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Prévia do material em texto

COMUNICAÇÃO E 
EXPRESSÃO
Daisy Batista Pail
Estilo, composição e tema
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os gêneros do discurso.
  Comparar as variadas formas de estilo, composição e tema de dife-
rentes gêneros textuais.
  Analisar textos de acordo com as características do gênero textual 
adotado.
Introdução
Neste capítulo, você estudará uma forma de organização e classificação de 
textos que apresentam entre si características em comum que envolvem 
sua função sociocomunicativa, sua composição, seu conteúdo temático 
e estilo, os chamados gêneros textuais. Para auxiliá-lo na compreensão 
desse fenômeno, você também estudará como os gêneros são estrutu-
rados, como as informações são distribuídas neles, qual tema mais geral e 
comum a determinados gêneros, bem como o modo como a linguagem 
é usada (estilo). Ainda relacionado com gênero textual, há os tipos textuais, 
sequências linguísticas que podem preponderar em certos casos e vir a ser 
identificador deles. Esses tipos são classificados em: narrativo, expositivo, 
descritivo, injuntivo e argumentativo.
Na primeira seção, são caracterizados gênero e tipo textual. Na se-
gunda, são apresentados composição, conteúdo temático e estilo, e, por 
fim, na terceira seção, é explicado como os gêneros se relacionam com 
a compreensão.
Gêneros textuais
Você talvez já tenha notado que certos textos apresentam similaridades quanto à 
estruturação, a como são organizados, ao uso ou não de elementos, como imagens, 
caixas de textos, links, ao estilo de linguagem empregado, entre outras caracte-
rísticas. Também é possível que já tenha dito “recebi um e-mail”, “escrevi um 
relatório”, “mandei áudio pelo aplicativo X”, “gostei da entrevista Y”, “achei aquela 
receita fácil”. Esse tipo de identifi cação é o que chamamos de gêneros textuais 
(às vezes chamados de “tipos de textos” por leigos). De acordo com Marcuschi 
(2008, p. 155), os gêneros textuais “[...] apresentam padrões sociocomunicativos 
característicos defi nidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e 
estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, ins-
titucionais e técnicas [...]”. Isto é, os gêneros textuais são uma realidade empírica 
(textos materializados em situações comunicativas), conectados à sua função 
comunicativa e social.
Como os gêneros textuais têm essa relação sociocomunicativa, não são imutá-
veis. Eles podem sofrer mudanças, como ocorreu com notícias, ou outros textos na 
internet, que, além da escrita, apresentam links para outras reportagens e vídeos 
(antes tinham apenas textos e imagem), bem como possibilidade de interação com 
leitor e entre leitores. Eles também podem sumir, como praticamente aconteceu 
com o diário, pouco usado e substituído por outros gêneros, como postagens em 
blogs, Snapchat, Instagram. É normal que novas demandas sociais e novas mídias 
promovam essa mudança, evidenciando a natureza dinâmica dos gêneros textuais.
Um mesmo texto, de determinado gênero, pode apresentar sequências lin-
guísticas, denominadas tipos textuais, que apresentam entre si similaridades e 
distinções. Eles designam uma espécie de construção teórica, segundo Marcus-
chi (2008), que, em geral, é uma sequência subjacente aos textos, definida pela 
natureza linguística de sua composição (i.e., aspectos lexicais, sintáticos, tempos 
verbais, relações lógicas e estilo). “O tipo caracteriza-se muito mais como sequ-
ências linguísticas (sequências retóricas) do que como textos materializados [...]” 
(MARCUSCHI, 2008, p. 154). Eles constituem um conjunto limitado composto 
por narração, descrição, exposição, injunção, argumentação.
A narração tem como objetivo principal contar uma história, um aconteci-
mento, situada em um tempo e espaço. Tem como características linguísticas um 
verbo que indica mudança de estado (podendo ser no passado, presente ou futuro, 
mas preponderantemente no primeiro), um adjunto circunstancial ou temporal. A 
descrição tem como objetivo representar, por meio de palavras, algo, podendo ser 
feita de modo subjetivo ou objetivo. Entre suas características linguísticas, tem-se 
uma estrutura sintática normalmente simples, com um verbo estático (verbos de 
ligação e verbos de estado), uso mais comum de tempo verbal passado (mas não 
exclusivamente), presença de adjuntos adnominais (por exemplo, adjetivos ou 
orações adjetivas). A exposição tem como objetivo apresentar informações de 
modo claro e conciso (e objetivo, sempre) sobre algo específico (por exemplo, 
um fato ou objeto), identificar e ligar fenômenos. Ela é comum em textos aca-
Estilo, composição e tema2
dêmicos e científicos. Linguisticamente, apresenta, entre outras características, 
sujeito, um verbo (por exemplo, de ligação, ou como “ter”, “conter”, “consistir”, 
“compreender”) no tempo presente, e um complemento com um grupo nominal. 
A injunção tem como objetivo instruir, incitar, mandar. Entre suas características 
linguísticas, há o uso de verbos no modo imperativo, no infinitivo ou no presente do 
indicativo. A argumentação (dissertação) objetiva conquista a adesão da audiência 
por meio de argumentos. É comum o uso de conjunções para o estabelecimento 
de relações lógicas. 
Alguns tipos acabam se tornando característicos de determinados gêneros, 
como a narração é comum em gêneros literários, assim como a descrição (principal-
mente a subjetiva), a argumentação e a exposição aos textos científico-acadêmicos, 
a injunção a manuais e peças publicitárias. Nesses casos, o tipo pode ser tomado 
pelo gênero (Quadro 1).
 Fonte: Adaptado de Marcuschi (2002, p. 23). 
Tipos textuais Gêneros textuais
1. Constructos teóricos de-
finidos por propriedades 
linguísticas intrínsecas
1. Realizações linguísticas concretas, definidas 
por propriedades sociocomunicativas
2. Constituem sequências 
linguísticas ou sequências 
de enunciados e não são 
textos empíricos
2. Constituem textos empiricamente rea-
lizados, cumprindo funções em situações 
comunicativas
3. Sua nomeação abrange 
um conjunto limitado de 
categorias teóricas, de-
terminadas por aspectos 
lexicais, sintáticos, relações 
lógicas, tempo verbal
3. Sua nomeação abrange um conjunto aberto 
e praticamente ilimitado de designações con-
cretas, determinadas por canal, estilo, conteúdo, 
composição e função
4. Designações teóricas dos 
tipos: narração, argumen-
tação, descrição, injunção 
e exposição
4. Exemplos de gêneros: telefonema, sermão, 
carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, 
aula expositiva, reunião de condomínio, horós-
copo, receita culinária, bula de remédio, lista de 
compras, cardápio, instruções de uso, outdoor, 
inquérito policial, resenha, edital de concurso, 
piada, conversação espontânea, conferência, carta 
eletrônica, bate-papo virtual, aulas virtuais, etc.
 Quadro 1. Comparação entre tipo e gênero textual 
3Estilo, composição e tema
Estilo, composição e tema
Na perspectiva de Bakhtin (2004), os gêneros possuem uma forma de com-
posição, um conteúdo temático e um estilo. Conforme Koch e Elias (2006, 
p. 107), “[...] trata-se de entidades escolhidas, tendo em vista as esferas de 
necessidade temática, o conjunto de participantes e a vontade enunciativa 
ou a intenção do locutor, sujeito responsável por enunciados, unidades reais 
e concretas da comunicação verbal [...]”. Isso implica que um determinado 
gênero poderá ser mais efi ciente do que outros em determinada situação, 
como, por exemplo, um ensaio para o meio acadêmico em comparação com 
um artigo de opinião.
De acordo com esses autores, na composição de um gênero textual é con-
siderada a forma de organização, a distribuição de elementos e as informações 
e os elementos não verbais: a cor, o padrão gráfico ou a diagramação típica, 
as ilustrações.Veja os exemplos a seguir.
Texto 1
Fonte: Watterson (2011, p. 6).
Estilo, composição e tema4
Texto 2
Fonte: Abdo (2016, documento on-line).
5Estilo, composição e tema
O texto 1 é uma tirinha, que se estrutura por poucos quadros, com 
enunciados curtos em balões de fala, com relação simbiôntica entre verbal e 
não verbal. O texto 2 é uma reportagem de um site de uma revista de divul-
gação científica e cultural, com identificação das seções (Galileu, Ciência, 
Psicopatas), título, lead (resumo da notícia, focando mais em especificar o 
tema), data de atualização e autor, links para compartilhar em redes sociais 
digitais, imagem relacionada com o tema (de preferência com referência à 
cultura pop), seguida pelo corpo do texto (com uso de hiperlinks), iniciado 
sempre por uma breve introdução ou contextualização, com indicação de 
leituras extras (mais outros elementos que caracterizam a página da revista). 
O texto 3 é um artigo científico publicado em uma revista digital. Do lado 
esquerdo, são indicados dados sobre a edição em que está o artigo, no meio, 
o artigo, e, à direita, há espaço para publicidade, be, como funcionalidades 
próprias ao meio digital. No espaço dedicado ao artigo científico, é apresen-
tado o título, seguido dos nomes dos autores, dos dados bibliográficos e de 
outras funcionalidades também próprias ao meio digital, resumo (abstract), 
e, mesmo não aparecendo na imagem ilustrativa, sabe-se que se seguirá a 
introdução, a metodologia, os resultados, a discussão destes e as referências. 
Essas características serão recorrentes em outros textos que pertençam ao 
mesmo gênero, e o mesmo ocorre com outros, isto é, também terão carac-
terísticas de composição em comum, como ocorre, por exemplo, com um 
Texto 3
Fonte: Dirk et al. (2016, document on-line).
Estilo, composição e tema6
resumo, com uma tese de doutorado, com uma crítica de cinema, com um 
romance, entre outros.
O tema de um gênero textual diz respeito ao assunto mais geral possível. 
Assim, em uma poesia, predominará a subjetividade, em uma reportagem, 
haverá informações sobre o cotidiano, acontecimentos contemporâneos ex-
pressos de modo o menos parcial possível, um artigo científico apresentará 
resultados de estudos e pesquisas e uma crítica trará uma apreciação sobre 
uma obra com exposição de suas características.
O estilo, descrito aqui, diz respeito não ao do autor, mas ao do gênero. 
Uma tirinha terá uma linguagem coloquial, humorística, às vezes com crítica 
social. Uma reportagem, por outro lado, tenderá para uma linguagem mais 
formal, porém acessível. Já um artigo científico não só terá uma linguagem 
formal (norma culta) como também uma linguagem técnica própria à área de 
conhecimento. Também se pode identificar, aqui, tipos de estruturas frasais 
simples ou complexas (frases com orações coordenadas e subordinadas, ou 
apenas coordenadas), uso de primeira pessoa (singular ou plural) ou de ter-
ceira pessoa gramatical, uso de adjetivos qualitativos (p. ex., bonito, feio) ou 
descritivos (p. ex., alto, baixo), entre outros.
Gênero textual e compreensão
O leitor, ou interlocutor (no caso de gêneros orais), consegue entender os textos 
devido também a uma competência metagenérica, que, segundo Koch e Elias 
(2006, p. 102), “[...] possibilita [ao leitor] interagir de forma conveniente na 
medida em que se envolvem em diversas práticas sociais [...]”. Essa mesma 
competência é que orienta a produção de um determinado gênero textual, 
como um resumo, um artigo.
Alguém que nunca tenha lido um mangá (história em quadrinhos japonesa), 
ou não saiba o que é, provavelmente começaria a “ler” a história da esquerda 
para a direita, seguindo a orientação de leitura e escrita ocidental, e dificilmente 
conseguiria entender algo até perceber a orientação correta, da direita para 
a esquerda. Os mangás não têm apenas a orientação diferente da ocidental, 
há também códigos próprios do gênero e da cultura, assim como um estilo 
de desenho que os distinguem das histórias em quadrinhos ocidentais. Outra 
coisa que influencia a compreensão desses dois gêneros, da mesma forma que 
tirinhas e cartuns, é a relação imprescindível entre imagem e texto. Alguém 
que não preste atenção à imagem pode não compreender a história ou perder 
muita desta.
7Estilo, composição e tema
Panqueca doce americana
Ingredientes
1 xícara de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de leite
2 colheres de sopa de manteiga derretida ou óleo...
Preparo
Bata levemente o ovo, adicione o leite e a manteiga e mistura até homogeneizar. Em 
uma vasilha diferente, misture os ingredientes secos e então adicione aos poucos...
Se quiser ter acesso à receita completa, acesse o link a seguir:
https://bit.ly/2yRhNBF
Uma pessoa que nunca tenha lido uma receita, ou visto, terá mais dificulda-
des em segui-la do que aquela que já teve algum contato. Essa dificuldade será 
mais ou menos igual para qualquer gênero com o qual alguém nunca tenha tido 
contato. Quanto mais gêneros diferenciados você ler, maior será sua competência 
metagenérica e, consequentemente, sua produção.
Essa competência também será importante para a compreensão de textos que 
apresentem hibridização ou intertextualidade intergêneros, que, segundo Koch 
e Elias (2006, p. 114) “[...] é o fenômeno segundo o qual um gênero pode assumir 
a forma de um outro gênero, tendo em vista o propósito de comunicação [...]”. 
No exemplo a seguir, há uma música, que, assim como a poesia, se organiza em 
versos. Nessa música, o autor se apropriou de características do gênero receita, 
tais como instruções e ingredientes, mas adaptando para ser uma “receita para a 
vida”, fazendo uso de metáforas entre outros recursos linguísticos. Apesar dessa 
apropriação, a música preserva “sua função sócio-historicamente constituída”. 
Receita da felicidade
Toquinho
Pegue uns pedacinhos de afeto e de ilusão;
Misture com um pouquinho de amizade;
Junte com carinho uma pontinha de paixão
E uma pitadinha de saudade.
Estilo, composição e tema8
ABDO, H. Estudo revela como funciona o cérebro de psicopatas criminosos. Revista 
Galileu, 2016. Disponível em: <https://glo.bo/2P8OTqY>. Acesso em: 3 dez. 2018.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. Trad. Maria E. Galvão e revisão por Marina 
Appenzeller. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DIRK, E. M. et al. Neural connectivity during reward expectation dissociates psychopathic 
criminals from non-criminal individuals with high impulsive/antisocial psychopathic 
traits. Social Cognitive and Affective Neuroscience, v. 11, n. 8, p. 1326-1334, Aug. 2016. 
Disponível em: <https://doi.org/10.1093/scan/nsw040>. Acesso em: 3 dez. 2018.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Con-
texto, 2006.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; 
MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Pa-
rábola Editorial, 2008.
WATTERSON, B. Todos os dias estão ocupados: as aventuras de Calvin e Haroldo. São 
Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2011.
Pegue o dom divino maternal de uma mulher
E um sorriso limpo de criança;
Junte a ingenuidade de um primeiro amor qualquer
Com o eterno brilho da esperança.
Para a letra completa da música, acesse o link a seguir: 
https://bit.ly/2zsVt0U
9Estilo, composição e tema
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