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Complexo dentina

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Complexo dentina-polpa: 
Estrutura da polpa dentária: A polpa dentária é um tecido mole, não mineralizado, composto por tecido conjuntivo frouxo e circundado por dentina, ocupa a porção central do dente. Sendo composto pela cavidade pulpar que é o espaço no interior do dente limitado por dentina. A polpa dentária é dividida em popa coronária que se encontra na câmara pulpar e a polpa radicular que se encontra no canal radicular. A polpa se comunica com o ligamento periodontal através do forame apical e é também através do forame apical que os nervos e vasos principais da polpa entram e deixam o dente. A função principal da polpa é de formação de dentina na qual os odontoblastos, que são células presentes na superfície pulpar, são responsáveis pela formação da dentina e também fazem parte da sua estrutura, a íntima relação entre estes dois tecidos permite denominá-los de complexo dentina-polpa. A função secundária é de sensibilidade dentária, hidratação e defesa. O tecido pulpar é composto de um material gelatinoso, de consistência viscosa, denominado de matriz extracelular. Compondo essa matriz existem os proteoglicanos e glicoproteínas, entrelaçados a feixes de fibras colágenas, funcionando como uma barreira à disseminação de irritantes e produtos tóxicos. As principais células pulpares são as de defesa, fibroblastos, as ectomesenquimáticas e odontoblastos. As células de defesa são recrutadas da corrente sanguínea no momento em que aparecem agentes estranhos ao conjuntivo pulpar. Sendo que as doenças da polpa podem produzir mudaças nos tecidos periodontais. A polpa deriva da papila dentária e tem origem ectomesenquimal. Histologicamente a polpa é dividida em 4 zonas: 1º camada odontoblastica que se encontra na periferia da polpa , sendo responsáveis pela produção de dentina. 2º Zona pobre em células: se encontra abaixo dos odontoblastos, proeminente na polpa coronária, contendo capilares e fibras nervosas. 3º Zona rica em células: tem a densidade celular elevada, principalmente em células indiferenciadas e é adjacente a camada acelular. E a 4º é a Região central da polpa: que contém fibroblastos, vasos e nervos maiores da polpa. CÉLULAS DA POLPA: as células encontradas na polpa são: odontoblastos, fibroblastos, células ectomesenquimais indiferencias e células imunocompetentes. 
Odontoblastos tem a origem ectomesequimal e é resposavel pela formação da dentina, que faz o contorno da periferia da polpa, dispostos em paliçadas apresentando três a cinco células de profundidade, sendo que o numero de odontoblastos corresponde ao numero de túbulos dentinarios, sendo que seus prolongamentos ficam contidos dentro dos túbulos. Os odontoblastos possuem duas partes distintas que são o corpo celular e o prolongamento. O prolongamento odontoblástico inicia-se na porção mais externa da célula, com sua passagem através da pré-dentina, em direção à dentina mineralizada. Nos odontoblastos da coroa o corpo celular tem forma cilíndrica é encontrado em maior número e tem a camada com 3 a 5 celulas de profundidade. Já o da raiz o corpo celular tem forma cúbica em menor número e com aparência de camada única de células. Os odontoblastos são células sintetizadoras de proteínas principalmente colágeno, a sua atividade varia de uma fase ativa de síntese e uma fase de repouso, sendo que os odontoblasto ativo tem reticulo endoplasmático granular abundante, complexo de golgi muito desenvolvido e numerosas verículas e mitocôndrias. E as células altamente polarizadas, tem o núcleo no pólo proximal. Na extremidade distal do corpo celular apresenta numerosos lisossomas, vesículas e vacúolos e os grânulos secretores são transportado em direção ao prolongamento odontoblastico e seu conteúdo é liberado. Os corpos celulares dos odontoblastos estabelecem contato entre si através de númeras junções intercelulares, Junção do tipo GAP, zônulas de oclusão (junção impermeáveis), zônulas de adesão e desmossomos. Sendo que o contato intercelular mais proeminente situa-se distalmente na região onde o corpo celular se torna processo.
Fibroblastos: São as células mais numerosas da polpa e tem função de formar e manter a matriz pulpar. 
Células ectomesenquimais indiferenciadas: representam um reservatório a partir do qual as células do tecido conjuntivo da polpa são formadas ou repostas. E de acordo com o estimulo, podem originar odontoblastos ou fibroblastos e são capazes de substituir odontoblastos mortos e produzir dentina secundaria. São encontradas na área rica em células e na região central da polpa, entando frequentemente próximas aos vasos sanguíneos, sendo que nas polpas mais velhas há uma diminuição do numero dessas células diminuindo assim o potencial regenerativo da polpa. Quando os odontoblasticos são lesionados de maneira irreversível ocorre a regeneração da camada de odontoblastos pelas células ectomesenquimais indiferenciadas, 
Células imunocompetentes: São consideradas como residentes normais do tecido pulpar os macrófogos, linfócitos e células dendríticas. Os macrófogos estão localizados centralmente na polpa, tendo a função de eliminação de células mortas e renovação dos fibroblastos da polpa, e encontram-se em estado de repouso na polpa sadia, aumentando em número e atividade durante um processo inflamatório. Os linfócitos são encontrados na polpa sadia os linfócitos T e os linfócitos B estão ausente. As células dendríticas são células apresentadoras de antígenos, encontradas dentro e ao redor da camada de odontoblastos na periferia da polpa. 
O tecido pulpar é composto de um material gelatinoso, de consistência viscosa, denominado de matriz extracelular. Compondo essa matriz existem os proteoglicanos e glicoproteínas, glicosaminoglicanas e água entrelaçados a feixes de fibras colágenas do tipo I e tipo III sendo que tem maior concentração na polpa radicular comparada com a coronária. 
Vascularização: As artérias de pequeno calibrem vão penetrar na polpa através do forame apical e forames acessórios, as arteríolas e vênulas que entram e saem da cavidade pulpar, acompanhadas de feixes nervosos, através dos forames e ramificações apicais, constituem o rico suprimento vascular e nervoso da polpa dental. Pequenos vasos sem acompanhamento de nervos entram através das foraminas menores. As arteríolas ocupam uma posição central dentro da polpa e passam através da porção radicular, deixando pequenas ramificações laterais e se estendem em direção à porção coronária, onde se ramificam muitas vezes, formando uma extensa rede de capilares dentro da área subodontoblástica o plexo vascular , as artérias atravessam o canal radicular em direção à câmara pulpar. E os vasos linfáticos também estão presente na polpa, tendo origem na polpa coronária e dirigindo em direção ao forame apical, sendo que a função desses vasos linfáticos é que durante um processo inflamatório, eles irão fornecer uma drenagem para a remoção do excesso de fluido intersticial, proteínas, restos celulares do organismo. 
A polpa é ricamente inervada, a inervação pulpar segue o trajeto dos vasos sanguíneos, constituindo-se de fibras nervosas sensoriais, amielínicas e mielínicas, originárias de ramificações do nervo trigêmeo. Os feixes nervosos que entram pelo forame apical direcionam-se a porção coronária, atravessando a polpa radicular ate a câmera pulpar. A maioria dos feixes nervosos pulpares termina no plexo subodontoblástico (plexo de Raschkow). As fibras próxima à dentina são mais ramificadas e em maior numero. Já no centro da polpa são mais grossas e com menor quantidade, alguns feixes nervosos atravessam a camada de odontoblástos e penetram na porção inicial dos túbulos dentinários, ficando em intimo contanto com o prolongamento odontoblástico. 
Sensibilidade dentinária: Seja qual for o estímulo(bacteriano, térmico, mecânico ou químico) a sensibilidade dentinho-pulpar é sempre traduzida como dor. Para explicar a sensibilidade dolorosa dentinária, têm sido formuladas três teorias: A dentina inervada diretamente a teoria da inervação dadentina ou da modulação (substâncias neurotransmissoras): Os primeiros pesquisadores acreditavam que a sensibilidade da dentina era devido à presença de nervos nesse tecido. A teoria da transdução odontoblástica (sinapses) na qual os odontoblástos agem como receptores : os odontoblastos faziam sinapse com os nervos, mas na realidade nunca se observou esse fato e as terminações dos odontoblastos não apresentam vesículas sinápticas. O odontoblasto estende apenas um terço do comprimento dos canalículos e o resto é preenchido com fluido semelhante ao líquido intersticial. Este fato faz com que fique impossível estimular diretamente um odontoblasto em determinadas áreas da dentina e, muito menos, um nervo. Teoria da vibração (estímulos ampliados e transmitidos) no qual o movimento do fluido através dos túbulos estimula receptores da polpa: Segundo esta teoria, os estímulos seriam capazes de provocar vibrações nos odontoblastos localizados na periferia da polpa e, dessa forma, estimular as fibras nervosas até a ocorrência da dor. 
Com o avançar da idade ocorre uma redução do volume da polpa, já que a dentina continua a sua deposição, uma diminuição dos componentes celulares, um aumento do colágeno, presença de massa calcificada, uma redução dos suprimentos sanguíneos linfáticos e nervosos e uma diminuição da capacidade de reparação do complexo dentina-polpa. Com as massas calcificadas observadas principalmente em pacientes mais idosos, causam os cálculos pulpares que podem estar presentes na câmara pulpar ou no interior dos canais radiculares.

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