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História da Grécia para o 1o. ano

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História da Grécia
1º. Período: Pré-Homérico
2000aC. - 1200aC.
Chegada dos povos indo-europeus
(aqueus eólios, jônios e dórios)
Fundação de Micenas e Tirinto
Dominação Cretense- Minóica
Cataclisma de Thera
Civilização Creto-Micênica
Guerra de Tróia
Crise interna
Invasão Dórica
1ª Diáspora (ilhas gregas e Ásia Menor)
2º. Período: Homérico
1200 aC.-800aC.
Formação do estamento e da 
Propriedade privada
Genos( clãs)- pater-familias
Igualitarismo e coletivismo
Aumento Populacional=Crise
Pater e seus parentes tomam as melhores terras e tornam-se classe dominante (eupátridas)
Georgóis (camponese)e Thetas ( sem terras)
2ª Diáspora ( Magna Grécia)
3º Período: Arcaico
800aC.-600aC.
Formação das pólis
Esparta
No Peloponeso, sul da península, região da Lacônia, interiorana
Excelente para a agricultura
Sociedade Estamental:
Espartiatas – cidadãos-soldados
Periecos- estrangeiros, comerciantes, pequenos proprietários
Hilotas- escravos do Estado
Política Oligárquica :
Diarquia – 2 reis, -um rei da Dinastia dos Europôntidas, outro da Dinastia dos Agíadas
Gerúsia – conselho dos 28 anciãos Trinta membros, incluindo os reis, tirados das famílias nobres, com mais de 60 anos, que já tivessem participado da infantaria ou cavalaria. Faziam as leis, ou as discutiam quando eram propostas pelos Éforos. Após a conquista da Messênia passaram a controlar o Estado espartano.
Apela - assembléia dos cidadãos Todos os cidadãos adultos que serviam na cavalaria e na infantaria, maiores de trinta anos, que já estavam casados.Elegiam o Conselho dos Anciãos e os Éforos e também eram os responsáveis pela aprovação das leis, embora não as propusessem, tudo isto no da organização de Esparta. Depois da conquista da Messênia por Esparta, passou a ter função apenas de aclamar as decisões dos Gerontes
Éforos - Eram os administradores, os governantes reais do país e guardiões da Constituição (a Grande Retra, de Licurgo)
Cultura Conservadora:
Militaristas
Xenófobos
Lacônicos
Pederastas
Kryptia
Atenas
Na Ática, região central, litorânea, possui florestas ( navios)
Porto do Pireu
Comércio marítimo de cereais, vinho, azeite, cerâmica e escravos
Sociedade estamental:
Eupátridas – cidadãos, soldados, latifundiários
Demiurgos/metecos - estrangeiros
Georgóis - camponeses
Thetas – marginalizados 
Política : Período Monárquico 
Basileus - rei
Areópago - conselho dos anciãos - discutia questões políticas, religiosas e jurídicas, juntamente com os outros políticos.
Eclésia - assembléia dos cidadãos assembléia popular, elegia os representantes acima. Era formada pelos cidadãos que participavam do exército. Eram apenas os ricos, a aristocracia rural, que participava do exército.
Arcontado – sorteio anual
-Arconte Polemarca - responsável pelas forças armadas - concentrava o poder 
-Arconte Epônimo - representante da autoridade civil, resolvia os problemas internos
-Arcontes Thesmothetae (seis) - juízes e guardiões da lei.
Época de Sólon – VII e VI aC
O descontentamento das classes baixas cresce continuamente e elas procuram e encontram homens para dirigi-las e organizá-las na luta contra as classes dominantes. Querem nova divisão de terras e o fim da escravidão por dívidas. Utilizam-se de levantes armados e são combatidos pela antiga e pela nova aristocracia. As mudanças varrem as antigas instituições ligadas aos clãs e às famílias, criando um Estado Democrático, baseado em leis escritas, controlados por políticos profissionais.
Drácon estabelece as primeiras leis escritas visando diminuir a pressão social por mudanças
Sólon- eleito Arconte em594aC
Reforma Social- acabou com a escravidão por dívidas e devolveu as terras aos ex-escravos.
Reforma Econômica- Fixou a extensão de terra permitida, proibiu a exportação de cereais, o que impediu a posse de terras para especulação, permitindo sua posse aos pobres. Estimulou a exportação de oliva, o comércio e a indústria. Uniformizou o sistema de pesos e medidas.
Reforma política- Estabeleceu a cidadania censitária.Todos poderiam participar.
Criou a HELIAE, o tribunal de justiça e manteve o funcionamento do conselho dos Anciãos, o Areópago e a Assembléia Popular, na qual participava todos os cidadãos.
 A vitória na GUERRA CONTRA MEGARA para controlar a cidade sagrada de SALAMINA, trouxe louros para o líder militar, PSÍSTRATO. 
PSÍSTRATO- 558-528 aC
Destruiu o poder das famílias aristocráticas, tomou-lhe suas terras e as distribuiu aos pobres. Desenvolveu uma enorme marinha e um poderoso exército, aumentando o poder político de Atenas frente às outras cidades-estado.
HÍPIAS E HIPARCO- 527- 510 aC
Governam moderadamente até Hiparco entrar em choque com a aristocracia e ofender um membro desta, ocasionando seu assassinato, e a uma reação de Hípias, que realiza perseguições políticas, até ser expulso de Atenas pela mesma aristocracia que perseguia.
ISÁGORAS- 512 - 508 aC
Apoiando-se na restituição de privilégios para a aristocracia, Iságoras ganha a inimizade das camadas populares e, vendo-se cercado politicamente, pede ajuda militar a Esparta, que invade a cidade e restaura a ordem, resultando no ódio da população ao tirano e na união das três classes sociais, os pedianos, os paralianos e os diacrianos, sob o comando de Clístenes, para derrubarem Iságoras.
CLÍSTENES- 508 aC
Criou uma estrutura política baseada na igualdade dos cidadãos e na participação direta de todos os cidadãos no funcionamento da máquina governamental.
 O Cidadão- homens, maiores de 21 anos, filhos de pais atenienses e descendentes de jônios.
NOVAS ESTRUTURAS POLÍTICAS:
BULÉ- ( Conselho dos Quinhentos)- Os demos, ou paróquias, situadas nas aldeias ou pequenas cidades da Ática, eram os eleitores. Seus habitantes eram registrados e possuíam direito de voto.Três demos (tritie) formavam uma tribo, (eram dez tribos) e possuíam autonomia política e orçamentária, além de controlarem a arrecadação para o Estado. Por sorteio tirava-se 50 membros por tribo para a Bulé (cuja função era preparar as leis para que fossem votadas, mensalmente, pela Eclésia). Estes membros estariam passivos de terem analisadas suas qualificações morais para o exercício do cargo.
Os assuntos comuns eram solucionados por um quorum, de 50 membros, que trabalhavam por 36 dias, com um presidente diário, trabalhando 24 horas por dia no Tholos, edifício para este fim.
A HELIAE manteve sua função como tribunal de Justiça e a sua composição, por sorteio, era realizada entre todos os cidadãos.
ECLÉSIA- Assembléia dos Cidadãos- onde estudavam e aprovavam as leis,
OS MAGISTRADOS- todos das camadas mais ricas, pois o Estado não pagava aos funcionários públicos, nem os reembolsava quando faziam gastos no cargo:
a)OS NOVE ARCONTES- faziam a administração pública, o poder Executivo e o ARCONTE COLACRETAE era responsável pelas finanças do Estado
b)ESTRATEGOS- responsáveis pelo comando do exército. Comandavam dez milícias do exército, composta por um regimento de infantaria e um esquadrão de cavalaria por tribo .
OSTRACISMO- suspensão dos direitos políticos de um cidadão por 10 anos, se ocorresse uma votação com mais de 6.000 votos na pessoa a ser exilada da cidade. Esta não tinha seu patrimônio confiscado.
População de Atenas- 450.000 pessoas
Cidadãos- 35.000 pessoas.
Mulheres, escravos e demiurgos/metecos (estrangeiros) não participavam.
3º Período: Clássico
600 aC – 400 aC
Período de Guerras
As Guerras Médicas ou Pérsicas
1ª Guerra- 490-489 aC.
DarioI invade a Grécia
Expansionismo-imperialismo
-Batalha de Maratona – gregos vencem
-Fidípides
2ª Guerra - 480-479 aC
- Xerxes invade a Grécia
Expansionismo-imperialismo-vingança
-Batalha do Desfiladeiro das Termópilas ( os 300 de Esparta – rei Leônidas morre)
-Batalha Naval de Salamina (Temístocles-Atenas )
-Batalha de Platéia (Esparta- Pausânias)
3ª Guerra 450 a 449 a. C., - Liga de Delos ( Atenas + aliados) invade a Pérsia
-Batalha de Susa
-Tratado de Susa (paz de Címon ou de Callias)
→ Hegemonia Ateniense (Império)
-submissão dos aliados –tributos anuais
Péricles- “século de ouro”de Atenas
-obras públicas grandiosas : Parthenon, muralhas, etc
-emprego
Recursos financeiros da Liga de Delos
Reação espartana = Liga do Peloponeso
“ Liberdade aos Gregos”
A Guerra do Peloponeso
-Atenas, ao tentar captar Córcira, colônia de Corinto, para a sua esfera de influência, acionou o mecanismo das alianças. Corinto era aliada de Esparta e, em 443, esta iniciativa de Atenas precipita a Guerra do Peloponeso.
- Esta guerra pode dividir-se em dois períodos: o primeiro de 431-421, o segundo de 415- 404 a.C. 
A guerra começa na Primavera - no Outono e Inverno não se combatia -, quando Tebas, aliada de Esparta na Grécia Central, ataca Platéia, do bloco ateniense. Péricles, avaliando corretamente a superioridade do exército terrestre de Esparta, refugia a população do território da polis ateniense dentro das muralhas ou no Pireu, porto de Atenas, enquanto a sua frota ataca a costa do Peloponeso. Uma contrariedade assola, entretanto, a populosíssima Atenas - a peste -, que mata cerca de um terço da população. Entre os que sucumbem encontra-se Péricles. O moral baixa e deflagram revoltas contra Atenas. Os resultados da guerra variam, saldando-se em "empates": os chefes dos dois exércitos morrem em Anfípola em 422. Um ano depois, Esparta propõe a paz, que Atenas aceita. 
Essa paz, que previa 50 anos de trégua, era efêmera, pois logo em 415 recomeçarão as hostilidades, mais uma vez desencadeadas por Atenas, que ataca Siracusa, na Magna Grécia, com um golpe forte mas desastroso, pois sofre uma derrota perante Esparta. Dá-se aí o ponto de viragem da Guerra do Peloponeso,
- Em 410, Alcibíades, à frente do exército ateniense, vence Esparta em Cízico. Cinco anos mais tarde, porém, na Batalha de Egospótamos, uma frota combinada de navios do bloco espartano e dos Persas - que auxiliam esta facção em troca da soberania das cidades gregas da Ásia Menor - vence a marinha de guerra ateniense. Atenas, sozinha e sitiada pelos exércitos de Esparta, cai em 404 a. C., acatando condições de paz desastrosas e tornando-se uma oligarquia.
Hegemonia Espartana
- Exportação da Oligarquia
- A Batalha de Leuctras, 371 a.C., foi uma surpreendente vitória da cidade-estado grega de Tebas, liderada por Epaminondas, sobre o exército Espartano, de Cleombrotus I. A batalha marcou o início da hegemonia tebana e o definitivo declínio da Esparta.
- A Batalha de Mantinéia (362 a.C.) foi um combate entre o exército Tebano, comandado por Epaminondas e apoiado por Arcádia e Beócia, contra o exército de Esparta, comandado pelo rei Agesilaus II apoiado por Atenienses e Mantineia. A batalha decidiria a hegemonia sobre a Grécia, mas a morte de Epaminondas e a derrota de Esparta facilitaram o caminho para a conquista por parte de Filipe II da Macedônia 
- Batalha de Queroneia (338 a C) foi uma batalha disputada por Filipe II, rei da Macedônia, contra o exército formado pela coalizão entre as cidades de Atenas e Tebas no ano de 338 a.C.que representou o fim da democracia ateniense e a liberdade das cidades-estado gregas.
Período Helenístico 323-147aC
o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi naquele período que as ciências particulares têm seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma. Alexandre, o Grande reinou entre 336 e 323aC, conquistou o Império Persa em quatro anos e três batalhas (Granico, Issus e Gaugamela) e conquistou a submissão dos marajás indianos. A ssociou as antigas classes dirigentes do Império Aquemênida (Persa) à estrutura de governo do seu império. Pretendia assim criar um grande estado multiétnico, onde a herança grega e macedônia coexistiria com a herança persa e asiática.

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