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Resumo Trabalho 2

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Resumo Trabalho 2- Lays Machado
Férias 
1. Critérios: biológico, social e econômico
2. Conceito: férias são o período de trabalho em que o empregado não presta serviços, mas aufere remuneração do empregador, após ter adquirido o direito no decurso de 12 meses. Visam, portanto, as férias a restauração do organismo após um período em que foram despendidas energias no trabalho. Importam o direito ao laser, descanso e ao ócio. (sergio Martins pinto) 
3. Período aquisitivo:
4. Faltas injustificadas e férias 
+ de 32 dias sem direito as férias 
*proporcionalidade de 1/12 de 30, 24,18 ou 12.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:                     
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;                         
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;                        
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;                        
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.                        
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.                    
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 
5. Faltas justificadas
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado:                          
I - nos casos referidos no art. 473;                        
 Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social;                      
 III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133;     por mais de 6 meses                 
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário;                     
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; e                      
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133.     
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:                         
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;                        
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;                        
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;                        
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;                        
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.                           
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 ( 
 VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.                         
 VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.                       
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.                   
  X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;                  
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.
ACIDENTE DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina. TST
Súmula 198
As ausências motivadas por acidente do trabalho não são descontáveis do período aquisitivo das férias. sTF
6. Perde o Direito as Férias
-Se deixar o emprego e voltar depois de 60 dias
- Permanecer no gozo de licença, com salário, por mais de 30 dias.
- Deixar de trabalhar com salário por mais de 30 dias, por paralisação parcial ou total da empresa.
- Tiver recebido auxilio doença ou acidente por mais de 6 meses.
7. Período concessivo.
· As férias serão concedidas nos 12 meses subsequentes a data em que adquiridas as férias.
· É o empregador que determina o período das férias.
· Regra geral: as férias serão concedidas em um único período.
Reforma: trouxe a possibilidade de divisão das férias em até 3 períodos, um não podendo ser inferior a 14 dias e os demais não inferior a 5 dias. (art. 134 CLT)
· O estudante menor de 18 anos, terá direito a gozar férias junto com as escolares.
· Membros da mesma família que trabalhem no mesmo estabelecimento podem tirar férias juntos se não prejudicar o serviço.
· Empregado que trabalha para 2 empresas do mesmo grupo econômico, com um único contrato, terá direito a um período de férias; se trabalhar com contratos diferentes ira gozar férias em cada um dos empregos.
· Se a empregada tiver filho durante período das férias , haverá suspensão das férias no período de 120 dias.,
· E vedado o inicio das feris 2 dias que antecedem feriados, ou de repouso semanal. (art134 §3°CLT)
· E licito o empregado que reside no local de trabalho, permanecer nele durante as férias (LC/150/15)
8. Comunicação das férias 
· Deve ser feita por escrito, com antecedência mínima de 30 dias, onde o empregado dará recibo (135 clt)
· deve ser anotado na CTPS. O empregado n entrara de férias enquanto n apresenta-la.
· O pagamento deve ser feito dois dias antes do gozo das férias. (145, clt)
· Durante as férias o empregado está proibido de prestar serviços. Exceto se tiver outro contrato de trabalho.
9. Férias concedida após o período concessivo
· Deveram ser pagas em dobro- 137, clt
· A dobra é da remuneração, NÃO são devidos a dobra dos dias de férias.
· Vencidas as férias (fim do período concessivo) o empregado pode ajuizar uma RT, pedindo sua fixação p sentença. A sentença cominara com multa de 5 % para o empregado até que seja cumprido a concessão das férias. Transitada e julgada a sentença será encaminhada para o MT para aplicação de multa adm.
Súmula nº 81 do TST
FÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro. 
· Licença maternidade não prejudica a contagem de férias.
· Se o empregado paga as férias, mas n concede o descanso também paga-se em dobro, 137 clt.
· Caso o empregado sofra acidente de trabalho e passe do período concessivo, não do que se falar em pagamento em dobro.
Súmula nº 450 do TST
FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT.  (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
10. Férias coletivas
· São concedidas a todos os empregados ou determinado setor da empresa. 139 clt
· Não exclui o 1/3 constitucional
10.1 período das férias coletivas
· podem ser divididas em 2 períodos anuais. Um não pode ser inferior a 10 dias.
· Escolha do empregador.
· O estudante menorde 18 anos, terá direito a gozar férias junto com as escolares.
· É vedado descontar faltas das F.C. 130§1°
10.2 Comunicação das F.C
· Comunicar ao MT com 15 dias de antecedência e informar quais setores serão atingidos.
· Sindicatos 15 dias de antecedência (multa adm)
· Se as férias forem gozadas efetivamente, porem inferior a 10 dias, caberá multa adm.
10.3. empregado com menos de 12 meses
· Art. 140 - Os empregados contratados com menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
10. 4 carimbos de férias 
Art. 141 - Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior a 300(trezentos), a empresa poderá promover, mediante carimbo, anotações de que trata o art. 135, § 1º.                  
§ 1º - O carimbo, cujo modelo será aprovado pelo Ministério do Trabalho, dispensará a referência ao período aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as férias concedidas.                     
§ 2º - Adotado o procedimento indicado neste artigo, caberá à empresa fornecer ao empregado cópia visada do recibo correspondente à quitação mencionada no parágrafo único do art. 145.                      
§ 3º - Quando da cessação do contrato de trabalho, o empregador anotará na Carteira de Trabalho e Previdência Social as datas dos períodos aquisitivos correspondentes às férias coletivas gozadas pelo empregado.
11. Da remuneração das férias 
F= Remuneração + 1/3 da remuneração
R=3000 reais 
1/3 3000 e 1000
F= 3000+1000
F= 4000 reais
· Salário que goza no período em que tirou férias
7°XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. CF- terço constitucional
Súmula nº 328 do TST
FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII.
Súmula nº 149 do TST
TAREFEIRO. FÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produção do período aquisitivo, aplicando-se lhe a tarifa da data da concessão (ex-Prejulgado nº 22).
Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.                
§ 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.                  
§ 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a media da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.                   
§ 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias.                 
§ 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.                    
§ 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.                     
§ 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.
· As férias indenizadas devera ser feito o calculo sobre o último salário. (sumula 7 TST)
11.1 Abono Pecuniários 
É a conversão de um período das férias em dinheiro. Tem como limitação 10 dias, aplica-se também a jornada parcial.
· O abono deve ser requerido antes do termino do período aquisitivo, para domésticos o prazo e de até 30 dias
· Pagamento 2 dias antes de entrar de férias. O empregado devera dar a quitação do pagamento.
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.                        
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.                  
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono. 
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.                    
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias.  
12. Prescrição das férias 
 A prescrição para reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contado do termino do prazo do período concessivo, ou se for o caso da cessação do contrato de trabalho.
Aviso Prévio 
Representa o aviso prévio ao término do contrato de trabalho por prazo indeterminado, quando este não for rompido por justa causa. Assim, não é devido quando o contrato for por prazo determinado, já que as partes já estão cientes, previamente, da data (ou evento) que representa o termo final do contrato de trabalho. Entretanto, se foi estipulada cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes (rompendo antecipadamente o contrato), a revogação reger-se-á pelas regras de rescisão dos contratos por prazo indeterminado, de forma que há o direito do aviso prévio.
1. Hipótese que são devidos o aviso prévio:
· Dispensa sem justa causa; art-482. clt
· Pedido de demissão;
· Rescisão indireta: quando o empregado comete falta grave (483, clt), também é devido o aviso prévio conforme disposto no §4°, 487 clt
· Extinção da empresa, ainda que com o pagamento indenizado (sd.44 TST)
· Culpa reciproca: é devido pela metade (s. 14 TST)- 484- clt
· Contrato por prazo determinado, não é compatível com o aviso, mas se tiver expresso a clausula assecuratória e o contrato se romper antes do final, aplica-se as mesmas regras do contrato por prazo indeterminado. 
2. Características 
· Pode ser cumprido ou indenizado.
· A data que deve ser anotada como saída do emprego, deve ser a do final do aviso prévio, mesmo que seja indenizado.
· A contagem da prescrição começa a ao final do aviso prévio.
· É invalido o aviso prévio no período de estabilidade. S. 348 TST
· Efeitos: ver sumulas 182 e 371 TST
· Pode ser reduzido até 2 horas diárias durante o período do aviso prévio.
OJ-SDI1-82 AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. Inserida em 28.04.97 – A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado.
OJ-SDI1-83 AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. PRESCRIÇÃO. Inserida em 28.04.97 – A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT.
	
Súmula nº 371 do TST
AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. (ex-OJs nºs 40 e 135 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 28.11.1995 e 27.11.1998)
182. AVISO PRÉVIO. INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA. LEI Nº 6.708, DE 30.10.1979 (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e21.11.2003
O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979.
348. AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos.
Súmula nº 230 do TST
AVISO PRÉVIO. SUBSTITUIÇÃO PELO PAGAMENTO DAS HORAS REDUZIDAS DA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 11/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes.
 
3. Duração do aviso prévio:
· A CF, art°, XXI, deixou claro que o mínimo de tempo a ser cumprido é de 30 dias.
· A proporcionalidade do aviso prévio foi regulamentada pela lei 12,506/11, um ano o aviso prévio é de 30 dias, a cada ano trabalhado acrescenta-se mais 3 dias, não podendo ultrapassar 90 dias de aviso prévio.
· Formula que a professora passou: 30+n° de anos trabalhados x 3
Existe uma outra corrente que diminui o primeiro ano
Súmula nº 441 do TST
AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.  
· Observar a data da rescisão de contrato a formula acima é apenas para rescisões ocorridas após 11/10/11.
· Contagem do inicio e fim do aviso prévio: exclui o dia do começo e inclui o do fim. (s.380, TST)
4. Aviso prévio não trabalhado.
· A falta de aviso prévio do empregador da ao empregado o direito a receber o pagamento da remuneração equivalente aos dias de aviso, projetando todos os direitos até o prazo final do aviso prévio.
· A falta do comprimento do aviso por parte do empregado do direito ao empregador de descontar o valor de do salário do período correspondente.
 Súmula nº 276 do TST
AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego 
5. Valor do aviso prévio 
Integram o A.P (487 CLT)
· O valor do salário do empregado.
· se ele é pago por tarefas recebera a média das últimos 12 messes. 
· As horas extras habituais também integram o A.P.
· Reajuste salarial coletivo.
NÃO integram A.P
· Gorjetas (s. 354)
· Gratificação semestral (s.353)
6. Redução da jornada durante o aviso prévio 
· A redução da jornada é para que o empregado posso buscar nova colocação no mercado de trabalho.
· Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.   
· Não pode substituir o período que reduz a carga horário pelo pagamento de horas extras. S. 230 TST
7. Reconsideração no curso do aviso prévio 
· E possível que a parte que deu o aviso prévio -empregado e empregador- arrependa-se do seu ato, admitindo reconsideração no curso do aviso, a qual sempre estará condicionada a aceitação da parte contraria (tácita ou expressa) 
· Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.
8. Falta grave cometida no curso do aviso prévio.
· Empregador: se durante o cumprimento do aviso comete falta grave com o empregado, sujeita-se ao pagamento integral da remuneração correspondente ao período integral (490 clt)
· Empregado, que no período do cumprimento do aviso cometer falta grave, perde o direito ao restante do respectivo aviso e o direito as demais verbas rescisórias 
Súmula nº 73 do TST
DESPEDIDA. JUSTA CAUSA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. 
Legislação: 
· Lei 12506/ 11/10/11
Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 
Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 11 de outubro de 2011; 190o da Independência e 123o da República. 
· Art. 7°, XXI, CF
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
· CLT
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;        
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa.         
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta.                          
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.                          
§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.                             
Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.                         
Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.
Art. 490 - O empregador que, duranteo prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida.
Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.
Rescisão do contrato de trabalho
	
	 FGTS
	Seguro-desemprego
	Verbas rescisórias
	Aviso prévio 
	
Pedido de demissão
	- FGTS fica retido.
	
Não
	
- Férias vencidas
-Férias proporcionais*
-13° e 13° proporcional
-Saldo de salário
	
-Cumprido ou indenizado
	
Rescisão por acordo (484-a clt)
	
- Multa do FGTS pela metade (20%)
- Empregado pode sacar (80 % do valor)
	
Não
	
- Férias vencidas
-Férias proporcionais*
-13° e 13° proporcional
-Saldo de salário
	-Cumprido ou indenizado (se for indenizado pela metade)
	
Contrato prazo determinado
	- Sacar 100 %
-Não tem multa
- se não cumprir o contrato, não terá direito ao saque
	
Não
	
- Férias vencidas
-Férias proporcionais*
-13° e 13° proporcional
-Saldo de salário
	- Em regra não tem aviso prévio, mas se tiver a clausula assecuratória e romperem antes do termino cabe indenização.
	
Culpa reciproca
	-20% multa FGTS
-pode sacar o FGTS
	
Não
	
- As verbas rescisórias são devidas pela metade.
- 50% :
13° salário e das férias proporcionais;
-100 % verias vencidas e saldo de salário.
	
50% indenizado
	Dispensa por justa causa
	
	
Não
	
- Férias vencidas
-13° salário
-Saldo de salário
	
Não
	Dispensa sem justa causa
	- Multa de 40 % do FGTS- se for factum príncipis quem paga é o ente q causou o prejuízo.
	
Sim
	- Férias vencidas
-Férias proporcionais*
-13° e 13° proporcional
-Saldo de salário
	Indenizado ou cumprido
	
Rescisão indireta
	
	
	
- Férias vencidas
-Férias proporcionais*
-13° e 13° proporcional
-Saldo de salário
	Indenização de 100 %
	Rescisão por força maior
	-Multa de 20%
	Sim
	- Férias vencidas
-Férias proporcionais*
-13° e 13° proporcional
-Saldo de salário
	Não
	Distrato
(planos de demissão em massa)
	-Multa de 20%
	não
	
	
	Serviço por obra certa
	-Multa de 28%
	
	
	
Férias proporcionais:* cada mês equivale a 1/12 , quando for igual ou superior a 15 dias arredonda para cima
Justa Causa
1. Requisitos:
· objetivos:
- Tipicidade: tem que esta descrito em lei. (ortodoxa: tudo tem q ser corretamente tipificado, se tipicidade estiver incorreta anula a justa causa/// * heterodoxa: ??? e o q Brasil adota)
- Gravidade: 
-Nexo causal: a conduta tem que ter relação com o trabalho.
· subjetivos:
- Autoria: tem que ser comprovado que foi o empregado. 
-Dolo ou culpa
· circunstanciais:
- proporcionalidade: a punição deve ser proporcional a falta cometida
- imediatividade: a partir do conhecimento
-singularidade: não se pode punir pelo mesmo fato 2 vezes.
2. Poder diretivo do empregador
· Organizar 
· Controlar 
· Disciplinar***
- advertência – leve
-suspenção- média
-justa causa- grave
· Sistema taxativo: previsto em lei
· **Sistema genérico: ???? Brasil adota 
· Sistema misto: adota ambas as teorias
3. Forma: não há uma forma descrita em lei
- ônus da prova é do empregador.
4. local : não tem local definido 
tempo: dentro e fora da jornada de trabalho.
5. Causas de justa causa 
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.    
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.   
Ferroviário: se recusar fazer horas extras
Recusa de uso de IPIs
Legislação
Súmula nº 32 do TST
ABANDONO DE EMPREGO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e  21.11.2003
Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer.
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho. clt
Art. 240 - Nos casos de urgência ou de acidente, capazes de afetar a segurança ou regularidade do serviço, poderá a duração do trabalho ser excepcionalmente elevada a qualquer número de horas, incumbindo à Estrada zelar pela incolumidade dos seus empregados e pela possibilidade de revezamento de turmas, assegurando ao pessoal um repouso correspondente e comunicando a ocorrência ao Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, dentro de 10 (dez) dias da sua verificação.
Parágrafo único - Nos casos previstos neste artigo, a recusa, sem causa justificada, por parte de qualquer empregado, à execução de serviço extraordinário será considerada falta grave.
158 Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:                   
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;                    
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.     
FGTS
1. Histórico 
O FGTS já existia desde 1966, mas passou a ser obrigatório na CF 88, quando deixou de existir a estabilidade decenal, onde o empregado após dez anos de contrato de trabalho, só poderia ser dispensado por justa causa.
Antes de 88, o empregado optava pelo sistema do FGTS ou na Estabilidade decenal, se fosse demitido sem justa causa antes de completar dez anos, receberia a indenização prevista no 478, CLT.
Art. 478 - A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado será de 1 (um) mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a 6 (seis) meses.                    
§ 1º - O primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de experiência, e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida.
§ 2º - Se o salário for pago por dia, o cálculo da indenização terá por base 25 (vinte e cinco) dias.                     
§ 3º - Se pago por hora, a indenização apurar-se-á na base de 200 (duzentas) horas por mês.                          
§ 4º - Para os empregados que trabalhem a comissão ou que tenham direito a percentagens, a indenização será calculada pela média das comissões ou percentagens percebidas nos últimos 12 (doze) meses de serviço.                        
§ 5º - Para os empregados que trabalhem por tarefa ou serviço feito, a indenização será calculada na base média do tempo costumeiramente gasto pelo interessado para realização de seu serviço, calculando-se o valor do que seria feito durante 30 (trinta) dias.
Súmula nº 98 do TST- estabilidade juridica
FGTS. INDENIZAÇÃO. EQUIVALÊNCIA. COMPATIBILIDADE (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 299 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - A equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidadeprevista na CLT é meramente jurídica e não econômica, sendo indevidos valores a título de reposição de diferenças. (ex-Súmula nº 98 - RA 57/1980, DJ 06.06.1980)
II - A estabilidade contratual ou a derivada de regulamento de empresa são compatíveis com o regime do FGTS. Diversamente ocorre com a estabilidade legal (decenal, art. 492 da CLT), que é renunciada com a opção pelo FGTS. (ex-OJ nº 299 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003)
Atualmente e regulado pela lei 8036/90 e pelo decreto 99684/90, é recolhido mensalmente na conta vinculada, em nome do empregado, aberta na CEF, enquanto depositado o valor é destinado a financiar: habitação, saneamento e infraestrutura urbana.
2. Benificiários
· Trabalhadores urbanos e rurais.
· Empregado Doméstico: era facultativo, foi garantido na emenda Constitucional 72/13, e regulado LC 150/15. Recolhido supersimples doméstico, engloba o FGTS, SAT, e a previdência.
· Trabalhador avulso tb tem FGTS
· O empregado eleito Diretor da empresa: tem seu contrato suspenso, terá direito ao FGTS, se a empresa deliberar em tal sentido. N tem obrigatoriedade.
3. Alíquota e base do FGTS 
· Regra: 8% da remuneração (inclui gorjetas e 13° salário)
· Aprendiz 2%
· Não incidem sobre o FGTS parcelas indenizatórias: com por exemplo: ajuda de custa, diárias de viagem, benefício da previdência social(exceto s. Maternidade), auxilio alimentação, férias indenizadas e adicional, abono de férias, a multa de 40 % do FGTS, indenização por fim antecipado de contrato por prazo determinado, indenização safrista, indenização por incentivo a demissão, licença prêmio, vale transporte, bolsa estagio...
· O pagamento do aviso prévio trabalhado ou não incide sobre o FGTS. (s.305 TST)
· Prazo para o pagamento: até o dia 7 do mês subsequente, se o dia 7 na for útil, recolher antes. 
· Rendimento: 3% ao ano.
4. Multa rescisória
· 40% - Sem justa causa.
· 20%- Culpa reciproca, motivo de força maior, acordo entre empregado e empregador
42 - FGTS. Multa de 40%. (Inserida em 25.11.1996. Nova redação em decorrência da incorporação das Orientações Jurisprudenciais nºs 107 e 254 da SDI-I - Res. 129/2005, DJ. 20.04.2005)
I - É devida a multa do FGTS sobre os saques corrigidos monetariamente ocorridos na vigência do contrato de trabalho. Art. 18, § 1º, da Lei nº 8.036/1990 e art. 9º, § 1º, do Decreto nº 99.684/1990. (ex-OJ nº 107 da SDI-I - inserida em 01.10.97)
II - O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal. (ex-OJ nº 254 da SDI-I - inserida em 13.03.02)
· Se o empregador tiver feito saque para adquirir casa própria, haverá a recomposição do valor total.
5. Situações Especiais 
· Suspensão do contrato de trabalho: em regra não tem recolhimento do FGTS, porem tem 2 exceções: suspensão em face do serviço militar obrigatório e o afastamento decorrente de acidente de trabalho.
Licença maternidade o empregador continua recolher o FGTS.
· Contrato nulo: mesmo sendo Nulo , e, face de ausência de concurso, são devido o recolhimento do fgts. 
Súmula nº 363 do TST
CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
Art. 19-A.  É devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2o, da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário.          
Parágrafo único.  O saldo existente em conta vinculada, oriundo de contrato declarado nulo até 28 de julho de 2001, nas condições do caput, que não tenha sido levantado até essa data, será liberado ao trabalhador a partir do mês de agosto de 2002.  (8036/90)
· Aposentadoria: conta todo o período trabalhado. OJ361. Unicidade do contrato de trabalho.
· Empregado doméstico: recolhimento de 8%+3,2% (3,2% corresponde a multa de 40%)(a título de demissão sem justa causa). Se o E.D for demitido por justa causa, pedido de demissão, morte do empregado ou termino de contrato por prazo indeterminado o valor depositado 3,2 % retorna para o empregador. Ser for culpa reciproca aplica-se a regra da metade, 20%.
6. Hipóteses de saque
O FGTS pode ser sacado nas seguintes ocorrências:
- Na demissão sem justa causa;
- Na rescisão por acordo (a partir de 11/11/2017 - Lei nº 13.467/2017 - Reforma Trabalhista); 80%
- No término do contrato por prazo determinado;
- Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho - inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário;
- Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
- Na aposentadoria;
- No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural previsto no Decreto n. 5.113/2004, que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal;
- Na suspensão do Trabalho Avulso;
- No falecimento do trabalhador;
- Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
- Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV;
- Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer;
- Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave;
- Quando a conta permanecer sem depósito por 03 (três) anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90, inclusive;
- Quando o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;
- Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio;
- Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional.
http://www.fgts.gov.br/Pages/sou-trabalhador/como-sacar.aspx

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