Estudo de caso O PMO da AtekPC PMO Danilo Lima

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
DANILO DE LIMA 
 
 
 
 
 
PMO, 
 Tutor: Prof. Antônio Penso 
 
 
OURINHOS 
2019 
 
 
 
 
CASO: O PMO (Escritório de Gestão de Projetos) da AtekPC 
 Projeto O PMO da 
AtekPC 
Escritório de Gestão de Projetos 
 
 
REFERÊNCIA:HUPP, John. KELL, Mark. – O PMO da AtekPC –Harvard Business School 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
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Em suma, o artigo objeto do presente fichamento do estudo de caso trata do PMO 
(Project Management Office, em tradução livre, Escritório de Gestão de Projetos) no contexto 
do mercado tecnológico. 
 
O artigo se inicia com a narração da história do CIO da AtekPC, John Strider na 
posição de idealizador da implantação do PMO enquanto ferramenta a ser empregada dentro 
no novo cenário que vislumbrava-se no mercado tecnológico, ou seja, diante do 
amadurecimento do mercado consumidor de computadores pessoais. 
 
Assim, no artigo é mencionada uma publicação feita em uma revista, na qual foram 
abordados os fatos que fizeram mudar a relação de consumo/aquisição de computadores 
pessoais. Vejamos: 
 
“Os últimos resultados dos fabricantes de PCs mostram uma desaceleração nas vendas e 
lucratividade. Corporações e consumidores estão mantendo seus PCs por um período mais 
longo de tempo para evitar o custo e os distúrbios associados à atualização de seus 
equipamentos. Como resultado, compras estão sendo prorrogadas e fabricantes de PCs estão 
olhando novos mercados para oportunidades de crescimento. O setor parece estar passando 
por uma onda de consolidação à medida que o controle de custos e escala se tornam mais 
importantes do que nunca.” 
 
“Tendo ignorado a realidade por muitos anos, os fabricantes de PCs finalmente estão fazendo 
alguma coisa. Para cortar custos, estão rearranjando suas operações por meio do uso da 
tecnologia da informação e observando novos produtos e novos mercados para manter o 
crescimento da receita e aumentar a rentabilidade.” 
 
O autor do artigo abordou uma variedade de medidas tomadas pela empresa com o 
objetivo de posicionar a organização para o futuro. Nesse sentido: 
 
 
 
 
 
 
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“Ao longo dos anos a AtekPC desenvolveu um extenso portifólio de aplicativos. Estes 
aplicativos eram principalmente focados no nível operacional das funções de negócio típicas 
de um fabricante de PC, tais como contabilidade, suprimentos, manufatura, vendas e 
distribuição.” 
 
Por fim, o artigo aponta que a implantação do PMO dentro da empresa acabou por não 
surtir os efeitos esperados em razão da má estruturação interna advinda de uma cultura que 
havia sido enraizada na empresa, vejamos: 
 
“A indústria de PCs estava mudando e a AtekPC enfrentava fortes pressões de grandes 
competidores como a HP, Dell e Lenovo. Para competir num setor em transformação, no qual 
ocorriam fusões, a AtekPC havia implementado um Planning Office corporativo. Ao reconhecer 
o papel que a TI certamente teria que preparar para a AtekPC para responder às pressões do 
setor, o vice presidente sênior apoiou a criação de um PMO dentro da TI. O papel de PMO 
poderia ser ampliado para incluir projetos fora de TI, se demonstrasse ser bem sucedido nisso. 
Ao mesmo tempo, era possível que o PMO fracassasse devido ao desafio de implementar uma 
nova proposta para projetos disciplinadores e com base em medições, num ambiente onde isto 
era visto como estranho à cultura. No final das contas, a AtekPC era uma organização 
acostumada a pessoas se virando, fazendo de tudo que precisasse para fabricar e entregar 
seus produtos diariamente.” 
 
Assim, o artigo foi finalizado com uma reflexão por parte de Strider que, enquanto dirigia 
para casa, questionava-se sobre as questões que envolviam a implantação do PMO: 
 
“Como chego aonde precisamos ir, sem violar a cultura a ponto de levantarem uma bandeira 
vermelhar?...Sinto que tenho de agir como estou agindo, ao invés de montar um grande PMO e dizer, 
‘Aqui está o meu PMO’.” 
 
Após analisar o artigo, temos que estamos diante de uma ferramenta que necessita de 
uma estruturação interna que demanda aceitação de novas práticas como a base em 
medições. Caso não haja uma verdadeira adequação aos princípios de PMO, a empresa 
pode acabar por não conseguir efetivar a implantação. 
 
 
 
 
 
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