 
utensílios agrícolas. 
2. Alternativa d. 
3. Alternativa c. 
4. Alternativa e. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
5 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 
A IDADE MÉDIA E OS MOSTEIROS MEDIEVAIS 
 
Trabalhando o conceito 
Página 12 
 Na Idade Média, os mosteiros constituíam parte essencial da vida cristã. Eles 
surgiram ainda na Antiguidade, como instituições voltadas para o exercício da 
espiritualidade. Havia dois tipos de religiosos: aqueles que viviam entre o povo, o clero 
secular (secular significa “aquele que vive no mundo”), e o clero regular, que seguia 
regras de conduta e vivia isolado, em comunidades monásticas. 
 Nos primeiros séculos (I-IV d.C.), o cristianismo expandiu-se entre a população, 
como religião perseguida e minoritária. Desde o início, a fuga desse mundo tornou-se 
uma preocupação que se não levava muito em conta no interior do cristianismo, mas 
era importante. Surgiram, assim, os primeiros monastérios, voltadospara uma vida 
longe do cotidiano dos homens comuns, em lugares distantes e reservados. Os monges 
tinham de levar uma vida simples e regrada, com muita oração e retiro espiritual. 
 Com a liberdade de culto cristão, a vida monástica tornou-se uma opção aceita e 
mesmo encorajada. Com o fim do Império Romano, no início do século V d.C., os 
mosteiros tornaram-se refúgios de religiosos, voltados para o culto e para a cultura. Nos 
mosteiros, compilavam-se não apenas a Bíblia e outros textos cristãos, mas também a 
literatura antiga pagã. Os mosteiros foram responsáveis pela preservação de inúmeros 
textos antigos, que teriam desaparecido se não fossem copiados pelos monges. 
Infográfico 
Páginas 12 - 16 
1. Professor, utilize o dicionário disponível em sua escola. 
1. Abadia de Cluny: local em que se abrigava a comunidade religiosa de Cluny, na 
região da Borgonha, França. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
6 
 
2. Cemitério dos Monges: local onde os monges eram enterrados, localizado na direção 
leste, símbolo da ressurreição para o cristianismo. 
3. Capela de Notre-Dame: local onde os monges realizavam as orações, essa capela 
era dedicada a Nossa Senhora. 
4. Biblioteca: local onde eram guardadas obras da Antiguidade, reservado para os 
monges que copiavam livros ou escreviam suas próprias reflexões. 
5. Refeitório: local reservado para as refeições. 
6. Celeiro: local utilizado para armazenar grãos, como o trigo. 
7. Estábulo: local ao qual os cavalos eram recolhidos para dormir e se alimentar. Havia 
dois tipos de estábulos: o primeiro deles era reservado aos animais dos frades, e o 
segundo, aos dos leigos. 
8. Porta principal: entrada principal, por onde se controlava a entrada e a saída dos 
visitantes e dos moradores do mosteiro. 
9. Hospedaria: local onde ficavam os visitantes, doentes, noviços e excluídos da 
sociedade. Localizada na parte oeste, a hospedaria abrigava as pessoas que estavam 
de passagem pelo mosteiro. 
10. Latrinas: banheiros do mosteiro. 
 
 
Páginas 16 - 18 
1. Sugestões de palavras-chave: Igreja Católica, latim, clero, beneditinos, ordens 
religiosas, oração, monges, igreja, mosteiros, Antiguidade, manuscritos. 
2. Assistir a missas, leitura da Bíblia, cópia de obras, meditação, atividades de 
manutenção do mosteiro, como plantação, preparação de refeições, limpeza e 
lavagem de roupas e dos aposentos. 
 
 
Páginas 18 - 19 
1. Desde sua origem, a Ordem de São Bento foi caracterizada pela prática dos monges 
de ajudar idosos, órfãos e necessitados. Outra informação que pode favorecer a 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
7 
 
caracterização da Ordem é seu lema principal: “ora et labora”, isto é, “ora e 
trabalha”. 
2. Conduza a discussão sobre essa frase observando a diversidade religiosa do seu 
grupo de alunos e mostrando que a ociosidade significa, nessa frase, preguiça e 
indolência. 
3. Alternativa c. 
4. Alternativa d. 
5. Alternativa c. 
 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
8 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 
AS CIVILIZAÇÕES DO ISLÃ (SOCIEDADE E CULTURA): 
EXPANSÃO ISLÂMICA E SUA PRESENÇA NA 
PENÍNSULA IBÉRICA
 
Organização de um glossário 
Páginas 20 - 22 
a) Aiatolá: palavra que, para os muçulmanos, significa “sinal de Deus” (é o principal 
dignatário na hierarquia religiosa do Islã). 
b) Bazar: denominação dos mercados no Oriente Médio, em geral cobertos. 
c) Beduínos: nome dado aos pastores nômades que vivem nas estepes ou em desertos. 
d) Caaba: prédio quadrado localizado na cidade de Meca (Arábia Saudita), com 15 
metros de altura, e que abriga a pedra negra. A Caaba se tornou um dos principais 
santuários dos muçulmanos, pois se acredita que ela seja parte do primeiro templo de 
Deus. 
e) Califa: representante do Profeta após sua morte. Ele acumula as funções de liderança 
política e religiosa de uma comunidade. 
f) Corão: livro sagrado dos muçulmanos, dividido em 114 capítulos, chamados de 
suras, com mais de 6 mil versos. Corão significa “recitação ou leitura”. 
g) Hégira: palavra árabe que significa “migração”; no calendário islâmico refere-se à 
fuga de Maomé de Meca para Medina, no ano de 622 do calendário cristão. 
h) Islamismo: deriva da palavra “islam”, que significa “submissão à vontade de Deus”. 
Religião que tem como princípio a crença em Alá (Deus único, Todo-Poderoso, 
Criador do Céu e da Terra e de tudo o que está entre o Céu e a Terra). 
i ) Jihad: esforço, luta em favor de Deus; Guerra Santa; o retorno à cidade de Meca 
com um exército de populações convertidas marca a primeira Jihad. 
j) Magreb: palavra que significa “poente”; corresponde à região ocidental do mundo 
muçulmano (atuais territórios da Tunísia, Argélia e Marrocos). 
k) Medina: cidade localizada ao norte de Meca. 
l) Mesquita: palavra de origem árabe que significa “lugar reservado à prece”. 
m) Minarete: torre da mesquita, utilizada para chamar os fiéis para as orações. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
9 
 
n) Mouro: nome dado aos muçulmanos do Norte da África que invadiram a Península 
Ibérica no século VIII. 
o) Muçulmano: significa "É aquele que se submete", a denominação do seguidor de 
Maomé, sendo, portanto, uma designação religiosa. 
p) Ramadã: mês em que foi revelado o Alcorão para o profeta Maomé. Neste mês os 
muçulmanos celebram os valores sagrados e frequentam mais assiduamente as 
mesquitas. É um mês de bênção que inclui oração, jejum e caridade. 
 
 
Páginas 23 - 24 
O Islamismo 
• Características da religião islâmica: religião monoteísta, em torno do profeta Maomé, 
herdeira do judaísmo e do cristianismo. 
• Lugar de culto: a mesquita, palavra que significa “local onde as pessoas se ajoelham 
para rezar”. 
• Características das mesquitas: estão abertas para as orações diárias e constituem 
centro de reuniões às sextas-feiras; seu solo costuma ser coberto por um tapete 
decorado, sobre o qual não se pode andar calçado. 
• Definição de arabesco: combinação de formas geométricas semelhantes às plantas e 
animais. 
• Características dos arabescos: uma combinação de representações geométricas que 
constituem uma maneira de expressar a espiritualidade de um Deus único para a 
religião islâmica. 
 
 
Páginas 25 - 26 
1. Sugestões de respostas: 
 • O Corão é o texto sagrado para a religião islâmica, cujo significado é "a 
recitação". 
 • O Corão compõe-se de 114 capítulos, chamados de suras, com mais de 6 mil 
versos. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
10 
 
 • O Corão não é uma narrativa cronológica, mas uma sucessão de temas 
relacionados à religião islâmica. 
 • Com a invenção da imprensa, o Corão, além de ser copiado, passou a ser 
publicado. 
 • Foi um potente veículo cultural, sem precedentes como meio de difusão da 
cultura islâmica. 
2. 
 “O livro sagrado do islamismo” é uma sugestão. 
 
 
Páginas 26 - 29 
1. 
 • O calendário muçulmano é lunar, iniciando-se com a Hégira, data que marca a 
fuga de Maomé de Meca para Medina, no dia 16 de julho de 622 d.C. 
 • O calendário muçulmano possui 12 meses, divididos em 354 dias, que 
correspondem a datas religiosas dos muçulmanos. 
 • Na data de nascimento do profeta Maomé, os seguidores da religião muçulmana 
trocam presentes, fazem orações e vão às mesquitas. 
2. O minarete é a torre de uma mesquita, com forma comprida,fina e pontiaguda. É do 
minarete que os fiéis são chamados para as cinco orações diárias. Em geral, são 
muito altos, pois, quanto mais alto, mais longe chega a voz do muezim (o responsável 
pela convocação), recitando versos do Corão de forma quase cantada. 
3. Alternativa c. 
4. Alternativa b. 
5. Alternativa c. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
11 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 
O IMPÉRIO BIZANTINO E O ORIENTE 
NO IMAGINÁRIO EUROPEU 
 
Painel ilustrado: o Império Bizantino 
Páginas 29 - 30 
a) Império Bizantino: o Império Romano entrou em colapso no Ocidente, no século V 
d.C. No Oriente, o mundo romano perdurou por mais mil anos. Ficou conhecido 
como Império Bizantino, pois a capital estava em Bizâncio, mais tarde chamada de 
Constantinopla. 
 Até 1453, o Império Bizantino produziu uma rica cultura cristã, de idioma grego, no 
Mediterrâneo Oriental. Foram preservados muitos documentos da cultura antiga, 
reflexões originais foram produzidas, como na arte da pintura dos santos, com rica 
produção iconográfica. Os bizantinos foram responsáveis por levar a cultura greco-
romana e cristã ao mundo eslavo. Introduziram o alfabeto e forneceram instrumentos 
culturais que perduram até hoje no mundo eslavo, que vai da Rússia e Ucrânia à 
Sérvia, passando pela Bulgária. 
b) O governo e o Código de Justiniano: o imperador bizantino Justiniano (482-565 d.C.) 
foi responsável pela preservação e renovação da tradição clássica greco-romana. 
Justiniano viveu em um período no qual o Ocidente já não tinha mais um império 
unificado romano. No Oriente, contudo, preservava-se o Império Romano. Justiniano 
preocupou-se com a manutenção das antigas leis e ordenações jurídicas romanas, em 
latim, que foram consolidadas em um código, que viria a ser conhecido como Código 
de Justiniano. 
 O governo de Justiniano caracterizou-se por estabelecer as bases latinas do Império 
Bizantino, que perdurariam por quase mil anos e que serviriam de base para o 
renascimento ocidental. Por seu intermédio, também, a tradição latina atingiu o 
mundo eslavo. Os ucranianos e russos herdaram muito da tradição latina, por meio da 
atividade de Justiniano. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
12 
 
c) Basílica de Santa Sofia: Constantino tomou a iniciativa, no início do século IV d.C., 
de permitir o culto cristão, proibido e perseguido por três séculos. Abriu, dessa 
forma, as portas para a expansão cristã. Criou uma segunda capital do Império 
Romano, na antiga cidade grega de Bizâncio, com o nome alterado para 
Constantinopla, a cidade de Constantino. 
 Na cidade, que era a Nova Roma, Constantino edificou uma igreja principal. Foi, 
contudo, o imperador Justiniano quem construiu o edifício que está lá até hoje, como 
testemunho do esplendor da fé cristã. O nome reflete a importância do conceito de 
sabedoria de Deus, pois o nome original era Templo da Sagrada Sabedoria de Deus 
(em grego, Santa Sofia). Após a conquista turca muçulmana, em 1453, a igreja foi 
convertida em mesquita e, após a instauração da república turca, já no século XX, a 
igreja virou um museu. 
d) Cidade de Constantinopla: o imperador romano Constantino (272-337 d.C.) permitiu 
a liberdade de culto cristão no Império Romano. Procurou reorganizar a 
administração imperial romana e, para isso, dividiu o Império em duas partes, 
Ocidente latino e Oriente grego. Essa divisão já existia, mas não tinha estatuto 
estável. Constantino instituiu duas capitais, Roma e Bizâncio, dando o nome a esta 
segunda cidade de Constantinopla. Tornou-se logo mais importante que Roma e, a 
partir do século V, virou o maior centro político, cultural e econômico do mundo 
mediterrâneo, até o advento do islamismo. 
 Constantinopla foi ameaçada pelos árabes islâmicos, por muitos séculos, a partir do 
século VII. Contudo, foi apenas com o crescimento do Império Turco-Otomano que 
Constantinopla passou a ser assediada. Com um império cada vez mais reduzido, a 
cidade capitulou, ante os turcos, em 1453. Constantinopla representou, por mais de 
mil anos, a principal cidade da Cristandade, responsável, além disso, pela 
manutenção das tradições greco-latinas e por sua difusão entre o mundo eslavo 
(russos, ucranianos e búlgaros). 
 
 
Página 30 
1. A cidade de Constantinopla possuía diversas fortificações para proteção contra os 
ataques de povos como os russos, os árabes e os búlgaros, além dos cruzados. Em 
GABARITO Caderno do Aluno História – 5a série/6o ano – Volume 4 
13 
 
1453, Constantinopla foi atacada e saqueada pelos turco-otomanos, que usaram 
canhões para vencer as fortificações da cidade e suas 50 portas, ultrapassando ainda 
os profundos fossos que a cercavam. 
2. Os mosaicos são desenhos feitos com a reunião de pequenos pedaços de vidro ou de 
pedras coloridas. Na arte bizantina, é possível encontrar inúmeros mosaicos nas 
igrejas, representando, por exemplo, a figura de Cristo. 
3. Alternativa e. 
4. Alternativa d. 
5. Alternativa b.

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