Buscar

Sustentabilidade e Responsabilidade Social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Atividade Supervisionada
Tema: Sustentabilidade
Nome: Michelle Miranda do Nascimento
Unidade: Rio Comprido
Matrícula: 2013101254
Introdução
Do início do século XX para cá, a população cresceu exponencialmente, passando dos seis bilhões de pessoas. Se pensarmos apenas do ponto de vista do negócio, a oportunidade para crescimento de consumo e inserção em novos mercados é imensa. No entanto, segundo estudo do Banco Mundial de 2008, há um contingente de cerca de 1,4 bilhões de pessoas miseráveis, podendo chegar a mais de três bilhões em 2050.
Pelo lado das empresas, mais do que apenas em oportunidades de negócios, elas hoje se preocupam com o impacto de possíveis colapsos em suas operações. O discurso da sustentabilidade como vantagem competitiva já não é mais suficiente. Fazer uso de processos eco eficientes pode, muitas vezes, significar a sobrevivência de uma organização em longo prazo. Afinal o que acontecerá, por exemplo, com a maioria das indústrias caso a questão da água potável não seja tratada com atenção necessária?
Podemos afirmar que a evolução da ciência administrativa contribuiu para o desenvolvimento sustentável de vários países, a partir dos ensinamentos de Frederic Taylor, Henri Fayol, Max Weber, Elton Mayo, Edward Deming e Peter Drucker.
A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU, entende por “Desenvolvimento Sustentável” aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às gerações futuras. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Vamos entender melhor a Administração e o Mundo Sustentável. 
Como minha empresa impacta o ambiente? 
Quais os desafios futuros? 
Tais questionamentos formam a base do que se pretende estruturar para absorvermos o conceito de longevidade e quais ações devemos tomar para que tal estratégia dê certo.
Desenvolvimento
Empresas são o motor da sociedade. De qualquer porte, movimentam a economia, geram empregos, criam tendências, promovem desenvolvimento, têm seu papel e um espaço único na vida da sociedade. Como consequência dessa atuação, da estratégia que adotam, da qualidade dos seus produtos e serviços, tem lucros para remunerar o investimento dos seus acionistas, reinvestir, desenvolver novas tecnologias, crescer, gerar novos empregos, trazer benefícios para seus negócios e dar uma contribuição efetiva para a sociedade.
Empresas assim são sustentáveis, são de outra “qualidade”, têm em sua essência algo que provoca admiração do mercado e orgulho de quem pertence aos seus quadros. São duradouras, dinâmicas, competitivas, lucrativas, éticas e responsáveis. Têm um valor real porque contribuem de fato com a sociedade, encontrando na sustentabilidade o ponto de partida para construírem sua perenidade.
Sustentabilidade é uma causa coletiva que interessa, e muito, às empresas. As mais arrojadas e inovadoras já perceberam que ela privilegia o sucesso do negócio em longo prazo. Suas metas buscam os melhores resultados econômicos integrados aos interesses sociais e ambientais.
Com a proposta de sustentabilidade incorporada ao negócio, às empresas fazem um grande movimento a favor do sucesso: o seu próprio, dos seus funcionários, fornecedores, clientes, da comunidade onde ela atua, da sociedade como um todo.
Na prática, integrar aspectos econômicos, ambientais e sociais diminui custos, principalmente futuros, reduz riscos, evita desperdícios, melhora relacionamentos e gera lucros. Tal prática tem por objetivo, a promoção da exploração de áreas ou o uso de recursos (naturais ou não) de forma a prejudicar o mínimo possível (considerando que sempre haverá impacto) o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.
Tudo isso, porém, é uma questão de decisão, é começar para ver. Aí vem o primeiro impasse: como começar?
• perguntar: como minha empresa / negócio impacta o ambiente e o social? Da mesma forma que pergunta como melhorar os resultados e lucros;
• desenvolver um “plano de ataque” a estes impactos, de acordo com as características, história, momento atual, objetivos e desafios futuros da empresa;
• definir o caminho a seguir, lembrando que ele é um processo que irá gerar resultados menores a princípio, mas sempre crescentes;
• fugir de ações pulverizadas e pontuais, optando por iniciativas coordenadas e consistentes, mesmo que sejam poucas ou de pequeno porte;
• estabelecer indicadores de acompanhamento e mensuração de resultados, que demonstrem com clareza custos, benefícios e impactos das iniciativas no negócio;
• buscar consistência e coerência de ações, assim como manutenção ao longo do tempo.
Mesmo correndo o risco da obviedade, é preciso afirmar a importância da liderança na efetividade da estratégia de sustentabilidade das empresas. Se quem decide não tiver esta visão ou não estiver convencido do valor para o negócio, tudo isso não irá passar de ideologia ou de ideias acadêmicas de pouca utilidade prática.
Conclusão
	Sustentabilidade não depende muitas das vezes apenas da vontade da própria empresa de realizar o projeto, mas também de convencer os stakeholders (comunidade, trabalhadores, fornecedores, clientes e investidores) da importância dele. Os tomadores de decisão “hoje” são em sua maioria pessoas com 40 a 60 anos que se formaram em uma época em que a questão da sustentabilidade não era abordada nas universidades e nem era um problema em escala global. 
Outra dificuldade está na economia. Em sua grande maioria, as tecnologias limpas são caras. Uma empresa que está acostumada a utilizar uma determinada tecnologia somente a substituirá quando tiver certeza que a nova lhe trará resultados melhores que os atuais. Essa substituição é arriscada no contexto competitivo de “hoje em dia”, ou seja, a dificuldade está presente na própria consciência da empresa, que vê este tipo de plano como um gasto e não como um investimento em longo prazo.
Assim, a empresa deve ter em vista que a iniciativa tem que ser genuína e que, atualmente, ser sustentável é uma exigência do novo mercado neste século.
Quando se implanta um projeto sustentável em uma empresa busca-se interagir melhor com a nova ordem econômica e socioambiental. Isso significa dizer: obter diferencial competitivo por meio da melhoria contínua (redução de custos ou aumento de produtividade), maximizar a riqueza dos investidores no longo prazo, criar e desenvolver cultura de inovação e empreendedorismo e obter diferencial competitivo por meio do desenvolvimento sustentável.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais frequência aos grandes empreendimentos.
Com a evolução da sociedade, conscientes do atual papel das empresas no mundo e ainda, com sua crença na proposta da sustentabilidade, empresários e executivos de vanguarda irão comemorar algo ainda visto por muitos como inconciliável: resultados e benefícios para o negócio ao lado de resultados e benefícios para a sociedade e o ambiente.
Referência
Sustentabilidade – O que é – O que não é / Autor: Boff, Leonardo / Editora: Vozes
Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Meio Ambiente / Autor: Camargo Pereira, Adriana; Zucca da Silva, Gibson; Ehrhardt Carbonari, Maria Elisa / Editora: Saraiva

Outros materiais