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TRABALHO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 1

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DO PIAUÍ – FATEPI
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA DE DIREITO TRIBUTÁRIO I
MARCOS AURÉLIO RIBEIRO IGREJA
NATUREZA JURÍDICA DA TAXA. NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E TRIBUTÁRIA.
TERESINA – PI
2015.1
MARCOS AURÉLIO RIBEIRO IGREJA
NATUREZA JURÍDICA DA TAXA. NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E TRIBUTÁRIA
Trabalho feito por Marcos Aurélio Ribeiro Igreja, para composição de nota da 1ª Avaliação da Disciplina de Direito Tributário I, ministrada pelo professor Thiago Carcará.
TERESINA – PI 
2015.1
INTRODUÇÃO
O presente trabalho, aplicado pelo professor de Direito Tributário I, Thiago Carcará, para composição de nota da 1ª Avaliação da mencionada disciplina, no 8º Período de Direito, da Faculdade de Tecnologia do Piauí. Este documento tem por objetivo fazer uma análise do mérito de um Acórdão do Supremo Tribunal Federal em Agravo Regimental, no Recurso Extraordinário 826.346, Rio Grande do Sul, tendo como Relatora a Ministra ROSA WEBER, o qual trata da Natureza Jurídica da Taxa, com necessária observância do Princípio da Legalidade e Tributária.
Para realização deste trabalho, fora aplicada a metodologia científica documental e qualitativa, na qual a primeira utilizou-se um acórdão do STF, que versa sobre o Princípio da Legalidade e o direito de tributar, com seguinte resumo do teor: “O Supremo Tribunal Federal entende que a Taxa de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, cobrada pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, possui natureza jurídica de tributo, razão pela qual submete-se ao princípio da legalidade tributária.” 
Em segundo, utilizou-se da abordagem qualitativa, a qual comporta uma variedade de abordagens que partem das Ciências Sociais, integrando-se por vários saberes tanto de práticas e de políticas articuladas para produção de conhecimento, sob novos paradigmas.
Em sua introdução traz uma explanação resumida sobre o trabalho. Já no desenvolvimento procura-se abarcar de modo substancial a temática abordada em dois tempos, onde em primeiro será tratado o Princípio da Legalidade dentro da Constituição e em segundo será sobre a discussão do acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal, que analisa o mencionado princípio em sede de agravo regimental interposto contra a decisão que confirmou o que pedia o recurso extraordinário, e finalizando, o presente trabalho traz os resultados do estudo realizado pelo autor bem como sua opinião sobre o assunto abordado.
1 O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
	O princípio da legalidade é uma verdadeira garantia constitucional. Através deste princípio, procura-se proteger os indivíduos contra os arbítrios cometidos pelo Estado e até mesmo contra os arbítrios cometidos por outros particulares. Assim, os indivíduos têm ampla liberdade para fazerem o que quiserem, desde que não seja um ato, um comportamento ou uma atividade proibida por lei.
Como aponta o professor Pedro Lenza, no âmbito das relações particulares, pode-se fazer tudo o que a lei não proíbe, vigorando o princípio da autonomia de vontade. O particular tem então, autonomia para tomar as suas decisões da forma como melhor lhe convier, ficando apenas restrito às proibições expressamente indicadas pela lei.
Tal princípio encontra-se previsto na Constituição Federal em seu Art. 5º, inciso II, que diz: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei”,
Desse modo, dá-se a entender que somente a lei poderá criar direitos, deveres e vedações, ficando os indivíduos vinculados aos comandos legais, disciplinadores de suas atividades.
Princípio da Legalidade e o Direito Tributário
	A legalidade relacionada ao Direito Tributário é a exigência da Lei para criar ou majorar o tributo, devendo trazer o tipo tributário. Segundo Carraza, por meio do ato legislativo cria-se a Lei (reserva formal), e tal Lei descreve o tipo tributário (reserva material) e que deve ser um conceito fechado, seguro, exato, rígido e reforçador da segurança jurídica. Então vejamos:
	Observando os elementos que permitem a identificação do fato imponível (hipótese de incidência, sujeito ativo e passivo), fica vedado o emprego de analogia (pelo judiciário), e da discricionariedade (pela administração pública). (Carrazza, 2005)
	
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
	O princípio da reserva legal, expressa que somente a lei poderá instituir ou alterar tributos. ICHIHARA diz que “Dai podemos afirmar sem possibilidade de equívoco: a causa da tributação é sempre uma lei e sem lei não há tributo.”
2 ANALISE DO ACÓRDÃO DO SUPREMO TIBUNAL FEDERAL
Em análise genérica da decisão do Supremo Tribunal Federal, de Acórdão que discute o mérito do princípio da legalidade em sede de Agravo Regimental em Recurso Extraordinário, conhecido, mas não provido, conforme o teor que segue abaixo:
 EMENTA
O Supremo Tribunal Federal entende que a Taxa de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, cobrada pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, possui natureza jurídica de tributo, razão pela qual submete-se ao princípio da legalidade tributária. 
ACÓRDÃO
Vistos relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em Primeira Turma, sob a Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio, na conformidade da ata de julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Ministra ROSA WEBER. 
RELATÓRIO
A Senhora Ministra Rosa Weber (Relatora): Contra a decisão por mim proferida, pela qual negado seguimento ao recurso, maneja agravo regimental o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul – CREA/RS.
Insurge-se contra a decisão agravada ao argumento de que a violação dos preceitos da Constituição Federal se dá de forma direta. Afirma que a questão posta nos autos trata da constitucionalidade analisada pela Suprema Corte. Sustenta que “(...) o critério quantitativo da hipótese de incidência tributária fora discriminado na Lei Ordinária Federal nº 6.994/82 em seu artigo 2º, parágrafo único, dispondo que as taxas de anotações de responsabilidade técnica serão fixadas no limite máximo de 5MRV`s, de modo que não contrariou o princípio da legalidade instituída pela Constituição e pelo Código Tributário Nacional.” Defende a flexibilização do princípio da legalidade, fixado o valor máximo do tributo mediante lei formal.
Acórdão recorrido publicado em 24.3.2014

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