Buscar

01 FOLHA PUP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIRETRIZES VIÁRIAS E TRANSPORTES COLETIVOS
PRINCIPAIS EIXOS DA CIDADE DE SÃO
CARLOS – Podemos observar que no
processo de expansão urbana da cidade de
São Carlos a reestruturação da Rodovia
Washington Luís, exerceu e continua
exercendo um forte atrativo aos
loteamentos periféricos, devido à
facilidade de acesso ao município através
de outras cidades, como Araraquara e Rio
Claro, fazendo com que muitas ruas
fossem prolongadas até a rodovia, como
por exemplo, a avenida São Carlos, a
avenida Antônio Blanco ligando a avenida
Araraquara, à avenida Miguel Petroni, e a
rua Marechal Deodoro da Fonseca com o
prolongamento da rua Lourenço
Innocentini. E foi exatamente no final
desse prolongamento que foi implantado o
primeiro loteamento fechado da cidade de
São Carlos, o parque Sabará.
MAPA PRINCIPAIS EIXOS VIÁRIOS DA CIDADE DE SÃO 
CARLOS. FONTE PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS
MAPA EXPANSÃO DA CIDADE. FONTE PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS
MAPA PRINCIPAIS EIXOS VIÁRIOS DA CIDADE DE SÃO 
CARLOS. FONTE PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS
P
ro
je
to
 U
rb
an
o
 e
 P
ai
sa
gí
st
ic
o
 S
ão
 C
ar
lo
s 
-
D
ia
gn
ó
st
ic
o
 
HABITAÇÃO
MAPA OCUPAÇÕES SEGUNDO CLASSES SOCIAIS. (FONTE –
PREFEITURA MUN. DE SÃO CARLOS)
OCUPAÇÕES POR CLASSE SOCIAL A, B , C , D e E. 
(FONTE – GOOGLE EARTH – EDITADO)
IMAGENS GOOGLE STREET VIEW
Na região NORTE e NOROESTE a predominância de moradores são de Classes A e B,
sendo essas ocupações condomínios fechados e bairros de alto padrão, terrenos
acima de 500m², bairros planejados com lazer e infraestrutura.
ESTILO DE VIDA: Costumam frequentar teatros, viajam, tem acesso a cultura e
educação.
CONDIÇÃO SOCIAL: São Formados, na maioria são profissionais de Nível Superior.
BAIRROS: Santa Monica, Cond. DAHMA, Cond. Parque Faber, Cond. Swiss Park, Cond.
Montreal, Cond. Village DAHMA e Cond. Bosque São Carlos.
PADRÃO DE VIDA: Os bairros descritos acima na maioria são condomínios fechados,
sua urbanização é dada de modo planejado, com áreas de lazer, calçadas largas e
arborizadas, casas com recuo frontal e belos jardins. Nos bairros abertos como Santa
Monica não é diferente, calçadas limpas e com arborização, casas recuadas com
belos jardins. Os lotes são de 500m² a 1000m² em média, casas de 300m² a 500m² de
área útil, desenhos arrojados, contemporâneos, clássicos e modernos. Imóveis com
valores entre 600 mil a 2,5 milhões. RENDA MÉDIA: Superior a 15 salários mínimos.
Na Região CENTRO e LESTE a predominância são as classes B e C, são ocupados por
comerciantes e profissionais de nível tec. e superior.
ESTILO DE VIDA: Moradores com fácil acesso a cultura e educação.
CONDIÇÃO SOCIAL: Moradores de nível superior e técnico.
BAIRROS: Cidade Jardim, Jadim Macarengo, Lutfalla, Jardim Paraiso, Vila Celina e
Centro.
PADRÃO DE VIDA: Os bairros descritos acima são bairros antigos, com lotes de
250m² a 500m², com uma população idosa, os imóveis foram sendo vendidos, dando
espaço a republicas, kits e edifícios de 4 a 10 andares. Ruas e calçadas de alguns
bairros mais próximos a USP são estreitas e de péssima conservação. Muitas casas
clássicas antigas foram demolidas dando lugar aos edifícios com plantas de 1
dormitório, 25m² a 40m² de área útil.
Imóveis valorizados, casas antigas com valor superior a 400 mil, aptos de 1 dormitório
de 40m² de área útil com valor acima de 180 mil. Região com alta concentração de
estudantes.RENDA MÉDIA: Entre 1 a 2 salários mínimos. IMAGENS GOOGLE STREET VIEW
A região SUL e SUDOESTE a predominância são as classes D e C, bairros de pouca
infraestrutura, não houve um planejamento para seu crescimento, e há
predominância de pulação de baixa renda.
ESTILO DE VIDA: Tem pouco ou nenhum acesso a cultura, costumam reunir a
comunidades para festas em datas festivas, crianças usam as ruas para suas
brincadeiras e esportes.
CONDIÇÃO SOCIAL: São operários, trabalham em fabricas, lojas e comercio.
BAIRROS: Cidade Aracy, Jardim Zavaglia, Antenor Garcia, Presidente Collor e Planalto
Verde.
PADRÃO DE VIDA: Bairros com crescimento desordenado , com energia, agua 
potável e rede de esgoto, porém asfalto e manutenção viária de péssima qualidade.
Lotes de 125m² (5x25), casas de 90m² de área útil em média, seu desenho na maioria 
são de construtores, não havendo nenhum estudo arquitetônico para melhorar seu 
conforto. O bairro não oferece áreas de lazer, como parques e áreas de esporte, ou 
seja péssima infraestrutura urbana. RENDA MÉDIA: 1 Salário mínimo e meio em 
média. IMAGENS GOOGLE STREET VIEW
Na Região OESTE a predominância são as classes A, B e C, devido ao Shopping Center
a área ficou valorizada, a condomínios de alto padrão e Edifícios para classe média
alta e baixa.
ESTILO DE VIDA: Tem como lazer, passeios turísticos, esportes, uso de academia,
gostam de bares e restaurantes, frequenta Teatro. Na maioria, a religião é o
catolicismo.
CONDIÇÃO SOCIAL: Os moradores em sua maioria são aposentados e idosos, há
profissionais de nível superior, e antigos funcionários da ferrovia.
BAIRROS: Vila Prado, Boa Vista, Jardim Cardinalli, Planalto Paraíso, Santa Marta,
Jardim Alvorada, Vila Elizabete, Estância suíça, dentre outros.
BAIRROS: Vila Prado, Boa Vista, Bela Vista Jardim Cardinali, Planalto Paraiso, Santa
Marta, Jardim Alvorada, Vila Elisabete e Estância Suíça e
PADRÃO DE VIDA: Os bairros descritos acima são bairros ocupados pela classe média
e média alta, com lotes de 300m² a 500m², casas clássicas e contemporâneas com
área útil de +/- 180m². Os bairros foram planejados e loteados aos poucos, tendo
assim uma boa infraestrutura, em sua maioria, há praças e serviços públicos. RENDA
MÉDIA: Em média acima de 3 salários. IMAGENS GOOGLE STREET VIEW
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
De 1889 até o início da década de
1940 deu-se um primeiro estágio da
ocupação urbana em São Carlos, com o
parcelamento do solo em quadras
organizadas ortogonalmente e a divisão por
vilas (Nery, Pureza, Isabel, Prado, Marcelino,
Bela Vista, Irene e Jardim São Carlos). Na
década de 1940, é expressivo o número de
loteamentos abertos para moradia operária,
tais como as vilas: Elizabeth, Faria, Luftalla,
Monteiro, Pelicário, São José, Sonia e
Palmares. É a partir da década de 1950 que
se dá um considerável aumento no volume
de loteamentos aprovados, sendo ao todo
21, maior até que o número de loteamentos
aprovados na década de 1960, chegando aí
a 14.
O total de unidades produzidas em
programas habitacionais em São Carlos no
período indicado chega a 4.015 U.H. de
provisão habitacional. No mesmo período a
cidade teve um incremento de 34.150
habitantes (ou cerca de 6.830 unidades
familiares); nesse sentido, teríamos o
equivalente de atendimento a cerca de 65%
da demanda total, isto é, sem considerar as
distintas faixas de renda e que boa parte
deste incremento de demanda é atendida
pelo mercado.
Em termos absolutos, poder-se-ia
avaliar como elevado o número de unidades
promovidas; no entanto, seria necessário
checar, em uma pesquisa censitária, como
foi o atendimento efetivo e qual a sua
vinculação à demanda historicamente
acumulada. Além disso, há que se destacar a
necessidade de averiguar quanto há de
sobreposição de informação ao longo do
tempo sobre o conjunto total da produção
habitacional, sobretudo porque o que tende
a ser registrado, ainda que de forma
precária, é o quanto se produziu e não o
quanto se demandava.
MAPA VIÁRIO PRINCIPAL DA CIDADE DE SÃO CARLOS. 
FONTE – PREFEITURA MUNICIPAL
MOBILIDADE URBANA – São Carlos possui
um centro linear formado pela Avenida São
Carlos e suas ruas paralelas, que se configuram
no principal pólo de atração de viagens. Como
centros secundários, destacam-se as regiões
representadas pela USP e Santa Casa e a Vila
Prado.
O sistema viário de São Carlos tem sua origem
ao longo de antigas estradas, que com o tempo
se tornaram importantes vias estruturadoras.Outra característica do traçado viário
resultante, que é bem perceptível, é a sua
descontinuidade devido à ausência de diretrizes
viárias na abertura de novos loteamentos, por
décadas seguidas.
Em 1970, foi previsto um anel viário por
intermédio da implantação de avenidas
marginais, que se encontra incompleto.
Atualmente, a conclusão deste sistema, da
forma como foi concebido e projetado, entra
em conflito com as Áreas de Preservação
Permanente dos córregos urbanos. Isto é
agravado pela ocupação urbana, próxima
às margens, que dificulta o combate às
enchentes e às erosões de encostas.
Estas condicionantes históricas resultaram em
um sistema viário com insuficiências de fluidez
e trechos críticos que comprometem a
mobilidade urbana.
• PRINCIPAIS NÓS DA CIDADE DE SÃO CARLOS
ROTATÓRIA DA P. ITÁLIA ROTAT. MIGUEL PETRONI
MAIS automóveis 
em circulação
MAIS poluição e 
congestionamento 
MENOR qualidade 
do transporte 
coletivo
MENOR 
atratividade ao 
transporte coletivo
MENOS 
passageiros no 
transporte público
ROTATÓRIA - GREGÓRIO ROTATÓRIA - USP
EXPANSÃO URBANA E ESPACIAIS
MAPA EXPANSÃO URBANA DA CIDADE DE SÃO CARLOS. 
(FONTE – PREFEITURA MUNICIPAL SÃO CARLOS)
EXPANSÃO URBANA E MEIO
AMBIENTE NA CIDADE DE SÃO
CARLOS
A ocupação da área urbana ocorreu de forma
descontínua e fragmentada. A cidade cresceu sobre
áreas inadequadas, com graves problemas de erosão,
de drenagem e de proteção de
encostas e mananciais. Foi a partir dos anos 70 que o
conflito entre a expansão urbana e as áreas
ambientalmente frágeis se acentuou, principalmente
com implantação de vias marginais e a invasão de áreas
de proteção ambiental à beira dos córregos. Nos anos
80 pode-se destacar a consolidação das áreas de
periferia. Em 30 anos, de 1970 até 2000, dobraram a
população e a área de ocupação do
território. Hoje, os vetores de expansão estão
pressionando áreas que exigem muitos cuidados para
ocupação, tais como os mananciais e a Área de Proteção
Ambiental de Corumbataí.
MAPA EXPANSÃO URBANA NA CIDADE DE SÃO CARLOS – APPS E MAPEMANETO GEOTÉCNICO
Os mapas de densidade,
de renda e dos padrões de
ocupação expressam a
desigualdade socioespacial da
cidade. A análise da densidade
demográfica do período de 1991
a 2000 evidencia um processo
de aumento de moradores na
periferia. Em contrapartida,
houve uma sensível redução do
uso residencial na região central
da cidade, onde pode-se
constatar uma crescente
mudança de uso para comércio
e serviços. A população de baixa
renda tem sido afastada das
áreas mais bem dotadas de
infraestrutura, configurando-se
uma situação de expansão e de
concentração nas periferias,
enquanto as regiões mais
centralizadas abrigam a
população de maior renda.
Até 1991, cerca de 50 a 70% da
população com rendimentos de
até 3 salários mínimos
encontrava-se distribuída pela
cidade. Em 2000, acentua-se a
separação entre ricos e pobres
no território, agravando-se a
segregação socioespacial. As
zonas de extrema riqueza e
pobreza tornam-se mais
delimitadas e perde-se a mistura
social que havia na malha
urbana.
Delimitação da mancha urbana no ano de 1996 e áreas de 
mananciais por meio de imagens do satélite.

Outros materiais