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6Serie Vol.4 Historia

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Prévia do material em texto

GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
1 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
QUILOMBO: UM SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO 
 
Página 3 
1. Resistência: a grande maioria dos dicionários apresenta como significado para a 
palavra “resistência” o ato ou efeito de resistir. A palavra “resistir” está relacionada 
ao ato de não ceder e de buscar impedir a dominação cultural ou política. 
 A proposta desta atividade é que os alunos utilizem o dicionário. É muito importante 
registrar o nome do dicionário, bem como o de seu autor, da editora, o local e ano de 
publicação. 
2. Os africanos trazidos para o Brasil nunca deixaram de lutar por sua liberdade. 
Começaram a resistir ainda antes do embarque em seu continente, recusando-se a 
entrar nos navios negreiros e organizando revoltas e motins. Nos engenhos coloniais 
e nas áreas de mineração houve muitas manifestações de resistência, como a 
organização de revoltas, a sabotagem e a quebra de equipamentos e ferramentas. 
Montagem de uma maquete 
Páginas 3 - 5 
1. Informações sobre a planta do quilombo de São Gonçalo, em Paracatu, Minas Gerais, 
no século XVIII. 
 (1) Ferraria: local reservado para as ferramentas de metal, tais como enxadas, pás, 
utensílios domésticos e peças de luta e guerra, como lanças. 
 (2) Buracos para a fuga: os quilombos viviam em constante estado de vigilância e 
alerta, e assim as saídas eram definidas estrategicamente para a necessidade de fugas 
e eram conhecidas como buracos para fugas. 
 (3) Horta: local onde eram cultivados os legumes e hortaliças para os habitantes do 
quilombo. 
 (4) Entrada com dois fogos: nos quilombos havia diferentes tipos de casas para os 
habitantes quilombolas; a entrada com dois fogos era uma referência para as 
moradias com duas entradas. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
2 
 
 (5) Trincheira: área de proteção natural que funcionava como região de defesa para 
o entorno do quilombo. 
 (6) Paredes de casa a casa: eram os espaços que ligavam as casas. Em geral as 
paredes eram feitas utilizando-se a técnica de adobe ou a de pau a pique. 
 (7) Casa de pilões: local onde ficavam os pilões, nome dado às ferramentas 
utilizadas para bater, descascar e triturar os grãos. Nos quilombos, em geral, os pilões 
eram utilizados na produção de grãos, como milho e arroz, e na de farinha de 
mandioca. 
 (8) Saídas com estrepes: os estrepes são pontas agudas, em geral artefatos de 
madeira ou ferro. Em um quilombo, havia normalmente uma única entrada, mas 
várias saídas, em geral, feitas de estacas. 
 (9) Mato: vegetação de porte médio ou alto utilizada para dar proteção ao 
quilombo. 
 (10) Casa de tear: local destinado aos teares, instrumentos utilizados para tecer as 
vestimentas. 
2. Agora, é preciso mostrar aos alunos a importância do registro sobre a montagem do 
quilombo. Estudos feitos por especialistas indicam que os quilombos, em geral, 
estavam localizados em vales florestados e férteis, localização estratégica para 
facilitar a vigilância. Os quilombolas preocupavam-se também com áreas destinadas 
ao plantio da horta, milho e mandioca, e ainda com espaços para agricultura, 
pecuária e caça, além de terem por perto um rio para abastecer o quilombo com água 
e peixes. 
 • Sugestão de materiais: palha, folhas e galhos secos, palitos, pedras de diferentes 
tamanhos, plástico azul claro, barbante, papelão. 
 • Solicite aos alunos que registrem os conhecimentos anteriores ao 
desenvolvimento da Situação de Aprendizagem. 
 • Após o registro destes conhecimentos prévios, os alunos deverão anotar os 
conhecimentos adquiridos com o próprio desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem, pois propiciar ao aluno a percepção de seus avanços em termos de 
aprendizagem favorece a apropriação dos novos conhecimentos e a compreensão de 
como ocorre esse processo. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
3 
 
 
Páginas 6 - 7 
LLooccaaiiss ddaass ppllaannttaaççõõeess ddee ccaannaa--ddee--
aaççúúccaarr ee ddee uussiinnaass 
Nordeste do Brasil. 
MMããoo ddee oobbrraa uuttiilliizzaaddaa nnooss ccaannaavviiaaiiss Inicialmente indígena e posteriormente 
composta de escravos africanos. 
OOrriiggeemm ddaa mmaaiioorriiaa ddooss aaffrriiccaannooss 
qquuee ttrraabbaallhhaavvaa ccoommoo mmããoo ddee oobbrraa 
nnooss ccaannaavviiaaiiss 
África Meridional – Angola e Congo. 
LLooccaall oonnddee ssee ffoorrmmoouu aa RReeppúúbblliiccaa ddee 
PPaallmmaarreess 
Zona da Mata de Alagoas e Pernambuco. 
GGrruuppooss qquuee ccoommppuunnhhaamm ooss 
mmoorraaddoorreess ddeesssseess rreeffúúggiiooss 
Africanos, indígenas e outros explorados 
pelo sistema colonial. 
PPrriinncciippaaiiss ccaarraacctteerrííssttiiccaass ddoo 
QQuuiilloommbboo ddee PPaallmmaarreess 
Formado por diversas aldeias, chegou a ter 
milhares de habitantes, que lutavam contra 
a escravidão. 
 
 
Páginas 8 - 9 
1. As formas de resistência mais comuns eram as fugas, realizadas em grupo ou 
individualmente. Os escravos abandonavam as senzalas, engenhos coloniais ou áreas 
da mineração em busca de segurança nas matas, rochedos ou serras. Havia ainda a 
organização de cooperativas de libertos para conseguir donativos e a compra de 
cartas de alforria, documento que concedia a liberdade de um escravo. 
2. O Quilombo de Palmares foi a maior comunidade de escravos fugidos que existiu no 
Brasil. A capital do quilombo, Macaco, ficava na Serra da Barriga (atual Estado de 
Alagoas). Das matas, os negros retiravam o seu sustento, como dos cachos de coco 
das palmeiras pindobas. Com os cocos faziam azeite e uma espécie de manteiga 
esbranquiçada e, das florestas próximas, colhiam laranjas, mangas, frutas-de-conde, 
bananas, jenipapo, abacaxi e pitanga. Utilizavam ainda como alimento jaguatiricas 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
4 
 
(gatos-do-mato), antas, guarás, coelhos, quatis, tatus e tamanduás-mirins, criavam 
animais e praticavam a agricultura e o artesanato. 
3. Alternativa b. 
4. Alternativa e. 
5. Alternativa d. 
 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
5 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 
O BOI VOADOR DE JOÃO MAURÍCIO DE NASSAU 
 
 
Páginas 10 - 14 
1. 
 • Entre 1580 e 1640, os reinos de Portugal e Espanha estão unidos sob o governo 
de um mesmo monarca espanhol. 
 • Os holandeses, antigos parceiros dos portugueses na produção de açúcar, eram 
responsáveis por sua distribuição no exterior, mas, como inimigos dos espanhóis, 
foram proibidos de continuar a comercializar o açúcar produzido no Brasil. 
 • Os holandeses, em retaliação, invadiram e dominaram áreas do Nordeste a partir 
de 1630. 
 • Entre as diversas medidas dos holandeses nesse período destacam-se a fundação 
da cidade Maurícia, na Ilha de Antonio Vaz, atual Recife, e o governo de Maurício 
de Nassau, entre 1636 e 1644. 
 • Para ligar o Recife, sede do governo, à Ilha de Antonio Vaz, foi construída 
durante o governo de Nassau uma ponte sobre o Rio Capibaribe. 
 • Maurício de Nassau organizou uma grande comemoração para marcar a 
inauguração da ponte e o seu retorno para a Holanda: um boi iria voar. 
 • Um boi empalhado foi pendurado em uma corda que estava amarrada entre as 
duas torres do Palácio de Friburgo e voou na inauguração da ponte sobre o rio 
Capibaribe. 
2. O governo de Nassau incentivou a produçãoaçucareira e nela investiu, confiscou e 
levou a leilão os engenhos abandonados e promoveu alianças com os grandes 
senhores de engenho, fornecendo-lhes empréstimos. Trouxe ainda naturalistas, 
engenheiros, matemáticos e artistas que estudaram a natureza e pintaram a paisagem 
da região. 
 A construção da ponte sobre o Rio Capibaribe coincide com muitos gastos, falta de 
pagamentos dos empréstimos concedidos aos senhores de engenho e queda no preço 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
6 
 
do açúcar. Em 1644, por suas divergências com a Companhia das Índias Ocidentais, 
Maurício de Nassau foi chamado de volta à Holanda. A estratégia utilizada por 
Nassau de convidar a população para assistir ao “Boi Voar” foi uma maneira de 
recuperar os gastos com a construção da ponte, que possuía uma parte elevadiça, 
permitindo a passagem de grandes embarcações. E o boi, como havia prometido o 
conde, voou sobre a ponte e o ajudou a recuperar os gastos. 
3. 
 a) A produção de uma escultura em papelão do Boi Voador será muito interessante 
para produzir um material plástico sobre a presença holandesa no Brasil. Vale a pena 
ressaltar a importância de organizar esboços, baseados em desenhos do Boi Voador, 
fazendo um reconhecimento da imagem gráfica e de suas descrições, com as 
particularidades levantadas por todos os participantes do grupo. 
 b) Resposta pessoal. A partir da leitura do texto e do registro de suas ideias 
centrais, será muito importante produzir pequenos textos para acompanhar a 
exposição, explicando o que o grupo procurou mostrar ao montar a escultura de 
papelão do Boi Voador. 
 
 
Página 15 
a) União Ibérica: período de 1580 a 1640, em que Portugal e Espanha estiveram sob o 
mesmo governo (espanhol). 
b) Companhia das Índias Ocidentais: criada em 1621, pela Holanda, tinha como 
objetivo realizar comércio, navegação e conquistas de terras na América e em parte 
da África. Em relação ao Brasil, as operações da Companhia das Índias Ocidentais se 
resumiam à comercialização do açúcar produzido no Nordeste do país. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
7 
 
 
Páginas 16 - 17 
1. Para unir o Recife à cidade de Maurícia, foi construída uma ponte sobre o Rio 
Capibaribe, além de outras pontes que ligavam o interior do Recife ao porto, para 
exportar o açúcar produzido para a Europa. 
2. A cidade do Recife passou por várias transformações, como a pavimentação das ruas, 
o planejamento de jardins, a limpeza e conservação das vias públicas, a construção 
de um jardim zoológico e de um jardim botânico e, ainda, da ponte sobre o Rio 
Capibaribe. 
3. Alternativa d. 
4. Alternativa e. 
5. Alternativa d. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
8 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 
REVISTA CULTURAL: A MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL 
 
Para começo de conversa 
Página 18 
Nesta etapa é muito importante o registro dos conhecimentos prévios que os alunos 
detêm sobre a mineração. Oriente-os para anotarem frases e palavras relacionadas ao 
período da mineração a fim de iniciarem a organização da revista cultural. 
 
 
Páginas 18 - 19 
 Sugestões de títulos: 
 a) Primeiro parágrafo: As minas de ouro. 
 b) Segundo parágrafo: A extração do ouro. 
 c) Terceiro parágrafo: O trabalho nas minas. 
 d) Quarto parágrafo: Cultura e sociedade na mineração. 
 
 
Páginas 19 - 20 
Para a organização da pesquisa, sugerimos uma série de temas, que poderão ser 
abordados nas diferentes seções da revista cultural sobre a mineração. O texto de apoio 
do Caderno do Professor poderá ser um dos instrumentos para o registro dos temas a 
ser pesquisados pelos alunos. 
Vale ressaltar que a interiorização da colonização portuguesa só se tornou efetiva a 
partir do final do século XVII, com a exploração das primeiras minas de ouro, pois os 
dois primeiros séculos foram apenas de implantação costeira, com poucas exceções, 
como no caso dos paulistas, que viviam à margem do controle português. A produção 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
9 
 
do ouro começou modesta, mas aumentou rapidamente, e multiplicaram-se as cidades, 
com ricas igrejas e casas privadas bem ornadas. 
A fiscalização da região tornou-se intensa, e numerosos decretos reais controlavam e 
fiscalizavam as atividades mineradoras. Os impostos variaram ao longo do século XVII, 
com destaque para o quinto, cobrança de 20% de todo o ouro e diamante extraídos, e a 
capitação, uma taxa de aproximadamente 17 gramas de ouro cobrada pela propriedade 
de cada escravo com mais de 12 anos de idade. 
O abastecimento da região das minas era feito por tropas e tropeiros. No século 
XVIII, as tropas foram fundamentais. Com a descoberta de metais e pedras, o interior 
seria colonizado. A região mineira estava em meio às serras e colinas, muito distante do 
porto de Paraty e do Rio de Janeiro. O que viria a se chamar Estrada Real ligava a costa 
a Diamantina, por centenas de quilômetros continente adentro. É possível imaginar os 
solavancos que os animais de carga e os tropeiros sofriam nessas viagens. O caminho 
era formado, em sua maior parte, apenas por uma picada, com poucos trechos com 
calçamento. Só em algumas subidas íngremes, em geral perto das cidades, havia alguma 
facilidade. 
A vida urbana nas cidades mineiras desenvolveu uma sofisticação que não 
encontrava paralelos na Colônia, nem mesmo na costa. A antiga capital, Salvador, e a 
nova, o Rio de Janeiro, a partir de 1763, não tinham aparato urbano tão elaborado, fato 
mais significativo por estarem as cidades mineiras no interior do continente. 
Desenvolveram-se a música e a literatura, assim como o pensamento iluminista e 
progressista e as irmandades religiosas. Do talento do mestre artesão Aleijadinho nasceu 
uma arte barroca fertilizada pelo contato com a realidade local, indígena, africana e 
ibérica a um só tempo. À diferença das cidades litorâneas dominadas pelas oligarquias 
rurais, em Minas surgiu uma burguesia ou elite ilustrada com o que se passava na 
Europa e nos Estados Unidos. Nesse ambiente, compreende-se o surgimento de 
movimentos bem informados de resistência ao domínio da Coroa Portuguesa, acusada 
de sugadora gananciosa das riquezas locais. A Conjuração Mineira de 1789 resulta 
desse fecundo ambiente, impulsionada pelos acontecimentos nos Estados Unidos em 
1776 e pela filosofia iluminista francesa, em 1789. A derrota dos conjurados e a 
execução de Tiradentes, em 1792, coincidiram, não por acaso, com o declínio da 
extração aurífera. De um auge de 292 toneladas extraídas entre 1741 e 1760, esta 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
10 
 
quantidade caiu para 207 nas duas décadas seguintes, para atingir pouco mais de um 
terço do ápice, ou 109 toneladas, nas últimas duas décadas do século XVIII. 
A mineração e a resultante urbanização foram determinantes tanto para a 
interiorização da colonização como para a criação de um modo de vida burguês. 
Embora caracterizada por contradições típicas do período, em particular com a 
instituição da escravidão, a experiência mineira mostrou-se essencial no que tange ao 
acirramento contra os laços de dominação colonial. 
As cidades mineiras entraram em declínio com a exaustão do ouro e, graças a isso, 
acabaram por ser preservadas de maneira excepcional e puderam tornar-se, em nossa 
época, patrimônio cultural da humanidade, como é caso de OuroPreto e Diamantina. 
Testemunharam o auge de uma época, de busca pela liberdade, que seria concretizada 
apenas muito mais tarde, no século XIX, com a Independência do Brasil. 
 
 
Páginas 22 - 23 
1. Entre as características, é possível descrever o percurso do Caminho Velho da 
Estrada Real (de Paraty até Vila Rica) e o fato de o ouro proveniente da região 
mineradora ser escoado para Portugal pela cidade de Paraty. 
 2. Os dois motivos que levaram à criação do Caminho Novo da Estrada Real foram o 
contrabando e o controle realizado pelos paulistas sobre o caminho que ligava Paraty 
a Vila Rica. 
 
 
Páginas 23 - 25 
a) Quinto: imposto que incidia sobre a exploração do ouro e do diamante e que 
correspondia a 20% de todo o ouro e o diamante encontrados. 
b) Capitação: imposto calculado sobre o número de escravos ou cabeças (daí o nome 
“capitação”) que incidia sobre os escravos dos moradores da região das minas. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
11 
 
c) Sistema de fintas: imposto que consistia na entrega de 30 arrobas anuais fixas, que a 
Coroa Portuguesa considerava corresponderem a cerca de um quinto do ouro 
extraído. 
 
 
Páginas 25 - 26 
1. Aluvião é o ouro encontrado no leito dos rios misturado aos depósitos de cascalho, 
areia e argila que se formam às margens ou à foz dos rios e riachos. 
2. Uma das consequências da diminuição da exploração do ouro no Brasil foi a falta de 
recursos tecnológicos para explorar reservas mais profundas, gerando a crise da 
economia mineradora do século XVIII. 
3. Alternativa e. 
4. Alternativa e. 
5. Alternativa c. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
12 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 
PAINEL INFORMATIVO: A GUERRA DOS EMBOABAS 
 
Trabalhando o conceito 
Página 27 
 Revolta: manifestação coletiva, que pode ou não ser organizada; podemos considerar 
ainda desordem, grande alvoroço de pessoas ou tumulto. 
 Rebelião: trata-se de oposição a autoridade ou poder dominante; por extensão, 
motim, revolta, sublevação e sedição, entre outros. 
 
 
Páginas 27 - 28 
1. Exploração das colônias e maior opressão de Portugal em relação ao Brasil. 
2. Revolta de Beckman: 1684, no Maranhão; Movimento contrário ao monopólio 
comercial da metrópole; os líderes foram enforcados. Revolta dos Mascates: 1710-
1711; Capitania de Pernambuco; prisões dos líderes, perdão das dívidas dos senhores 
de Olinda, e Recife foi mantida como vila. 
 
 
Páginas 29 - 30 
a) Guerra dos Emboabas: os estudiosos não chegaram a um consenso, mas, em geral, 
atribui-se esse termo ao apelido dado pelos paulistas aos inimigos (“emboabas” 
significa, em tupi, “aves pernaltas” ou “pernas emplumadas”, uma alusão às botas 
usadas pelos portugueses). 
b) O conflito ocorreu na região das minas, entre 1708 e 1709. 
c) Disputa pela exploração das minas de ouro entre os paulistas e os “emboabas”. 
GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/7o ano – Volume 4 
13 
 
d) Definir a exploração do ouro nas minas encontradas, partindo do princípio de que os 
paulistas, por terem encontrado as minas, não aceitavam a participação dos 
“forasteiros” que estavam chegando à região. 
e) Paulistas e “emboabas”. 
f) Fundação de diversas vilas; São Paulo foi elevada à condição de vila em 1711; 
criação da Capitania de São Paulo e das Minas de Ouro em 1709; a Coroa portuguesa 
passa a impor sua autoridade na região. 
 
 
Páginas 30 - 31 
1. Manuel Nunes Viana, português que se autoproclamou governador das Minas Gerais, 
foi apoiado pelos emboabas para combater os paulistas. Mesmo sem muita chance de 
se organizar, os paulistas cercaram o arraial emboaba de Ponta do Morro, tendo os 
sitiados pedido ajuda a Nunes Viana, que enviou ao local cerca de mil homens, sob o 
comando de Bento do Amaral Coutinho. Cerca de 300 paulistas renderam-se, 
desarmados, a Coutinho, que prometera poupar quem se entregasse. Foram todos 
mortos, à margem da Estrada Real, em um lugar que passou a ser chamado de Capão 
(região formada por uma mata baixa cercada de árvores altas) da Traição (pela 
quebra da fidelidade prometida). 
2. Frei Francisco de Menezes celebrizou-se na Guerra dos Emboabas por consagrar 
Manuel Nunes Viana como “supremo ditador das Minas”, além de armar-se, ele 
próprio e mais outros religiosos, contra os paulistas, concedendo a Nunes Viana uma 
espécie de “sansão divina” para a atuação no violento conflito. 
3. Alternativa d. 
4. Alternativa c. 
5. Alternativa c.

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