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Lunie Imamura de Lima Dolibaina Estratégia Mercadológica Sumário 03 CAPÍTULO 4 – Como o plano estratégico de marketing pode gerar valor para a organização 05 Introdução ....................................................................................................................05 4.1 Conceito de plano de marketing ................................................................................06 4.2 Como elaborar e implementar o plano de marketing com visão estratégica ....................08 4.3 Acompanhamento das ferramentas e controle dos resultados ........................................11 4.3.1 Análise de vendas............................................................................................12 4.3.2 Análise da lucratividade ...................................................................................13 4.3.3 Análise da satisfação do cliente ........................................................................14 4.3.4 Auditoria de marketing .....................................................................................14 4.4 A inteligência competitiva de mercado na compreensão dos cenários prospectivos ..........14 Síntese ..........................................................................................................................18 Referências Bibliográficas ................................................................................................19 Capítulo 4 05 Introdução Você já deve ter observado que as empresas trabalham para atingir os seus objetivos organiza- cionais de maneira eficaz. Mas você sabe qual o papel do profissional de marketing nesse pro- cesso? Neste estudo, você verá que o profissional de marketing deve procurar, organizar, registrar e disseminar, dentro da organização, todas as informações relevantes sobre o mercado. Também saberá que esses dados são registrados no plano de marketing, que indica como a empresa deve planejar o alcance dos seus objetivos. A maioria das empresas cria planos de marketing anuais. Os profissionais começam a plane- jar com bastante antecedência em relação à data de execução para viabilizar a pesquisa de marketing, a análise, a revisão, a gestão e a coordenação interdepartamental. Assim que cada programa de ação começa, eles monitoram os resultados em curso, investigam qualquer desvio dos planos e tomam medidas corretivas quando necessário. Alguns preparam planos de contin- gência; os profissionais de marketing devem estar prontos para atualizar e adaptar os seus planos a qualquer momento (KOTLER; KELLER, 2012, p. 55). Mas como definir plano de marketing? De escopo mais limitado do que um plano de negócio, o plano de marketing documenta como a organização atingirá os seus objetivos por meio de estratégias e táticas específicas de marketing, tendo o cliente como ponto de partida. Para en- tender melhor, ao longo deste conteúdo, você conhecerá uma série de definições sobre o plano de marketing. E como implementar um plano de marketing? A implementação de marketing é o processo que converte os planos de marketing em ações e assegura que eles sejam realizados de acordo com os objetivos neles declarados. Após compreender o conceito do plano de marketing, você saberá como elaborar e implementar o plano. Agora, reflita: depois de aprender a elaborá-lo, saberia como controlar as ações do plano de marketing? Pois você entenderá que, quando uma estratégia de marketing não funciona como se esperava, os profissionais de marketing precisam descobrir as razões dessa ocorrência e realizar mudanças para harmonizar desempenho e objetivos. Assim, você conhecerá as ferramentas dis- poníveis aos profissionais da área para o controle do plano de marketing. Finalmente, onde você deve buscar informações que o auxilie? Essa questão será respondida nos itens finais, que tratarão da inteligência competitiva e da sua relevância para o sucesso dos negócios e para a prospecção de cenários. Bom estudo! Como o plano estratégico de marketing pode gerar valor para a organização 06 Laureate- International Universities Estratégia mercadológica 4.1 Conceito de plano de marketing De suma importância, o plano de marketing deve esclarecer aos planejadores e executores o seu escopo da atuação e a sua delimitação no âmbito organizacional. Assim, questiona-se: qual é a definição do plano de marketing? Um plano de marketing é um documento escrito que resume o que o profissional de marketing sabe sobre o mercado e que indica como a empresa planeja alcançar os seus objetivos (KOTLER; KELLER, 2012, p. 55). Os autores citados ainda argumentam que o plano de marketing é um dos produtos mais im- portantes do processo de marketing, por fornecer direção e foco para uma marca, produto ou empresa. Organizações sem fins lucrativos usam os planos de marketing para orientar os seus esforços de levantamento de fundos e expansão, enquanto as agências governamentais os uti- lizam para desenvolver a consciência pública, por exemplo, para estimular a conscientização nutricional da população, ou, ainda, para estimular o turismo. De escopo mais limitado do que um plano de negócio, o plano de marketing documenta como a organização atingirá os seus objetivos por meio de estratégias e táticas específicas de marketing, tendo o cliente como ponto de partida. Esse documento também está ligado aos planos de outros departamentos. Suponha que um plano de marketing demande a venda de 200 mil unidades por ano. O departamento de produção deve se preparar para fabricar essa quantidade, o de finan- ças deve prover recursos para cobrir as despesas, o de recursos humanos deve estar pronto para contratar e treinar pessoal, e assim por diante. Sem o nível apropriado de suporte e recursos orga- nizacionais, nenhum plano de marketing pode almejar o sucesso (KOTLER; KELLER, 2012, p. 56). Os planos de marketing oferecem vários benefícios. Um plano de marketing bem feito ajuda os membros do departamento de marketing a reconhecer onde os seus esforços devem estar concentrados e a observar e tirar o melhor proveito das oportunidades de mercado. Também proporciona um meio de medir o desempenho do departamento de marketing pela comparação dos resultados com os objetivos (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 125). Esses autores ainda alegam que, para alguns gerentes e proprietários de empresas pequenas, a preparação de um plano de marketing pode parecer demasiadamente formal e demorada. Muitas vezes, eles se encontram tão preocupados com as demandas do dia a dia que não lhes sobra tempo para planejamento. Todavia, a falta de um plano de marketing pode prejudicar até as melhores operações. Quando vendas não se materializam porque os mercados não foram abordados adequadamente ou porque a embalagem do produto não é atraente, os profissionais de marketing com frequência passam mais tempo corrigindo problemas do que teriam gastado criando um plano de marketing sólido. Apesar dos benefícios expostos e do amplo referencial teórico que aborda o tema, o plano de marketing é alvo de críticas e problemas nas empresas. Por exemplo, embora o processo de pla- nejamento estratégico de marketing e da elaboração de plano pareça uma tarefa simples, con- siderada a lógica que o sustenta, várias questões conceituais e práticas podem emergir, as quais convertem esse processo em um dos mais intrigantes aspectos do gerenciamento empresarial. Ainda assim, vale notar que a falta de um plano de marketing prévio torna complexa a identifi- cação da origem de determinados erros e problemas na empresa. A investigação em busca da origem do problema demanda tempo desse profissional e da sua equipe, causando transtornos maiores do que se tivesse realizado anteriormente um bom plano de marketing (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 125). 07 Observe o exemplo descrito no caso prático a seguir:Ao analisarmos o ambiente mercadológico brasileiro, com dificuldades semelhantes às contra- partes internacionais, considere esse exemplo do competitivo mercado aéreo em que a GOL Linhas Aéreas se apresenta como uma das pioneiras nacionais no emprego de um novo ponto de vista. A empresa definiu como mercado-alvo os clientes de baixa renda, que teriam vontade de utilizar os seus serviços. Para tornar a estratégia possível, a empresa adotou um sistema de custos reduzidos, com vendas pela internet, eliminando os intermediários, um sistema de viagens sem luxo, sem cozinha, aviões de um único modelo e poltronas a mais em um único voo. Esse conjunto de ações e estratégias competitivas foi responsável pelo seu formidável sucesso (LEITU- RA ESTRATÉGICA, 2011). Kotler e Armstrong (2003, p. 115) apontam quais são os problemas encontrados quando não se tem um planejamento de marketing: • oportunidades perdidas de lucro; • números sem sentido em planos de longo prazo; • objetivos irreais; • falta de informações acessíveis sobre mercado; • disputa interfuncional; • frustração da administração quando os resultados não são alcançados; • proliferação de produtos e mercados sem distinção; • desperdício de verbas promocionais; • confusão na precificação; • crescente vulnerabilidade à mudança ambiental; • perda de controle do negócio. Vale ressaltar que muitos planejadores, ao definirem a demanda de um produto ou serviço no plano de marketing, se preocupam mais com os aspectos internos, como a capacidade produtiva, do que com as expectativas dos consumidores em relação aos produtos comercializados. Assim, sugere-se que o plano deva ser definido em cima da capacidade que o mercado tem de compra e com base no quanto o mercado estaria disposto a comprar (LAS CASAS, 2006, p. 187). O que exatamente é um plano de marketing? É um documento escrito que resume o que o profissional de marketing sabe sobre o mercado e que indica como a empresa planeja alcançar os seus objetivos. Contém diretrizes táticas para os programas de marketing e para a alocação de fundos ao longo do período de planejamento (KOTLER; KELLER, 2012, p. 56). NÓS QUEREMOS SABER! 08 Laureate- International Universities Estratégia mercadológica 4.2 Como elaborar e implementar o plano de marketing com visão estratégica Neste momento, você deve estar se questionando: como proceder para a elaboração do plano de marketing? Quão complicada é a tarefa? Por onde começar? Para isso, sugere-se uma sequ- ência de quatro etapas: 1. exame do plano estratégico organizacional; 2. condução de uma análise ambiental; 3. desenvolvimento dos objetivos e das estratégias de marketing; 4. determinação dos custos e benefícios financeiros. No livro Plano de marketing: como prepará-lo: o que deve conter (2005), Skacel ofe- rece um guia planejador de marketing no processo sistemático e organizado das suas atividades para alcançar os melhores resultados possíveis. Assim, o marketing é aplica- do nas empresas de forma criativa em uma ampla gama de combinações estratégicas. NÃO DEIXE DE LER... O exame do plano estratégico organizacional inclui avaliar a missão e os objetivos da organi- zação. Missão e objetivos devem proporcionar um direcionamento claro para o marketing e, no caso de não existirem, os gerentes e o marketing terão de consultar a alta administração para identificar o que ela considera ser a direção desejada para a empresa (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 129). A análise ambiental inclui o ambiente interno e externo da organização. Aqui, identificam-se e avaliam-se as forças e as deficiências da empresa e as oportunidades e as ameaças do ambien- te. Ao conduzir a análise ambiental, os gerentes de marketing, muitas vezes, concentram-se no crescimento do setor e na posição competitiva da empresa (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 129). Churchill e Peter (2010) sugerem a análise da posição competitiva e da força de mercado para, posteriormente, iniciar a criação de objetivos e estratégias a fim de tirar vantagem de oportuni- dades no mercado. A análise da posição competitiva implica identificar a posição da empresa perante os seus concorrentes, enquanto a análise da força de mercado pressupõe a mensuração do potencial de consumo do mercado em questão. Para isso, os gerentes de marketing devem adotar quatro medidas: 1. estabelecimento de objetivos de marketing; 2. seleção dos mercados-alvo; 3. desenvolvimento de compostos de marketing para servir cada mercado-alvo; e 4. avaliação dos custos e benefícios financeiros. Esses autores ainda sugerem que os objetivos de marketing devem ser coerentes com os objetivos organizacionais, além de ter as características listadas a seguir. 09 1. Os objetivos são claros? Específicos? Mensuráveis? Desafiadores, porém alcançáveis? 2. Os setores em crescimento foram identificados? E os que estão estagnados? E os que estão em declínio? 3. Quem são os principais concorrentes? Quais são as suas participações no mercado? Como os concorrentes estão posicionados? Para onde eles se direcionam? 4. Quais são as forças da empresa? E as deficiências? 5. O plano tira vantagem das competências e vulnerabilidades da empresa? 6. Quais são os mercados-alvo? Por que as pessoas compram o produto? Quem toma as decisões de compra? 7. Os produtos e serviços atendem às necessidades e aos desejos dos mercados-alvo? Como as demandas ou tendências dos usuários irão afetá-los? 8. Quais são as melhores maneiras de promover os produtos para os clientes? Que informações eles desejam? Como eles as obtêm? 9. Onde os clientes gostam de comprar? Que tipos de lojas ou outros pontos de venda? Onde elas devem estar localizadas? Que intermediários podem comercializar a linha? 10. Como os preços se comparam com os da concorrência? Os níveis de qualidade são similares? Os clientes são pouco ou muito sensíveis ao preço no mercado-alvo? 11. Quais são os custos e benefícios do plano? A empresa tem os recursos necessários para colocá-lo em prática? Os profissionais de marketing devem decidir se servirão um ou mais segmentos e, dessa forma, definir o composto de marketing correspondente a cada um desses segmentos. Para alcançar os objetivos de marketing, a empresa deve “casar” os compostos de marketing aos seus respectivos mercados-alvo. Por fim, os gerentes de marketing precisam considerar os recursos financeiros necessários para executar o plano e os seus prováveis resultados. Há vários custos associados ao composto de marketing, que vão das características do produto até a exposição em loja, descontos e pro- paganda. Com o orçamento em mãos, os gerentes de marketing podem comparar os recursos financeiros necessários com a receita disponível (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 145). Tendo completado essa etapa final do planejamento, os gerentes de marketing devem revisar o pla- no como um todo. As respostas às perguntas relacionadas na Figura 1, que você verá mais adiante, podem ajudar a avaliar o plano de marketing e identificar mudanças que precisem ser feitas. Kotler e Keller (2012, p. 60) argumentam que, embora a extensão e o formato variem de uma empresa para a outra, a maioria dos planos de marketing cobre um ano em uma faixa de 5 a 50 páginas. Pequenas empresas podem criar planos mais curtos ou menos formais, enquanto, de modo geral, as corporações exigem documentos altamente estruturados. Para orientar efeti- vamente a implementação, os autores defendem que cada parte do plano deve ser descrita em consideráveis detalhes. Um plano de marketing normalmente contém as seguintes seções (KOTLER; KELLER, 2012, p. 61): • resumo executivo e sumário: o plano de marketing deve ser iniciado com um sumário e um breve resumo das principais metas e recomendações; • análise da situação: essa seção apresenta os dados históricosrelevantes quanto a vendas, 10 Laureate- International Universities Estratégia mercadológica custos, lucros, mercado, concorrentes e às várias forças que atuam no macroambiente. Como o mercado está definido, qual é o seu tamanho e com que velocidade cresce? Quais são as tendências relevantes e os problemas críticos? Tais informações são usadas na condução de uma análise SWOT (oportunidades/ameaças, forças/fraquezas); • estratégia de marketing: aqui, o gerente de produto define a missão, os objetivos de marketing, os objetivos financeiros e as necessidades que o produto oferecido deve satisfazer, bem como o seu posicionamento competitivo. Tudo isso requer dados alimentados por outras áreas organizacionais, como compras, produção, vendas, finanças e recursos humanos; • projeções financeiras: incluem previsão de vendas e de despesas e uma análise do ponto de equilíbrio. No lado da receita, elas mostram a previsão de volume de vendas por mês e por categoria de produto. No lado das despesas, mostram a previsão dos custos de marketing desdobrados em categorias. A análise do ponto de equilíbrio estima quantas unidades devem ser vendidas mensalmente para compensar os custos fixos mensais e os custos variáveis médios por unidade; • controles: a última seção do plano de marketing descreve os controles para monitorar e ajustar a sua implementação. As metas e o orçamento são especificados detalhadamente para cada mês ou trimestre, para que a alta administração possa analisar os resultados a cada período e tomar as ações corretivas cabíveis. Algumas organizações incluem planos de contingência. A implementação de marketing é o processo que converte os planos de marketing em ações e assegura que eles sejam realizados de acordo com os objetivos declarados, ou seja, mesmo que você tenha elaborado um plano estratégico de marketing brilhante, isso contará pouco se esse plano não for implementado adequadamente. A estratégia aborda o que são as atividades de marketing e para que elas servem; a implementação aborda quem, onde, quando e como. Ambas estão intimamente relacionadas: um nível estratégico implica certas atribuições táticas de implementação em um nível inferior (KOTLER; KELLER, 2012). Atualmente, as empresas têm se empenhado para tornar as suas operações de marketing mais eficientes e o retorno sobre os investimentos em marketing mais mensuráveis. Os custos de marketing podem corresponder a até um quarto do orçamento total de operações de uma em- presa. Por isso, quando se trata de operações de marketing, as empresas precisam de modelos mais efetivos para os processos, de uma gestão mais eficiente dos ativos e de uma alocação mais adequada dos recursos. Como podemos gerenciar os recursos organizacionais? O software de gestão de re- cursos de marketing (Marketing Resource Management – MRM) oferece um conjunto de aplicativos baseados na web que automatizam e integram atividades como gestão de projeto, gestão de campanha, gestão de orçamento, gestão de ativos, gestão de marca, gestão de relacionamento com o cliente e gestão do conhecimento. Para mais informações acesse: <http://www.infor.com/solutions/marketing-management/>. NÓS QUEREMOS SABER! 11 4.3 Acompanhamento das ferramentas e controle dos resultados As empresas obtêm resultados conforme o desempenho e os objetivos traçados pela organiza- ção. Para que planos e estratégias sejam implementados eficazmente, é preciso descobrir as razões pelas quais uma estratégia, por exemplo, não está tendo um desempenho esperado. Para tanto, as empresas utilizam o controle das suas atividades. Depois de implementados os planos e as estratégias, os gerentes de marketing precisam saber se estão obtendo os resultados esperados. Quando uma estratégia de marketing não funciona como se esperava, os profissionais da área precisam descobrir as razões dessa ocorrência e realizar mudanças para harmonizar desempenho e objetivos. O processo de avaliar o desempe- nho em relação aos objetivos, planos e estratégias e realizar mudanças é chamado de controle (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 147). Você verá, a seguir, que controlar envolve vários passos (representados na Figura 1). Primeiro, os gerentes de marketing medem os resultados obtidos com a implementação. Depois, comparam- -nos com os objetivos fixados no plano de marketing. Finalmente, quando o desempenho se aproxima ou é superior aos objetivos, os gerentes avaliam se o desempenho pode ser melhorado. No entanto, se o desempenho estiver significativamente aquém dos objetivos, os gerentes devem avaliar se os objetivos eram muito altos; se a estratégia era falha; se era boa, mas foi mal im- plementada, ou se há alguma combinação entre essas condições. Em todo caso, quando surgem problemas, devem ser tomadas medidas corretivas (CHURCHILL; PETER, 2010). Objetivos atingidos ou superados Medir resultados obtidos Comparar os resultados obtidos com os objetivos Descobrir causas Descobrir causas Objetivos, plano e implementação excelentes Avaliar para melhorar o desempenho Os objetivos foram �xados num patamar muito baixo? Elevar os objetivos Objetivos, plano e implementação excelentes Reduzir os objetivos Plano defeituoso? Mudar o plano e reimplementar Implementação defeituoso? Mudar a reimplementar Combinação de problemas Começar de novo! Objetivos não atingidos Figura 1 – Passo a passo do controle de marketing. Fonte: Adaptada de Churchill; Peter, 2010. 12 Laureate- International Universities Estratégia mercadológica A escolha das medidas cabíveis para reverter um desempenho aquém dos objetivos depende do tipo de problema que provocou esse baixo desempenho. As causas básicas do desempenho inaceitável são problemas com os objetivos, os planos, o modo como os planos foram implemen- tados ou certa combinação entre esses fatores. No primeiro caso, os objetivos podem ter sido definidos em padrões irreais, ou mudanças no ambiente podem ter tornado irreais objetivos que originalmente eram bons. Em tais situações, os gerentes precisam revisar e modificar os objeti- vos. Os problemas com os planos, por sua vez, surgem quando eles não foram bem concebidos ou quando mudanças no ambiente exigem alteração (CHURCHILL; PETER, 2010). Churchill e Peter (2010) defendem ainda que problemas no modo como os planos foram imple- mentados ocorrem por várias razões. Talvez não se tenham utilizado recursos suficientes, ou os empregados não tenham entendido o que deveriam fazer ou não tenham empenhado esforço suficiente. Quando o desempenho é afetado por problemas na implementação, a solução pre- cisa vir rápida. Ao perceberem a existência de problemas, tanto nos planos quanto na sua implementação, os gerentes devem refazer o processo de planejamento desde o início. Ainda assim, a necessidade de recomeçar com uma nova estratégia é rara, particularmente em organizações que se concen- tram em criar valor para o cliente. Essas organizações devem realizar melhorias contínuas, em lu- gar de esperar a ocorrência de problemas. Com a contribuição de clientes, empregados e outros, os gerentes de marketing devem promover, constantemente, a sintonia fina dos seus planos, das suas estratégias e do seu processo de implementação. O controle não deve acontecer apenas depois que a implementação for concluída. Ao contrário: os objetivos, os planos, as estratégias e a implementação devem ser continuamente aprimorados (CHURCHILL; PETER, 2010). A partir do que estudou até aqui, é importante você saber que grande parte do controle de marketing se concentra na análise dos resultados financeiros – ou seja, o dinheiro gasto e gera- do pelo marketing. Se as despesas de marketing trouxerem os resultados financeiros desejados, geralmente são consideradas eficazes. Os resultados financeiros sãoavaliados mediante as aná- lises de vendas e de rentabilidade. Entretanto, a análise financeira não é o único modo de avaliar os esforços de marketing, já que a satisfação do cliente também é uma meta essencial. CASO Fundada em 1994 por estudantes de pós-graduação da Universidade de Stanford, o Yahoo! passou de um pequeno negócio emergente cercado por pesos pesados do Vale do Silício a uma força poderosa no meio da internet. O Yahoo! se empenhou para ser mais do que um mero mo- tor de busca. A empresa orgulhosamente se proclama: “o único lugar ao qual alguém precisa ir para encontrar qualquer coisa, comunicar-se com qualquer pessoa ou fazer qualquer compra”. A empresa enfrenta muitos desafios estratégicos ao tentar se defender da concorrência do Google e de outros. 4.3.1 Análise de vendas Um dos métodos para avaliar a eficácia de um plano e a sua implementação é a realização de uma análise de vendas, que consiste em “coletar, classificar, comparar e estudar os dados de vendas da empresa” (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 153). A análise pode começar pela conside- ração das receitas totais. A análise de vendas requer o planejamento dos tipos de informação que os gerentes de marketing utilizarão no processo de controle. Essas informações devem incluir registros sobre os bens que eram vendidos e os serviços que eram executados. Os registros, por sua vez, também devem con- 13 ter qualquer outra informação necessária para classificar os dados de vendas, como preço e local de compra (CHURCHILL; PETER, 2010). Depois que a organização tiver um sistema para colher as informações de vendas relevantes, os profissionais de marketing podem classificá-las, compará-las e estudá-las. Dessa forma, as vendas podem ser divididas por meio de uma série de critérios práticos (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 148): • por produto, tamanho da embalagem, modelo, padrão ou cor; • por tipo de cliente; • por região geográfica; • por preço ou tipo de desconto; • por método de venda, como vendas em loja, pela internet ou pelo correio; • por método de pagamento, como à vista ou a prazo; por tamanho do pedido; • por vendedores; • por motivo para a compra. Existem vários métodos para medir vendas, mas cada um deles fornece apenas um quadro par- cial do desempenho da organização. As medidas mais comuns de vendas são volume em unida- des, volume em dinheiro e participação de mercado. Para determinar o volume de unidades, os profissionais de marketing somam o número de produtos ou unidades de serviços vendidos. O volume de unidades é útil para a organização identificar os seus produtos mais populares e medir a demanda global de cada um (CHURCHILL; PETER, 2010). Outro método para medir as vendas é calcular o volume em dinheiro, ou as vendas totais em dinheiro. Para calcular o volume total em dinheiro, os profissionais de marketing multiplicam o volume em unidades pela receita gerada por unidade. Enquanto o volume em unidades indica o número de produtos vendidos, o volume em dinheiro leva em conta receitas diferentes recebidas pelos produtos (CHURCHILL; PETER, 2010). Além dos métodos citados, os profissionais de marketing ainda podem medir o volume de vendas em termos de participação de mercado dividindo as vendas totais do produto da companhia pelas vendas totais do produto de todos os concorrentes (CHURCHILL; PETER, 2010). Para utilizar os dados de vendas na função de controle, os gerentes de marketing comparam os resultados das vendas com os objetivos ou previsões de vendas. Nesse processo, os gerentes de marketing identificam áreas para eventuais medidas corretivas ou recompensatórias. 4.3.2 Análise da lucratividade A lucratividade de uma empresa compreende o tamanho da diferença entre as receitas geradas pelas vendas e os custos para produzi-las. Aconselha-se calcular a lucratividade por grupos de clientes. Uma medida útil de lucratividade é a margem de lucro, que é calculada dividindo-se os lucros (receitas menos despesas) pelas receitas (CHURCHILL; PETER, 2010). Da mesma maneira que o fazem ao analisar as vendas, os gerentes de marketing geralmente dividem as margens de lucro de diversas maneiras, tais como por produto ou por cliente. Em seguida, eles utilizam essas informações para decidir qual produto ou público-alvo deve receber mais esforço de venda (CHURCHILL; PETER, 2010). 14 Laureate- International Universities Estratégia mercadológica Para avaliar a lucratividade, as organizações precisam conhecer os seus custos e, para tanto, os gerentes realizam uma análise de custos, que consiste em identificar os níveis e tipos de custos e o modo como eles se alteram no curso do tempo. 4.3.3 Análise da satisfação do cliente A percepção do produto e do valor das transações é uma importante medida de satisfação dos clientes que deve ser monitorada pelas empresas. Uma maneira de avaliar a satisfação do cliente é desenvolver sistemas para colher avaliações sobre os produtos. Acrescenta-se, por exemplo, um número de telefone para chamadas gratuitas nas embalagens dos produtos. Da mesma forma, oferecem-se formulários para elogios, suges- tões ou reclamações em lojas físicas e no meio digital. Depois que as respostas dos clientes são recebidas, os sistemas de informação computadorizados podem coletar e ordenar os dados (CHURCHILL; PETER, 2010, p. 150). 4.3.4 Auditoria de marketing Para avaliar e controlar as atividades de marketing de uma organização, periodicamente são realizadas auditorias de marketing. As auditorias de marketing são análises sistemáticas e em profundidade dos ambientes, objetivos, planos, estratégias, atividades e pessoal de uma orga- nização ou unidade empresarial estratégica, que sejam de interesse para o marketing (CHUR- CHILL; PETER, 2010, p. 154). Para começar, os auditores de marketing determinam os tipos de informações que devem ser coletadas e o método para fazê-lo. Em geral, devem-se coletar informações para avaliar se as atividades corretas de marketing são desenvolvidas e devidamente concluídas. Uma auditoria de marketing completa demanda tempo, esforço e recursos consideráveis e, por- tanto, normalmente não faz parte do processo cotidiano de controle. Entretanto, as auditorias devem ser feitas periodicamente – a cada três ou cinco anos. NÃO DEIXE DE VER... O filme A batalha de Mary Kay retrata a ascensão de uma vendedora direta no mercado de cosméticos e de que maneira o planejamento estratégico das ações de marketing podem contribuir para a conquista de novos mercados quando uma concorrente entra no mercado ameaçando roubar a sua clientela. 4.4 A inteligência competitiva de mercado na compreensão dos cenários prospectivos Para prevenir riscos e aproveitar oportunidades de mercado, as empresas buscam compreender e monitorar o seu ambiente externo, que, no momento atual, encontra-se altamente competitivo e turbulento. 15 Mas você sabe como as empresas realizam o monitoramento dos seus ambientes externos? As empresas lançam mão da inteligência competitiva que auxilia no monitoramento por meio de técnicas, métodos e ferramentas de localização e análise de informações estratégicas (KOTLER; KELLER, 2012, p. 117). Churchill e Peter (2010, p. 187) sugerem que a inteligência competitiva pode ser articulada a partir de quatro polos: 1. mercado: identificação dos concorrentes atuais, avaliação dos seus lucros atuais por meio dos seus produtos e a análise dos seus objetivos e estratégias presentes e futuros; 2. tecnologia: avaliação das tecnologias, analisando as suas condições de acesso, os seus ritmos e as suas potencialidades de progresso; 3. estratégia: avaliação da estratégia da empresa por uma análise intrassetorial, permitindo identificar os grupos das empresas que demandam estratégias comparáveis, a partir de uma descrição analítica que a distingue dasestratégias dos concorrentes; 4. produto: análise dos produtos futuros a partir das suas funções e valores. Em primeiro lugar, o processo de inteligência competitiva situa os alvos prioritários da busca de informações a partir da focalização estratégica da empresa; na sequência, captura as informa- ções, etapa na qual equipes de vendas, agentes comerciais e técnicos têm papel fundamental; a seguir, procede-se à seleção e, finalmente, à transformação das informações fragmentadas em relatórios estruturados que servem de apoio à tomada de decisão (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 172). Porter (1992) sugere que o uso de instrumentos que auxiliam na compreensão das implicações es- tratégicas de incerteza pode ser alcançado por meio da construção de cenários múltiplos. Assim, a empresa pode explorar sistematicamente as possíveis incertezas para a sua posição de estratégia. O autor ainda destaca outros benefícios que a elaboração de estudos prospectivos podem pro- porcionar, tais como a melhora da compreensão do ambiente; a melhor forma de lidar com a incerteza; a criação de redes de troca de informações que auxiliam no fluxo de informações e integração entre as diversas áreas; a visão global do ambiente e as suas interligações; a criativi- dade gerada dentro das empresas; a identificação de novas oportunidades de negócios. Ao analisar a visão de Porter, verificamos uma clara interação entre as técnicas de cenários prospectivos e os instrumentos utilizados pela inteligência competitiva. A inteligência competitiva emerge na sociedade do conhecimento, disponibilizando poderosas ferramentas que pessoas, empresas ou governos estão utilizando para se manterem competitivos no ambiente local e mun- dial globalizado. Ela é um excelente instrumento de produção de informação estratégica para a definição das estratégias competitivas da empresa (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 185). O ambiente organizacional é constituído por ambiente interno e ambiente externo. O macro- ambiente é composto por fatores externos que impactam a organização de forma não direta em relação à sua atuação, tais como fatores políticos, econômicos, sociais, ambientais, regulatórios, normalizadores e de investimentos. O microambiente apresenta fatores-chave diretamente liga- dos ao negócio da organização, como os seus fornecedores, distribuição/comercialização, clien- tela, tecnologias de informação, produtos substitutos e representações de classe e competências externas. Por último, o ambiente organizacional é composto também pelo ambiente interno, ou seja, pela própria organização, cujos fatores-chave estão relacionados às competências internas, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), infraestrutura, orçamento e finanças, liderança, modelo de gestão, competências essenciais, visão de futuro e monitoramento do meio de negócios (KOTLER; KELLER, 2012, p. 135). 16 Laureate- International Universities Estratégia mercadológica Os sinais emitidos e recebidos pelas organizações representa a interação da empresa com o seu ambiente (interno e externo). Esses sinais exercem forte influência sobre as estratégias organi- zacionais, impondo mudanças significativas às suas atividades. Assim, o ambiente externo das organizações deve ser constantemente monitorado. Os executivos de grandes e pequenas empresas estão envolvidos em atividades que possibilitam compreender todos os elementos do ambiente externo. Essas atividades acontecem quando esses profissionais estão inseridos em projetos ou eventos específicos, sendo predominantemente de caráter informal. A atividade de monitoramento do ambiente externo constitui-se, do ponto de vista teórico, em uma sequência de atividades, conforme você pode ver a seguir (KOTLER; KELER, 2012, p. 141). a) Planejamento Essa etapa é o ponto de partida para o planejamento, implantação de atividades operacionais, levantamento de necessidades de informação, obtenção de informação e definição de fontes e indicadores de informação a serem consultados. As prioridades de informação podem ser defini- das a partir do conhecimento que a organização tem, a priori, dos eventos, fatos, oportunidades e ameaças existentes no ambiente. Essa fase pode ser desenvolvida utilizando-se de técnicas de análise estratégica, tais como Matriz SWOT, Cinco Forças de Porter, Matriz GE e outras. A partir disso, os resultados da análise estratégica podem ser traduzidos em necessidades informacionais, além daquelas especificadas pelas pessoas-chave para a atividade de inteligência competitiva. b) Coleta de dados Nessa fase, inicia-se o processo de exploração do ambiente à procura de fontes de informação que forneçam dados relevantes para a organização, tanto no que se refere ao ambiente interno quanto ao externo. São as fontes de informação para negócios que devem dar os subsídios para que as necessidades informacionais sejam atendidas. As fontes de informação são as equipes de vendas e de engenharia, canais de distribuição, fornecedores, encontros profissionais, empresas de pesquisa mercadológica, patentes, jornais e revistas comerciais, entre outras. São sempre consideradas as fontes documentais, institucionais e pessoais. c) Análise A análise requer grandes habilidades do analista em avaliar a importância da informação, pro- curar modelos e aproximar-se de diferentes cenários com base no que ele apreendeu dos fatos. Essa avaliação deve levar em conta o impacto dos eventos do ambiente externo para a posição da organização. d) Disseminação Essa é a última etapa do ciclo e envolve a distribuição da informação, devidamente analisada e disponibilizada em um formato adequado, aos clientes do sistema, de acordo com as necessida- des específicas de cada um. É o momento em que a informação chega ao usuário devidamente analisada, contextualizada, com sugestões de possíveis cursos de ação, recomendações e argu- mentos lógicos e formatada em relatórios analíticos, discutidos em reuniões. Como resultado do sucesso das atividades implantadas no ambiente das organizações, espera-se que as organizações, ao assimilarem as experiências dos clientes, dos concorrentes, dos parcei- ros e de todos os atores do ambiente externo, renovem o conhecimento da empresa e rejuvenes- çam a visão sobre o negócio daqueles que compõem o gerenciamento da organização. Uma das principais funções da inteligência competitiva é, segundo Kotler e Keller (2012, p. 144), evitar que a organização crie convicções internas tão intensas a respeito das suas ideias e posições, que a leve a julgamentos e decisões inadequadas. 17 O artigo Inteligência competitiva: o relato de dois casos brasileiros, de Nassif, Ribeiro e Caixeta (2008), aborda a prática da inteligência competitiva em duas organizações brasileiras. Como resultado do seu levantamento, os autores concluem que os impactos regulatórios são aspectos importantes, apesar de as empresas estarem em áreas dife- rentes. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/ view/1834>. NÃO DEIXE DE LER... 18 Laureate- International Universities Síntese Ao concluir este capítulo, você: • conheceu a estrutura do plano de marketing e compreendeu que este requer documentar como a organização atingirá os seus objetivos estratégicos por meio de estratégias e táticas específicas de marketing, tendo o cliente como ponto de partida. Também entendeu que esse documento deve estar ligado aos planos de outros departamentos; • aprendeu que, para criar um plano de marketing, identificando alvos estratégicos para a empresa e gerando atratividade do negócio, é preciso seguir quatro etapas: 1) exame do plano estratégico organizacional; 2) condução de uma análise ambiental; 3) desenvolvimento de objetivos e estratégias de marketing; e 4) determinação dos custos e benefícios financeiros; • observou ferramentas de acompanhamento e controlede resultados do plano de marketing que, atuando significativamente nas decisões das organizações, exigem do profissional de marketing o uso de análises de vendas, análise da lucratividade, análise da satisfação do cliente e auditorias de marketing; • viu que, para desenvolver a habilidade de prospecção de cenários potencializando a competitividade das organizações, é preciso a articulação de quatro polos: mercado (identificação dos concorrentes atuais, avaliação dos seus lucros atuais por meio dos seus produtos e a análise dos seus objetivos e estratégias presentes e futuros); tecnologia (avaliação das tecnologias, analisando as suas condições de acesso, os seus ritmos e as suas potencialidades de progresso); estratégia (avaliação da estratégia da empresa por uma análise intrassetorial, permitindo identificar os grupos das empresas que demandam estratégias comparáveis, a partir de uma descrição analítica que a distingue das estratégias dos concorrentes); produto (análise dos produtos futuros a partir das suas funções e valores). Síntese 19 Referências CHURCHILL, G.; PETER, P. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2010. GERNON, E. A batalha de Mary Kay. Direção de Ed Gernon. Produção de Alliance Atlantis Communications. Estados Unidos, Canadá, 2009. 93 min. GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência competitiva: como transformar informação em um negó- cio lucrativo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. INFOR. Products. Marketing manager. Disponível em: <http://www.infor.com/solutions/marke- ting-management>. Acesso em: 26 ago. 2015. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2003. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2012. LAS CASAS, A. L. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à rea- lidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006. LEITURA ESTRATÉGICA. A Estratégia do Oceano Azul. Leitura Estratégica, [s. l.], 1 jun. 2011. Disponível em: <http://leituraestrategica.blogspot.com.br/>. Acesso em: 30 maio 2015 NASSIF, M. E.; RIBEIRO, C. L.; CAIXETA, M. L. Inteligência competitiva: o relato de dois casos brasileiros. Informação & Informação, Londrina, v. 13, p. 107-122, dez. 2008. PORTER, M. E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 1986. SKACEL, R. K. Plano de marketing: como prepará-lo: o que deve conter. São Paulo: Nobel, 2005. Bibliográficas
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