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30/9/2011 1 CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Estruturas de Madeira Tópico: Dimensionamento de barras tracionadas Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 1 CONTEÚDO: 1. Introdução. 2. Estados limites últimos. 3. Estados limites de utilização. 4. Exercícios de Aplicação. 2Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 2 1- Introdução • As peças de madeira submetidas a um esforço axial de tração apresentam comportamento elasto-frágil até à ruptura, sem a ocorrência de valores significativos de deformações antes do rompimento. • Nas estruturas, a tração paralela às fibras ocorre principalmente nas treliças e nos tirantes de madeira. 3Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 2- Estados limites últimos • Ruptura das fibras na seção líquida, ou na seção bruta quando não houver furos, com o material seguindo um comportamento elasto-frágil. A condição de segurança é expressa por: • onde σt,d é a tensão solicitante de cálculo decorrente do esforço de tração; ft,d aresistência de cálculo à tração; Awn é a área líquida da seção; Nsd o esforço normal solicitante de cálculo. O item 10.3 da NBR7190/97 limita a esbeltez máxima de peças tracionadas em λ = 173 4Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 3 Determinação da área líquida em ligações com pinos • A área útil deve considerar a redução por furos ou entalhes na seção quando a redução da área resistente for superior a 10% da peça íntegra. Considera-se neste item somente as barras de seção retangular h x t. sendo Aw = área bruta da seção = h. t; n = número de furos da seção; Af = área de um furo. 5Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 2- Estados limites últimos Determinação da área líquida em ligações com pinos • d + 0,5 mm, para parafusos • d, para pregos df 6Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 2- Estados limites últimos 30/9/2011 4 Seção transversal ziguezague sendo s = projeção do segmento inclinado no eixo da barra; g = projeção transversal do segmento inclinado; n = número de furos do percurso ziguezague. 7Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 2- Estados limites últimos 2- Estados limites últimos Critério Americano Furos alinhados Furos não-alinhados 8Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 5 Critério Americano Espaçamentos mínimos recomendados pela norma européia EUROCODE 05 9Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 2- Estados limites últimos 3- Estados limites de utilização. Além das verificações das deformações da estrutura completa, recomenda- se limitar a esbeltez da peça tracionada correspondente ao comprimento máximo de 50 vezes a menor dimensão da seção transversal: Evita-se, com esta limitação, o aparecimento de vibrações excessivas em conseqüência de ações transversais não previstas no dimensionamento da barra. 10Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 6 4- Exercícios de Aplicação. 01- A linha de uma tesoura está submetida ao esforço solicitante de cálculo Nsd = 50 kN, considerando uma situação duradoura de projeto, verifique se a seção 7,5 cm x 10 cm atende a este esforço (Figura a seguir), considerando: conífera classe C-30; carregamento de longa duração; classe 4 de umidade; peças de 2ª categoria; parafusos de diâmetro 12,5 mm com tensão de escoamento fy = 250 MPa. 11Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade
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