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Trabalho Individual Estrutura de mercado do setor supermercadista

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FACULDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CLEUBER JONES GOMES DE ASSIS
TITULO: ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA.
MONTES CLAROS/MG
2014
CLEUBER JONES GOMES DE ASSIS
 TITULO: ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA.
Trabalho apresentado ao Curso Administração de Empresas Bacharelado da UNOPAR VIRTUAL – Universidade Norte do Paraná, para disciplina Atividade Interdisciplinar.
Disciplinas: Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Ética Política e Sociedade e Seminários.
MONTES CLAROS
2014
SUMÁRIO
	1. Introdução ...................................................................................
	04
	2. DESENVOLVIMENTO .....................................................................
	04
	3 Conclusão ......................................................................................
	21
	4. REFERENCIAS ..................................................................................
	22
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho tem por finalidade mostrar as transformações estruturais ocorridas no setor supermercadista nacional e do Rio Grande do Sul. 
	Nas últimas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa, propiciada ao desenvolvimento tecnológico, com ênfase à informática, que propiciou a geração de novas técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais mais intensivos em conhecimentos e informação. 
	O trabalho de Aguiar e Concha-Amim (2005) sinalizou que após o Plano Real houve maior entrada de redes supermercadistas estrangeiras no Brasil.
Com o interesse cada vez maior das empresas estrangeiras em investirem no Brasil, surge a necessidade das empresas brasileiras de fazerem investimentos no sentido de aumentar seu poder competitivo, através de melhorias nas lojas, vendas das lojas menos rentáveis e criando organizações com central de compras e distribuição nas redes varejistas de médio e pequeno porte.
	As empresas que não conseguem se ajustar à nova realidade podem optar pela associação ao capital estrangeiro como uma estratégia de permanecer no mercado.
Conforme a ABRAS, o processo de aquisição de redes menores pelas redes maiores se iniciou no Sul e se espalhou pelo país, e que o fenômeno deve se estabilizar quando cerca de 50% das vendas estarão nas mãos das cinco maiores redes do ramo. O fenômeno representa uma tendência mundial, visto que a concentração já chegou à saturação nos países desenvolvidos, onde os mercados consumidores já não apresentam perspectivas de expansão. Os países desenvolvidos, principalmente europeus, passaram a criar restrições à construção de hipermercados, na tentativa de proteger os pequenos e médios estabelecimentos.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Microeconomia e Macroeconomia
	O panorama social de qualquer grupo de seres humanos é composto por uma imensa quantidade de dados e informações, os quais interagem de forma muito complexa e não evidente à primeira análise. As diversas ciências sociais procuram ordenar e estudar esta multiplicidade de dados e informações. Assim, a História usa, em geral, um critério de organização temporal e de periodização para o entendimento dos fenômenos sociais, na expectativa de que as causas e os efeitos se ordenem de maneira temporal, ou que pelo menos que isto ocorra na maioria das vezes.
	A Economia por sua vez, adota dois pontos de vista diferentes, a microeconomia e a macroeconomia. 
A Macroeconomia, segundo Garcia e Vasconcellos (2002, p.83), 
"[..] estuda a economia com um todo, analisando a determinação e o comportamento de grande agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque e moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio".
Na Microeconomia, segundo KUPFER (2002),
"Há de se destacar que no estudo microeconômico é analisado as imperfeições observadas no mercado, onde é possível observar algumas situações em que os preços são determinados através de distorções provocadas em mercados distintos, tais como: monopólios, oligopólios, concorrência monopolista e concorrência perfeita."
	Ainda segundo KUPFER (2002), as várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características: 
• O número de empresas que compõem esse mercado.
• O tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados).
• Se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
2.2 MONOPÓLIO
2.2.1 Definição e Causas do monopólio
	Monopólio é uma condição de mercado caracterizada pelo controle, por um só produtor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Estes usuários e consumidores não possuem alternativas senão comprar do monopolista. Isso faz com que o monopolista opere sempre com lucros extraordinários. O preço cobrado pelo monopolista será sempre maior do que em competição perfeita e a quantidade vendida sempre menor. (KUPFER, 2002).
	As causas da existência do monopólio são várias, algumas políticas, outras econômicas e outras técnicas. As principais causas apontadas pela teoria econômica neoclássica são: (KUPFER, 2002).
• Propriedade exclusiva de matérias-primas ou de técnicas de produção;
• Patentes sobre produtos ou processos de produção;
• Licença governamental ou imposição de barreiras comerciais para excluir competidores, especialmente estrangeiros;
• O caso do monopólio natural quando o mercado não suporta mais do que uma única empresa, pois a tecnologia de produção impõe que a operação eficiente tenha economias de escala substanciais.
2.2 Vantagens e desvantagens do monopólio
	Os argumentos favoráveis aos monopólios concentram-se principalmente nas vantagens da produção em grande escala, como a elevação de rendimento propiciado pelas inovações tecnológicas e a redução dos custos. Também se afirma que os monopólios podem racionalizar as atividades econômicas, eliminar os excessos de capacidade e evitar a concorrência desleal. Outra das vantagens que lhes são atribuídas é a garantia de um determinado grau de segurança no futuro, o que torna possível o planejamento a longo prazo e introduz maior racionalidade nas decisões sobre investimentos. (VASCONCELLOS, 2004)
	Os argumentos contrários estão centrados no fato de que o monopólio, graças a seu poder sobre o mercado, prejudica o consumidor ao restringir a produção e a variedade, e ao obrigá-lo a pagar preços arbitrariamente fixados pelo monopolista. Também se assinala que a ausência de concorrência pode incidir negativamente sobre a redução dos custos e levar à subutilização dos recursos produtivos. (VASCONCELLOS, 2004).
2.3 OLIGOPÓLIO
2.3.1 Definição e causas do Oligopólio
	Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc., afetam o comportamento das demais. (MANKIW, 2005).
	As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais (ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores). Tipicamente, nos mercados oligopolistas a concorrência incide em características dos produtos distintas do preço (p. ex., qualidade, imagem, fidelização). (MANKIW, 2005).
2.3.2 Tipos de Oligopólio
	O oligopólio pode ser dividido em dois tipos conforme descritos abaixo: (Paulo Nunes, 2007)
•Oligopólio Puro: Neste tipo de oligopólio os produtos são homogêneos (substitutos perfeitos) como por exemplo: indústria de cimento, alumínio, aço, etc.
• Oligopólio Diferenciado: Neste tipo de oligopólio os produtos são diferenciados como por exemplo: indústria automobilística, de cigarros, informática, etc.
2.3.3 Formas de Oligopólio
	Existem quatro formas básicas de oligopólio: (TOSCHI, 2002).
• Cartel: Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as empresas membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar pouco devido ao conflito de interesses.
• Truste: Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o submetem ao controle de um conselho de trustes. Surge uma nova empresa com poder maior de influência sobre o mercado. Geralmente tais organizações formam monopólios. Os trustes surgiram em 1882 nos EUA, e o temor de que adquirissem poder muito grande e impusessem monopólios muito extensos fez com que logo fossem adotadas leis antitrustes, como a Lei Sherman, aprovada pelos norte-americanos em 1890.
• Holding: Empresa, que pela posse majoritária das ações, mantém o controle e administra outras empresas (subsidiárias). O Holding geralmente nada produz, centralizando o controle de um complexo de empresas. Considerado uma das formas mais avançadas do capitalismo, pois permite uma determinada estrutura controle investimentos muitas vezes superiores e em outros países.
• Conglomerados: várias empresas que atuam em setores diversos se unem para tentar dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços, sendo em geral administradas por uma holding. Um exemplo são as grandes corporações que dominam desde a extração da matéria-prima como o transporte de seu produto já industrializado, ou seja, um truste. Um exemplo de conglomerado é a empresa Mitsubishi, que fabrica desde carros até canetas.
2.4. CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
2.4.1 Definição e causas da Concorrência Monopolística
	A concorrência monopolista (também chamada de concorrência imperfeita) é uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência. Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características: (KUPFER, 2002).
• Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares;
• Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado;
• Muitos compradores e muitos vendedores;
• Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar os seus produtos, daqueles produzidos pelos seus concorrentes diretos, ou seja, os bens e serviços são heterogêneos;
• Existem barreiras de entrada, como diferenciação do produto, canais de distribuição (quanto mais controlada a distribuição no atacado e no varejo mais difícil é à entrada de novos concorrentes.
	Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista). (KUPFER, 2002).
2.5 CONCORRÊNCIA PERFEITA
2.5.1 Definição e causas da Concorrência Perfeita
	A estrutura de mercado caracterizada por concorrência perfeita é uma concepção mais teórica, ideal, porque os mercados altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas aproximações desse modelo, posto que, em condições normais, sempre parece existir certo grau de imperfeição que distorce o seu funcionamento. Portanto o conceito de concorrência perfeita é usado apenas por seu valor analítico, pois não existe na prática. (Paulo Nunes, 2007).
	O seu conhecimento é importante não só como estrutura ideal, que é empregada em muitos estudos que procuram descrever o funcionamento econômico de uma realidade complexa, como também pelas inúmeras consequências derivadas de suas hipóteses, que condicionam o comportamento dos agentes econômicos em diferentes mercados. (Paulo Nunes, 2007). 
	Segundo Paulo Nunes (2007), as hipóteses do modelo de concorrência perfeita são:
• Existe um grande numero de compradores e vendedores. Um grande número de compradores e vendedores se refere não a um valor acima de uma determinada quantidade, mas sim a que o preço do e dado para as firmas e para os consumidores; 
• Os produtos são homogêneos, isto é, são substitutos perfeitos entre si; dessa forma não pode haver preços diferentes no mercado; 
• Existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto; esta hipótese é conhecida como transparência de mercado; 
• Entrada e saída de firmas no mercado são livres, não havendo barreiras. Esta hipótese também é conhecida como livre mobilidade. Isso permite que as empresas menos eficientes saiam do mercado e que nele ingressem firmas mais eficientes. 
2.5.2 Características da Concorrência Perfeita
	A característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser associado a uma espécie de rentabilidade média de mercado). Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem desembolso), o que inclui os lucros normais. A hipótese de que a empresa, individualmente, seja incapaz de alterar o preço do produto tem uma consequência importante, porque implica a curva de demanda do produto ser perfeitamente elástica, ou seja, horizontal.
	Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois que também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e consequentemente os lucros extras, até chegar a uma situação onde só existirão lucros normais, cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado . (Paulo Nunes, 2007).
2.6 Cenário Supermercadista Nacional e Estadual
O mercado brasileiro varejista de supermercados tem sido alvo de grandes investimentos de redes estrangeiras que vêm em busca de novos mercados consumidores, uma vez que seus mercados de origem apresentam sintomas de saturação.
O Brasil oferece atrativos para estas grandes redes comerciais, uma vez que há grande mercado consumidor, baixo poder de competitividade instalado e pouca restrição da legislação quanto à entrada de novas empresas no mercado.
Segundo Sesso Filho (2003), após 1995, ocorreu a modernização do setor supermercadista, através do uso de novas tecnologias, reestruturação das relações com fornecedores, migração do poder de mercado da indústria para o varejo e processos de fusão e aquisição. 
Com intuito de enfrentar estes novos desafios à que estão sendo expostas, as empresas brasileiras procuram fazer investimentos no sentido de aumentar seu poder competitivo, através de melhorias nas lojas, vendas das lojas menos rentáveis e criando organizações com central de compras e distribuição nas redes varejistas de médio e pequeno porte. Assim, num cenário muito competitivo, a empresa que não se ajustar a este ambiente ou não desenvolver meios e processospara aumentar a eficiência de comercialização, tende a perder seu espaço econômico ou até mesmo desaparecer do mercado. Segundo especialistas, uma forma de contornar este problema, é definição do nicho de mercado e foco de atuação, por parte da empresa. 
Quanto as empresas nacionais que não conseguem se ajustar à nova realidade podem optar pela associação ao capital estrangeiro como uma estratégia de permanecer no mercado. No setor supermercadista de um modo particular em Porto Alegre, observa-se uma expansão das grandes redes estrangeiras e brasileiras através da aquisição de pequenas e médias empresas do setor.
Dados da ABRAS indicaram que no período de 1996 a 2000, mais do que triplicou o número de empresas brasileiras que foram absorvidas pelo capital estrangeiro, quando comparado à primeira metade dos anos noventa. Depois do Plano Real até o ano 2000 foram realizadas aproximadamente 1.230 operações de fusão e aquisição no País, nos quais o capital estrangeiro adquiriu o controle ou a participação nas empresas de capital social nacional, dado que revelou um crescimento de 229%. 
Ainda, segundo os autores no período de 1998 a 2002 as três maiores redes supermercadistas CBD (Companhia Brasileira e Distribuição), Carrefour e Sonae foram responsáveis por 37,9% de todas as fusões ocorridas no setor. 
 Conforme a ABRAS, o processo de aquisição de redes menores pelas redes maiores se iniciou no Sul e se espalhou pelo país, e que o fenômeno deve se estabilizar quando cerca de 50% das vendas estarão nas mãos das cinco maiores redes do ramo. O fenômeno representa uma tendência mundial, visto que a concentração já chegou à saturação nos países desenvolvidos, onde os mercados consumidores já não apresentam perspectivas de expansão. Os países desenvolvidos, principalmente europeus, passaram a criar restrições à construção de hipermercados, na tentativa de proteger os pequenos e médios estabelecimentos. 
2.7 Fusões e Aquisições e cenário Estadual e da Capital Gaúcha
Resgatando o cenário do setor supermercadista do Estado gaúcho de 1995, temos que o arranjo de mercado, considerando as fusões ocorridas até 1994, tivesse a seguinte composição: A Companhia Real de Distribuição, a primeira no ranking de 1994, agia no setor através dos nomes Big Shop, Kastelão, Real e Bonjour. Os Supermercados Dosul operavam também pelos nomes de Poko Preço e Centro Útil; os Supermercados Zottis utilizavam o nome de Mobycenter para expandir suas vendas, e finalmente, a Sogenalda trabalhava no setor através dos Supermercados Econômico e Exxtra-Econômico. O setor de supermercados conta ainda com o Carrefour e Zaffari. 
Até início do Plano Real tinham-se as redes Dosul, Zottis, Nacional, Econômico, Zaffari, Carrefour e Real, entre os grandes supermercados de Porto Alegre, sendo o consumidor disputado por um maior número de redes. Hoje, todas essas empresas, com exceção do Carrefour e Zaffari, foram compradas pelo grupo português Sonae, que posteriormente foi adquirida pelo grupo Wal Mart.
No trabalho desenvolvido por Klein, em 1995, o autor apontou para uma situação de concentração de mercado na indústria de supermercados de Porto Alegre, quando, na época, as quatro maiores redes, Cia Zaffari, Cia Real, Cia Dosul e Carrefour respondiam por 69,2% faturamento do mercado, em Porto Alegre. Constatou ainda, a existência de liderança de preço pela grandes redes.
Em termos de liderança de preço, o trabalho de Santos (2000), apontou para transmissão de preços de alguns produtos no setor supermercadista de Porto Alegre, no sentido das redes de maior porte para as de menor porte, indicando uma liderança de preços pelas redes maiores. No entanto, o estudo centrou-se em três produtos e em um período de intenso processo de fusão e aquisição neste setor. 
No ranking estadual de 1997, a liderança era ocupada pela empresa Nacional Comércio Distribuição de Alimentos, seguido pela Companhia Zaffari, em terceiro lugar a Companhia Real e, em quarto lugar, com o fim da rede Dosul, ficou o Exxtra-Econômico.
No início de 1998, houve mudanças no quadro das lideranças no ranking estadual. Já no mês de janeiro, ocorreu a primeira modificação, quando o Grupo português Sonae adquiriu o capital social da rede gaúcha Exxtra-Econômico. A rede do Exxtra-Econômico que tinha um faturamento anual de R$ 117 milhões e figurou como 51 do ranking nacional de 1997, conferiu a organização do grupo Sonae um faturamento anualizado de R$ 1,82 bilhões.
Cabe lembrar que o grupo português Sonae, que usa o nome Sonae Distribuição Brasil, já é neste momento proprietário das marcas Big Shop e Companhia Real que atuam no mercado gaúcho, como também passou ao seu controle, no mês novembro de 1997, a rede Mercadorama a número um no ranking Superhiper/Abras (1997) no Paraná, que contava com 12 lojas naquele Estado. 
Outra grande aquisição do grupo português Sonae, no Rio Grande do Sul, realizou-se no mês de março de 1998, quando associou-se à maior rede gaúcha, a empresa Nacional Administração e Participações (Supermercados Nacional), nas suas operações comerciais de supermercados e hipermercados. A empresa resultante da associação atuou no mercado com o nome de Sonae Distribuição Brasil. Conforme o acordado, os pontos de vendas permaneceram com o Nacional, e foram explorados pelo Sonae na forma de arrendamento mercantil. Dando sequencia, ao processo de investimento, ou de fusão/aquisição, o grupo Sonae comprou, ainda no mês de março, a segunda maior rede do Estado do Paraná, a rede Coletão, com oito lojas de venda.
Em 1998 o setor supermercadista em termos de faturamento anual bruto por empresas, apresenta um pequeno número de grandes redes que detém a maior parte do faturamento total do setor, e o nível de concentração ficou mais elevado, com a compra pelo grupo português Sonae de três redes supermercadista que figuravam entre as quatro primeiras do ranking estadual de 1997 no Estado do Rio Grande do Sul. Os dados da AGAS (2000) para o ano de 1998 mostraram que as três maiores redes respondiam por aproximadamente 78,50% do faturamento das 25 maiores redes do setor do Estado. Por outro lado, tem-se um elevado número de médias e pequenas empresas operando com uma pequena participação no faturamento total do setor.
O processo de aquisição e fusão, observado em relação ao grupo Sonae, aponta um maciço investimento no setor supermercadista, não somente no Estado do Rio Grande do Sul, mas também na Região Sul do país, onde parece querer fixar seu mercado, expressando potencialidade econômica desse grupo português. 
Desta maneira, a composição nas primeiras posições do ranking estadual de 1998 ficou alterada em relação ao ano de 1997. Apenas a Companhia Zaffari permaneceu sob a mesma administração e as demais companhias passaram para o controle do grupo português Sonae, como pode ser constatado pelo o ranking de 1998 da Associação Gaúcha de Supermercados. 
O avanço dos grandes grupos na área de supermercados faz com que o consumidor porto-alegrense seja, em sua maioria, cliente de apenas três gigantes do varejo, uma vez que as pequenas redes locais estão sendo absorvidas. As três maiores empresas Sonae, Zaffari e Carrefour respondem por 90% do faturamento do setor na Capital e são responsáveis por cerca de 55% da receita estadual, segundo a Associação Gaúcha de Supermercados.
A rede gaúcha Zaffari, em 2004, conseguiu entrar para o seleto grupo das cinco maiores redes brasileiras, embora sua distância da primeira colocada é enorme, tendo a companhia Zaffari um faturamento de R$ 1,2 bilhão e a CBD de R$ 15,4 bilhão, conforme SuperHiper.(maio-2005) 
A grande mudança, em termos de aquisição registrada por este segmento, ocorrida em 2006 foi a entrada da gigante Wal Mart que assumiu o primeiro lugar no ranking do Estado, quando incorporou a rede portuguesa Sonae e o segundo lugar no ranking nacional.
Segundo Chandler (1992), o surgimento e o fortalecimento da grande empresa estão vinculados a um conjunto de eventos interligados. O cluster de inovaçõesinter-relacionadas é considerado importante, uma vez que desencadeia mudanças significativas ligadas ao sistema de produção e comercialização. Estas mudanças possibilitam redução nos custos de transação e operação com economias de escala e de escopo, facilitando o surgimento dos oligopólios. O avanço da informática proporciona as empresas melhores e mais eficientes meios de gerenciamento da comercialização, de controle de estoques, de logística, dos fluxos de entrada e saída de recursos financeiros e utilização de meios de pagamentos imediatos, que minimizam perdas. 
2.8 Índices de Concentração e Poder de Mercado
Os índices de concentração do setor supermercadista gaúcho foram calculados para os anos de 2003, 2004 e 2005, tomando como referência o faturamento bruto das redes de supermercados informado e divulgado pela Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS). Destaca-se, que a rede Carrefour, somente ingressa no ranking do Estado no ano de 2005, quando passou a informar o seu faturamento à AGAS. 
A tabela abaixo apresenta o faturamento bruto e market-share das maiores empresas do setor supermercadista do Rio Grande do Sul.
Quadro 2 - Faturamento do Setor Supermercadista do Rio Grande do Sul.
	Empresas 
	 2003 
Fatur. Part. %
	 2004
Fatur. Part.%
	 2005
Fatur. Part. %
	Sonae
	1.806 20,82
	2.179 22,14
	2.550 25,51 
	Zaffari
	1.182 13,62
	1.268 12,89
	1.410 14,10
	Carrefour
	 475 5,48
	 509 5,17
	 560 5,60
	Com.Unida Cereais 
	 149 1,72
	 179 1,82
	 204 2,04
	Demais
	 ..... ....
	 ..... ....
	 ...... ......
	Total
	8.682 100
	9.841 100
	 9.996 100
Faturamento em milhões de R$
De acordo com a tabela, os índices mostram que a rede Sonae manteve as taxas de crescimento nos anos analisados, registrando um aumento de 22,5% de sua participação no mercado no período, bem como manteve a liderança no setor supermercadista. A diferença entre a rede Sonae e Zaffari, que ocupa a segunda colocação no ranking, fica pelas cifras 1,1 bilhão. 
As redes Zaffari e Carrefour apresentaram crescimento pouco expressivo no período, 3,5% e 2,19% respectivamente, além de registrarem queda nas suas participações de mercado no ano de 2004, em relação a 2003. Mesmo assim, há uma projeção da rede Zaffari ao nível nacional, ao passar a ocupar a quinta colocação no ranking da ABRAS.
Em termos de concentração de mercado, observa-se que as quatros redes acima responderam por 41,64% do faturamento do setor em 2003, 42,02% em 2004 e 47,25% em 2005. Nota-se um processo de aumento de participação das quatro maiores redes no faturamento do setor, ou seja, um aumento de seus “market-share” no período de análise, fazendo com que o grau de concentração deste segmento no estado gaúcho aumentasse. Destaca-se que o aumento do índice de concentração de 41,64% em 2003 para 47,25% é explicado em grande parte ao crescimento da participação de mercado do grupo Sonae. 
A literatura industrial nos diz que se houver uma firma que detenha ao menos 40% do mercado, não possuindo um rival próximo, então será chamada de firma dominante. Caso as quatro maiores firmas do mercado possuírem mais de 60% de parcela no mercado (market-share), teremos um caso de oligopólio forte. É considerado oligopólio fraco, quando o market-share das quatro maiores empresas não ultrapassar 40% do mercado. 
O setor de supermercado do Rio Grande do Sul parece enquadra-se melhor na situação de oligopólio fraco. O índice de concentração para as quatro maiores empresas (C4) no mercado do Rio Grande do Sul, considerando a soma das suas participações nesse mercado, ou seja, seu market-share em 2005, de 47,25% foi maior do que o índice de concentração ao nível nacional apurado no trabalho de Aguiar & Conha-Amim (2005), que registraram um índice de concentração do setor supermercadista no ano de 2002, de 39%.
Se considerarmos a definição de mercado relevante, podemos imaginar que os indicadores de concentração podem ser mais acentuados pelo fato de que três das maiores redes de supermercados do Estado (Sonae, Zaffari e Carrefour) ter seu foco de atuação centrado na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Existe uma relação importante entre o processo de concentração do mercado varejista da Europa com o crescimento do grau de concentração deste setor no Brasil. Conforme ABRAS, no mercado europeu já ocorreu um esgotamento de possibilidade de crescimento naquele mercado, que por sua vez, gerou a busca por novos mercados com intuito de realizar seus investimentos, representado, assim, uma possibilidade de continuidade de crescimento das redes varejistas européias. Ao mesmo tempo, o Brasil na década de 1990, com implementação do Plano Real tornou-se atrativo para este investimento e as barreiras à entrada neste segmento não se constituem um empecilho para as gigantes europeias e norte americana. Registra-se que 1995 chegaram ao Brasil as redes Sonae e Wal-Mart, em, 1997 foi a vez da holandesa Royal Ahold e em 1999, entra no país o Grupo Cassino. 
	No caso dos fornecedores dos supermercados configurar uma empresa de grande porte (Nestlé, Sadia, Perdigão, Coca-Cola, Gilette, etc) e desfrutar junto ao consumidor da fidelidade ao seu produto, as negociações em termos de preço devem acontecer em torno de padrão similar de poder de mercado e com contratos de médios e longo prazo. Com fornecedores de pequeno e médio porte, prevalece o modo de organização tipo mercado “spot”.
Nota-se que os três grandes varejistas do setor, têm uma atuação continua nos anúncios (uma vez por semana) de suas “promoções” nos meios de comunicação de massa, principalmente nos jornais de circulação estadual, como Zero Hora e Correio do Povo. Este tipo de despesa tende a ser diluído nas áreas de venda que apresentam maior faturamento, operação que não é alcançada pelas pequenas e medias redes.
Outro fator importante de competitividade é utilização de crediário próprio, que permite, além de ganhos operacionais, rendimentos financeiros. 
No caso dos supermercados os ganhos de economias de escala podem estar presentes nas atividades de compras, de marketing, nos serviços, na distribuição e nos treinamentos de pessoal. Os grupos varejistas, além de buscarem operar com economias de escala, procuram conseguir economia de escopo em função da diversidade de mercadorias que comercializam.
Outro fator que pode se constituir em barreira à entrada e saídas de concorrentes do mercado, diz respeito a especificidades dos ativos, que quanto maior for o grau de especificidade do setor, menor a capacidade de liquidez destes ativos. O setor estudado, em especial, os hipermercados e grandes supermercados que apresentam em algum grau esta característica, uma vez que equipamentos e instalações são adequados ao design e a área construída. Sendo assim, este fator está ligado a existência de sunk costs, (custos irrecuperáveis) que tornam-se inibidores à entrada de novas firmas. 
	O autor concluiu que as vantagens de escala comercial auferidas pelas empresas de grande porte do setor supermercadista, não tem sido repassadas para o consumidor em termos de preços, na composição de uma cesta de consumo popular. 
Considerando os resultados até aqui expostos, as autoridades públicas, através do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e Secretaria de Defesa Econômica (SDE), devem estar atentas, realizando avaliações com intuito de preservar a concorrência neste setor, e tomando se necessárias, medidas que possam combater o abuso de poder econômico. 
Em relação ao país, o presidente da Abras afirmou em entrevista ao Diário do Comércio que em 2013 o setor cresceu 5,36%, A entidade revisou em agosto sua estimativa de crescimento, queera de 3%, levando em conta os resultados do primeiro semestre. Este é o pior desempenho para o setor nacional desde 2006, quando registrou baixa de 1,59% no faturamento. Yamada Justifica que,
"Neste ano, com o aumento dos preços e da percepção de menor renda, o consumidor está colocando o pé no freio na hora das compras. Diante desse cenário, pesquisas indicam ainda mudanças diversas no comportamento desses clientes que passam a buscar também produtos mais baratos, menos supérfluos e que garantam a praticidade e a economia que necessitam".
	Já para 2015, a perspectiva é de que o exercício seja um pouco melhor, com crescimento do setor em torno de 2,5%. Ainda segundo o Presidente da Abras.
"Apesar dos rumores de um ano difícil em 2015, nossa perspectiva é de continuarmos crescendo acima do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, acreditando na força do mercado interno brasileiro e na manutenção de uma taxa de desemprego nos mesmos patamares que se apresenta atualmente. O cenário econômico atual é desafiador, mas precisamos acreditar no potencial do Brasil para enfrentá-lo e sair fortalecido desse processo".
2.9 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS Á GESTÃO EMPRESARIAL
	Neste mundo globalizado, a empresa é uma das vigas mestras da Economia dos Povos e a Estatística tem colaborado com os gerentes porque permitem a construção de ferramentas que dão oportunidades a tomada de decisões e estimativas, e ainda, facilitam o tríplice trabalho do Administrador de organizar, dirigir e controlar a empresa.
Os métodos quantitativos só tem um destaque, principalmente quando se fala em números elevados ou metas a serem realizadas, neste campo empresarial, as evidencias em sentido de geração de uma gestão só tem a ampliar o conhecimento administrativo e alicerçar todos os campos de uma determinada organização para que o diferencial competitivo diante de seus concorrentes, os métodos utilizando vão variar de acordo com as necessidades da empresa sendo assim uma forma de levantar um capital para essa empresa sem influenciar na medida e nos métodos que a gestão empresarial seja prejudicada.
2.9.1 Medidas Descritivas
	As medidas descritivas têm como objetivo reduzir um conjunto de dados numéricos a um pequeno grupo de valores que deve fornecer toda a informação relevante a respeito desses dados, além de preverem a mensuração de variáveis previamente estabelecidas, verificando e explicando sua influencia sobre outras variáveis, mediante a analise de frequências e de correlações estatísticas.
2.9.1.1 Medidas de Tendência Central
	A média, assim como a mediana e a moda são medidas de tendência central, ou seja, são usadas para indicar um valor que tende a tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números, conforme ensina STEVENSON, que prefere conceituar as medidas de tendência central como estatísticas, cujos valores estão próximos do centro de um conjunto de dados. 
	Já MEDRI, prefere afirmar que as medidas de tendência central são aquelas que produzem um valor em torno do qual os dados observados se distribuem, e que visam sintetizar em um único número o conjunto de dados. 
	Essa última definição, que remete ao aspecto da distribuição dos dados, parece ser a mais correta, porque as medidas de tendência, não necessariamente representam melhor o conjunto, ao final de uma análise e porque a noção de centro, não significa, necessariamente, proximidade. 
2.9.1.2 Medidas de Dispersão
	Apurado um valor médio para os elementos de um rol torna-se necessário examinar as medidas de dispersão dos demais elementos em relação à tendência central, como meio de definir a variabilidade que os dados apresentam entre si. Somente não haverá dispersão quando todos os elementos do rol forem iguais. As medidas de dispersão, assim, apresentam o grau de agregação de dados.
2.9.1.3 Técnicas de Amostragem Probabilística
	As técnicas probabilísticas garantem a possibilidade de realizar afirmações sobre a população com base nas amostras. Normalmente, todos os elementos da população possuem a mesma probabilidade de serem selecionados. Assim, considerando N como o tamanho da população, a probabilidade de cada elemento ser selecionado será 1/N. Estas técnicas garantem o acaso na escolha. São técnicas probabilísticas:
Probabilística simples: É uma escolha aleatória dos elementos que farão parte da amostra. É a técnica mais perfeita para se obter uma amostra do universo porém impraticável quando o universo é muito grande, pois não possibilita a aplicação da tabela de números aleatórios.
Probabilística estratificada: É aplicada quando se é necessário subdividir a população (universo) em estratos homogênios. Ex.: por classe social, idade, etc. Depois disso os elementos da amostra são selecionados pela técnica probabilística simples.
Probabilística sistemática: Os elementos da amostra (n) serão selecionados aleatoriamente e será estabelecido um intervalo entre esses elementos. Esse tipo é muito utilizado para pesquisas domiciliares, pois acredita-se que os vizinhos se influenciam.
Probabilística por conglomerado: Exige a utilização de mapas detalhados de regiões, estados, municípios e cidades, pois, para a seleção de amostra, há subdivisão da área a ser pesquisada por bairros, quarteirões e domicílios, que serão sorteados por composição dos elementos da amostra, e a pesquisa será realizada na forma sistemática para que não haja interferência nas informações.
Amostras não probabilísticas: As amostras são selecionadas por critérios subjetivos do pesquisador, de acordo com sua experiência e com o objetivo do estudo. Não são obtidas utilizando-se conceitos estatísticos e podem ser subdividas em não probabilística por conveniência, por julgamento e por cota.
Não probabilísticas Intencional: Os elementos da amostra são selecionados intencionalmente por critérios subjetivos do pesquisador. São pessoas que estão ao alcance do pesquisador e dispostas a responder um questionário. Essa técnica é não conclusiva e a amostragem é menos confiável. Mais barata e mais simples.
Não probabilística Acidental: Trata-se da formação de amostras por aqueles elementos que vão aparecendo. Este método é utilizado, geralmente, em pesquisas de opinião, em que os entrevistados são acidentalmente escolhidos. 
2.9.2 Números – Índice
	Na tentativa de construção do Número-índice, é necessário primeiramente selecionar variáveis, e posteriormente ponderá-las. Esses dois aspectos do problema serão abordados nesse trabalho, usando duas técnicas de análise multivariada. A Análise de Grupamento será usada para seleção das variáveis, e a Análise de Componentes Principais será usada para ponderá-las.
2.9.3 Deflação de Dados
	Deflação entende-se como o processo inverso à inflação, uma diminuição do índice de preços no consumidor, uma queda de preços. Difere da desinflação, pois esta é a desaceleração do ritmo do aumento de preços. Quando a inflação reduz-se de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. A inflação reduz o valor real do dinheiro ao longo do tempo; inversamente, a deflação aumenta o valor real do dinheiro. Isto é, compra-se uma maior quantidade de bens com a mesma quantidade de moeda. A deflação está normalmente associada a períodos de recessão, como a Grande Depressão.  Deflação é a redução do nível geral de preços de um país. Caracteriza-se pela baixa nos preços de alguns produtos no mercado de forma não generalizada, e não contínua. O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviços.
2.10 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE.
	Quando falamos em Ética, Política e Sociedade tem-se a posição de varias opiniões, principalmente quando isso se refere a valores e meios de vivencia social. Em alguns critérios a vivencia o setor prático utiliza diversas maneiras como estratégias de comunicação, e no ramo empresarial a comunicação e a prática para bons negociam, mais não visão de compromisso os limitesvêm agregados a pratica de não passa informações demais para um a concorrência esquecida e não altamente visível. Por essa mesma razão pode identificar modos de consumo éticos e diferenciá-los de modos não éticos. 
	Hoje isso não é apenas desejável, mas necessário e urgente. De um modo geral, a ideia consumista provavelmente nunca ira desaparecer. Compramos e consumimos sem pensar nem analisar quais serão os impactos, ou o que faremos com o lixo depois. Porém, é possível fazer com que estas pessoas entendam como funciona o ciclo da natureza para poder se tornar consumidores mais conscientes. 
	A Política é uma prática social que abrange as relações entre grupos humanos como classes sociais, nações etc. Abrange, ainda, as atividades dos referidos grupos sociais por meio das suas organizações tradicionais (partidos políticos, sindicatos etc.) e das suas organizações novas (organizações não governamentais, centros culturais etc.). Pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição. 
2.10.1 TENDÊNCIAS DO CAPITALISMO
	O Capitalismo Monopolista também é conhecido como Capitalismo Financeiro, e surgiu em 1870. Marcou uma grande mudança na História Contemporânea. Neste período começam a surgir rapidamente várias empresas, motivadas pelo processo de concentração e centralização de capitais: indústrias, bancos, corretoras de valores, casas comerciais, etc. A acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas, levando a fusões e incorporações que resultaram, a partir de fins do século XIX, na monopolização ou oligopolização de muitos setores da economia e quais são as implicações sociais desta tendência. 
Desenvolvimento da tecnologia e da ciência, formando verdadeiros tecnopólos - centros industrias ligados a centros de estudo e pesquisa. 
Formação de grandes conglomerados financeiros e industriais. 
Maior dependência dos países pobres, aumento do endividamento externo, baseado na política do neocolonialismo. 
Grande presença de capital especulativo, capital que gera renda e não produção (ações, títulos, precatórios…).
CONCLUSÃO
	No material utilizado como referência de estudo, constatou-se transformações no setor supermercadista nacional e do Rio grande do Sul ocorreram principalmente pela entrada de redes estrangeiras no País o que forçou as empresas brasileiras a fazerem investimentos.
	Percebe-se que dentro da Macroeconomia e Microeconomia compreender como funciona a lei de oferta e demanda, bem como o ponto de equilíbrio para gestão do seu negócio é um diferencial diante desse mercado altamente competitivo que é o supermercadista. 
	É importante compreender o impacto dessas relações de poder na sociedade, buscando sempre atuar de forma ética, mantendo os negócios de forma rentável sem esquecer das contribuições que a sociedade esperam daqueles que obtém sucesso em sua atividade. Que todas as suas ações sejam pautadas pela ética e seja politicamente corretas, respondendo por todas as suas obrigações civis, sociais e morais. Deve-se devolver a sociedade todos os benefícios por ela propiciado, seja pela responsabilidade política, ambiental e social.
4. REFERÊNCIAS
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CASTANHEIRA, Nelson. P. Métodos Quantitativos. 2. Ed. Editora IBPEX DIALÓGICA.
FREUND, Jonh E. Estatística Aplicada: Economia, Administração e Contabilidade. 11. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 2. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. 9. Ed. São Paulo: Pearson, 2004.
MCCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Estatística para administração e economia. 10. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
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KUPFER, D. Barreiras estruturais à entrada. In: Kupfer, D.; Hasenclever, L. Economia 
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 KUPFER, D. & HASENCLEVER, D. L. (2002). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Cap. 6. Rio de Janeiro: Campus.
GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.
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