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Sujeitos de Direito Internacional Público

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO.
Sujeitos de Direito Internacional Público: Estado.
Reconhecimento de Estado e de Governo / Direitos e deveres fundamentais dos Estados / Doutrina Drago.
Aluna: JOSEANY QUEIROZ
Mas afinal o que significa falar sobREre reconhecimento de estado e reconhecimento de governo?
Definição sobre reconhecimento de Estado segundo o Instituto de Direito Internacional.
“É o ato livre pelo qual um ou mais Estados reconhecem a existência, em território determinado, de sociedade humana politicamente organizada, independente de qualquer outro estado existente, e capaz de observar as prescrições do direito internacional”
CARACTERÍSTICAS DO RECONHECIMENTO DE ESTADO
É o ato unilateral pelo qual um ente estatal constata o aparecimento de um novo Estado e admite tanto as consequências jurídicas inerentes a este fato como que considera o novo ente estatal como um sujeito com o qual poderá manter relações válidas no campo jurídico.
É ato meramente declaratório, que visa somente a atestar o surgimento de um novo Estado, não tendo caráter constitutivo e não definindo, portanto, a existência do ente estatal. O reconhecimento de um Estado implica apenas que aquele que reconhece aceita a personalidade do reconhecido com todos os direitos e deveres determinados pelo Direito Internacional.
CARACTERÍSTICAS DO RECONHECIMENTO DE ESTADO
É normalmente ato discricionário, pois o reconhecimento não é obrigatório.
É, em princípio, ato incondicionado. Nesse sentido, o Estado que reconhece não pode vincular o ato a condições ou exigências. Entretanto, o reconhecimento pode estar condicionado a certos requisitos, como por exemplo respeito as normas. É nesse sentido que o reconhecimento depende do compromisso do novo Estado com o respeito às normas de jus cogens, como as relativas à promoção da paz, à solução pacífica de controvérsias e à proteção dos direitos humanos.
O reconhecimento tem caráter retroativo, gerando efeitos a partir do instante em que se forma o Estado, e é irrevogável.
classificação
O reconhecimento de Estado classifica-se em expresso (explícito) ou tácito (implícito).
É expresso: quando é feito por meio de declarações, escritas ou orais, de representantes do ente estatal que reconhece o novo Estado. 
É tácito quando resulta de atos que, inequivocadamente, façam inferir a intenção de criar vínculos com o novo Estado, como o estabelecimento de relações diplomáticas.
O reconhecimento classifica-se também em individual, quando é feito por um só Estado, ou coletivo, quando é concedido por um grupo de Estados.
IMPORTÂNCIA DO RECONHECIMENTO DE ESTADO
RECONHECIMENTO DE ESTADO
RECONHECIMENTO
permiti ao Estado a participação efetiva na sociedade
internacional, conferindo-lhe ampla competência para exercer prerrogativas típicas dos entes estatais, como celebrar tratados, manter relações diplomáticas e participar de organizações
internacionais.
NÃO RECONHECIMENTO
o Estado pode ficar isolado internacionalmente, como é o caso da República Turca do Norte do Chipre, que foi reconhecida apenas pela Turquia, único ente estatal com o qual aquele Estado mantém relações diplomáticas e celebrou tratados.
RECONHECIMENTO DE GOVERNO
APLICAÇÃO E EFEITOS
O reconhecimento de governo aplica-se apenas a governantes cuja investidura resulte de rupturas na ordem constitucional estabelecida pelos próprios Estados, como ocorre por ocasião de golpes de estado.
Não altera o anterior reconhecimento de Estado
impacto nas relações internacionais do ente estatal
Características do ato 
Unilateral
 Discricionário
 Não obrigatório
 Irrevogável 
 Incondicionado
Características do reconhecimento de governo
1) O reconhecimento de governo é o ato que meramente admite que um novo governo é o representante do Estado no universo das relações internacionais;
2) O reconhecimento de governo é aplicável apenas quando há rupturas institucionais.
Doutrina Tobar
Carlos Tobar, Ministro das Relações Exteriores do Equador, em 1907, visando diminuir as revoluções que eram tão frequentes na época, sustentava o pensamento de que não deveria ser reconhecido o governo que fosse oriundo de golpe de estado ou revoluções
Defende que o reconhecimento de governos estrangeiros só deveria ser concedido após a constatação de que estes contam com apoio popular.
Doutrina Estrada
Genaro Estrada, secretário de Estado das Relações Exteriores do México, em 1930 declarou que o ato de reconhecer ou não um novo governo seria ato de ingerência nos assuntos internos do Estado.
Por sua vez, entende que o reconhecimento ou não reconhecimento expresso de um novo governo configura intervenção indevida em assuntos internos de outros entes estatais e, portanto, desrespeito à soberania. Nesse sentido, caso o Estado esteja insatisfeito com a mudança de governo, deve simplesmente romper relações diplomáticas.
DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS 
- OS ESTADOS SÃO DOTADOS DE PERSONALIDADE JURÍDICA
-PRECEITOS FUNDAMENTAIS
- OS DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS ENCONTRAM-SE CONSAGRADOS TANTO NOS COSTUMES QUANTO NA NORMA ESCRITA 
- CONVENÇÃO DE MONTEVIDEU DE 1933
 ( NO BRASIL, DECRETO 1.570/37)
 
- CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
 ( ART 1° E 2°)
 DIREITOS DOS ESTADOS :
 1- DIREITO A EXISTIR, INDEPENDENTEMENTE DE RECONHACIMENTO (ART 3° CONVENÇÃO DE MONTEVIDEU)
 2- DIREITO DE DEFENDER SUA INTEGRIDADE, INDEPENDENCIA E EXISTENCIA
 . NÃO INTERVENÇÃO
 . AUTODETERMINAÇÃO
 3- DIREITO DE NÃO SOFRER QUALQUER INTERVENÇÃO EXTERNAS EM ASSUNTOS PRÓPRIOS (ART 8°CONVENÇÃO DE MONTEVIDEU )
 4- DIREITO A AUTO-ORGANIZAÇÃO
 5- DIREITO DE CONSERVAÇÃO
 . INVIOLABILIDADE TERRITORIAL
 6- DIREITO DE EXERCER A PROPRIA JURISDIÇÃO (ART 9° CONVENÇÃO DE MONTEVIDEU)
DEVERES DOS ESTADOS :
 1- DEVER DE RESPEITAR OS DIREITOS DE OUTROS ESTADOS 
 2- DEVER A NÃO INTERVENÇÃO
 OBS: EXCEÇÃO: PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS (PROTEÇÃO DA PAZ E SEGURANÇA INTERNACIONAIS)
 3- DEVER DE SOLUCIONAR PACIFICAMENTE AS CONTROVÉRSIAS 
 . ART 10 DA CONV. MONTEVIDEU 
 . ART 1°, §§ 1°e 2°
 CARTA DA ONU
 . ART 2°, §§ 3°e 4°
 4- IDERROGABILIDADE DOS DIREITOS 
A IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS 
-MESMOS DIREITOS 
-IGUAL CAPACIDADE PARA EXERCÊ-LOS
-CELEBRAÇÃO DE TRATADOS E ACESSO AO ORGANISMOS E FOROS INTERNACIONAIS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉSIAS (ART 4°CONV. MONTEVEDEU) 
Doutrina drago
A formação histórica do princípio da não intervenção incluiu a concepção da Doutrina Drago, formulada pelo Ministro das Relações Exteriores da Argentina, Luís Maria Drago, no início do século passado. Também conhecida como "Tese Drago-Porter".
Doutrina drago
A Doutrina Drago tinha também o objetivo de contribuir para a defesa da América latina contra a intervenção estrangeira.
Cabe ressaltar, porém, que a Convenção Porter mitigou os efeitos da Doutrina Drago, defendendo a possibilidade do emprego da força armada contra um Estado para a cobrança de dívidas que este tenha com o Estado atacante, seus aliados ou cidadãos em duas hipóteses:
Quando o ente estatal devedor não aceitar a arbitragem para solucionar a querela referente ao débito ou;
 Quando tendo aceito a arbitragem, se recuse a cumprir o laudo arbitral.

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