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* * PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA NAS ENFERMIDADES DO APARELHO DIGESTÓRIO UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO Prof. MSc. Camila Lorena R. Machado Nutrição Clínica Belém/2019 * * ESOFAGITE É a inflamação no esôfago, o tubo que liga a parte posterior da boca ao estômago. Decorrente do refluxo do conteúdo ácido-péptico gástrico Doença do refluxo gastroesofágico; Introdução * * ESOFAGITE Esofagite de eosinófilos Esofagite causada por medicamento Esofagite infecciosa Introdução * * FISIOPATOLOGIA Envolve diversos mecanismos: Pressão reduzida do EEI; Defesa tecidual inadequada; Irritantes da mucosa; Diminuição da motilidade gástrica; Aumento da pressão intra-abdominal; Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * CONTROLE Sistemas Nervoso e humoral: Aumenta a pressão: Gastrina (Fase Gástrica da digestão); Diminue a pressão: Colecistoquinina – CKK (Fase intestinal); Cafeína, teobromina, xantinas e álcool; Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * CAUSAS Hérnia de hiato, excesso de peso, gravidez; É uma doença em que uma parte do estômago se projeta para dentro do tórax por meio de uma abertura no diafragma. Comum em pessoas > 50 anos e em pessoas com obesidade ou com excesso de peso. Tecido enfraquecido; Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * CAUSAS Alimentos que irritam e relaxam o esfíncter: Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * DIAGNÓSTICO Mais do que três vezes por semana; Endoscopia, testes laboratoriais, testes de alergias; Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * SINTOMAS Queimação dolorosa epigástrica e retroesternal Eructação Espasmo esofágico Irritação da faringe Pigarro Rouquidão Angina Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * TERAPIA NUTRICIONAL Dietas hipercalóricas e hiperproteicas; Consistência da dieta: Depende do grau de disfagia; Evitar alimentos que irritam a mucosa; Alternativa: Terapia enteral; Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * TERAPIA NUTRICIONAL Valore energético: Suficiente para manter o peso saudável; Lipídios: Hipolipídica (<20%); Fracionamento: 6 a 8 refeições; Líquidos: Preferencialmente entre as refeições; Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * TERAPIA NUTRICIONAL Recomendações Gerais: Não comer antes de dormir e não usar roupas apertadas. Comer em posição ereta. Não se encostar ou se deitar após a refeição. Manter horários regulados. Manter a cabeceira da cama elevada. Refluxo Gastroesofágico - Esofagite * * ESTÔMAGO A mucosa é protegida das ações proteolíticas e de invasão de bactérias; O HCL é secretado pelas células parietais; O muco contém um neutralizante; Introdução * * DISPEPSIA – FISIPATOLOGIA Refere-se ao desconforto persistente; Desconforto relacionado a causas orgânicas; Pode sobrepor-se a outros problemas. Dispepsia funcional: Desconforto superior persistente, sem condições patológicas adjacentes. Estômago * * TERAPIA NUTRICIONAL Evitar volumes excessivos; Evitar alimentos como: cafeína, açucar, lipídios, especiarias e álcool; Pequenas quantidades e baixo valor calórico; Fazer exercícios leves; Estômago * * GASTRITE Ocorre quando a integridade do estômago é pertubada; A causa mais comum é pela infecção helicobacter pylori; Relacionada à geografia e condições socioeconômicas; 10 a 15%: úlceras sintomáticas / 1% carcinoma; Aguda e crônica; Estômago * * GASTRITE Não se resolve espontâneamente; Fatores que influenciam: idade, estilo de vida do paciente, a cepa específica, concentração no organismo, fatores genéticos do hospedeiro; Tratamento: 2 ou 3 antibióticos e medicamentos supressores de acidez; Deve-se ter cuidado em relação ao uso; Estômago * * ÚLCERAS PÉPTICAS Ocorre devido a falha nos mecanismos de proteção do estômago; Causas: H. pylori, uso de aspirina, AINES e corticosteroides; Derivados do tabaco, estresse e álcool são prejudiciais; Estômago * * Fonte: Krause. * * Gastrite, inflamação e atrofia das células parietais. Aumento da secreção ácida, secreção ácida noturna e diminuição da secreção de bicabornato. * * ÚLCERAS PÉPTICAS Tratamento Antibióticos e supressores de ácidos. Intervenção cirúrgica é menos frequente; Estômago * * GASTRITE E ÚLCERAS Diagnóstico Endoscopia ou cápsulas. Estômago * * GASTRITE E ÚLCERAS Terapia nutricional Avaliar o estado de vit B1, ferro, cálcio e outros nutrientes; Proteínas são muito importantes; Leite não é recomendado; Estômago * * Distribuição de calorias: 50-60% de CHO, 10-15% de PTN, e de 25-30% de LIP. Evitar dissacarídeos; Evitar lipídios com gordura saturada; Zinco, selênio, vit A. Fibras 20-30 g/dia (OMS); Estômago * * * * Uso de probióticos; Uso de anti-oxidantes: Vit C – 500mg/dia - 3 meses; Uso de capsaisina: gastropotetores; Estômago * * Fonte: Krause. * * CÂNCER Demora a se manifestar e o crescimento é rápido; Sintomas que não possibilitam a identificação; Aquilia gástrica (ausência de HCL e pepsina) e acloridria (ausência de HCL nas secreções gástricas); É a quarta neoplasia mais frequente em todo o mundo, sendo a segunda causa de morte entre os tipos de carcinomas; No brasil, é o quinto câncer mais frequente/ Homens: 30 e Mulheres: 50 Estômago * * CÂNCER Etiologia desconhecida, porém fatores hereditários e não hereditários associados; 1) Infecção gástrica pelo Helicobacter pylori; 2) Idade avançada e sexo masculino; 3) Hábitos de vida: como dieta pobre em produtos de origem vegetal, dieta rica em sal, consumo de alimentos conservados de determinadas formas, como defumação ou conserva, e exposição a drogas, como tabagismo; 4) Gastrite crônica; 5) História familiar; Estômago * * CÂNCER Etiologia desconhecida, porém fatores hereditários e não hereditários associados; 1) Infecção gástrica pelo Helicobacter pylori; 2) Idade avançada e sexo masculino; 3) Hábitos de vida: como dieta pobre em produtos de origem vegetal, dieta rica em sal, consumo de alimentos conservados de determinadas formas, como defumação ou conserva, e exposição a drogas, como tabagismo; 4) Gastrite crônica; 5) História familiar; Estômago * * PROGNÓSTICO E TRATAMENTO Tumor Gânglios linfáticos Metástase Difusamente Porção proximal Porção Distal * * DIAGNÓSTICO CLÍNICO E CIRÚRGICO Anamnese Investigar sintomas: plenitude gástrica, sangramento digestivo alto ou baixo, náusea e vômito, perda de peso, anorexia e astenia. Suspeita: Endoscopia + biópsia. Estômago * * TRATAMENTO Quimioterapia Pode ser perioperatória ou adjuvante, associada ou não à radioterapia, dependendo do estágio da neoplasia e das condições do paciente. Radioterapia Pode ser utilizada em combinação com quimioterapia, antes ou depois da cirurgia. Estômago * * AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação subjetiva global (ASG) Avaliação subjetiva global produzida pelo próprio (ASG-PPP) Estômago * * * * * * * * * * TERAPIA NUTRICIONAL Proteção: Ingestão adequada de frutas, verduras e legumes; Estabilidade genômica: Vitaminas C e E; Crescimento e diferenciação celular: Vitamina D e cálcio; Suplementação de β-caroteno e selênio; Ingestão de alimentos ricos em minerais, como magnésio, zinco, cobre e molibdênio; Estômago * * TERAPIA NUTRICIONAL Ingestão diária limitada de conservas eprodutos defumados; Consumo de sal: 6 a 8 g/dia; Carboidratos 60% do total de calorias; Estômago * * NECESSIDADES NUTRICIONAIS O aporte nutricional varia conforme o estado em que o paciente se encontra: Recomendações de energia: 25 a 30 kcal/kg/dia para manutenção de peso. 30 a 35 kcal/kg/ dia para ganho de peso. Acima de 35 kcal/kg/dia quando o indivíduo encontra-se hipermetabólico, com estresse ou má absorção. Estômago * * NECESSIDADES NUTRICIONAIS O aporte nutricional varia conforme o estado em que o paciente se encontra: Recomendações de proteína: 0,8 a 1,0 g/kg/dia para manutenção de peso. 1,0 a 1,2 g/kg/dia para ganho de peso. 1,5 a 2,5 g/kg/dia para indivíduos hipermetabólicos, com estresse ou má absorção. Estômago * * NECESSIDADES NUTRICIONAIS Mudança no paladar: Reduz a capacidade de sentir o gosto do sal e o açucar; Aversão a carnes: Substituir proteínas; Saciedade precoce: Refeições fracionadas; Estômago * * ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM CÂNCER GÁSTRICO Tratamento nutricional visa contribuir para as terapias anti-câncer; auxilia na prevenção da desnutrição e na minimização dos efeitos colaterais do tratamento: Caloriais necessárias; Fracionamento; Consistência da dieta; Deve incluir a avaliação nutricional periódica; Estômago * * SILVA, Chemin Seabra da; MURA, Joana Darc Pereira. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007. CUPPARI, Lilian. Nutrição clínica no adulto. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2014. 397 p. VOMERO, N. D.; COLPO, E. Cuidados Nutricionais Na Úlcera Péptica. ABCD, n.27, v.4, p. 298-302, 2014. MAHAN, L. K.; SCOTT-TUMP, S. RAYMOND, J. L. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 130 Edição, Elsevier, 2013. BOMFIM, N. S.; DIAS, E. P.; SBEGHEN, M. R.; SBEGHEN, M. R. Atuação Do Nutricionista Em Pacientes Com Câncer Gástrico. Unoesc & Ciência, v.5, n.2, p.129-134, 2014. Referências * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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