Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GASTRONOMIA DA REGIÃO CENTRO-OESTE Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal A região Centro-Oeste do Brasil foi povoada por diversas culturas. A culinária é bastante eclética apesar de possuir pratos tão particulares como o peixe na telha e a mojica de pintado. Mato Grosso - A culinária Mato-Grossense é a mais rica em peixes na Região Centro-Oeste. Usando o pacu, a piraputanga, pacupeva, piavucu, curimbatá e o jaú etc., os mato-grossenses preparam diversos pratos, abusando da pimenta malagueta. A mojica, uma das receitas mais populares, é feita com o pintado. O acompanhamento mais usual para o peixe é a banana-da-terra.Entre os doces o furrundum e a banana não pode faltar em seus pratos. . Mato Grosso do Sul - Além dos peixes, surgem também os pratos de carne. A proximidade da fronteira com o Paraguai transparece no gosto pelo mate gelado. Também vieram de lá as chipas, uma variante do pão de queijo mineiro, e a sopa paraguaia, um bolo feito com milho, cebola e queijo. Outro artigo de importação muito popular são as salteñas, pastéis assados e recheados com frango, de origem boliviana Goiás - O goiano é um grande produtor e um ótimo consumidor de arroz, misturado a diversos ingredientes. Os pratos mais populares são : pequi, guariroba, bolinho de arroz, pamonhas, leitão assado, tutu com lingüiça, torresmo e couve. A pimenta preferida é a pimenta-bode, mas o sabor picante fica por conta da jurubeba. Niemeyer o destaque é a trajetória desse genial arquiteto. O . Brasília -A fusão de características e gente de várias regiões do país marcam a liberdade gastronômica da capital federal Dada a influência de externa e a revolução cultural e culinária, em Brasília não é difícil almoçar pato ao tucupi ou feijoada carioca e jantar churrasco ou frango ao molho pardo. Os restaurantes insistem em indicar que também servem o prato italiano e outras iguarias internacionais. Este resultado mostra bem a diversidade de Brasília, onde as culinárias mineira, goiana e internacional são as favoritas.” A cozinha mato-grossense caracteriza-se pela simplicidade, fartura e o paladar próprio de suas receitas, variando de município para município com a inclusão de alguns ingredientes. A gastronomia de Mato Grosso é muito apreciada por sua riqueza de sabores, diversidade de ingredientes e preparos tradicionais e inusitados. Frutas de formatos, cores, sabores e texturas diferentes espalham-se pelos quintais. O peixe é o alimento mais popular no gosto do mato-grossense, principalmente da baixada cuiabana. A carne bovina em abundância também é muito usada nas mesas da região, geralmente servida com mandioca. Pela riqueza de seu rebanho bovino, a carne ocupa a segunda posição na preferência das mesas. Além dos cortes tradicionais como costela, picanha e alcatra, a carne bovina é matéria-prima da lingüiça e nas mistura de carnes frescas, salgadas e defumadas, como a carne-seca, temperados com pimenta-vermelha, alho, cebola e suco de laranja azeda. A carne-seca, ingrediente típico do sertão nordestino é item importante na cozinha mato-grossense, vem no cardápio feito como um mexidos, acompanhado de frutos e/ou tubérculos, como a abóbora, a banana e a mandioca, etc.constituindo a carne com mistura O mato-grossense tem como o acompanhamento mais usual para a sua comida é a banana-da-terra, exemplificando a banana frita, cozida, assada, em farofa, doce ou com sal, sendo um dos traços mais distintos da culinária de Mato Grosso. O plantio de alimentos muito contribuiu para a diversificação da cozinha mato-grossense, principalmente para a preparação de doces, que são feitos com frutas regionais. A caça tornou comum o consumo de catetos, veados e capivaras, que hoje têm o seu consumo proibido por lei. Há ainda pratos mais exóticos como o jacaré frito e a carne de cobra. Entre as bebidas típicas estão os licores caseiros e o já conhecido Tereré, uma espécie de chimarrão, porém preparado com água gelada. Durante mais de dois séculos, o isolamento geográfico foi componente determinante do modo de vida em Cuiabá e Corumbá, principais cidades do então Mato Grosso até meados do século 20. Fundadas por paulistas e portugueses, sobreviveram graças à fusão e à adaptação dos hábitos alimentares trazidos de fora, às condições de alimentação existentes na região, sabidamente explorada Os primeiros habitantes de Cuiabá foram os índios, o que faz com que a cidade carregue uma herança culinária muito ligada à caça e à pesca. Isso foi sendo misturado com outros elementos de acordo com a chegada de imigrantes de vários pontos do mundo, o que tornou a cozinha cuiabana bastante variada. Em Cuiabá, particularmente, mais do que em qualquer outra localidade mato-grossense, se fez presente também a influência de culturas africanas na culinária Além do gosto pelas pimentas e temperos marcantes, pelas farofas, pelo quiabo e outros ingredientes, a contribuição negra garante também em Cuiabá a presença de certos privilégios gastronômicos como o cuscuz e a feijoada, que tanto aqui como no resto do Brasil fazem hoje a glória da gastronomia tropical brasileira. Tipo de Coz: Baixada Cuiabana PAÇOCA D’ÁGUA (ROUPA VELHA –MS, SP, Nordeste) Ingredientes: 1 kg de carne seca (dessalgada, aferventada e desfiada) 3 tomates sem pele e sem sementes 1 cebola média bem picada 2dentes de alho espremidos 1 pimentão vermelho fatiado fino 1 pimentão verde fatiado fino 1 pimentão amarelo fatiado fino -cheiro verde à gosto - pimenta opcional à gosto. - sal o necessário Modo de fazer:Refogue em uma colher cheia de óleo, a carne seca com 01 tomate até torna-la um tanto seca, porem não deixando fritar.À parte faça um molho com a cebola, o alho, os pimentões, os tomates restantes e a pimenta.Para servir, enforme a carne refogada em um prato e guarneça com o molho por cima, acrescentando o cheiro verde. Acompanha preferencialmente arroz sem sal e, banana frita separadamente ou ”tigelada de banana”. Paçoca de Carne Seca Tipo de cozinha: Cozinha Mato- grossense Ingredientes: -1 kg de carne seca, -alho, -cebola, - cebolinha verde, -óleo, -1 prato de farinha de mandioca Modo de Preparo: Cortar a carne em pedaços, lavar bem deixando de molho de um dia para outro. No dia seguinte, lavar em outra água, levando ao fogo numa panela com óleo e cebola até dourar. Quando estiver bem dourada vá juntando água aos poucos até a carne ficar bem macia. Colocar a carne juntamente com os temperos e a farinha de mandioca no pilão, socando até ficar bem esfarelados. Em seguida, voltar esse conteúdo já socado na panela onde fora frita a carne, misturar bem e servir acompanhado de arroz sem sal e/ ou banana maçã e/ ou rapadura simples ou com o acompanhamento a gosto da pessoa. Tigelada de Banana Frita Tipo de cozinha : Baixada Cuiabana Ingredientes 04 Bananas da terra, fritas em corte longitudinal. 05 ovos batidos separadamente as claras e as gemas 01 colher de sopa de fermento em pó 02 colheres de farinha de trigo Cebolinha picada Óleo para fritar Modo de Preparo.Bater as claras em ponto de neve, após acrescentar as gemas e posteriormente a farinha, a cebolinha picada e o fermento.Untar uma forma, e colocar alternadamente camadas de ovo batido com camadas de banana fritam.Assar em forno moderado. Costela com Mandioca – Vaca Atolada Tipo de cozinha : Mato-grossense Ingredientes: -2 Kg de costela, -1 dente de alho, -1 pimentão, -1 cebola, -1 tomate, - pimenta-do-reino a gosto, -cheiro- verde, -1 Kg de mandioca. Modo de Preparo: Fritar o alho e a cebola até ficarem corados;juntar o tomate, colocar as costelas, deixar refogar bem e, cozinhar até amaciar. Descascar a mandioca, cortar em pedaços regulares e colocar junto com a costela, o pimentão. o cheiro-verde e a pimenta. Abafá-los e deixar cozinhar bem. Servir quente. Tipo de cozinha : Mato-grossense Ingredientes -1 kg de filé de pintado - 1/2 kg de cabeça e espinha de peixe - 1 amarrado de coentro, salsa e cebolinha - 1 folha de louro - 1/2 pimentão verde - 4 dentes de alho - 2 cebolas pequenas - 300 ml de azeite de oliva - sal - pimenta-do-reino - 1/2 kg (peso líquido) de mandioca em cubos grandes - 1 pitada de colorau - suco de l/2 limão Mojica de Pintado Rendimento- 4 pessoas Pacu Seco com Arroz Ingredientes -1/2 pacu seco dessalgado -2 xícaras (chá) de arroz -4 dentes de alho amassados -3 colheres (chá) de óleo -Cheiro verde a gosto -1/2 cebola picadinha -1 tomate picado -Pimenta malagueta picada -1 suco de limão -Sal a gosto -1 colher (sopa) de açafrão -1 litro de água quente Preparo: Limpe o peixe e tempere com limão. Corte-o em postas e tempere-o com a metade do alho. Em uma panela, esquente 1 litro de água com o açafrão e reserve. Em uma panela de barro, coloque o óleo e o restante do alho. Em seguida, coloque o arroz e deixe fritar. Coloque a água com açafrão até cobrir o arroz. Em seguida, coloque o pacu, a cebola, o tomate, sal a gosto, a pimenta e o cheiro verde. Tampe a panela e deixe cozinhar até o arroz ficar “al dente”. Sirva com farofa de banana. Tradicional receita cuiabana de pacu seco com arroz. Maria Izabel Ingredientes : -1kg de arroz escolhido e lavado -½ kg de carne seca em pedaços pequenos -2 dentes de alho -pimenta-do-reino e sal a gosto -1 cebola média picada -Óleo e água o suficiente -Salsa e cebolinha picada Modo de Preparo:Corte a carne em cubinhos bem pequenos e tempere com sal, pimenta e alho. Frite a cebola no óleo até dourar.Coloque a carne e frite amaciando. Em seguida, coloque o arroz e refogue por 10 minutos mexendo sempre. Coloque a água suficiente e cozinhe. Salpique salsa e cebolinha.Sirva como prato principal. A culinária pantaneira é marcada pela influência das fazendas e da vida campestre, pelos imigrantes Para compreender melhor a formação cultural do Estado, faz-se necessário conhecer os prazeres da culinária de Mato grosso do sul. Tudo começa no século XIX com a chegada de mineiros, paulistas, goianos e gaúchos que vieram para conhecer, viver e explorar nossa terra. A pecuária então se mostra a base econômica do Estado. Como na colonização do Brasil, no Mato Grosso do Sul, os índios também foram os primeiros habitantes e sua culinária era baseada nas carnes de caça, peixes, frutas naturais, milho e mandioca. O predomínio de cuias, tigelas, conchas e colheres vem da preferência dos índios guató por cozidos com bastante caldo. Peixes eram assados dentro de folhas. Palmito doce ou guariroba, variedades do palmito que tem sabor mais amargo, são consumidos refogados ou como acompanhamentos de arroz, saladas, carnes ou outras combinações. Há ainda o pequi, fruta típica do nosso cerrado que é cozido no arroz ou como forma de licor. A tão popular mandioca que tem consumo tradicional no Estado de Mato Grosso do Sul A culinária sul mato-grossense, antes da construção da estrada de ferro Noroeste do Brasil (finalizada em 1914) tinha uma dependência do rio Paraguai: navios estrangeiros ali aportavam, trazendo mercadorias, passageiros e conseqüentemente seus costumes (geralmente fronteiriços). Deste período destacamos o “puchero” (cozido) da Argentina, que é diferente do similar mineiro; do Paraguai veio a chipa, a sopa paraguaia e o locro; de Cuiabá as farofas de banana e de carne, o pacu ensopado, frito ou assado, e o caribéu (mandioca com carne seca). Destaque especial o TERERÉ, também de origem paraguaia. Trata-se da mais popular bebida sul-matogrossense, uma espécie de chimarrão dos gaúchos, preparado com a erva mate (Ilex paraguariensis) e bebido frio ou gelado. Sua chegada deu-se através das cidades fronteiriças de Ponta Porã e Bela Vista, região rica em ervais nativos. Depois da finalização da estrada de ferro ligando Corumbá a Santa Cruz de La Sierra, a Bolívia contribuiu com a saltenha e o arroz boliviano (espécie de rizoto com ervilhas, banana da terra frita, pedaços de galinha, ovos cozidos e milho verde). A culinária local começa a mudar a partir do momento em que os trens que cortam de leste a oeste a estrada Noroeste do Brasil trazem novas receitas, novos ingredientes, novos costumes ao povo sul mato-grossense. Apesar de o Estado ser o principal produtor de gado de corte do Brasil, só comercializa mesmo a carne não tendo nenhuma participação na indústria de embutidos. A única exceção é a lingüiça de Maracaju, famosa por seu sabor consistente e picante. A ela são atribuídos inúmeros segredos, mas sua fórmula, se assim pudermos chamar, são pedaços de carne de primeira bem cortados, gorduras consistentes temperadas com pimenta bodinho e de cheiro. A culinária sul mato-grossense tem grande influência do povo paraguaio e boliviano. Deles vieram a chipa, o locro, a sopa paraguaia e a saltenha que, apesar de ter vindo da Argentina, da cidade de Salto, foi divulgada e adotada pelos bolivianos. A diversidade de etnias no Estado traz costumes e pratos que acabam fazendo parte da cultura de Mato Grosso do Sul. Destaque especial o TERERÉ, também de origem paraguaia. Trata-se da mais popular bebida sul-matogrossense, uma espécie de chimarrão dos gaúchos, preparado com a erva mate (Ilex paraguariensis) e bebido frio ou gelado. Sua chegada deu-se através das cidades fronteiriças de Ponta Porã e Bela Vista, região rica em ervais nativos. Depois da finalização da estrada de ferro ligando Corumbá a Santa Cruz de La Sierra, a Bolívia contribuiu com a saltenha e o arroz boliviano (espécie de rizoto com ervilhas, banana da terra frita, pedaços de galinha, ovos cozidos e milho verde). A culinária local começa a mudar a partir do momento em que os trens que cortam de leste a oeste a estrada Noroeste do Brasil trazem novas receitas, novos ingredientes, novos costumes ao povo sul mato-grossense. Apesar de o Estado ser o principal produtor de gado de corte do Brasil, só comercializa mesmo a carne não tendo nenhuma participação na indústria de embutidos. A única exceção é a lingüiça de Maracaju, famosa por seu sabor consistente e picante. A ela são atribuídos inúmeros segredos, mas sua fórmula, se assim pudermos chamar, são pedaços de carne de primeira bem cortados, gorduras consistentes temperadas com pimenta bodinho e de cheiro. A culinária sul mato-grossense tem grande influência do povo paraguaio e boliviano. Deles vieram a chipa, o locro, a sopa paraguaia e a saltenha que, apesar de ter vindo da Argentina, da cidade de Salto, foi divulgada e adotada pelos bolivianos. A diversidade de etnias no Estado traz costumes e pratos que acabam fazendo parte da cultura de Mato Grosso do Sul. LOCRO - É um alimento bastante forte, sendo preparado logo durante o carneamento do boi, com a finalidade de fortalecer os peões, empreiteiros e outros trabalhadores das fazendas nas regiões de fronteira entre Brasil principalmente com o Paraguai. Como dizem os peões, é comer e dormir, pois é um alimento que dá”sustância” Ingredientes:01 Kg de costela bovina - 03 dentes de alho amassados- 03 colheres de sopa de óleo - 01 cebola grande cortada em rodelas - 02 xícaras de chá de milho de canjica - ½ maço de cheiro verde picado - Sal e pimenta do reino a gosto. Modo de Preparo Tempere as costelas com sal, pimenta do reino e alho amassado. Deixe descansar por alguns minutos. Aqueça o óleo e refogue a cebola, depois junte a carne e frite bem. À parte, cozinhe a canjica em água e sal. Quando a canjica estiver cozida, junte o cheiro verde e as costelas. Misture tudo e sirva SOPA PARAGUAIA Existem pelo menos três versões distintas para o fato de este prato receber o nome de “sopa”, quando se trata na verdade de uma torta de milho com queijo e cebola, sendo mais um exemplo da grande influência que a cultura paraguaia tem na nossa região. Alguns dizem que originalmente era mesmo uma sopa normal, a qual os soldados paraguaios levavam para os campos de batalha durante a Guerra do Paraguai (1865 – 1870). Como era difícil transportar algo tão líquido em uma situação como aquela, aos poucos foram sendo incorporados ingredientes que a tornaram mais sólida, adquirindo a consistência atual. Outra teoria é de que o termo “sopa”, para os paraguaios da fronteira com o MS, significa “torta”, e o que nós brasileiros chamamos de “sopa” eles denominam “ensopado”. A terceira versão é de que a massa desta torta, antes de ser assada, é bastante líquida, muito mais do que as massas de tortas comuns, parecendo mesmo uma sopa. Sopa Paraguaia Receita típica do Mato Grosso do Sul Ingredientes: 01 pacote de milharina; 06 colheres de óleo; 01 litro de leite (aproximadamente); 02 ovos; 03 cebolas médias; 500 gr de queijo ( curado) ralado; 01 colher (sopa) de fermento. Preparo: Doure as cebolas picads, no óleo, acrescente o leite e deixe ferver, desligue o fogo, coloque a milharina aos poucos, sempre mexendo, acrescente os ovos, mexa bem, coloque o queijo, sempre mexendo. Por último misture o fermento e coloque para assar em fôrma untada. Deixe esfriar um pouco para servir, é uma delícia com café. Um dos grandes destaques da culinária típica do Estado é o Empadão Goiano, uma espécie de torta com recheio composto de lingüiça, frango, carne de porco, guariroba, que é um tipo de aspargo, e queijo. Conhecer a gastronomia goiana,começa-se pelos temperos, marca da cozinha regional e grande responsável não apenas pelo sabor dos alimentos, mas também pela energia que dá à comida. Não é raro encontrar comidas fortes no prato dos moradores da região ou em restaurantes locais. As refeições mais comuns no cardápio são a galinhada, o arroz defumado, o peixe na telha, o arroz com suã - que se trata da espinha(coluna) do porco - e o angu com leitão à pururuca. Doces cristalizados também são característicos de Goiás. As doceiras costumam receber os turistas em casa e visitá-las já é uma tradição de quem chega à cidade. Há opções de doces feitos com ingredientes derivados do milho, como curau e pamonha, ou compotas de frutas como o Pequi. Uma das principais doceiras de Cidade de Goiás era a escritora Cora Coralina, que até escreveu poemas sobre a profissão. Arroz com Suã – Coz. Goiana Ingredientes 2¹/2kg de suã (pedaços da espinha do porco com carne ao redor), cortada nas juntas 5 dentes de alho descascados suco de 2 limões 1 colher (sopa) de sal 1 colher (café) de pimenta do reino 3 pimentas ardida ( de preferência "pimenta bode") 1 copo de água (200ml) 8 xícaras(chá) de arroz 1 xícara (chá) de óleo água para o cozimento 3 colheres (sopa) de cheiro verde picadinho ( salsa e cebolinha) Modo de Preparo Coloque a suã em um recipiente grande que contenha tampa. Em um pilão, coloque o sal, o alho,as pimentas , a pimenta do reino e soque até formar uma pasta. Passe para um recipiente de bordas altas e misture o caldo de limão e a água, misture bem. Regue a carne com esta mistura, mexa bem para que a carne fique bem temperada. Tampe o recipiente e deixe descansar por 12 horas na geladeira. Em uma panela grande, que possa ir a mesa, coloque o óleo e deixe aquecer bem em fogo alto, coloque a carne para fritar sem o caldo do tempero, que deverá ser reservado. Mexa sempre para que ela não grude no fundo da panela. Vá adicionando o caldo do tempero aos poucos para que a suã fique bem dourada, tomando o devido cuidado para que não se queime. Quando a carne estiver quase no ponto, lave e escorra bem o arroz. Quando a carne estiver bem frita e dourada o suficiente, junte o arroz e deixe refogar por mais ou menos 10 minutos mexendo sempre. Depois de refogado o arroz, coloque água fervente até que cubra, mais ou menos uns 5 dedos acima da superfície. Depois de uns 2 minutos que estiver borbulhando verifique o tempero e, se necessário coloque mais um pouco de sal. Tampe a panela e não mexa mais. Quando a água tiver secado, coloque o cheiro verde por cima e leve a panela a mesa. Sirva acompanhado de uma salada de folhas verdes. O Pequi O Pequi, árvore da família das cariocáceas (Caryocar brasiliense) é o símbolo máximo da goianidade, embora seja encontrada também nos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia e Distrito de Federal. Embora seja encontrado em todos esses lugares, é apenas em Goiás que existem todas as espécies, as quais frutificam, no seu conjunto, de setembro a fevereiro. Mas dada a sua extrema importância para a grande maioria dos goianos, ele é conservado tanto em essência quanto em conserva. Sua história de amor com a culinária goiana começou a séculos, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa (Cidade de Goiás), ainda no início do século XVIII. Entretanto, no rico sul goiano, mais especificamente na região que cerca a cidade industrial de Catalão, era este utilizado tão somente para a fabricação do lendário Sabão de Pequi, de reconhecidas propriedades terapêuticas, uma vez que a região era influenciada pelos triangulinos - povo de origem paulista-goiana cujo território foi anexado por Minas Gerais no século XIX, e que luta desde então pela sua independência deste Estado. Atualmente é a fruta utilizada das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes das mais variadas, no leite, e na forma de um dos mais afamados liquores de Goiás, ao lado do saborosíssimo liquor de Jenipapo; seu grande atrativo, além do sabor, são os cristais que forma na garrafa, que dizem, são afrodisíacos. Comer pequi além de saudável e agradável, é uma ciência, quase uma arte: a polpa macia e saborosa deve ser comida com cuidado, uma vez que esta cobre uma camada e terríveis espinhos, que, se mordidos fincam-se sem piedade na língua e no céu da boca, provocando dores irritantes e levando o infeliz ao hospital. O sabor vale, porém, o risco; além disso, com o tempo, qualquer um domina a técnica. ARROZ COM PEQUI- Nota:Para esta receita, não utilize panela de ferro, pois a fruta fica preta. INGREDIENTES: 1/4 de xícara de chá de óleo ou banha de porco 1/2 litro de pequi lavado 2 dentes de alho espremidos 1 cebola grande picada 2 xícaras de chá de arroz 4 xícaras de chá de água quente Sal a gosto Pimenta-de-cheiro ou Malagueta a gosto Salsinha, cebolinha picada a gosto MODO DE PREPARO: Coloque o pequi no óleo ou gordura fria (se usar o fruto inteiro, não é preciso cortar, mas cuidado com o caroço). Acrescente o alho e a cebola e deixe refogar em fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau para não grudar na panela, e respingue um pouco de água quando for necessário. Quando o pequi já estiver macio e a água secado, acrescente o arroz e deixe fritar um pouco. Junte a água e o sal. Quando o arroz estiver quase pronto, coloque a pimenta-de-cheiro ou malagueta a gosto. Na hora de servir, polvilhe o arroz com salsa e cebolinha e um pouco de pimenta. O EMPADÃO GOIANO... NO TEMPO E NA HISTÓRIA O significado etimológico da palavra empadão. A palavra empada é abreviatura de empanada, originária do latim = panis = pão.Portanto, empada, para nós, significa iguaria de massa com recheio de carne, camarão, palmito, entre outros, geralmente com tampa da própria massa, e assada em fôrmas ao forno e que se aproxima do pie americano. Dentre os vários tipos de pie americano destaca-se o chicken pie. Os hábitos alimentares constituem um dominío em que a tradição e a inovação têm a mesma importância. E é essa dinâmica, mudança- continuidade que propus como diálogo na construção deste estudo, tendo em vista o conjunto de adaptações determinantes no processo de reconhecimento do empadão goiano como tradição regional. Os hábitos alimentares e a ação globalizante mostram como o comportamento relativo à comida liga-se diretamente ao sentido de nós mesmos e à nossa identidade social. E como o comportamento relativo à comida revela repetidamente a cultura em que cada um está inserido. Além disso, as comidas são associadas a povos em particular, muitas delas são consideradas inequivocadamente nacionais e, neste sentido, lidamos freqüentemente com questões relativas à identidade (Mintz,2001). Segundo Molina, (2001) , "lançar um olhar sobre a cozinha, como tal ela é percebida hoje e também no passado, dá margem, ainda, a uma compreensão mais ampla de nós mesmos, na medida que estaremos fazendo uma ligeira incursão na história da nossa cultura, repensando a ordem cotidiana no tempo e no espaço social". E sem dúvida, comidas cotidianas, prosaicas, que tendemos a considerar comuns, escondem histórias sociais e econômicas complexas. No nosso caso em específico, o empadão goiano "fala" de aspectos de família; aspectos de festas sociais e religiosas; aspectos econômicos e ecológicos. Empadão Goiano em Goiás Ingredientes para a Massa -4 xícaras de chá de farinha de trigo -3 ovos -½ xícara de chá de óleo -sal a gosto -1 colher de chá de fermento em pó -2 colheres de sopa de banha Ingredientes para o Recheio -300 g de frango cozido e desfiado -2 lingüiças cozidas cortadas em pedaços -150 g de queijo Minas em cubos -150 g de guariroba -50 gramas de azeitonas -1 dente de alho amassado -1 cebola picada -sal e pimenta a gosto -250 ml de caldo de frango Modo de Preparo Para a massa: junte todos os ingredientes até formar uma massa homogênea e deixe descansar por 30 minutos, abra e forre uma assadeira. Os ingredientes do recheio devem ser refogados à parte. Para montar, coloque o recheio na assadeira já forrada com a massa, cubra com o restante da massa, e leve em forno pré aquecido 200, por 30 minutos. Restaurante Alice, especializado em cozinha francesa. Restaurante La Chaumière é uma mostra de tradição na cozinha francesa Restaurante Le Français, especializado em cozinha francesa Restaurante Babel se especializa em cozinha contemporânea Restaurante Bargaço é especializado em comida baiana Restaurante Esquina Mineira - Comida típica da culinária mineira Restaurante Belini oferece o melhor da cozinha italiana. Restaurante Casa do Bacalhau oferece o melhor da cozinha portuguesa Restaurante Mouraria oferece cozinha portuguesa. Restaurante Sagres se especializa em comida portuguesa. Espiga's - Oferece especialidades de milho Chez Michou Apresenta seu cardápio de crepes salgados e doces, drinques e sorvetes Stella Grill - Localizado no Setor Comercial Sul. Serve saladas, massas e grelhados. Restaurante Fritzespecializado em cozinha alemã. Restaurante Lagash especializado em cozinha árabe. Restaurante Nippon se especializa em comida japonesa, Restaurante Norton Grill, especializado em carnes Restaurante Palace Long Xiang especializado em comida chinesa. A pluralidade regional da população de Brasília resultou na sua diversificada culinária que oferece pratos típicos de várias regiões brasileiras e o melhor da cozinha internacional em mais de dois mil opções de estabelecimentos disponíveis no DF para alimentação fora de casa. A cozinha brasileira apresentada pelos pratos tradicionais como a feijoada, o ensopadinho e a bisteca com tutu, refeições que fazem parte do cotidiano dos migrantes de outros estados.Em Brasília não é difícil almoçar pato ao tucupi ou feijoada carioca e jantar churrasco ou frango ao molho pardo. “Feijão tropeiro é o prato mais consumido em Brasília, seguido por frango ao molho de açafrão – uma herança da culinária goiana – de acordo com pesquisa local e, a lasanha de presunto e queijo, em terceiro lugar”.Tal resultado mostra bem a diversidade de Brasília, onde as culinárias mineira, goiana e internacional são as favoritas.” A saborosa culinária italiana, a oriental, a cozinha espanhola e a comida árabe, todos restaurantes que levam a marca da qualidade brasiliense. Destacam-se os Restaurantes com pratos específicos de regiões e internacionais: Gastronomia PANTANEIRA A Culinária Pantaneira A culinária pantaneira,tinha uma dependência do rio Paraguai: navios estrangeiros ali aportavam, trazendo mercadorias, passageiros e consequentemente seus costumes (geralmente fronteiriços). Deste período destacamos o “puchero” (cozido) da Argentina, que é diferente do similar mineiro; do Paraguai veio a chipa, a sopa paraguaia e o locro ; de Cuiabá as farofas de banana e de carne, o pacu ensopado, frito ou assado e a carne com mistura. Merece destaque especial o TERERÉ, também de origem paraguaia. Trata-se da mais popular bebida sul-matogrossense, uma espécie de chimarrão dos gaúchos, preparado com a erva mate (Ilex paraguariensis) e bebido frio ou gelado. Sua chegada deu-se através das cidades fronteiriças de Ponta Porã e Bela Vista, A Bolívia contribuiu com a saltenha e o arroz boliviano (espécie de rizoto com ervilhas, banana da terra frita, pedaços de galinha, ovos cozidos e milho verde). Na culinária pantaneira, destacam-se ainda: Pequi (fruta típica do nosso Cerrado), utilizado tanto no preparo de um prato salgado (arroz com pequi) como na forma de licor; Forrundu (doce feito de mamão e rapadura de cana); Guaraná (ralado na hora, é substituto do cafezinho, estimulante e renova energias); Quibebe de mamão; Caldo de piranha (é forte e renova energias); Bocaiúva (fruto nativo que pode ser usado como farinha, com leite quente ou no preparo de sorvetes); Peixes variados (pacu, dourado e pintado, entre outros); Churrasco pantaneiro (servido sempre com mandioca); Carne seca (em paçoca, cozida, frita, assada, no arroz, etc); Doces de época (caju, goiaba, carambola, abóbora, doce-de-leite Gastronomia PANTANEIRA Gastronomia PANTANEIRA A Comida de Comitiva O Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, desde os seus primórdios, quando aventureiros e desbravadores vieram para esta região em busca do gado bravio que aqui existia, sempre esteve intimamente ligado à pecuária e a todos os processos necessários ao manejo destes animais. O transporte deste rebanho era inicialmente feito a pé, ou seja, com o gado andando, e até nos dias atuais se usa este tipo de transporte. As pessoas diretamente envolvidas neste processo, peões campeiros, formam a “Comitiva”. Como estas comitivas ficam por longas jornadas na estrada, fora de suas casas, é necessário que alguém seja responsável pela comida dos peões - é o “Cozinheiro da Comitiva”, sempre um homem. Por estarem sempre na estrada e logicamente sem maneiras de acondicionar comida (, os alimentos utilizados na cozinha da comitiva - arroz, feijão, macarrão - devem permanecer protegidos à temperatura ambiente. No caso da carne, indispensável neste processo, utiliza-se da carne de sol ou charque. Existem algumas diferenças entre carne de sol e charque, a primeira é manteada fina, mais ou menos uns dois centímetros de espessura, salgada e colocada ao sol por uns três dias, ou seja, ela é “oreada”. No caso do charque,utiliza-se maior quantidade de sal. Gastronomia PANTANEIRA Os alimentos são preparados de maneira muito simples, utilizando-se de condimentos como alho, cebola, óleo e sal. Normalmente não se utilizam verduras nas cozinhas de comitiva pela dificuldade de armazenamento. A alimentação durante uma comitiva é composta por arroz carreteiro, feijão, mandioca, macarrão tropeiro, café, charque, entre outras coisas. Todo o processo de organização dos materiais de cozinha, a instalação do fogão à lenha, a colocação das bruacas (caixas envolvidas com couro de boi onde são guardados todos os apetrechos da cozinha), bancos, enfim, todas as tralhas do acampamento, seguem um rigoroso ritual. Procedimentos obrigatórios segundo o ritual da “Cozinha de Comitiva”. É interessante observar que alguns destes parecem ser pura superstição, ao passo que outros têm clara intenção de manter a organização e higiene dos alimentos e utensílios. Mesmo em situações de dificuldade e pouco conforto, estas regras são seguidas à risca pelos integrantes do grupo. A instalação do fogão à lenha, deverá estar com a parte oposta à da colocação da lenha, voltado para o sentido que a comitiva está se dirigindo. A denominação dada ao fogão à lenha é TREMPE. A madeira a ser utilizada no fogo deve ser preferencialmente angico; Gastronomia PANTANEIRA As bruacas também estarão com o lado de abertura das tampas voltadas para o sentido da viagem da comitiva; As bruacas não poderão ser colocadas diretamente no chão, elas deverão ser depositadas sobre pedaços de madeira que o cozinheiro tem a obrigação de providenciar; Os bancos que estão próximos à trempe serão utilizados unicamente para a colocação das panelas - em hipótese alguma os peões poderão utilizar-se destes bancos para sentar sob pena de terem que pagar a prenda, que neste caso será uma leitoa ou um carneiro; Os peões não poderão tirar o chapéu na hora de se servir das panelas, sob pena de terem que pagar prenda, que neste caso será uma galinha; Os peões não poderão tirar as tampas das panelas e colocar de lado - a tampa deverá ficar presa a um dos dedos da mão que está segurando o prato. Após servir-se, coloca- se a tampa novamente sobre a panela. No caso de infringir este regulamento a prenda a ser paga é uma galinha; O cozinheiro não poderá fazer a comida sem chapéu e sem camisa. Em alguns casos o cozinheiro utiliza-se no lugar do chapéu um boné. Para tomar café, existe um recipiente com água quente que as xícaras ficam imersas, deve-se retirar uma das xícaras com um gancho apropriado, servir e tomar o café e novamente colocar a xícara na vasilha com água quente Ao terminar a refeição o peão não poderá deixar resto de comida no prato, terá que limpar para depois colocá-lo na bacia apropriada para este fim, A água de beber fica acondicionada em um latão pendurado em algum galho de árvore, junto com duas canecas de alumínio: a da direita serve apenas para retirar a água do latão, que é transferida para a outra caneca, de onde se bebe. Ou seja, a caneca suja de saliva nunca é colocada dentro do latão. Gastronomia PANTANEIRA
Compartilhar