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O Orientador Educacional, muitas vezes, não tem condições de realizar todas as tarefas que lhes são pertinentes, correndo o risco de tornar-se generalista, ou de esvaziar sua ação, a ponto de torná-la irrelevante na escola. De acordo com Saviani (1980): Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação. "Planejar a Orientação Educacional implica delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência e as perspectivas de sua atuação. Vale dizer que esse planejamento envolve antes de tudo, uma visão global sobre a natureza da Educação, da Orientação Educacional e de suas possibilidades de ação". O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer, EU SOU. a vida autêntica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. "... a especialidade no campo educacional, como toda especialidade, só faz sentido na medida em que a área básica não seja perdida de vista... a especificidade da Orientação Educacional é apenas... a divisão no plano de educação...". Entende-se a Constituição como um conjunto de regras governamentais que legisla sobre os poderes e funções de um país, aplicando-se aos variados níveis da organização política, inclusive sobre o campo educacional. Nosso país, em sua história, possui algumas constituições, a de 1967, por exemplo, ampliou a obrigatoriedade do ensino de 07 para 14 anos. A atual Constituição, promulgada em 1988 e única com a participação popular. Marque a opção que apresenta uma falsa informação sobre a Constituição indicada: Constituição de 1937 - O ensino superior é obrigatório e gratuito Constituição de 1946 - A Educação é direito de todos e será dada no lar e na escola Constituição de 1824 - Gratuidade da instrução primária Constituição de 1934 - Possui capítulo específico sobre a educação e cultura Constituição de 1891 - Atribui ao Congresso Nacional a Legislação do Ensino Superior O orientador educacional exerce um importante papel na escola . É necessário que ele tenha um olhar atento e, dessa maneira: organize palestras com a comunidade escolar para destacar a importância de as famílias assumirem por escrito o compromisso de resolver os problemas de ordem comportamental e de aprendizagem dos seus filhos. participe diariamente de momentos em sala de aula com alunos e professores, para pode avaliar as estratégias utilizadas pelos professores e destacar os docentes mais competentes . garanta a presença de funcionários para ficarem no momento do recreio cuidando das crianças com necessidades especiais, pois elas são incapazes de se relacionar nas brincadeiras com os alunos considerados normais . atue conjuntamente com os demais profissionais da escola e com a família na busca de instrumento e recursos para a escola trabalhar com a diversidade, bem como realizar uma gestão o mais democrático possível. comunique apenas no final de cada ano letivo aos familiares o insucesso escolar das crianças e as dificuldades enfrentadas durante todo o ano. É instituído o Serviço de orientação Educacional, com a finalidade de correção e encaminhamento dos alunos-problemas e de elevação das qualidades morais, através de um regime de autonomia que facilita a educação social dos escolares. Referiu-se, ainda, a Lei, à facilitação da escolha profissional, esclarecendo e aconselhando, em cooperação com a família". (MAIA; GARCIA, 1995, p. 15). A Instituição do Serviço de Orientação Educacional aconteceu na: Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1971 ¿ (Lei 5692/71) no Governo de Emílio G. Médice. Lei Orgância do Ensino Industrial em 1942 (Decreto-lei 4073) de Gustavo Capanema. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 (Lei 9394/96) no governo de Fernando Henrique Cardoso. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 (Lei 4024/61) no Governo de João Goulart. Lei Orgânica do Ensino Primário em 1946 (Decreto-lei 8259) de Raul Leitão da Cunha. Na década de 80, continua o trabalho da busca de uma identidade para o orientador, assim como de um referencial que atendesse às reais necessidades, dentro de um contexto mais democrático que o país começava a viver, deixando de lado as questões do ajustamento para refletir questões desta realidade. Então a Orientação educacional passou por vários períodos que foram sintetizados, conforme os itens abaixo. Leia os itens a seguir e depois marque a opção CORRETA I. Período Implementar: compreende o período de 1920 a 1941: a prática da orientação volta-se para a concepção de educação como ato político. II. Período Institucional: de 1942 a 1961: caracterizado pela exigência legal da Orientação Educacional nos estabelecimentos de ensino e nos cursos de formação dos orientadores educacionais. III. Período Transformador: de 1961 a 1970: pela Lei 4.024/61, a Orientação Educacional é caracterizada como educativa, ressaltando a formação do orientador e fixando as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. IV. Período Disciplinador: de 1971 a 1980: conforme a Lei 5.692/71, a Orientação Educacional é obrigatória nas escolas, incluindo o aconselhamento educacional. V. Período Questionador: de 1980 a 1990: a orientação volta-se para a construção do cidadão comprometido com seu tempo e sua gente trabalhando a subjetividade e a intersubjetividade, obtidas através do diálogo. ( ) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. ( ) Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas. ( ) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. ( ) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas. ( ) Apenas as afirmativas I, IV e V estão corretas. A presença do Orientador Educacional , como qualidade pedagógica da escola, fundamenta-se na condução de processos de liberdade, quando este profissional entende que seu papel é de proporcionar práticas intersubjetivas em que a diferença seja vista como possibilidade de crescimento pessoal, social e de libertação. Podemos citar Atividades a serem planejadas , pelo OE , com propósitos bem definidos: 1- Palestras com Profissionais sobre a Sexualidade , como tema transversal ao Currículo Escolar 2- Visitas à Instituições de atendimento a portadores de deficiências, para novo olhar as possibilidade de Inclusão 3- Debate sobre a Maioridade Penal, a partir de entrevista esclarecedora , com Advogados. 4- Lista de assinaturas em aceitação a determinada norma a ser implantada pela gestão escolar. Visando os propósitos de liberdade e desenvolvimento, refletidos acima, podemos considerar coerentes as atividades apresentadas : A atividades 1 , 2 e 3 são coerentes a estes propósitos A Atividade 2 , não atende ao propósito por referir se a Educação Inclusiva Somente a Atividade 3 pode ser desenvolvida com estes propósitos Apenas a atividade 4 está coerente a estes propósitos Apenas as atividades 1 e 3 são coerentes a estes propósitos Desde década de 20, já existia o trabalho da busca de uma identidade para o Orientador Educacional, assim como de um referencial que atendesse às reais necessidades, dentro de um contexto mais democrático que o país começava a viver, deixando de lado as questões do ajustamento para refletir questões desta realidade. De todos os períodos , o que melhor representa a identidade do Orientador Educacional , por voltar-se a formação do educando é o: PeríodoDisciplinador quando a Lei regulamenta sobre o exercício da profissão de Orientador Educacional, disciplinando os passos a serem seguidos Período Orientador quando a Orientação Educacional volta-se para a construção do cidadão comprometido com seu tempo, trabalhando a subjetividade Período Transformador quando a Orientação Educacional é caracterizada como educativa. Período Legal fixando as Diretrizes e Bases da Educação Nacional na atual LDB/96. Período Institucional caracterizado pela exigência legal da Orientação Educacional nos estabelecimentos de ensino e nos cursos de formação dos Orientadores Educacionais 1. Em que década se intensifica o trabalho da busca de uma identidade para o orientador, assim como de um referencial que atendesse às reais necessidades, dentro de um contexto mais democrático que o país começava a viver? Década de 50 Década de 70 Década de 90 Década de 80 Década de 60
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