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Produção Gráfica Flexografia original

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FLEXOGRAFIA
PRODUÇÃO GRÁFICA
Rio de Janeiro - 2018/2
ANDREZA CAMURATE
FERNANDO FILHO
GUILHERME LOUBACK
JÉSSICA BRUNI 
LUCAS ROSAS
MARCELLA IGREJA
MARINA MORENA
RAPHAEL MENDES
SÉRGIO XAVIER
FLEXOGRAFIA
PRODUÇÃO GRÁFICA
Pesquisa apresentada como requisito para obtenção de nota de APS na disciplina de Produção Gráfica, turma 125, da faculdade de Design, pela instituição Unicarioca. Com professor orientador Geraldo Jantzen.
Rio de Janeiro - 2018/2
Resumo
O presente estudo tem como objetivo a familiarização do leitor com os processos de impressão, focando no conhecimento da flexografia, sua importância e evolução. Faz parte também da proposta apresentar as vantagens e desvantagens do processo e sua aplicação em diferentes materiais. Para aprimorar o estudo foi pesquisado a influência de atuação da flexografia no mercado brasileiro.
Palavras chave: flexografia, impressão, processo.
Abstract
The present study aims to familiarize the reader with the printing processes, focusing on the knowledge of flexography, its importance and evolution. It is also part of the proposal to present the advantages and disadvantages of the process and its application in different materials. To improve the study, the influence of flexography performance in the Brazilian market was investigated.
Key words: flexography, printing, process.
Sumário
Introdução
Flexografia
Histórico
Matrizes e processos
Aplicações
Vantagens e Desvantagens
Flexografia no Brasil
Bibliografia
Introdução 
Ao desenvolver um projeto gráfico, é importante observar a qualidade de impressão para que o layout seja valorizado e transmitam a mensagem de maneira eficiente. Além disso é imprescindível definir, antes de iniciar o desenvolvimento do projeto, o sistema de impressão mais adequado, levando em consideração o tipo de papel, cores e acabamento utilizados.
Os processos de impressão são definidos pela forma como ocorre a transferência dos elementos gráficos para o papel e são classificados em diretos e indiretos. Nessa pesquisa, abordaremos sobre a flexografia, um processo direto e de relevo, trazendo informações sobre seu funcionamento e suas vantagens e desvantagens.
Flexografia
O sistema de impressão flexográfica pode ser considerado um avanço do sistema de impressão tipográfica, se inspirando na mesma. No início do século XX o sistema já era utilizado, porém em pequena escala, por volta de 1920 o processo de impressão começou a ser utilizado em grande escala. A princípio seu nome era anilina, pois utilizava tinta à base de corantes de alquitrán, mesma família dos óleos de anilina. Porém o termo anilina dava a impressão que produtos impressos poderiam causar algum mal para quem os utiliza-se, então fornecedore e, vendedores, preocupados com esse impacto negativo resolveram lançar, em uma revista da área, a proposta para a escolha de um novo nome, de onde se escolheu o  flexografia. Nesta fase já se utilizava pigmentos com características iguais aos outros processos de impressão. 
Durante muito tempo as impressoras flexográficas apresentavam muitas variações durante o processo de impressão, eram difíceis de ser operadas e perigosas, sendo assim não eram muito valorizadas. Mas após a 2ª Guerra Mundial a Flexografia deu grandes passos em termos de evolução e utilização, ganhando espaço no meio gráfico, principalmente na produção de embalagens; e nos dias atuais, crescendo vertiginosamente de 2% a 3,5% ao ano, no mundo todo.
Histórico
A origem do processo flexográfico de impressão é exaustivamente discutido, mas sabe-se apenas que a flexografia é um amadurecimento do processo anilina, manual e rudimentar, que posteriormente foi aprimorado por um tipógrafo chamado Sperling, em meados de 1800, com a utilização de clichês de borracha vulcanizada empregados numa máquina impressora bastante primária, para a impressão de papéis para embalagens. Em 1935, o fabricante Ostdeutschen Gummiwerken teve sua fábrica tomada pelas chamas, não sobrando informações sobre a máquina. Surgem esta altura, as primeiras controvérsias. Os ingleses têm documentos comprobatórios de que a origem do processo flexográfico data do final do século XIX, pela Sociedade Comercial Bibby, Barons Sons Ltd. Os registros históricos, no entanto, apontam para uma versão primitiva da impressão flexográfica, no ano de 1860, nos Estados Unidos.
O desenvolvimento propriamente dito da flexografia tal como a conhecemos hoje data do início do século XX, por parte dos fabricantes de máquinas Holweg, Windmoller & Holscher, Fischer & Krecke dentre outros. No início dos anos 20, uma empresa americana combinou a primeira máquina impressora flexográfica com uma máquina de produção de sacos de papel de fundo quadrado, obtendo assim o primeiro módulo conjugado em linha da história das embalagens. As tintas desenvolveram-se por fim, em meados dos anos 50, assumindo o pigmento como elemento corante e agregando valor às exigências técnicas dos produtos impressos. No fim do mesmo decênio, a flexografia conheceu aquele que revolucionaria de uma vez toda a sua história: o fotopolímero, uma resina ativada por luz, que altera suas propriedades quando exposto à luz, geralmente na região ultravioleta ou visível do espectro eletromagnético.
Evolução
A flexografia é considerada bisneta do carimbo de borracha, trazendo consigo seu maior defeito genético: o squash (esmagamento) de impressão, um halo indesejável nos contornos dos grafismos, provenientes da pressão de impressão, ou seja, um clichê compressível que, ao ser pressionado sobre o papel, impele a tinta para as extremidades dos grafismos em relevo da fôrma de impressão, em virtude das diferenças de compressibilidade da fôrma e resiliência do suporte a ser impresso.
A tecnologia incumbiu-se de solucionar essa deficiência através de paliativos extremamente eficientes, como fitas adesivas acolchoadas, controles de pressão entre rolos e clichês fotopolímeros com características especiais.
Matrizes e Processos
Aplicações
A flexografia possui um campo muito vasto de aplicação, pode-se projetar máquinas para realizar a impressão de determinados tipos de substratos, conforme a necessidade.
Como campo básico de aplicação podemos citar:
Rótulos;
Etiquetas adesivas;
Embalagens;
Sacos e sacolas plásticas;
Papelão ondulado;
Substratos flexíveis;
Pet;
Impressos de segurança;
Papel alumínio;
Cerâmica;
Algumas revistas;
Papel de presente;
Telas;
Guarda chuvas;
Grades de bebidas;
Seringas;
Copos;
Brinquedos;
Peças de automóveis; 
Entre outros.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
Custo baixo de produção da matriz
Tempo curto de acerto de máquina
Processo rápido de secagem
Impressão em alta velocidade
Variedade de suportes.
 Desvantagens
Dificuldade de reproduzir detalhes sutis
Qualidade inferior a rotogravura e offset
Tendência a variação de cores
Flexografia no Brasil
Bibliografia
http://www.equipgraf.com.br/entenda-melhor-o-processo-flexografico/
http://www.walmak.com.br/dica03.php
http://www.printi.com.br

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