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Resumo Trabalho II AV1

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Resumo Trabalho II AV1
FÉRIAS
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. Art 7º CF
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. XVII
O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais.
Sum 450 TST - Com a súmula está firmado o entendimento que mesmo tendo o empregador destinado ao empregado o descanso relativo as férias, se estas não foram pagas até dois dias antes do início do respectivo período como determina o artigo 145 da CLT, são devidas de forma dobrada, incluído o terço constitucional.
Aviso de férias até 30 dias antes.
Art 130 CLT . Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
O período de férias é definido pelo número de faltas injustificadas do funcionário. 
Até 5 dias =» 30 dias
De 6 a 14 =» 24dias
De 15 a 23 =» 18 dias
De 24 a 32 =» 12 dias
+ de 32 =» 0
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço 
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de aquisição (01 ano), o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
       As faltas justificadas não são consideradas para apuração do período de férias do empregado.  São faltas justificadas:
I -    até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão;
II -   até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;
III -  por 5 dias, em caso de nascimento de filho; para o homem (auxilio Paternidade)
IV -  por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue;
 V - até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor;
VI -  no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar;
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando vestibular;
VIII -       pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo (na justiça).
 
NÃO TERÁ DIREITO A FÉRIAS aquele que faltar mais de 32 vezes durante o período aquisitivo de férias, bem como ocorrer qualquer das hipóteses elencadas abaixo:
 
I -    deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias;
II -   permanecer gozando licença, percebendo salários, por mais de 30 dias;
III -  deixar de trabalhar, percebendo salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;
IV -  tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
 
Se ocorrer alguma das hipóteses acima, inicia-se novo período aquisitivo a partir da data de retorno ao trabalho.
 A licença não remunerada, a pedido do empregado, SUSPENDE o período aquisitivo de férias, ou seja, continua-se à contagem quando de seu retorno.
Período Concessivo das Férias  (GOZO)  As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, dentro dos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
 
 As férias poderão ser gozadas, excepcionalmente, em 2 períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.
 
Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez,  por 30 dias.
 
Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
 
Se, porventura, o empregado adoecer no período de gozo de férias, NÃO HAVERÁ SUSPENSÃO DESTAS.
 
 Se durante o período de férias a empregada gestante tiver seu filho, as férias SERÃO SUSPENSAS pelos 120 dias da licença-maternidade.
 
COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
 
A concessão das férias será comunicada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias. Dessa participação o empregado dará recibo.
A época da concessão das férias será a que melhor atenda aos interesses do empregador.
       Exceções:
       Quando os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terá direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS
 Salário pago por hora: Apurar-se-á a média das horas dos adicionais recebidos, no período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.
 Salário pago por tarefa:  Tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
 Salário pago por comissão: apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem à concessão das férias.
À parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Os adicionais por trabalho extraordinário (h.extras), adicional noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.
Terço Constitucional à o gozo de férias anuais será remunerada com 1/3 a mais do que o salário normal;
 ABONO DE FÉRIAS (venda de dias):  É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.  Este abono independe da concordância do empregador.
O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.
O pagamento da remuneração das férias, e do abono, serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período de gozo das férias. O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do término das férias.
Este abono é proibido para os empregados admitidos em regime de tempo parcial.
O abono de férias, desde que não excedente de 20 (vinte) dias do salário, não integrará a remuneração do empregado.
 
FÉRIAS COLETIVAS   
 Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.
 As férias poderão ser gozadas em 2 períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos;
 O empregador comunicará ao órgão do  Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias a serem gozadas;
 Em igual prazo (15 dias), o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho.
Para os empregados que tiverem menos de 12 meses, eles gozarão as férias dos dias proporcionais e receberão 1/3 sobre esses dias e ficarão os restantes como licença remunerada. Iniciará um novo PA no dia que saíram para férias.
Os empregados que tiverem mais de um ano, mas já tiverem gozado férias, gozarão e receberão 1/3 pelos dias proporcionais, e gozarão os seguintes como licença remunerada, porém não iniciarão outro período aquisitivo.
INDENIZAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO E DA ESTABILIDADE DE EMPREGO
A partir da CLT, em 1943, todo trabalhador seguia a regra única do regime da estabilidade decenal, adquirida após 10 anos de serviço prestados à um empregador. Nesse antigo sistema, o empregado que fosse mandado embora dentro do primeiro ano de serviço, chamado período de experiência, não recebia nenhuma indenização. Porém, se ele fosse dispensado depois de conquistar a estabilidade decenal, sem justa causa, teria direito a uma indenização. Esta representava um mês da remuneração do trabalhador por ano, além de uma multa de 10%.
Já no ano de 1966 surgiu a Lei 5.107, que criou o FGTS, Ela deu ao trabalhador a chance de optar pelo regime de estabilidade ou pelo fundo de garantia, com o objetivode proteger o trabalhador contra a demissão imotivada que acontecia ilegalmente antes dos trabalhadores adquirirem a estabilidade decenal.  Norma ultrapassada desde 1988, quando o FGTS se tornou pela Constituição obrigatório, o que antes era somente uma alternativa.
A indenização por tempo de serviço arts 478 e 479, não é recepcionada pela CRFB/88, estabilidade decenal prevista nos arts. 492 a 500 da CLT  também fica prejudicada com o inciso I do art. 7º da Constituição, que determina que a dispensa arbitrária ou sem justa causa será objeto ao tratar de FGTS, não mencionando o sistema alternativo de estabilidade ou fundo de garantia equivalente que existia na Constituição anterior, com o que a estabilidade decenal prevista na CLT foi extinta. Não se sabe ao certo, se ainda existem empregados contemplados com a estabilidade decenal. Esse direito só pode ser conhecido, aqueles que em 05/10/1988, já o tinham adquirido. 
Já foram publicadas diversas leis para regulamentar o FGTS, atualmente é regido pela Lei n. 8.036/90, principal fonte de consulta para as questões que o envolve.
DAS GARANTIAS PROVISÓRIAS DE EMPREGO
Dirigente Sindical
Nos termos do art. 8, VIII da CF/88 e do parágrafo 543 da CLT: é vedada a dispensa do empregado sindicalizado, a partir do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação sindical até um ano após o final de seu mandato, caso seja, eleito, salvo se cometer falta grave, nos termos da Lei (art. 482 da CLT). Esta disposição estende-se aos trabalhadores rurais atendidas as condições estabelecidas pelo art. 1 da Lei 5.889/73.
O empregado que renunciar à sua função de dirigente sindical, estará renunciando, consequentemente, sua estabilidade, ficando passível de dispensa arbitrária.
Cumpre observar, ainda, que esta estabilidade abrange somente aos dirigentes sindicais da categoria a que pertencerem os empregados, não estendendo-se a categoria profissional diversa.
O empregado dirigente sindical não poderá ser impedido de prestar suas funções, nem ser transferido para local ou cargo que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho de suas atribuições sindicais.
Gestante
Dispõe o art. 10, "b", do ADCT que possui garantia de emprego da confirmação da sua gravidez até cinco meses após o parto.
Sinale-se que a base de início da estabilidade é a confirmação da gravidez, e não sua comprovação, a garantia referida independe de ter, a empresa, ciência do alegado fato.
O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade.
A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
Na prática, é bom dizer-se, a estabilidade da gestante tem muito de relativa, pois sua curta duração não permitirá a reintegração no emprego, se houver despedida injusta ou arbitrária pelo empregador, antes de sua expiração, dada a reconhecida demora na tramitação dos processos de dissídios trabalhistas. Assim, reconhecido o direito da empregada gestante, e estando terminando o prazo de garantia, sua reparação se resolve pelo pagamento de salários e todas as demais vantagens correspondentes ao período do afastamento ilegal.
A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado, mesmo que de experiência.
Mulher que teve a gravidez interrompida em decorrência de aborto espontâneo não tem direito à estabilidade para gestante. Nesse caso, a mulher tem direito apenas ao repouso remunerado de duas semanas, conforme previsto no artigo 395 da CLT.
Acidentado do trabalho
É constitucional o art. 118 da Lei n. 8.213/91 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio doença ao empregado acidentado. Súmula 378 TST
Contratado por tempo determinado goza da mesma garantia.
Requisitos para a estabilidade:
O afastamento ser superior a 15 dias
Percepção do auxílio-doença acidentário
Exceção:  Se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.
Os trabalhadores domésticos estão excluídos dos benefícios. 
Membro da CIPA
Fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1(um) ano, permitida uma reeleição.
O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
O suplente da CIPA goza da garantia de emprego.
O presidente e os demais representantes dos empregadores na CIPA (por eles designados), não estarão contemplados por essa estabilidade.
Passado o prazo da garantia de emprego, não há falar-se em reintegração, mas somente nos salários devidos desde a data da despedida até o final do período de estabilidade.
Membro CCP
Os membros titulares serão, no mínimo, dois e, no máximo dez, sendo metade indicada pelo empregador, e metade eleita pelos empregados, em voto secreto, fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional. 
Os suplentes serão tantos suplentes quantos forem os titulares
O mandato de 01 (um) ano, permitida uma recondução. 
Os membros titulares e suplentes, que sejam representantes dos empregados, possuem estabilidade provisória com duração de até 01 (um) ano após o final do mandato na CCP, período no qual os citados empregados somente poderão ser dispensados se cometerem falta grave.
Membro do Conselho Curador
O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representação de trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais.  Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas respectivas centrais sindicais e confederações nacionais e nomeados pelo Ministro do Trabalho e da Previdência Social.
Terão mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos uma única vez.
 Aos representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato. Somente poderão ser dispensados se cometerem falta grave.
Membro do CNPS
Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez. 
Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais e confederações nacionais. 
Os representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato. Somente poderão ser dispensados se cometerem falta grave.
AVISO PRÉVIO
É o tempo que um funcionário precisa trabalhar quando pede demissão, e que também é um direito dele ao ser mandado embora. Esse período corresponde a no mínimo 30 dias, e o empregado receberá o pagamento destes dias trabalhados em sua rescisão. 30 dias até um ano +3 dias por cada ano seguinte, somando nomáximo 60, num total com a soma do primeiro ano de 90. O empregado sempre pagará somente 30 dias.
Existem três possibilidades:
Aviso prévio trabalhado
Aviso prévio indenizado
Sem aviso prévio
A empresa demite sem justa causa
Aviso prévio trabalhado - O empregado escolhe entre duas opções: Trabalhar duas horas a menos por dia ou deixar de trabalhar sete dias no final do prazo. O valor de 7 dias não aumenta nos casos de aviso pago por mais de 30 dias.
Aviso prévio indenizado - Tem direito a receber uma indenização da empresa quando ela não quer que o empregado cumpra os 30 dias do aviso prévio. Nessa situação, chamada de aviso prévio indenizado ele receberá o salário deste período mesmo sem trabalhar, mas o pagamento da rescisão deve ser feito em 10 dias corridos após a data da demissão.
O empregado pede demissão
Aviso prévio trabalhado - Cumprir o aviso prévio e trabalhar pelos próximos 30 dias. Receberá o salário dos dias que foram trabalhados no aviso (porque as faltas podem ser descontadas), além do valor proporcional às férias e ao 13º salário. Tudo isso será pago na rescisão, no 1º dia útil após o fim do contrato (nesse caso, será o último dia do aviso prévio).Não cabe redução de 2 horas por dia ou 7 dias no final.
Não cumpre o aviso prévio - Quando pede o desligamento e não pode trabalhar nos próximos 30 dias, tem que pagar uma multa para a empresa no valor de um mês de salário e que será descontado do pagamento da rescisão. O pagamento da rescisão deve ser feito em até 10 dias após a data da demissão e esse valor descontado.
Quer cumprir o aviso prévio, mas a empresa não deixa - Não vai receber o aviso, mas a empresa também não poderá cobrar a multa. As regras de pagamento são as mesmas do aviso prévio indenizado, em até 10 dias corridos após a data da demissão.
A empresa demite com justa causa - Quem é mandado embora por justa causa não pode continuar na empresa e também não tem direito ao pagamento do aviso prévio. Além disso, não dá para sacar o dinheiro que você tem no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nem receber o seguro-desemprego. O pagamento será em até 10 dias corridos após a data da demissão.
Se a empresa não pagar a rescisão no prazo
A empresa será obrigada a pagar uma multa de um salário quando perder o prazo do pagamento.
Cabe ainda ressaltar que o empregado contratado por prazo determinado não recebe no momento da dispensa a multa de 40% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e nem aviso prévio, pois o termo final do contrato já é conhecido.
Cláusula de rescisão antecipada Art 481 e Súmula 163
Os contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. As mesmas regras são aplicáveis ao contrato de experiência.
Quando referida cláusula for acionada no momento da dispensa, o artigo 481 da CLT assegura às partes rescindirem antecipada e unilateralmente o contrato sem indenizações, sendo a rescisão feita nos termos do contrato por prazo indeterminado, tendo o empregado, por sua vez, direito ao aviso prévio e à multa de 40% do FGTS e caso tenha pedido demissão, deve conceder aviso prévio de 30 dias ao empregador.
Renúncia de Aviso Prévio – Sum 276 TST
O aviso prévio é um direito que protege tanto o empregado quanto ao empregador, uma vez que tanto um quanto o outro mediante a rescisão contratual unilateral. A Súmula é clara, o aviso prévio é um direito irrenunciável, salvo se o empregado tiver novo emprego. 
Precedente Normativo 24 – O empregado despedido fica dispensado do cumprimento do aviso prévio quando comprovar a obtenção de novo emprego, desonerando a empresa do pagamento dos dias não trabalhados.
Art. 490 - O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida.
Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

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