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FILOSOFIA Professor Dênis da Silva Carvalho Thomas Hobbes (1588-1679) John Locke (1632-1704) •Justificação racional para a existência das sociedades humanas e para a criação do Estado • Questões: qual a natureza do ser humano? Qual é o seu estado natural? • Como explicar a existência do Estado e legitimar seu poder? •Ser juiz de sua própria causa levaria ao surgimento de problemas nas relações entre os homens • Estado: função de garantir a segurança dos indivíduos e de sua liberdade e propriedade • Concepção de Estado liberal Montesquieu (1689-1755) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) • Teoria da divisão funcional dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) • Ênfase significativa à necessidade de separação desses poderes •Glorificação dos valores da vida natural • Exaltação da liberdade e da pureza do estado natural do homem selvagem • pacto social: cada cidadão, como membro de um povo, concorda em submeter sua vontade particular à vontade geral Georg Hegel (1770-1831) Karl Marx (1818- 1883) e Friedrich Engels (1820- 1895) •Crítica à concepção liberal do Estado, encontrada em Locke e Rousseau • O indivíduo é parte orgânica de um todo • O Estado precede o indivíduo, e é a realidade efetiva da ideia ética •Sociedade humana primitiva: sem classes e sem Estado • Certas atividades tornaram-se privativas de um grupo separado de pessoas • Surgimento das desigualdades de classes e conflitos entre explorados e exploradores • Estado como instrumento de dominação de classe 1. Sintetize e compare os conceitos antigo e moderno de política. 2. Em que sentido podemos falar de uma contraposição entre a sociedade civil e o Estado? 3. O realismo político de Maquiavel inaugurou uma nova maneira de pensar a política. Que novidade foi essa? Como essa novidade se expressou? 4. Que crítica faz Hegel às concepções de Hobbes, Locke e Rousseau? Atividades “(...) à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado (...) É esta a geração daquele grande Leviatã (...) ao qual devemos (...) nossa paz e defesa. Pois graças a esta autoridade que lhe é dada por cada indivíduo no Estado, é-lhe conferido o uso de tamanho poder e força que o terror assim inspirado o torna capaz de conformar as vontades de todos eles, no sentido da paz em seu próprio país, e da ajuda mútua contra os inimigos estrangeiros. É nele que consiste a essência do Estado, a qual pode ser assim definida: uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum. Àquele que é portador dessa pessoa se chama Soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos os restantes são súditos”. HOBBES, Thomas. Leviatã, p. 105-6. Em sua obra Leviatã, Hobbes atribui legitimidade ao poder político absoluto, baseando-se na concepção de uma natureza humana competitiva e destrutiva para a qual somente um poder forte do Estado teria condições de fazer frente. “O homem nasceu livre e, não obstante, está acorrentado em toda parte. Julga-se senhor dos demais seres sem deixar de ser tão escravo como eles. Como se tem realizado esta mutação? Ignoro-o. Que pode legitimá-la? Creio poder responder a esta questão”. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social, p. 37. O mito do bom selvagem está vinculado a uma atitude crítica em relação à sociedade européia e a uma idealização de outros modos de ser e viver, por exemplo: as comunidades indígenas americanas, donas de uma sabedoria sem livros e de uma vida considerada paradisíaca. Os índios da Amazônia adorando o rei Sol — François Auguste Biard.
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