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PROCESSOS GERECIAIS PERFIL DOEMPREENDEDOR

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
PRODUÇÃO TEXTUAL
Patos – PB
2014
			
PRODUÇÃO TEXTUAL
 Trabalho apresentado ao Curso (Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas [Empreendedorismo e Plano de Negócios; Administração Estratégica e Sistema de Informações e Direito Empresarial e Trabalhista].
Patos – PB
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................5
2.1 EMPREENDEDORISMO...............................................................................................5
2.2 VARIÁVEIS RELACIONADAS AO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR.........7
2.3 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS..............................................8
2.4 BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO E/OU SERVIÇO....................9
 
USO DAS INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...................9
 MATRIZ SWOT...........................................................................................................10
 O VALOR DA GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO.................................................................................................................11
 A ORDEM ECONÔMICA E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA...................14
3. CONCLUSÃO................................................................................................................17
REFERÊNCIAS................................................................................................................ 18
INTRODUÇÃO
Hoje vivemos um período de efervescência do capitalismo. Existe de fato uma competitividade voraz em que prevalece a lógica da sobrevivência do mais forte e, por esse motivo, estimular o empreendedorismo é fundamental para o crescimento econômico de uma nação. 
O presente estudo em questão se propõe a analisar o perfil do empreendedor e as ferramentas necessárias para a realização de um plano de negócios, com a finalidade de atingir os objetivos propostos com êxito, não apenas para a criação de uma empresa, mas também para mantê-la no mercado competitivo e globalizado. Será abordado, ainda, o crescimento da administração de sistemas de informação, analisando a exigência por excelência que colocou os investimentos em tecnologia em um patamar prioritário dentro das organizações. E por fim, uma visão direcionada a ordem econômica no Brasil, explicitando a possibilidade de aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana com o direito empresarial.
DESENVOLVIMENTO
2.1 EMPREENDEDORISMO 
O conceito de empreendedorismo tem sido muito difundido no Brasil, especialmente nos últimos anos, sendo intensificado no final da década de 1990. O termo empreendedorismo é recente “é um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação” (DOLABELA, 1999, p. 43).
O comportamento do empreendedor é dinâmico e muito ligado ao meio em que se está inserido e às experiências do indivíduo no decorrer de sua vida. O perfil do empreendedor pode ser decisivo no sucesso de qualquer empreendimento, os quais podem apresentar algumas características como:
1. Assumir riscos: Esta é a primeira e uma das maiores qualidades do verdadeiro empreendedor. Arriscar conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios, de tentar um novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos. É ter autodeterminação. 
2. Identificar oportunidades: Ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio é outra marca importante do empresário bem-sucedido.
3. Conhecimento, organização e independência: Quanto maior o domínio de um empresário sobre um ramo de negócio, maior será sua chance de êxito. Esse conhecimento pode vir da experiência prática, de informações obtidas em publicações especializadas, em centros de ensino, ou mesmo de "dicas" de pessoas que montaram empreendimentos semelhantes. Possuir senso de organização, ou seja, ter capacidade de utilizar recursos humanos, materiais, financeiros e tecnológicos de forma racional. 
4. Tomar decisões: O sucesso de um empreendimento, muitas vezes, está relacionado com a capacidade de decidir corretamente. Tomar decisões acertadas é um processo que exige o levantamento de informações, análise fria da situação, avaliação das alternativas e a escolha da solução mais adequada. 
5. Liderança, dinamismo e otimismo: Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento. Assim, a liderança tem que ser uma qualidade sempre presente. Manter-se sempre dinâmico e cultivar um certo inconformismo diante da rotina é um de seus lemas preferidos. O otimismo é uma característica das pessoas que enxergam o sucesso, em vez de imaginar o fracasso. Capaz de enfrentar obstáculos, o empresário de sucesso sabe olhar além e acima das dificuldades.
6. Planejamento e plano de negócios: Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento.
Quando falamos em empreendedorismo, um tópico que não podemos esquecer é a figura do empreendedor, veja a seguir alguns exemplos de pessoas empreendedoras:
Adriane Galisteu: A apresentadora é dona de uma marca de bolsas que entrou no mercado em 2012. Além das bolsas, Galisteu lançou uma linha de esmaltes!
Madonna: A rainha do pop deu as mãos à sua filha Lola e juntas abriram a grife feminina “Material Girl”. A marca abrange todos os modelos de roupas até esmaltes, gloss, body sprays, hidratantes, sabonetes líquidos, sombras, lápis e conjuntos de maquiagem em preços super acessíveis. Os produtos são vendidos nas lojas Macy’s nos EUA. Não satisfeita, Madonna ampliou a marca criando a “Truth or Dare By Madonna”, com produtos destinados a mulheres de 27 a 50 anos!
Avril Lavigne: O estilo roqueirinho fashion da cantora pop Avril Lavigne foi para as passarelas. A garota criou a “Abbey Dawn”, marca de roupas inspiradas em seu hit “Sk8er Boi”, que teve estreia na Fashion Week de Nova York! Cheios de atitudes, os looks trazem muito preto e também muitos acessórios descolados, como botinhas, saias frufrus em cores marcantes.
Ivete Sangalo: Nossa querida musa brasileira criou em 1997 a “Caco de Telha”, atualmente um dos maiores grupos de entretenimento no Brasil. Primeiramente, o grupo cuidava apenas da carreira de Ivete, mas hoje vai muito mais além! Eles foram os responsáveis pela vinda da Beyoncé e do Bon Jovi para o Brasil, pelo maior circuito de micaretas do Brasil, o “Cerveja & Cia Folia”, e também trouxe o Cirque Du Soleil e a banda Black Eyed Peas para Salvador.
Diante do contexto apresentado, podemos destacar algumas das características empreendedoras encontradas nessas pessoas de sucesso, observando a dedicação, a sabedoria para explorar oportunidades, a determinação, a organização, o conhecimento na área em que atuam, o planejamento e o risco em assumir reponsabilidades.
2.2 VARIÁVEIS RELACIONADAS AO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Sabendo dos desafios do mercado e da necessidade de moldar o negócio e a estratégia em consonância aos desafios que serão enfrentados, o bom empreendedor deverá analisar as variáveis relacionadas ao comportamento do consumidor, o desenvolvimento de produtos e serviços, e o uso das informaçõespara o planejamento. Desta forma o conhecimento das variáveis de influência sobre o comportamento de compra é importante para que os empresários qualifiquem seus produtos e serviços, considerando efetivamente os desejos e as necessidades do consumidor e orientando suas ofertas para o mercado (ENGEL; BLACKWELL; MINIARD, 2000). A seguir apresentamos algumas varáveis relacionadas ao comportamento do consumidor:
Fator Cultural: Para Santos (1994, p. 7), “cultura diz respeito às maneiras de conceber e organizar a vida social e seus aspectos materiais, o modo de produzir para garantir a sobrevivência e o modo de ver o mundo”. Por isso, segundo o autor, ao se discutir sobre cultura, deve-se sempre ter em mente a humanidade em toda a sua riqueza e multiplicidade de formas de existência. 
Subcultura: Kotler (1998, p.162) diz que “cada cultura consiste em subculturas menores, as quais fornecem identificação mais específica e socialização para os seus membros”. As subculturas incluem as nacionalidades, religiões, grupos raciais e regiões geográficas. 
Classe social: De acordo com Kotler (1998, p.163) As classes sociais são divisões relativamente homogêneas e permanecentes numa sociedade, ordenadas com respeito a cada um e cujos membros compartilham dos mesmos valores, estilos de vida, interesses e comportamento. 
Fator Social: De acordo com Kotler e Keller (2006, p.177), “os membros da família constituem o grupo primário de referência de maior influência”. Do ponto de vista do autor podemos ressaltar que uma das principais variáveis dos fatores sociais são os grupos de referência, e os mesmos se dividem em primários (família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho), secundários (grupos religiosos e profissionais de classe), aspiração (grupos onde a pessoa espera pertencer) e dissociação (grupos com valores ou comportamentos que a pessoa rejeita). 
Fatores pessoais: Dizem respeito às características particulares das pessoas, ou seja, momentos e vivências pelas quais um indivíduo está passando, os quais acabam por interferir nos seus hábitos e nas suas decisões de consumo. 
Fatores Psicológicos: O entendimento do comportamento humano se faz através do diagnóstico de suas necessidades, visto que todo o processo de tomada de decisão baseia-se na percepção das necessidades satisfeitas. As necessidades psicológicas surgem de estados de tensão psicológicos, como necessidades de reconhecimento, valor ou integração. Segundo Sant’Anna (1989), para que um consumidor tome a decisão de compra é preciso que na sua mente se desenvolvam os seguintes estados: existência de uma necessidade, consciência desta necessidade, conhecimento do objeto que a pode satisfazer, desejo de satisfazê-la e decisão por determinado produto.
 
2.3 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
Segundo Kloter e Armstrong (1998:190), Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou necessidade. Um fator adicional que contribui para a confusão no entendimento do conceito de produtos é que as atividades relativas à pré-venda de um bem ou serviço também são comumente chamadas de serviços no dia-a-dia. . 
O apanhamento do ciclo de vida do produto é de suma importância para o desenvolvimento e da organização, pois em cada fase desse ciclo a empresa deve alterar a estratégia e o volume do investimento sobre o produto do grupo de produtos. Um produto que obtém sucesso percorre, geralmente, quatro estágios ou quatro fases ao longo de sua vida ativa no mercado: Introdução, crescimento, maturidade e declínio.
Etapa introdutória: caracterizam-se pelas elevadas despesas de promoção e pelo grande esforço por tornar a marca reconhecida pelo mercado. Nesta etapa, os preços costumam ser mais altos em razão da baixa produtividade e custos tecnológicos de produção e as margens são apertadas em função do valor que o mercado se dispõe a pagar.
Etapa de Crescimento: ocorre a partir do momento em que a demanda pelo produto aumenta. A relação entre promoção e vendas melhora em função do aumento nas vendas.
Etapa de Maturação: nesse estágio, a taxa de crescimento das vendas diminui e tende a se estabilizar, pois o consumidor já se acostumou ao produto e começa a pressionar por redução de preços. É um momento em que as vendas brutas se mantêm no nível do crescimento do mercado.
Etapa de Declínio: essa etapa marca o processo de desaparecimento do produto no mercado em função do declínio insustentável nas vendas. A velocidade com que isso ocorre depende de características do produto. Produtos que incorporam muita tecnologia tendem a decair de forma mais rápida e normalmente são retirados do mercado pelo fabricante. 
2.4 BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO E/OU SERVIÇO 
A satisfação do consumidor aumenta se ele entende melhor as características e benefícios do seu produto e/ou serviço. Eles devem ser direcionados a atender as necessidades e desejos do consumidor no sentido de se diferenciarem daqueles da concorrência. É importante que seja descrito resumidamente um histórico do produto ou serviço, a maneira como atendeu aos clientes e que tipos de clientes foram atendidos. Mostre as vantagens que o produto oferece e que resultados já foram obtidos em clientes e que benefícios já foram verificados.
USO DAS INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.
Para obter resultados satisfatórios, sobreviver e crescer, que representam objetivos básicos e comuns, as empresas precisam fazer uso cada vez mais intenso de informações em volumes cada vez mais expressivos. Para definição das estratégias a empresa necessita conhecer o ser ambiente e também a sua realidade interna, precisando de informações confiáveis e precisas. 
A Tecnologia da Informação (TI), que envolve o uso de software e hardware para processamento da informação, constitui-se como importante meio para permitir às empresas tratar e usar as informações que precisam. Porém, investir apenas na TI sem considerar a informação como conteúdo pode representar investimento inócuo. Saber fazer uso da informação de modo organizado e útil para o seu negócio representa um fator crítico de sucesso para as organizações na era da informação. Desse modo, para que a empresa possa ter vantagem competitiva pelo uso da informação, é importante definir a informação que precisa, seus usuários, e o modo como a informação é usada. É necessário que haja uma organização devidamente projetada para usar a informação. 
MATRIZ SWOT
É uma ferramenta usada para a realização de análise de ambiente e serve de base para planejamentos estratégicos e de gestão de uma organização. Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), sua função é cruzar as oportunidades e as ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos. A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica competitiva. Trata-se de relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da organização. As quatro zonas servem como indicadores da situação a organização.
Em conformidade com o exposto, a matriz SWOT propõe que a empresa consiga ter uma visão clara e objetiva sobre quais são suas forças e fraquezas no ambiente interno, e suas oportunidades e ameaças no ambiente externo, dessa forma com essa análise os gerentes conseguem elaborar estratégias para obter vantagem competitiva e melhorar o desempenho organizacional. Com a aplicação correta e eficaz da análise SWOT as organizações adquirem informações necessárias que permitem a realização de uma avaliação consistente dos impactos que o ambiente externo pode causar e uma avaliação do ambiente interno. Nota-se então, que se faz necessário que cada organização crie um modelo próprio de informações, que revelem suas necessidades quanto aos fatores internos e externos da organização. A análise das forças e fraquezas ajuda a empresa a identificar os fatores críticos de sucesso para a organização.Essa análise ajuda a empresa na identificação dos pontos fundamentais em seu produto, criando inovações, variação de produtos, e reconhecimento de sua marca, funciona de forma simples e flexível e permite a colaboração e entrosamento entre os gerentes das mais diversas áreas da empresa, uma vez que os mesmos são levados a identificar e resolver problemas que possam atrapalhar o desenvolvimento e crescimento da organização.
O modelo SWOT possibilita ao gestor uma identificação das potencialidades e vulnerabilidades da empresa em que atua. Através dele torna-se possível criar meios de manter-se no mercado fazendo melhor que os concorrentes, usando ações defensivas e adquirindo forças para explorar as melhores oportunidades.
2.7 O VALOR DA GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO
A gestão de Sistemas de Informação e a sua inserção na estratégia empresarial são um fator chave na criação de valor acrescentado e das vantagens competitivas para a empresa. Se, por um lado, ajudam a detectar novas oportunidades e criar vantagens competitivas, por outro, ajudam a defendê-la de ameaças provenientes da concorrência.
Os sistemas de informações (SI) têm papel fundamental nas organizações, é através deles que um administrador consegue ter um acesso com facilidade as informações de todos os aspectos de sua organização. A correta administração dessas informações é fundamental para seu sucesso, pois, com base nelas os executivos podem decidir o rumo da empresa. 
Visando auxiliar o administrador a encarar os desafios enfrentados pela competitividade, é que podemos citar os tipos de sistemas mais usados nas organizações, a saber:
ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recursos da Empresa); CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relação com o Cliente);
SCM (Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos); BI (Business Inteligence ou Inteligência de Negócios); 
E-Business ou Negócios Eletrônicos.
Estes são alguns dos conceitos e sistemas que podem auxiliar uma organização a ser mais eficiente e ágil na gestão de suas informações, pois as características dos sistemas de informação já denotam sua principal vocação que é a de fornecer informações para o controle e para agilidade na tomada de decisão. Segundo Adriana Beal, “O principal benefício que a tecnologia da informação traz para as organizações é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e conhecimentos importantes para a empresa, seus clientes e fornecedores. Os Sistemas de informação mais modernos oferecem às empresas oportunidades sem precedentes para a melhoria dos processos internos dos serviços prestados ao consumidor final”.
Dentro dessa visão de gestão da Tecnologia da Informação, as tecnologias e seus recursos devem ser compatíveis, modernas, econômicas, úteis e padronizadas entre hardware e software (de base operacional) e os aplicativos ou Sistemas de Informação. A tecnologia da informação está fundamentada nos seguintes componentes:
_ Hardware: é a parte física de um computador, é formado pelos componentes eletrônicos, como por exemplo, circuitos de fios e luz, placas, utensílios, correntes, e qualquer outro material em estado físico, que seja necessário para fazer com o que computador funcione. 
_ Software: Incluem todos os conjuntos de instruções de processamento da informação, a saber: Programas - conjunto de instruções que fazem com que o computador execute uma certa tarefa e Procedimentos - conjunto de instruções utilizadas por pessoas para finalizar uma tarefa. 
Exemplos de recursos de software são: 
 Software de sistema – por exemplo, um programa de sistema operacional, que controla e apóia as operações de um sistema de computador. 
 Software aplicativo - programas que dirigem o processamento para um determinado uso do computador pelo usuário final. 
 _ Gestão de dados e informações: Devem ser efetivamente administrados para beneficiar todos os usuários finais de uma organização. Os recursos de dados são transformados por atividades de processamento de informação em uma diversidade de produtos de informação para os usuários finais. Os recursos de dados dos sistemas de informação normalmente são organizados em:
_ Bancos de dados: Uma coleção de registros e arquivos logicamente relacionados. Um banco de dados incorpora muitos registros anteriormente armazenados em arquivos separados para que uma fonte comum de registros de dados sirva muitas aplicações. 
_ Recursos de Rede: Redes de telecomunicações como a Internet, intranets e extranets tornaram-se essenciais ao sucesso de operações de todos os tipos de organizações e de seus SI baseados no computador. Essas redes consistem em computadores, processadores de comunicações e outros dispositivos interconectados por mídia de comunicações e controlados por software de comunicações. O conceito de recursos de rede enfatiza que as redes de comunicações são um componente de recurso fundamental de todos os SI. Os recursos de rede incluem: 
Mídia de comunicações (cabo de par trançado, cabo coaxial, cabo de fibra ótica, sistemas de microondas e sistemas de satélite de comunicações). 
Suporte de rede (recursos de dados, pessoas, hardware e software que apoiam diretamente a operação e uso de uma rede de comunicações). Portanto, podemos afirmar que, dados representam conjunto de fatos discretos e objetivos sobre eventos, podendo ser entendidos numa organização como registros estruturados de transações (Davenport & Prusak, 1998). 
A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação complementadas pela decisão de estar presente no espaço constituem a plataforma ideal para que a empresa possa: efectuar trocas de informação e comunicação; consolidar a sua relação com o cliente através de marketing relacional; chegar a novos mercados, por exemplo por via de uma estratégia de internacionalização; criar novos produtos e serviços; assegurar processos de negócio mais eficientes; reduzir custos; potenciar a atracção de investimento/parcerias a montante ou jusante da cadeia de valor e aproveitar para sensibilizar um dos principais activos da empresa, os seus Recursos Humanos, para novos desafios relacionados com a nova era do conhecimento. Estes são apenas alguns aspectos de que a empresa poderá beneficiar para que possa garantir uma melhor preparação para enfrentar a concorrência e assegurar uma maior competitividade no seu mercado.
2.8 A ORDEM ECONÔMICA E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA
A expressão ordem econômica foi incorporada ao vocabulário jurídico a partir do início do século XX, traduzindo uma ideia de sistema voltado para a regulação das relações econômicas em um determinado Estado. Assim, essa regulação reflete um interesse do legislador constituinte por determinadas decisões econômicas e sócio-políticas.
A ordem econômica constitucional, portanto, cuida da manutenção do equilíbrio global da economia, e seus dois aspectos principais são: trazer para o campo jurídico os  pressupostos essenciais do desenvolvimento da economia e apresentar condições  para o seu fomento e equilíbrio. A ordem econômica constitucional é o conjunto de princípios e normas que regulam os limites da atuação do estado e da iniciativa privada. 
A Constituição brasileira, em seu art. 170, enuncia os princípios regentes da ordem econômica. Deve-se observar que as disposições normativas, sejam elas constitucionais ou infraconstitucionais, devem sempre pautar-se por esses princípios orientadores, que denotam o ponto de partida de nossa ordem jurídica.
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impactoambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Além disso, a dignidade da pessoa humana se destina também a proteger o indivíduo de qualquer humilhação ou situação vexatória, além de proporcionar a possibilidade de desenvolvimento e crescimento pessoal. (TAVARES, 2010).
A Constituição determina que o fundamento da ordem econômica encontra-se na “valorização do trabalho e na iniciativa privada”, esclarecendo SILVA33 que, “[...] embora capitalista, a ordem econômica dá prioridade aos valores do trabalho humano sobre todos os demais valores da economia de mercado”, sendo que esta prioridade se dá no sentido de servir de norte à intervenção Estatal na economia, que não poderá priorizar o capital em detrimento do humano. Observa ESPADA,38 que: [...] pode-se afirmar que a incidência do princípio da dignidade da pessoa humana no âmbito do trabalho implica a necessidade de se proteger o trabalhador contra qualquer ato atentatório à sua dignidade, de lhe garantir condições de labor saudáveis e dignas, e também de propiciar e promover a inclusão social. [...] Independentemente de qualquer política pública, há necessidade de tutelar e, mais do que isto, dar efetividade ao direito de dignidade do trabalhador por meio da teoria dos princípios, como iniciativa do Poder Judiciário e dos juristas em geral. Com este objetivo, a postura crítica do intérprete e a utilização do princípio da proporcionalidade, com suas três parciais (adequação, necessidade, ponderação), são de suma importância. 
Diante do exposto, observa-se que o Direito do Trabalho tem por objeto a regulação do trabalho humano de qualquer natureza e repousa as suas bases na proteção e na promoção da dignidade da pessoa humana, nomeadamente o trabalhador, imbricando-se ao Direito Constitucional. RODRIGUES44, “o critério fundamental que orienta o Direito do Trabalho é a proteção ao trabalhador que, por ser hipossuficiente na relação que mantém com seu empregador, mereceu especial atenção do legislador”. Esclarece o autor que o protecionismo, “ao invés de inspirar-se num propósito de igualdade, responde ao objetivo de estabelecer um amparo preferencial a uma das partes: o trabalhador”.
CONCLUSÃO
Ao final desse estudo, observa-se que o empreendedorismo está em alta, sendo desempenhado por aquele indivíduo criativo, inovador, que enfrenta riscos. Pode-se avaliar que a competição entre as empresas tem crescido, impulsionada principalmente pelo surgimento de novas tecnologias. A troca de informação e da presença de bancos de dados nunca foram tão importantes, assim como a figura do administrador desses sistemas. Logo, a tecnologia ganhou dimensão dentro da organização, dentro das diversas áreas de conhecimento, tanto pessoal quanto empresarial. Portanto, reafirma-se a importância da informação para as organizações, as quais deverão trata-la de forma planejada e organizada, trazendo somente benefícios para a empresa. 
Desse modo, para que todos possam trabalhar com dignidade, pode-se afirmar que a incidência do princípio da dignidade da pessoa humana no âmbito do trabalho implica a necessidade de se proteger o trabalhador contra qualquer ato atentatório à sua dignidade, de lhe garantir condições de labor saudáveis e dignas, e também de propiciar e promover a inclusão social.
REFERÊNCIAS:
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor, São Paulo: Cultura Editores 
Associados, 1999. 
ENGEL, James F.; BLACKWELL, Roger D.; MINIARD, Paul W. Comportamento do Consumidor. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? Rio de Janeiro: Brasiliense, 1994.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
SANT’ANA, Armando. Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Atlas, 1989
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12º ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
_______________ & SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 
TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 8.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros, 1998.
ESPADA, Cinthia Maria da Fonseca. O princípio protetor do empregado e a efetividade da dignidade da pessoa humana. São Paulo: Ed. LTr, 2008.

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