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– 57 M A T EM Á T IC A A B Álgebra FRENTE 1 1. Fatorial O fatorial de n ∈ � é represen tado por n! e é definido por Consequência Decorre da definição que 0! = 1! = 1 e, para n � 2, temos n! = n . (n – 1) (n – 2) ... 3 . 2 . 1 Exemplo 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720 2. Números Binomiais Definição Sendo n, k ∈ �, o número bino mial de ordem n e classe k, ou bino mial de n sobre k, representado por , é definido por Exemplos 1. = 0, pois 2 < 7. 2. = = = 120 3. = = =120 Propriedades (Binomiais Complementares) = , para n ≥ k. (Relação de Stifel) + = (Relação de Fermat) . = 0! = 1� n! = n . (n – 1)!, ∀n ∈ �* n k n! � (k n) = ––––––––––––, se n ≥ k k! (n – k)! (k n) = 0, se n < k � � 2 7 � 103 � 10!–––––3! 7! 10 . 9 . 8 . 7!–––––––––––– 3 . 2 . 1 . 7! ( 107 ) 10!–––––7! 3! ( 103 ) ( nk ) ( nn – k ) ( nk ) ( nk + 1 ) ( n + 1k + 1 ) ( nk ) n – k––––––k + 1 ( nk + 1 ) � � MÓDULO 29 Fatorial e Números Binomiais 1. Definição É uma tabela de números bino miais dispostos como se segue. ..................................................... ..................................................... … ..................................................... ..................................................... Substituindo-se cada número binomial pelo seu valor, resulta 1 1 1 1 2 1 1 3 3 1 1 4 6 4 1 ...…………………………………… Observações 1. Se dois números binomiais têm o mes mo “numera - dor”, dizemos que estão na mesma linha do triân - gulo. 2. Se dois números binomiais têm o mesmo “deno - minador”, dizemos que estão na mesma coluna do triângulo. ( 00 ) ( 10 ) ( 11 ) ( 20 ) ( 21 ) ( 22 ) ( 30 ) ( 31 ) ( 32 ) ( 33 ) ( n0 ) ( n1 ) ( n2 ) ( n3 ) ( n4 ) ( nn ) MÓDULO 30 Triângulo de Pascal (ou Tartaglia) C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 28/01/16 10:13 Página 57 58 – M A T EM Á T IC A A B 2. Propriedades 1. A soma de dois números bino miais con secutivos de uma mes ma linha é igual àquele situado na linha se - guin te e na coluna do que pos sui maior “deno - minador” (Rela ção de Stifel). Em símbolos n n n + 1( ) + ( ) = ( )k k + 1 k + 1 2. A soma de todos os binomiais da linha n é 2n. n n n n( ) + ( ) + ( )+ ... + ( ) = 2n0 1 2 n 3. A soma dos binomiais da coluna k, a partir do primeiro, é igual ao binomial localizado na próxima linha e na próxima coluna. Em símbolos k k + 1 k + 2 n n + 1( ) + ( ) + ( ) + ... + ( ) = ( )k k k k k + 1 4. A soma dos binomiais de uma diagonal (“paralela ao lado oblí quo do triângulo”), a partir do primeiro, é igual ao binomial abai xo da última parcela. Em símbolos k k + 1 k + 2 n n + 1 ( ) + ( ) + ( ) + ... + ( ) = ( )0 1 2 n – k n – k 5. Em qualquer linha, a partir da se gun da, dois binomiais equidis tan tes dos extremos são iguais, pois são binomiais complemen tares. Em símbolos n n( ) = ( )k n – k 1. Teorema Sejam x, y ∈ � e n ∈ �. De - monstra-se que (x + y)n = ( ) xny0 + ( ) xn – 1y1 + + ( ) xn – 2y2 + ... + + + ... + ( ) x0yn O desenvolvimento de (x – y)n é feito lembrando que (x – y)n = [ x + (– y) ]n. Exemplo (x + y)10 = ( ) x10y0 + + ( )x9y1 + ( ) x8y2 … + + ( )x0y10 = x10 + 10x9y + + 45x8y2 + ... + 10xy9 + y10 2. Termo Geral , para os ex- poentes de x em ordem decres cen te. , para os expoentes de x em ordem crescente. 3. Soma dos Coeficientes Para obter a soma S dos coe fi - cien tes dos termos do desenvol - vimen to de (ax ± by)n, em que a, b ∈ �* são constantes e x, y ∈ �* são as va riá veis, basta substituir, em (ax ± by)n, x e y por 1. Assim, . n 0 n 1 n 2 n� � xn – kykk n n 10 0 10 1 10 2 10 10 n Tk + 1= � � xn – k ykk n Tk + 1 = � �xk yn – kk S = (a ± b)n MÓDULO 31 Teorema do Binômio de Newton 1. Introdução Para se chegar a 50 063 860 jo - gos na Megassena (total de agru pa - mentos de 6 números esco lhidos entre um total de 60) ou a 4 782 969 resul tados possíveis na Lo te ria Espor - tiva (palpites para 14 par tidas de futebol), são usados prin cípios de Análise Combinatória. Esse ramo da Matemática aborda problemas de contagem e nos per - mite descobrir, ainda, de quantas ma - neiras diferentes podem ser forma - das filas de pessoas ou quan tas senhas distintas um banco con segue emitir para seus clientes, além de possibilitar a resolução de inú me ras situações da vida prática. 2. Contagem As quantidades obtidas nas re so - lu ções dos problemas variam de poucas unidades a muitos milhões. Em alguns casos é vantagem con tar, uma a uma, todas as pos sibi li - da des, anotando de maneira orde na - da os possíveis agrupa men tos que satisfazem o problema. MÓDULO 32 Princípio Fundamental da Contagem e Arranjos Simples C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 12/04/16 13:04 Página 58 Exemplo 1 Um quadrado ABCD de lado 3 centímetros teve seus lados divididos em partes de 1 centímetro cada uma e os pontos ligados por segmentos de reta, como ilustra a figura a seguir. Para saber quantos quadrados podem ser destacados do desenho, devemos levar em conta que, além do quadrado ABCD e dos 9 “qua dra - dinhos”, numerados de 1 a 9, te mos mais 4 de lado 2 centímetros cada um. O total, portanto, é 1 + 4 + 9 = 14 quadrados. Essa contagem pode ser feita como segue. I) 1 quadrado de lado 3 cen tíme - tros; II) 4 quadrados de lado 2 cen tí - me tros, que são os constituídos pela união dos “quadradinhos” (1, 2, 4, 5), (2, 3, 5, 6), (4, 5, 7, 8) e (5, 6, 8, 9); III) 9 quadrados de lado 1 cen - tíme tro. Exemplo 2 Para determinar quantas se quên - cias de 7 elementos cada uma podem ser formadas com os elemen tos distintos A e B, sendo exa ta mente 3 deles iguais a “A” e que devem estar em po si ções consecutivas, não é difícil escrever e contar as 5 pos - sibili da des, que são (A, A, A, B, B, B, B), (B, A, A, A, B, B, B), (B, B, A, A, A, B, B), (B, B, B, A, A, A, B) e (B, B, B, B, A, A, A). Conclui-se, entretanto, que, sem nenhuma restrição, são 128 sequên - cias com 7 elementos cada uma, formadas com A e B. Porém, chegar a tal número de sequências, escre - vendo e contando todas, seria uma tarefa muito trabalhosa. Vere mos, a seguir, como resolver esse tipo de problema utilizando o Prin cí pio Fun da - mental da Contagem. 3. Princípio Fundamental da Contagem Considere um acontecimento com posto de dois estágios suces - sivos e independentes. Se o primeiro estágio pode ocor - rer de m modos distintos e, em se - guida, o segundo estágio pode ocor - rer de n modos distintos, então o nú - mero de maneiras de ocorrer esse acon tecimento é igual ao produto m.n. No caso das sequências com os elementos A e B, sem restrições, ci - ta das anterior mente, devemos notar que cada uma pode iniciar-se de dois modos distintos (A ou B). Para cada uma des sas possibi lidades, existem outras duas (A ou B) para a segunda posição e assim suces sivamente. Até o terceiro estágio, os 8 ca sos podem ser dispostos de acordo com o seguinte diagrama: Observe que, seguindo esse racio - cínio, chega-se ao número total, que é 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 27 = 128. 4. Técnicas de Contagem Basicamente, são dois os tipos de agrupamentos utilizados em Aná - lise Combinatória: arranjos e com bi - na ções. Para diferenciar um do outro, to - me mos os seguintes exemplos: Exemplo 1 Considere quatro pontos, A, B, C e D, distintos de um mesmo plano, de modo que três quaisquer deles não estejam alinhados, como na figura. A • • B D • C • Os triângulos ABC e ABD são diferentes. Diferem pela natu re za (C ≠ D) de pelo menos um de seus elementos. No entanto, ABC e ACB repre - sen tam omesmo triângulo. A or - dem de leitura dos vértices não dife - rencia um do outro. Esses agrupamentos que dife rem apenas pela natureza de pelo me nos um de seus elementos (não pela ordem) são chamados combinações. Exemplo 2 Considere, agora, os algaris mos 1, 2, 3 e 4. Os números 123 (cento e vinte e três) e 124 (cento e vinte e quatro) são di fe rentes. Diferem pela natu - reza (3 ≠ 4) de pelo menos um de seus elementos. Os números 123 e 132, embora cons tituídos pelos mesmos algaris - mos, também são diferentes. Dife - rem pela ordem de seus elementos. Esses agrupamentos que dife - rem pela natureza de pelo menos um de seus elementos e também diferem pela or dem deles são chamados arranjos. 5. Arranjos Simples Como vimos, são agrupamentos que diferem entre si pela ordem ou pela natureza de seus ele men tos. O – 59 M A T EM Á T IC A A B C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 59 número de arranjos simples de n elementos tomados k a k, ou classe k, com n ≥ k, é dado por Exemplo 1 A10,3 = = = = = 10 . 9 . 8 = 720 Exemplo 2 A9,4 = = = = = 9 . 8 . 7 . 6 = 3024 Exemplo 3 Com os algarismos de 1 a 9 po - dem ser formados A9,4 = 3024 núme - ros de 4 algarismos distintos. Note que cada número difere de outro pela natureza ou pela ordem de seus elementos. 6. Arranjos com Repetição O número de arranjos com repe - tição de n elementos k a k é dado por An,k = n(n – 1)(n – 2)…(n – k + 1) = n! = ––––––––– (n – k)! A*n, k = n k 10! –––––––––– (10 – 3)! 10 . 9 . 8 . 7! –––––––––––––– 7! 9! ––––––– (9 – 4)! 9 . 8 . 7 . 6 . 5! –––––––––––––– 5! 60 – M A T EM Á T IC A A B 1. Permutações Simples São arranjos simples de n ele - men tos tomados k a k em que n = k. Assim, permutações simples são agru pamentos que diferem entre si apenas pela ordem de seus ele - mentos. Podemos dizer que uma per mu ta - ção de n elemen tos é qualquer agru - pa mento orde nado desses n ele - mentos. Por exemplo, as permuta ções dos elementos distintos A, B e C são ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA. O número de permutações sim - ples de n elementos é dado por 2. Permutação com Repetição Sejam α elementos iguais a a, β elementos iguais a b, γ elementos iguais a c, …, λ elementos iguais a i, num total de α + β + γ + … + λ = n elementos. O número de permutações dis tin - tas que podemos obter com esses n elementos é 1. De quantas maneiras quatro livros diferentes de Matemática, seis de Física e três de Química podem ser dispostos em uma pra teleira, de modo que os de uma mesma matéria fiquem juntos? Resolução Só os de Matemática: P4 Só os de Física: P6 Só os de Química: P3 Como para cada uma dessas ma nei ras podemos permutar os três grupos, obtém-se (P4 . P6 . P3) . P3 = = (24 . 720 . 6) . 6 = 622 080. Resposta: 622080 2. Um carrinho de montanha-russa é formado por três bancos de dois lugares cada um. De quan tas ma - neiras três casais podem se aco - mo dar nesse veículo, de mo do que nenhum casal seja sepa ra do? Resolução Sejam (a1, a2) . (b1,b2) e (c1,c2) os três casais dispostos nessa or - dem, respectivamente, nos ban - cos 1, 2 e 3. Ocupando esses lugares, eles podem se dispor de 2 . 2 . 2 = 23 = 8 maneiras diferentes. Para cada uma des sas possibilidades, os casais podem ser colocados de P3 = 3! = 6 modos nos três bancos. O número de maneiras de aco - mo dá-los, de acordo com o enun - ciado, é, portanto, igual a 23 . 3! = 8 . 6 = 48. Resposta: 48 n! Pn = An,n = ––––––––– = n!(n – n)! Pn = n! n! Pn (α, β, γ, ..., δ) = –––––––––––––––– α! . β! . γ! … λ! Exercícios Resolvidos MÓDULO 33 Permutações C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 28/01/16 10:14 Página 60 MÓDULO 35 Permutações Circulares e Combinações Completas 1. Permutações Circulares O número de permutações cir cu lares de n elemen - tos é dado por . 2. Combinações com Repetição O número de combinações com repetição de n elementos k a k é dado por P’n = (n – 1)! n + k – 1 C*n,k = Cn+k – 1,k = � �k 1. Combinações Simples São agrupamentos que diferem entre si apenas pela natureza de seus elementos. Podemos dizer que uma com - binação de n elementos dis tintos to - mados k a k ( n ≥ k) é uma escolha não ordenada de k dos n elementos dados. Por exemplo, as combinações dos 4 elementos distintos A, B, C e D, tomados 3 a 3, são ABC, ABD, ACD e BCD. É bom notar que ABC e BAC, bem como todas as permutações de A, B e C, representam a mesma com - binação. O mesmo acontece com cada um dos agrupamentos ABC, ACD e BCD. O número de combinações sim - ples de n elementos, tomados k a k, ou classe k (n ≥ k), é dado por An,k n! nCn,k = –––––– = –––––––––– = � �Pk k!(n – k)! k n! Cn,k = ––––––––––k!(n – k)! MÓDULO 34 Combinações 1. Conceito de Probabilidade Seja uma experiência em que po de ocorrer qualquer um de n resul tados possíveis. Cada um dos n resultados possíveis é chamado ponto amostral e o conjunto S de todos os pontos amostrais é chamado espaço amostral; qualquer sub con junto A do espaço amostral S é chamado de evento. Chama-se probabilidade de ocor rer um evento A de um espaço amos tral S ≠ Ø ao número , em que n(A) é o nú mero de elemen tos de A, e n(S) é o número de ele men tos de S. Na prática, costuma-se dizer que probabilidade é o quociente entre o número de casos favoráveis, que é n(A), e o número de casos pos sí veis, que é n(S). 2. Propriedades Sendo S ≠ Ø um espaço qual quer, A, um evento de S e A — , o com plementar de A em S, valem as seguintes propriedades: • P(Ø) = 0 • P(S) = 1 • 0 ≤ P(A) ≤ 1 • P(A) + P(A — ) = 1 3. União de Dois Eventos Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral S ≠ Ø. A probabilidade de ocorrer A ou B é dada por Observe que o número de ele mentos de A ∪ B, n(A ∪ B), é dado por n(A ∪ B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B) ⇔ ⇔ = + – ⇔ ⇔ P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B). n(A) P(A) = ––––– n(S) P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) n(A ∩ B) –––––– n(S) n(B) –––– n(S) n(A) –––– n(S) n(A ∪ B) –––––– n(S) MÓDULO 36 Probabilidades, Definição e União de Eventos – 61 M A T EM Á T IC A A B C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 28/01/16 10:13 Página 61 62 – M A T EM Á T IC A A B Se A ∩ B = Ø, A e B são chama dos eventos mutua - mente exclusivos. Neste caso, Se A ∩ B = Ø e A ∪ B = S, A e B são chamados eventos exaustivos. Então, Generalizando: sejam n eventos A1, A2, A3, ..., An de um espaço amostral S, tais que A1 ∪ A2 ∪ A3 ∪ ... ∪ An = S. Assim, P(A1 ∪ A2 ∪ A3 ∪ ... ∪ An) = P(S) = 1 Além disso, se A1, A2, A3, ... , An são, dois a dois, mutuamente exclu si vos, então eles são eventos exausti - vos. Assim sendo, P(A1 ∪ A2 ∪ A3 ∪ ... ∪ An) = = P(A1) + P(A2) + P(A3) + ... + P(An) = 1 Numa urna, existem 10 bolas nu meradas de 1 a 10. Retiran do-se, ao acaso, uma bola dessa urna, qual a probabilidade de se ter a) um múltiplo de 2 ou um múlti plo de 3? b) um número ímpar ou um múlti plo de 6? Resolução O espaço amostral é S = {1; 2; 3; ... ; 10} e n(S) = 10. a) 1) O evento “múltiplo de 2” é A = {2; 4; 6; 8; 10} e n(A)= 5. 2) O evento “múltiplo de 3” é B = {3; 6; 9} e n(B) = 3. 3) A ∩ B = {6} e n(A ∩ B) = 1. 4) P(A) = = , P(B) = = e P(A ∩ B) = = . 5) P(A ∪B) =P(A) + P(B) – P(A ∩ B). Logo, P(A ∪ B) = = + – = = 70% b) 1) O evento “número ímpar” é A = {1; 3; 5; 7; 9} e n(A) = 5. 2) O evento “múltiplo de 6” é B = {6} e n(B) = 1. 3) A ∩ B = Ø e n(A ∩ B) = 0 (A e B são mutuamente ex clusivos). 4) P(A) = = , P(B) = = e P(A ∩ B) = 0. 5) P(A ∪ B) = = P(A)+P(B)–P(A∩B)=P(A)+P(B) Logo, P(A∪B)=+ = = 60%. Respostas: a) 70% b) 60% P(A ∪ B) = P(A) + P(B) = 1 n(A) –––– n(S) 5 –– 10 n(B) –––– n(S) 3 –– 10 n(A ∩ B) –––––––– n(S) 1 ––– 10 5 –– 10 3 –– 10 1 –– 10 7 –– 10 n(A) –––– n(S) 5 –– 10 n(B) –––– n(S) 1 –– 10 5 –– 10 1 –– 10 6 –– 10 Exercício Resolvido P(A ∪ B) = P(A) + P(B) C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 62 Álgebra FRENTE 2 MÓDULO 15 Progressão Geométrica: Propriedades e Fórmula do Produto 1. Termos Equidistantes “O produto de dois termos equidistantes dos extre - mos é igual ao produto dos extremos.” , com p + k = 1 + n 2. Média Geométrica “Cada termo de uma P.G., a partir do segundo, é a MÉDIA GEOMÉ TRICA entre o termo anterior e o posterior”. Seja a P.G.: (a1, a2, ..., ap – 1, ap, ap + 1...) Então: Exemplo Se (an) = (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, ...) é uma P.G., então a1 . a9 = a2 . a8 = a3 . a7 = a4 . a6 = a5 2 , pois 1 . 256 = 2 . 128 = 4 . 64 = 8 . 32 = 162 3. Produto dos N Primeiros Termos de uma P.G. Teorema Se (an) é uma P.G. e Pn é PRO DUTO DOS n PRI MEI - ROS TERMOS, então: Observação A fórmula acima nos permite calcular o módulo do produto; para obter o sinal de Pn, basta analisar o sinal dos termos. Exemplo Na P.G. (an) = (1, – 3, 9, – 27, 81 …), o produto dos 8 primeiros termos é 328, pois: • q = = = – 3 • a8 = a1 . q 7 ⇒ a8 = 1.(–3) 7 = (–1) . 37 • |P8| = ������������ (a1 . a8)8 = ��������������� (1. (–1).37)8 = �����356 ⇔ ⇔ |P8| = 328 • Dos 8 termos, 4 são estrita mente positivos e 4 são estritamente negativos. Assim, como a quantidade dos negativos é par (4), o produto será positivo. Logo, P8 = 3 28 4. Soma dos N Primeiros Termos de uma P.G. Teorema Se (an) é uma P.G. de razão q e Sn é a soma dos n primeiros termos de (an), então: , se q = 1 ou , se q � 1 Exemplo A soma dos 10 primeiros termos da P.G. (an) = (1, 3, 9, 27, 81, …) é 29524, pois: • q = = = 3 • S10 = ⇔ ⇔ S10= = ⇔ S10 = 29524 ap . ak = a1 . an ap 2 = ap – 1 . ap + 1 |Pn| = ����������(a1 . an)n a2–––– a1 – 3 –––– 1 Sn = n . a1 a1 . (1 – q n ) Sn = —————––– 1 – q a1 . (q n – 1) Sn = ——–——–– q – 1 a2 ––– a1 3 –– 1 a1 . (q 10 – 1) ––––––––––––– q – 1 1 . (310 – 1) ––––––––––– 3 – 1 310 – 1 ––––––– 2 – 63 M A T EM Á T IC A A B C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 63 64 – M A T EM Á T IC A A B 1. Soma dos N Primeiros Termos de uma P.G. Se (an) é uma P.G. de razão q � 1 e Sn é a soma dos n primeiros termos de (an), então: Exemplo A soma dos dez primeiros ter mos da P.G. (an) = 1, , , , ... é , pois S10 = = = 2. Progressão Harmônica (P.H.) Seja (an) uma sequência de termos não nulos. A sequência (an) é uma PROGRESSÃO HARMÔNICA (P.H.) se, e somente se, a sequência é uma PRO - GRESSÃO ARIT MÉTI CA (P.A). Isto é, a sequência (a1, a2, ..., an ...) é uma P.H. se, e somente se, a sequência: ; ; ; …; … é uma P.A. Exemplo O nono termo da P.H. (an) =( , , , …) é – , pois: • Se ( , , , …) é P.H., então (9, 7, 5 …) é P.A. • Na P.A. (9, 7, 5, ...), o nono ter mo é: a9 = a1 + 8r ⇒ a9 = 9 + 8 . (– 2) ⇒ a9 = – 7 • O nono termo da P.H. é = 3. O Limite da Soma dos Infinitos Termos de uma P.G. Seja (an) uma P.G. de razão q tal que . A soma S dos infinitos termos da P.G. existe, é finita e pode ser obtida calculando-se Sn. De fato – 1 < q < 1 → (qn) = 0, portanto, S = a1 + a2 + a3 + ... = Sn = = = = Assim sendo, a soma dos infinitos termos de uma P.G. de razão q, com – 1 < q < 1, é O limite da soma dos infinitos termos da P.G. (an) = 1, , , , … é 2, pois S = a1 + a2 + a3 + ... = 1 + + + ... é o limite de Sn quando n tende a infinito com a1 = 1 e q = . Assim, S = = = = = = 2 a1 . (1 – q n) a1 . (q n – 1) Sn = –––––––––––––– = ––––––––––––––1 – q q – 1 1 –– 2 1 –– 4 1 –– 8 1023 ––––– 512 a1 . (1 – q 10) ––––––––––––– 1 – q 1 1 . �1 – �––� 10 �2 ––––––––––––––– 11 – ––– 2 1023 –––––– 512 1––––an 1–––a1 1–––a2 1–––a3 1–––an 1––– 9 1––– 7 1––– 5 1––– 7 1––– 9 1––– 7 1––– 5 1 ––––– – 7 1 – ––– 7 – 1 < q < 1 lim n → +∞ lim n → +∞ lim n → +∞ lim n → +∞ a1 . (1 – q n) –––––––––––– 1 – q a1 . (1 – 0)–––––––––––– 1 – q a1––––––– 1 – q a1S = –––––– 1 – q 1––– 2 1––– 4 1––– 8 1––– 2 1––– 4 1––– 2 lim Sn n → +∞ lim n → +∞ a1(1 – q n) ––––––––––– 1 – q a1–––––– 1 – q 1 –––––––– 1 1 – –– 2 �� �� �� �� MÓDULOS 16 e 17 Soma dos Termos de uma Progressão Geométrica e Progressão harmônica C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 64 – 65 M A T EM Á T IC A A B 1. Definições Definição de matriz m x n a11 a12 ... a1n a21 a22 ... a2n M = …………………... …………………... am1 am2 ... amn ou M = (aij)mxn m = número de linhas n = número de colunas m � n ⇒ matriz retangular m = n ⇒ matriz quadrada m = 1 ⇒ matriz linha n = 1 ⇒ matriz coluna Exemplo M = [aij]2x3 tal que aij = i + j é a matriz retangular de ordem 2x3 com a11 = 1 + 1 = 2; a12= 1 + 2 = 3; a13= 1 + 3 = 4 a21 = 2 + 1 = 3; a22= 2 + 2 = 4; a23= 2 + 3 = 5 Logo: 2 3 4 M = 3 4 5 Matriz nula de ordem m x n 0 = (xij)mxn tal que xij = 0 0 ... 0 ...... 0 0 ... 0 ...... 00mxn = …………….... 0 ... 0 ...... 0 m x n Matriz unidade (ou identidade de ordem n) In = (xij)nxn tal que: xij = 1 se i = j xij = 0 se i � j 1 0 0 .......... 0 0 1 0 .......... 0 In = ……………................... 0 ................... 1 0 0 0 .............. 1 n x n Exemplo 1 0 0 I3 = 0 1 0 0 0 1 é a matriz identidade de ordem 3. Matriz oposta Sendo A = (aij)mxn e B = (bij)mxn, define-se B = (– A) ⇔ bij = – aij. a11 a12 ............. a1n ....................................A = .................................... ⇔ am1 am2 .......... amn – a11 – a12 ....... – a1n ......................................⇔ – A = ...................................... – am1 – am2 ....... – amn Matriz transposta Sendo A = (aij)mxn, define-se a matriz transposta de A como sendo a matriz At = (a'ji)nxm tal que a'ji = aij a11 a12 ......... a1n a21 a22 ......... a2nA = .............................. ⇔ am1 am2 ........ amn m x n a11 a21 ......... am1 a12 a22 ......... am2. . .⇔ At = . . . . . . a1n a2n ......... amn n x m MÓDULO 18 Matrizes: Definições e Operações C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 65 66 – M A T EM Á T IC A A B Exemplo A matriz linha Mt = (1 2 3) é a matriz transposta da matriz coluna 1 M = 2� 3 � 2. Igualdade Sendo A = (aij)mxn e B = (bij)mxn, define-se A = B ⇔ aij = bij a11 a12 ... a1n b11 b12 ... b1n …………………... = ………………….. ⇔ am1 am2 ... amn bm1 bm2 ... bmn ⇔ 3. Operações Adição Sendo A = (aij)mxn, B = (bij)mxn e C = (cij)mxn, defi - ne-se C = A + B ⇔ cij = aij + bij a11 a12 ... a1n b11 b12 ... b1n ............................ + ............................... = am1 am2 ... amn bm1 bm2 ... bmn (a11 + b11) (a12 + b12) ... (a1n + b1n) = ....................................................... (am1 + bm1) (am2 + bm2) ... (amn + bmn) Exemplo 1 2 c d + = a b 3 4 1 + c 2 + d = a + 3 b + 4 Subtração A – B = A + (– B) Multiplicação escalar (de número real por matriz) Sendo A = (aij)mxn, B = (bij)mxne α um número real qualquer, define-se: B = α . A ⇔ bij = α . aij a11 a12 ... a1n α . .......................... = am1 am2 ... amn (α . a11) (α . a12)…(α . a1n) = ........................................... (α . am1) (α . am2)…(α . amn) Exemplo a b c 5a 5b 5c 5 . = 1 2 3 5 10 15 a11 = b11 a12 = b12 .................... a1n = b1n .................... amn = bmn C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 66 – 67 M A T EM Á T IC A A B Trigonometria e Geometria Analítica FRENTE 3 MÓDULO 15 Relações Trigonométricas em um Triângulo Qualquer A trigonometria permite deter minar elementos (la - dos ou ângulos) não dados de um triângulo. A obtenção desses elementos, em um triângulo qual quer, fundamen ta-se em relações existentes entre os elementos (lados e ângulos) do triân gulo. As relações mais impor tantes são conhecidas como Lei dos Se nos e Lei dos Cossenos. Lei dos Senos “Em todo triângulo, as medidas dos lados são pro - porcionais aos senos dos ângulos opostos e a razão de proporcionalidade é a medida do diâmetro da cir cun - ferência circuns crita ao triângulo.” Consideremos o triângulo ABC, inscrito na circunfe - rência de raio R. Verifica-se que: Demonstração: Seja o triângulo ABC (da figura abaixo), inscrito na circunferência de raio R: I) Se BD __ = 2 . R é diâmetro da circunferência, então C^ = 90° e, portanto, sen D = ⇔ ⇔ sen D = ⇔ 2R = II) Como BA^C � BD^C (são ângulos inscritos deter mi - nan do o mesmo arco � BC), então sen D = sen A. De I e II, resulta que: 2 . R = ⇔ 2 . R = Analogamente se demonstra que: 2 . R = e 2 . R = Lei dos Cossenos "Em todo triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos ou - tros lados, menos o dobro do produto dessas me di das pelo cosseno do ângulo que eles formam." Seja o triângulo ABC, da figura. Verifica-se que: Demonstração: a b c –––––– = –––––– = –––––– = 2 . R sen A sen B sen C BC ––––– BD BC –––––– 2 . R BC –––––– sen D BC ––––––– sen A a –––––– sen A b –––––– sen B c –––––– sen C a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 67 68 – M A T EM Á T IC A A B Introdução Considere dois eixos, Ox → (eixo das abscissas) e Oy → (eixo das ordenadas), perpendiculares no ponto O. O plano determinado pelos 2 eixos fica dividido em 4 qua - drantes, numerados conforme a figura. Tomemos um ponto P do plano e por ele con duza - mos as paralelas aos eixos, que cor tarão Ox → e Oy → , res - pectivamente em P1 e P2. Nomenclatura • Abscissa de P é o número real x = OP1 • Ordenada de P é o número real y = OP2 • Coordenadas de P são os números reais x e y, indicados na forma de par ordenado P (x; y) Observe que: • Sinais dos pontos nos quadrantes P ∈ Ox → ⇔ y = 0 P ∈ Oy → ⇔ x = 0 AB —– paralelo a Ox → ⇔ yA = yB AB —– paralelo a Oy → ⇔ xA = xB Seja o triângulo ABC (da figura anterior) e h a altura relativa ao lado AC: I) No Δ ABD, temos: cos A = ⇔ AD = c . cos A II) CD = b – AD ⇔ CD = b – c . cos A De I e II e como h2 = c2 – AD2 = = a2 – CD2 (Teorema de Pitágoras), resulta que: a2 – (b – c . cos A)2 = c2 – (c . cos A)2 ⇔ ⇔ a2 – b2 + 2 . b . c . cos A – c2 . cos2A = = c2 – c2 . cos2A ⇔ ⇔ a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A. Tomando-se as outras alturas do triângulo, de modo análogo, obtêm-se: b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C AD ––– AB MÓDULO 16 Coordenadas Cartesianas Ortogonais C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 68 – 69 M A T EM Á T IC A A B 1. Área de um Triângulo Dados três pontos distintos, A(xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC), temos duas posições a considerar: • os três pontos estão alinhados; • os três pontos constituem um triângulo. Considerando-se o determinante xA yA 1 D = xB yB 1|xC yC 1| , constituído pelos pontos A, B e C, verifica-se que: • a condição necessária e suficiente para que A, B e C sejam colineares é ; • a condição necessária e suficiente para que A, B e C formem um triângulo é ; • se A, B e C formam um triângulo, sua área será igual a Exemplos 1) Obter a área do triângulo com vértices A (– 2; 3), B (4; 0) e C (1; 5). Resolução – 2 3 1 D = 4 0 1 | 1 5 1 | = 3 + 20 – 12 + 10 = 21 SΔABC = = = 10,5 u.a. 2) Determinar k, para que os pontos A(k; 2), B(–1; 3) e (1; 0) sejam colineares. Resolução k 2 1 A, B, C alinhados⇔D = 0 ⇔ – 1 3 1 = 0 ⇔| 1 0 1 | ⇔ 3 . k + 2 – 3 + 2 = 0 ⇔ k = – D = 0 D � 0 |D|SΔABC = ––––2 |D|––– 2 21 ––– 2 1 –– 3 1. Ponto médio de um segmento Sejam A(xA; yA), B(xB; yB) e o ponto M(xM; yM), médio de AB __ . Pelo Teorema de Tales, conclui-se que: xM = e yM = Portanto, as coordenadas do ponto M são 2. Distância entre Dois Pontos Sejam A (xA; yA) e B (xB; yB). Pelo Teorema de Pitágoras, temos: xA + xB ––––––––– 2 yA + yB –––––––––– 2 xA + xB yA + yBM �––––––––– ; –––––––––�2 2 d = ������������������������(xB – xA)2 + (yB – yA)2 MÓDULO 17 Ponto Médio – Distância entre Dois Pontos MÓDULO 18 Alinhamento de 3 Pontos – Curvas C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 69 70 – M A T EM Á T IC A A B 2. Curvas Seja s uma curva num sistema de coordenadas car te - sianas ortogonais e f (x; y) = 0 a sua equação. Note que • todos os pontos da curva s satisfazem à equa ção; • todas as soluções da equação representam pon - tos da curva s. Obs.: Dentre as principais curvas, estudaremos com detalhes a reta e a circunferência. No estudo das curvas, dois problemas devem ser destacados. 1o. ) Interceptos (intersecção da curva com os eixos coordena dos). Lembrando que, para se obter pon tos de uma cur va, basta atribuir valores a x ou y na equação da curva, a determinação dos intercep tos é feita da seguinte maneira: • interceptos no eixo x: faz-se y = 0, na equação da curva, calculando-se o valor de x. • interceptos no eixo y: faz-se x = 0, na equação da curva, calculando-se o valor de y. Na figura, A (xA; 0) é o intercepto no eixo x e B (0; yB) é o intercepto no eixo y. 2 o. ) Intersecção de duas curvas As intersecções de duas curvas são os pontos de encontro entre elas. As coordenadas dos pontos de intersecção são as soluções reais, obtidas na resolução do sistema deter - minado pelas equa ções das duas curvas. Na figura, P(xP; yP) é o ponto de intersecção entre as curvas s1 e s2. C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 70 – 71 M A T EM Á T IC A A B Geometria Plana FRENTE 4 1. Ângulo Central Ângulo que tem o vértice no cen tro da circun - ferência. � AB é o arco correspondente ao ângulo central A^OB. Tomando-se para unidade de arco (arco unitário) o arco definido na cir cun ferência por um ângulo central unitário (unidade de ângulo), temos que “A medida de um arco de circun ferência é igual à medida do ângulo central correspondente.” Assim, na figura acima: 2. Ângulo Inscrito Ângulo que tem o vértice na cir cun ferência e os lados são secan tes a ela. � AB é o arco na circunferência, determinado pelos lados do ângulo inscrito A^PB. A medida do ângulo inscrito é a metade da medida do arco que ele determina sobre a circunferência. Assim, na figura anterior, tem-se 3. Ângulo Excêntrico Interior Ângulo de vértice num ponto inte rior à circun fe - rência, distinto do cen tro. � AB e � CD são arcos deter mina dospelos lados dos ângulos e prolon ga men tos destes sobre a cir cun ferên cia. A medida do ângulo excêntrico interior da figura anterior é dada por Exemplo Calcular a medida x do ângulo agu do determinado pelas retas r e s da figura seguinte. Resolução O ângulo em questão é do tipo excêntrico interior e determina na cir cunferência arcos de 60° e 90°. Assim: x = ⇔ x = 75° 4. Ângulo Excêntrico Exterior Ângulo de vértice num ponto ex terior à circunferência e lados sobre se mirretas secantes ou tan gentes a ela. α = � AB � AB α = ⎯⎯ 2 � AB + � CD α = ⎯⎯⎯⎯⎯ 2 60° + 90°––––––––– 2 MÓDULO 15 Ângulos na Circunferência C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 71 1. Definição Vamos considerar uma circun ferên cia λ, um ponto P e vamos cons truir várias secantes à λ, que passam pelo ponto P. Em qualquer secante, é cons tante o produto dos dois segmentos que têm uma extremidade no ponto P e a outra na circunferência λ. Assim: PA . PB = PC . PD = PM . PN = PT . PT = (PT)2 = p2 A constante p2 é denominada "potên cia do ponto P em relação à circunferência λ". Exemplo Com os dados das figuras a seguir, prove que, em ambos os casos, vale a relação PA . PB = PC . PD 72 – M A T EM Á T IC A A B � AB e � CD são arcos deter mina dos pelos lados do ângulo sobre a circun ferência. A medida do ângulo excêntrico exterior da figura acima é dada por Exemplo Calcular a medida y do ângulo agu do formado pelas retas r e s da figura seguinte. Resolução O ângulo em questão é do tipo excêntrico exterior e determina na cir cun ferência arcos de 40° e 100°. Assim: y = ⇔ y = 30° � AB – � CD α = ⎯⎯⎯⎯⎯ 2 100° – 40°––––––––– 2 MÓDULO 16 Potência de um Ponto em Relação a uma Circunferência C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 72 Demonstração De acordo com o critério (AA~), em ambos os casos tem-se que os triângulos PAD e PCB são semelhan tes. Assim: = ⇔ PA . PB = PC . PD Observações 1. Na figura seguinte, em que T é ponto de tangência, tem-se Demonstração Os triângulos PTA e PBT são semelhantes pelo critério (AA~). Assim: = ⇔ PA . PB = (PT)2 2. Na figura seguinte, em que A e B são pontos de tangência, tem-se Assim pode-se afirmar que, por um ponto exterior a um círculo, po dem-se traçar duas tangentes à cir cun - ferência desse círculo e esse ponto equidista dos pontos de tan gência. Exemplo No quadrilátero circunscritível ABCD da figura seguinte, tem-se Pois: AF = EA, FB = BG, CH = GC e HD = DE Assim: AF + FB + CH + HD = = BG + GC + DE + EA Logo: AB + CD = BC + DA PA––– PC PD––– PB PA . PB = (PT)2 PT –––– PB PA –––– PT PA = PB AB + CD = BC + DA – 73 M A T EM Á T IC A A B C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 73 74 – M A T EM Á T IC A A B 1. Definição Área de uma figura é um número associado à sua superfície, que ex - prime a relação existente entre esta e a superfície de um quadrado de lado unitário. Dizemos que duas superfícies são equivalentes, quando possuem a mesma área. 2. Área do Triângulo Em função da base e da altura Em função dos lados Sendo a, b e c as medidas dos lados de um triângulo qualquer, sua área é dada por (Fórmula de Hierão) em que p = (semiperímetro) Se o triângulo é equilátero de lado �, então sua área é dada por Em função de dois lados e do ângulo entre eles Sendo a e b as medidas de dois dos lados de um triângulo e α a me - dida do ângulo entre eles, a sua área é dada por Em função do raio da circunferência inscrita (p é o semiperímetro) Em função do raio da circunferência circunscrita 3. Área dos Quadriláteros A superfície de qualquer quadri - látero pode ser “dividida” em duas regiões triangulares, quando se con - sidera qualquer uma de suas dia- gonais. Assim, a área de um quadrilátero é sempre igual à soma das áreas de dois triângulos. Exemplo A área S do quadrilátero da fi gura é dada por , em que S1 é a área do triângulo ABC e S2 é a área do triângulo CDA. O cálculo das áreas dos qua - drilá teros notáveis pode ser execu - tado de maneira mais simples, pelo em prego das seguintes fórmulas: b . h S = ––––––– 2 S = ������������������������������p (p – a) (p – b) (p – c) a + b + c ––––––––– 2 �2���3 S = ––––––– 4 a . b sen α S = ––––––––––––– 2 S = p . r a + b + c p = –––––––––– 2 a . b . c S = ––––––––– 4R S = S1 + S2 MÓDULO 17 Área das Figuras Planas C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 74 Trapézio Paralelogramo Retângulo Losango Quadrado ou 4. Razão Entre Áreas de Figuras Semelhantes A razão entre as áreas de duas superfícies semelhantes é igual ao quadrado da razão de semelhança. Exemplo Se os triângulos ABC e MNP da fi gu ra forem semelhantes e tiverem áreas S1 e S2, respectivamente, então (razão de semelhança) e Demonstração Da semelhança dos triângulos ABC e MNP, tem-se = = k Por outro lado, S1 = e S2 = Assim, = ⇔ ⇔ = ⇔ ⇔ = . ⇔ ⇔ = k . k ⇔ Calcular a área S de um triângulo equilátero de lado “�”. 1a. Resolução S = = = 2a. Resolução S = = = = 3a. Resolução p = = S = ���������������������������� p(p – �) (p – �) (p – �) Assim, S = = = = (B + b) . h S = ––––––––––– 2 S = b . h S = a . b D . d S = –––––––– 2 S = � 2 d2 S = ––––– 2 b1 h1–––– = –––– = k b2 h2 S1––––– = k2 S2 b1–––– b2 h1–––– h2 b1. h1––––––– 2 b2. h2––––––– 2 S1––– S2 b1 . h1–––––– 2 –––––––– b2 . h2–––––– 2 S1––– S2 b1 . h1––––––– b2 . h2 S1––– S2 b1––– b2 h1––– h2 S1––– S2 S1––– = k2 S2 � . h ––––– 2 ����3 � . ––––– 2–––––––– 2 �2���3––––– 4 � . � . sen 60° –––––––––––– 2 ���3 �2 . ––– 2––––––– 2 �2���3––––– 4 � . � . � ––––––– 2 3� ––– 2 3� � � �––– . –– . –– . –– 2 2 2 2 3�4–––– 16 �2���3–––––– 4 Exercício Resolvido – 75 M A T EM Á T IC A A B C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 26/01/16 16:29 Página 75 1. Área do Círculo A área de um círculo de raio R é expressa por Observação O comprimento da circunferên cia de raio R é dado por C = 2 π R, em que π � 3,1416. 2. Área da Coroa Circular Sendo S a área da coroa circular de raios R e r, tem-se 3. Área do Setor Circular A área do setor circular de raio R, limitado por um arco de comprimento �, é dada por Observação A área do setor circular é sempre uma “fração” da área do círculo no qual o setor está "contido". Exemplo A área do setor circular da figura abaixo é dada por 4. Área do Segmento Circular Sendo S a área do segmento cir- cular limitado pela corda — AB e pelo arco � AB da figura, tem-se Exemplo A área do segmento circular da fi - gura abaixo é dada por Observação Outra maneira de calcular mos a área do segmento circular da figura acima é a seguinte: Calculamos a área do setor cir - cular de 60° com raio r = 6 e dela subtraímos a área de um triângulo equilátero de lado � = 6. Assim, S = . π . 62 – ⇔ ⇔ S = 6π – 9���3 ⇔ ⇔ S = 3(2π – 3���3) S = π R2 S = π (R2 – r2) � . R S = ––––– 2 72° S = –––––– . π . 52 = 5π 360° R S = ––– (� – h) 2 6S = ––– (2π – 3 ���3) = 3 (2π – 3���3) 2 60°––––– 360° 62���3–––––– 4 76 – M A T EM Á T IC A A B MÓDULO 18 Área das Figuras Circulares C4_AB_MAT_TEO 2016_ROSE 27/01/16 10:07 Página 76
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