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Resumo “EU VOU PARA A BAHIA”: A CONSTRUÇÃO DA REGIONALIDADE CONTEMPORÂNEA - ANTÔNIO FERNANDO GUERREIRO DE FREITAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: EVOLUÇÃO DA ECONOMIA BAIANA
 “EU VOU PARA A BAHIA”: A CONSTRUÇÃO DA REGIONALIDADE CONTEMPORÂNEA - 
ANTÔNIO FERNANDO GUERREIRO DE FREITAS
SINTESE: 
- A partir da segunda década do século XX se deu início a construção de estradas, chamadas depois de rodovias.
- Diferente regiões passariam a ter um outro formato, a estabelecer outros vínculos e prioridades, constituindo não mais um espaço pensado e desenvolvido em torno da sua capital.
- Intervenção direta do Estado x Participação de interesses privados.
- Problemas enfrentados para o desenvolvimento: seca e transporte.
- Quase meio século depois do início da execução de políticas voltadas para a promoção de melhorias nos transportes e comunicações. A situação não tinha mudado muito, pois, em 1893, continuava a se dizer que o sertão continuava quase segregado do resto do Estado pela falta de comunicação, sem pontes, sem estradas. Vê-se ameaçada pelo êxodo em massa para o Estado de São Paulo.
- Lei Estadual nº 37, de 07/7/1893, surgiu como tentativa de regulamentar a construção de estradas de ferro e território baiano, intitulada Plano de Viação Férrea listava as estradas que seriam contratadas pelo governo com auxílio, De um total de seis roteiros previstos, apenas duas foram concretizadas, mesmo assim incompletas muitos anos depois.
- Apesar da redução das distâncias e do tempo de viagens, a maior parte do interior permanecia longe, distante econômica e socialmente do litoral.
- O rio São Francisco, com uma extensão total de 3.161 km, dos quais cerca de 1.700 km considerados navegáveis, desde o período colonial e até a Segunda Grande Guerra, foi considerado como uma alternativa viária ao tráfego costeiro atlântico. 
A navegação era mais aconselhável no chamado médio São Francisco (1.366 km) e no baixo (238 km), a partir de Piranhas, após as cataratas e corredeiras.
Para implantar a navegação era necessário conhecer tecnicamente o rio.
-	Mais de 1200km de vias férreas e mais de 1000 km de hidrovias cumpriram o seu papel de integrar espaços e promover regionalização.
-	Quadro regional definido de acordo com a malha ferroviária.
-	Microespaços indefinidos e espremidos entre essas formações.
-	Em 1935, o deputado Nestor Duarte apresentou um projeto de lei que dividia o estado em 9 regiões administrativas: Centro-Litorânea,
Nordestina, Centro-Oeste,
Centro-Sul, Sudoeste, Sul e
Médio São Francisco.
-	Enquanto prevaleceu a prioridade para estradas de ferro e hidrovias, podia-se identificar uma regionalidade que mantinha Salvador como centro, como um polo. A ação espacializadora de então tinha o sentido de integrar, dividir socialmente o trabalho, acelerar a circulação de mercadorias. Com a abertura das estradas de rodagem, ao lado da aceleração do processo industrial nacional surgirá uma nova espacialização, uma outra regionalidade.

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