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contextualização de diversidade

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ATIVIDADE DE CONTEXTUALIZAÇÃO E ATUALIDADES
	NOME DOS COMPONENTES DO GRUPO
	Adriana Maria Alves de Lira
Stephanie Bononi Schilace dos Reis 
	PROPOSTA
	Faculdade UnyLeya tem como prática e política de ensino que temas da contemporaneidade sejam discutidos à luz das disciplinas ofertadas nos cursos de graduação. Por isso, a cada semestre, elegemos um Tema Gerador que , como o nome diz, gera uma gama de possíveis discussões e abordagens. É um desafio para que os alunos desenvolvam habilidades e competências para trabalhar de maneira interdisciplinar e de forma colaborativa a respeito de questões contemporâneas de nossa sociedade na Atividade de Contextualização e Atualidades. Neste segundo semestre de 2018 temos como tema gerador “ÉTICA E DEMOCRACIA NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO”, e, com isso, pretendemos discutir, em cada disciplina, um aspecto deste tema.
	TEXTO BÁSICO (apoio para a elaboração do trabalho)
	Neste disciplina você discute questões importantes acerca da diversidade. É convidado a refletir sobre questões relativas a equidade, inclusão, preconceito, diversidade étnico racial e de gênero e como devemos encarar tais situações no campo da Educação e do ambiente escolar, de modo a termos uma sociedade mais justa. Em uma sociedade democrática e pautada pela ética, o debate sobre diversidade precisa estar presente? Como a inclusão contribui para uma sociedade ética e democrática?
Logo, a partir destas indagações, nosso desafio nesta atividade é buscar perceber de quantas maneiras diferentes a democracia é percebida na sociedade contemporânea brasileira.
Para tal fim, você deve ler o artigo indicado na bibliografia, escrever uma resenha crítica em que você fale sobre: “Democracia formal, cultura política informal e capital social no Brasil”, de Marcello Baquero, publicado na revista científica Opinião Pública. 
	APRESENTAÇÃO DO TÍTULO DA ATIVIDADE
	“Democracia formal, cultura política informal e capital social no Brasil”
	INDICAÇÃO DO FORMATO DA ATIVIDADE 
	Vocês farão uma resenha crítica, que consiste em uma análise crítica do TEXTO e NÃO do tema do texto. 
Após ler o artigo, o grupo precisará fazer uma resenha crítica que siga o modelo descrito abaixo: 
Apresentação do texto (título, autor, fonte);
Apresentação do tema;
Apresentação do conteúdo (resumo claro e objetivo do texto com parágrafos de autoria do grupo);
Análise crítica e recomendações (principais pontos de destaque, público-alvo do texto, etc.).
	OBJETIVOS DA ATIVIDADE
	Elaborar uma resenha crítica, isto é, um resumo com uma análise crítica do texto.
Aplicar o conceito de democracia na discussão do tema gerador do semestre.
Demonstrar habilidade com a língua escrita, de maneira que seja possível observar boas construções sintáticas, uso de palavras adequadas e relações coerentes entre os fatos, argumentos e provas.
	DESENVOLVIMENTO
	A atividade seguirá as etapas abaixo:
1ª Etapa – Ler o texto indicado, marcando as partes que considera mais importante.
2ª Etapa – Fazer um resumo do texto e uma análise crítica do mesmo, que servirão para a escrita da sua resenha. 
3ª Etapa – Escrever a sua resenha, em duas laudas, dentro das normas da ABNT.
	METODOLOGIA
	Será necessário elaborar uma resenha crítica do texto.
 
 RESENHA CRÍTICA
Uma análise crítica é o que se apresenta a seguir, cujo texto-fonte foi o artigo Democracia formal, cultura política informal e capital social no Brasil, publicado em 2008 na revista Opinião Pública da Universidade de Campinas (UNICAMP). O autor Cesar Marcelo Baquero Jacome é Ph.D em Ciência Política e professor titular na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escreveu vários livros e artigos sobre democracia, incluindo em 2018 o título: A juventude e os desafios da construção da democracia no Brasil. 
Com uma linguagem rebuscada e termos bem elaborados o texto traz a análise das distorções constatadas no processo e construção democrática no Brasil numa visão institucional, uma abordagem que por sua vez não é capaz de explicar a ambigüidade entre o surgimento de uma economia de mercado e uma sociedade desconfiada de seus representantes e das instituições políticas. Discorre sobre a democracia no Brasil e seus problemas, e como o determinante Capital Social pode influenciar num caminho de mudanças e melhorias no âmbito democrático brasileiro.
O autor inicia descrevendo que no Brasil temos uma democracia institucionalizada, com regras e procedimentos que normalizam a vida política. O problema é que ao se atribuir a estas regras e procedimentos um peso exclusivo, desfavorecendo o papel da história, cultura política e da população na composição das representações entretanto outros versam que o desempenho econômico está diretamente ligado a qualidade das instituições, no caso brasileiro o mercado tem assumido papel central nas relações econômicas, políticas e sociais. 
O texto apresenta a representatividade da população no processo democrático, destacando que a sociedade tem perdido espaço, pois práticas políticas tradicionais enfraquecem as instituições, aumentam o poder do presidencialismo e criam uma relação desconforme entre legislativo e executivo, colocando a população em situação de subordinação, impedindo assim a construção de uma cultura política participativa e crítica. A democracia brasileira tem sua governabilidade como um problema permanente, se considerarmos a eficiência do legislativo e do executivo na elaboração de programas e políticas públicas e a dificuldade do governo em implementá-los, caracterizadas por instituições políticas carentes de credibilidade e legitimidade, além da relação de clientelismo entre população e políticos. Vale ressaltar ainda a impunidade e imparcialidade das leis brasileiras. Diante deste contexto, em países como o Brasil existe mais desigualdade de oportunidades a educação, saúde, trabalho, moradia e qualidade de vida para a população, o que diminui o interesse, a discussão e a participação política nos setores mais pobres, ocasionando numa solidificação de uma democracia mínima.
Traçando alguns aspectos da democracia brasileira, o artigo exibe que o Brasil obteve ganhos significativos, principalmente como modelo de transmissão de poder. Porém é necessário rever os conceitos tradicionais de democracia para fomentar mais democracia, pensar um modelo diferente, que incorpore as dimensões subjetivas com vistas a fortalecer a democracia. Neste cenário um instrumento para fortalecer a democracia é o Capital Social. Nas últimas décadas aumentou consideravelmente o número de organizações não governamentais, associações comunitárias, de direitos humanos e muitas delas foram criadas por iniciativa dos cidadãos, sendo assim consideradas como incentivadora de capital social. As redes sociais passaram também a serem tratadas como dispositivos estratégicos de soluções sociais. Podemos classificar três tipos de capital social: o encapsulamento que emergem das relações intra-gupos, o de ponte de relações entre-grupos e o de conexão que se refere às relações que se produzem entre camadas diferentes de riqueza e status. Esta ferramenta é vista como o elo mais humano que faltava quando se aplicavam modelos econômicos de mercado, além de estar associado a uma melhor qualidade democrática.
Finalizando o artigo o autor traz tratativas em torno do capital social, alegando que o mesmo pode incidir na promoção de instituições mais confiáveis, uma vez que surge como qualificador dos setores menos favorecidos para participar da política com mais eficácia, no entanto o governo brasileiro não parece estar disposto a abrir sua estrutura de oportunidades políticas. Partindo do pressuposto que a democracia necessita da participação dos cidadãos, e isto é alcançado quando existe confiança social e política, temos um bom exemplo que é o Orçamento Participativo. Uma democracia formal só se sustenta seela permitir que os cidadãos avaliem o desempenho de seus representantes, pois sem fiscalização não haveria representação. Infelizmente no caso do Brasil, mudam-se os governantes, mas os problemas continuam, nesse sentido o capital social e o estímulo a emancipação poderiam se constituir em dispositivos de mudança de rumo. O autor diante da análise coloca que em democracias instáveis como a do Brasil, predominam traços clientelistas, personalistas e patrimonialistas, onde o cidadão não tem papel protagonista e as instituições não se solidificam.
Sem sombra de duvidas o artigo de Marcello Baquero é de grande relevância, principalmente num ano em que temos eleições, o destaque para a participação da sociedade na democracia é um fator primordial para o bom desempenho democrático. O autor consegue atingir seu objetivo, apesar da linguagem refinada e de termos em outras línguas, pois ele traz definições e dados que inserem o leitor no universo político de uma forma coordenada, pois atualmente as manifestações políticas por parte da população se proliferaram, e o conhecimento sobre democracia se faz necessário. Recomenda-se este texto para faixa etária a partir dos 16 anos, pois é necessário conhecimento da boa língua portuguesa e também o tema serve como suplemento para o voto consciente
	REFERÊNCIAS 
	
BAQUERO, Marcelo. Democracia formal, cultura política informal e capital social no Brasil. Campinas: Revista Opinião Pública. vol.14 nº2, Nov, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762008000200005
PUC/RS. Como elaborar uma resenha. Disponível em: http://pucrs.br/gpt/resenha.php 
	Fonte: Arial ou Times New Roman, 11, espaçamento simples.
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