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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
PORTUGUÊS P/ APOFP-SP - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 1
 
 
 
Olá! 
É um prazer trabalharmos juntos, rumo à sua aprovação ao cargo de 
Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas – APOFP-
SP. 
Meu nome é Décio Terror Filho. Sou professor concursado na área federal 
e atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público há doze anos, 
estudando as principais estratégias de abordagem de prova das diversas 
bancas. 
Deixando de lado as apresentações, vamos trabalhar neste módulo todo 
o conteúdo previsto no edital, de forma simples e com bastante exercício. 
Todas as questões serão comentadas. 
Veja o programa do edital: 
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não 
literários). Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras. 
Pontuação. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, 
verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às 
relações que estabelecem. Concordância verbal e nominal. Regência verbal e 
nominal. Colocação pronominal. Crase. 
A distribuição dos assuntos nas aulas foi feita de maneira a abordar mais 
facilmente o entendimento da matéria e a resolução das questões, por isso não 
seguiremos fielmente a ordenação programada no edital, mas todo o conteúdo 
será visto e exercitado. 
Veja o Conteúdo Programático: 
Aula 00: Verbo. 
Aula 01: Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, 
colocação pronominal, advérbio. 
Aula 02: Pontuação e Conjunção (emprego e sentido que imprime às 
relações que estabelece). 
Aula 03: Preposição: emprego e sentido que imprime às relações que 
estabelece. Regência verbal e nominal. Crase. 
Aula 04: Concordância verbal e nominal. 
Aula 05: Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras. 
Aula 06: Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não 
literários). 
 Haverá provas comentadas no final do curso!!! 
 
Português para APOFP-SP 
(teoria e questões comentadas) 
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Críticas ao material e à abordagem do professor são sempre bem-vindas 
e não há qualquer melindre em recebê-las, mesmo porque o FOCO é seu 
aproveitamento e VOCÊ TEM TODO O DIREITO DE SUGERIR, QUESTIONAR, 
SOLICITAR MAIS EXPLICAÇÕES, MAIS QUESTÕES etc. 
Trabalharemos questões da banca VUNESP, mas nosso curso ampliará os 
exercícios com outras bancas, a fim de praticarmos bastante. 
Agora chega de papo e vamos ao estudo!!!!! 
Então, vamos à nossa aula demonstrativa. Nosso assunto nesta aula é: 
VERBO 
O verbo é a palavra que se flexiona em número (singular/plural), pessoa 
(primeira, segunda e terceira), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), 
tempo (presente, pretérito e futuro), e voz (ativa, passiva e reflexiva). Pode 
indicar ação (fazer, copiar), estado (ser, permanecer, ficar), fenômeno natural 
(chover, anoitecer), ocorrência (acontecer, suceder), desejo (aspirar, almejar) 
e outros processos. 
O que são formas nominais? 
Muita gente se pergunta por que o infinitivo, o gerúndio e o particípio são 
chamados de formas nominais, se eles são verbos. Bom, o motivo disso é 
porque muitas vezes se comportam como nomes (substantivo, advérbio e 
adjetivo). Veja: 
Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir). Algumas vezes se 
comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é 
viver” (Amor é vida); “Estudar é bom” (Estudo é bom). 
Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo). 
Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do 
tipo “Amanhecendo, vou a sua casa” (valor adverbial de tempo: 
quando amanhecer); “Estudando, passarei no concurso” (valor 
adverbial de condição: se estudar). 
Essa forma nominal normalmente é usada para caracterizar um 
aspecto durativo de uma ação, isto é, ação que se prolonga no 
tempo, como “estou estudando”, “venho cantando”, “encontro-
me trabalhando” etc. 
Particípio: (normalmente termina em “do”: cantado, sabido, partido). 
Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo: 
“Ele é abençoado”; “Janaína foi demitida”. 
 Veremos em nossas aulas que essas formas nominais podem estar numa 
oração reduzida. Além disso, veremos ainda nesta aula que essas formas 
nominais podem fazer parte também de locuções verbais. 
 
 
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Questão 1: CREMESP / 2011 / Admin de Banco de Dados (banca VUNESP) 
Leia a tirinha para responder à questão abaixo: 
 
 
A articulação dos modos e das formas nominais dos verbos, nos quadrinhos, 
permite apreender, por exemplo, características relevantes quanto 
(A) à ideia de início do processo verbal, pelo emprego do particípio. 
(B) ao aspecto inacabado do processo verbal, pelo uso do infinitivo. 
(C) ao encerramento do processo verbal, pela utilização do imperativo. 
(D) ao aspecto momentâneo do processo verbal, pelo uso do particípio. 
(E) ao aspecto durativo do processo verbal, pelo emprego do gerúndio. 
Comentário: Note que os verbos “mastigando”, “olhando” e “comendo” 
transmitem a ideia de que a atividade se encontra em evolução. Assim, 
entendemos que transmitem um aspecto durativo da ação. Dessa forma, a 
alternativa correta é a (E). 
 A alternativa (A) está errada, porque o particípio não transmite início de 
processo. 
 A alternativa (B) está errada, porque não há infinitivo neste texto. 
 A alternativa (C) está errada, porque os imperativos “observe”, “afaste”, 
“fique” e “continue” não transmitem encerramento de processo, mas ordem. 
 A alternativa (D) está errada, porque o aspecto momentâneo do 
processo se dá pelo gerúndio e não pelo particípio. 
Gabarito: E 
 
Questão 2: TRF 2ª R 2007 – Analista (banca FCC) 
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) 
Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie 
humana. 
 A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva: 
Vencer constitui emprego do infinitivo como substantivo, emprego também 
exemplificado por “Recordar é viver”, que equivale a “A recordação é vida”. 
VIU? ESTE É O 
SOL... OBSERVE 
ATENTAMENTE. 
*MASTIGANDO* CONTINUE OLHANDO 
DIRETAMENTE... NÃO SE AFASTE. 
OBSERVE COM CUIDADO. 
*MASTIGANDO* FIQUE OLHANDO 
DIRETO PARA O SOL... CONTINUE 
OLHANDO ATENTAMENTE... 
ACHEI QUE TINHA OUVIDO ALGUÉM 
COMENDO DOCES, MAS NÃO 
VEJO NADA... 
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Comentário: O infinitivo é uma forma nominal que, em determinado 
contexto, pode transmitir valor substantivo. É o caso do infinitivo empregado 
nesta questão. Podemos entender o substantivo aí empregado como “O 
vencimento de limitações tem sido...”. 
Gabarito: C 
 
1. Estrutura das formas verbais e alguns conceitos básicos: 
Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da 
estrutura das formas verbais: o radical, a vogal temática e as desinências. 
a. radical – é o morfema que concentra o significado essencial do verbo: 
estud-ar vend-er permit-ir 
am-ar beb-er part-ir 
cant-ar escond-er proib-ir 
b. Vogal temática – é o morfema que permite a ligação entre o radical e as 
desinências. Há três vogais temáticas: 
-a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r 
-e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e-r 
O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) 
pertencem à segunda conjugação, pois sua vogal temática é –e–, obtida da 
forma portuguesa arcaica poer, do latim poere. 
-i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r 
O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de 
tema. Assim: 
 
cantar vender partir 
 
c. Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as 
flexões do verbo. Há desinências número-pessoais e desinências modo-
temporais: 
cant á sse mos 
 
 
 
 
 
Essas desinências serão fundamentais para notarmos em que modos e 
tempos os verbos estão e com isso sabermos empregá-los. Mais à frente em 
nossa aula, faremos a conjugação do verbo e você terá discriminado cada 
morfema para entender melhor o processo de conjugação. 
Desinência modo-temporal 
Indica o modo (indicativo e subjuntivo) e o tempo 
verbal (presente, passado, futuro) 
Desinência número-pessoal 
Indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e 
número (singular ou plural) 
Vogal temática 
Indica a conjugação (1ª, 2ª, 3ª) 
Radical 
É a base de sentido do verbo. 
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação 
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Uma das desinências aponta o modo verbal. Mas o que é MODO 
VERBAL? 
Podemos entender os modos verbais como os divisores dos tempos 
verbais. Cada modo possui tempos verbais peculiares. Os modos verbais são: 
o indicativo, o subjuntivo e o imperativo. Entendê-los é importante para 
sabermos seu emprego no texto. 
Veja: 
Indicativo: transmite certeza, convicção: 
Eu estudo todos os dias. 
Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade: 
Talvez eu estude ainda hoje. 
Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho: 
Estude, pois esta matéria é importante para a prova. 
Então vejamos a flexão dos verbos em cada tempo e em seguida o 
emprego do tempo verbal. 
Para fins didáticos, vamos notar algumas letras com contornos diferentes 
para chamar sua atenção quanto à estrutura do verbo. Isso é apenas para 
facilitar seu entendimento da conjugação. As letras marcadas em negrito são 
vogais temáticas, as sublinhadas são desinências número-pessoais. O morfema 
entre a vogal temática e a desinência número-pessoal é a desinência modo-
temporal, marcada com . 
estuda s 
 
radical vogal temática desinência modo-temporal desinência número-pessoal. 
Vimos o que é a raiz (radical) de um verbo: cantar, beber e partir.Agora 
veremos que, quando a vogal tônica está no radical do verbo, temos as formas 
rizotônicas (rizo=raiz/radical; tônica=vogal de som mais forte): estudo, 
compreendam, cantam. 
Há também as formas arrizotônicas, isto é, a vogal tônica está fora do 
radical: venderão, cantarei, conseguiríamos. 
Outros conceitos importantes são os seguintes: 
Regulares: verbos que mantêm a mesma base (radical). Perceba que 
na flexão do verbo “cantar” se mantém a base “cant”: 
eu canto .... talvez eu cante .... se eu cantasse... 
Irregulares: verbos que não mantêm a mesma base (radical). Veja que 
na flexão do verbo “saber”, a base “sab” se modifica: 
 eu sei ... talvez eu saiba .... se eu soubesse ... 
Essa variação da base (radical), quando mudamos os tempos, mostra 
que o verbo é irregular. Naturalmente, são justamente eles que caem na 
prova. 
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Os verbos ser e ir, por apresentarem profundas alterações nos radicais 
em sua conjugação, são chamados anômalos. 
 (ser) eu sou ... talvez eu seja ... se eu fosse 
(ir) eu vou ... talvez eu vá ... se eu fosse 
 Perceba que não mudamos só o radical. A palavra está totalmente 
modificada. 
Defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempos ou 
modos. 
Abundantes: apresentam mais de uma forma para determinada flexão. 
Agora, vamos reconhecer quais são os modos e tempos verbais de um 
verbo simples e composto. Trabalharemos a conjugação dos verbos regulares, 
reconhecendo esses tempos e seu emprego. 
Questão 3: TCE - SC Auditor 2006 (banca FEPESE) 
Fragmento do texto: Sua importância é ressaltada pelo fato de que a 
Administração Pública somente pode fazer aquilo que a lei permite, enquanto 
nas relações entre particulares vige o princípio segundo o qual estes podem 
fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) 
O verbo “vige”, na linha 3, tem como infinitivo vigir que, segundo um verbo 
defectivo, não tem a conjugação completa. 
Comentário: O único erro da questão é a afirmação sobre o infinitivo. O 
infinitivo do verbo “vige” é “viger”. O restante está certo: este verbo é 
defectivo, pois não é conjugado na primeira pessoa do singular do presente do 
indicativo, nem no presente do subjuntivo. 
Gabarito: E 
MODO INDICATIVO 
Paradigmas dos verbos regulares - Tempos simples 
MODO INDICATIVO 
PRESENTE 
eu estudo vendo permito 
tu estudas vendes permites 
ele estuda vende permite 
nós estudamos vendemos permitimos 
vós estudais vendeis permitis 
eles estudam vendem permitem 
Este tempo indica processos verbais que se desenvolvem 
simultaneamente ao momento em que se fala ou escreve (Estou em São 
Paulo), (Não confio nele.). Também é utilizado para expressar processos 
habituais, regulares, ou aquilo que tem validade permanente (Estudo todos 
os dias.), (Durmo pouco.), (Todos os cidadãos são iguais perante a lei). 
PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu estuda vend permit 
tu estuda s vend s permit s 
ele estuda vend permit 
nós estudá mos vend mos permit mos 
vós estudá is vend is permit is 
eles estuda m vend m permit m 
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 Perceba as desinências modo-temporais “-va” (primeira conjugação) e 
“-ia” (segunda e terceira conjugações). 
 Este tempo pode transmitir uma ideia de continuidade, de processo que 
no passado era constante ou frequente (Estavam todos muito satisfeitos com 
o desempenho da equipe.). 
PRETÉRITO PERFEITO 
eu estudei vendi permiti 
tu estudaste vendeste permitiste 
ele estudou vendeu permitiu 
nós estudamos vendemos permitimos 
vós estudastes vendestes permitistes 
eles estuda m vende m permiti m 
 Exprime os processos verbais concluídos e localizados num momento ou 
período definido do passado (Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao 
Brasil no século antepassado.). 
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 
eu estuda vende permiti 
tu estuda s vende s permiti s 
ele estuda vende permiti 
nós estudá mos vendê mos permití mos 
vós estudá is vendê is permití is 
eles estuda m vende m permiti m 
 Perceba a desinência modo-temporal “-ra” átona. Note que essa 
desinência, na segunda pessoa do plural, varia para “-re”. 
 Este tempo exprime um processo que ocorreu antes de outro passado: 
(Já amanhecia quando ela percebeu que ele partira). 
FUTURO DO PRESENTE 
eu estuda i vende i permiti i 
tu estuda s vende s permiti s 
ele estuda vende permiti 
nós estuda mos vende mos permiti mos 
vós estuda is vende is permiti is 
eles estuda o vende o permiti o 
 Perceba a desinência modo-temporal “-ra” tônica. Note que essa 
desinência em algumas pessoas do discurso varia para “-re”. 
 Este tempo é usado normalmente em processos tidos como certos ou 
prováveis (Chegaremos lá amanhã cedo). 
 FUTURO DO PRETÉRITO 
eu estuda vende permiti 
tu estuda s vende s permiti s 
ele estuda vende permiti 
nós estuda mos vende mos permiti mos 
vós estuda is vende is permiti is 
eles estuda m vende m permiti m 
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Perceba a desinência modo-temporal “-ria”. Note que essa desinência, na 
segunda pessoa do plural, varia para “-rie”. 
 Este tempo expressa processos posteriores ao momento passado a que 
nos estamos referindo (Muito tempo depois, chegaria a sensação de 
fracasso.). Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza 
ou hipótese em relação a um fato passado (Se ela conversasse menos, teria 
facilidade na matéria.) 
Questão 4: CETESB / 2013 / Analista Ambiental-Auditor (banca VUNESP) 
Considere as falas abaixo. 
… sabíamos respeitar os mais velhos! / E quando eles falavam nós 
calávamos a boca! 
Alterando apenas o tempo dos verbos destacados para o tempo presente, sem 
qualquer outro ajuste, tem-se, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa: 
(A) … soubemos respeitar os mais velhos! / E quando eles falaram nós 
calamos a boca! 
(B) … saberíamos respeitar os mais velhos! / E quando eles falassem nós 
calaríamos a boca! 
(C) … soubéssemos respeitar os mais velhos! / E quando eles falassem nós 
calaríamos a boca! 
(D) … saberemos respeitar os mais velhos! / E quando eles falarem nós 
calaremos a boca! 
(E) … sabemos respeitar os mais velhos! / E quando eles falam nós calamos 
a boca! 
Comentário: A frase original apresenta verbos no pretérito imperfeito do 
indicativo. Note as desinências modo-temporais “-ia” e “-va”. A questão pediu 
a alternativa que apresente verbos no presente do indicativo. Tal tempo é 
encontrado nas formas “sabemos”, “falam” e “calamos”, situados na 
alternativa (E). 
 A alternativa (A) está errada, pois os verbos encontram-se no pretérito 
perfeito do indicativo. 
 A alternativa (B) está errada, pois os verbos “saberíamos” e 
“calaríamos” encontram-se flexionados no futuro do pretérito do indicativo. Já 
o verbo “falassem” encontra-se no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual 
será visto adiante. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “calaríamos” encontra-se 
flexionado no futuro do pretérito do indicativo. Já os verbos “soubéssemos” e 
“falassem” encontram-se no pretérito imperfeito do subjuntivo, tempo que 
será visto adiante. 
 A alternativa (D) está errada, pois os verbos “saberemos” e “calaremos” 
encontram-se flexionados no futuro do presente do indicativo. Já o verbo 
“falarem” encontra-se no futuro do subjuntivo, tempo que será visto adiante. 
Gabarito: E 
 
 
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Questão 5: Polícia Civil SP / 2013 / Agente Policial (banca VUNESP) 
Considere o trecho apresentado a seguir: 
O destino me prestava esse pequeno favor: completava minha identificação 
com o resto da humanidade... 
Alterando apenas o tempo dos verbos destacados para o tempo presente, sem 
qualquer outro ajuste, tem-se, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa: 
(A) O destino me prestará esse pequeno favor: completará minha 
identificação com o resto da humanidade... 
(B) O destino me prestou esse pequeno favor: completou minha 
identificação com o resto da humanidade... 
(C) O destino me prestaria esse pequeno favor: completaria minha 
identificação com o resto da humanidade... 
(D) O destino me prestasse esse pequeno favor: completasse minha 
identificação com o resto da humanidade... 
(E) O destino me presta esse pequeno favor: completa minha identificação 
com o resto da humanidade... 
Comentário: A frase original apresenta verbos no pretérito imperfeito do 
indicativo. Note a desinência modo-temporal “-va”. A questão pediu a 
alternativa que apresente verbos no presente do indicativo. Tal tempo é 
encontrado nas formas “presta” e “completa”, situados na alternativa (E). 
 A alternativa (A) está errada, pois os verbos encontram-se no futuro do 
presente do indicativo. 
 A alternativa (B) está errada, pois os verbos encontram-se no pretérito 
perfeito do indicativo. 
 A alternativa (C) está errada, pois os verbos encontram-se no futuro do 
pretérito do indicativo. 
 A alternativa (D) está errada, pois os verbos encontram-se no pretérito 
imperfeito do subjuntivo, tempo que será visto adiante. 
Gabarito: E 
 
Questão 6: Defensoria Pública SP 2010 - Superior (banca FCC) 
A memória ajuda a definir quem somos. 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontram os 
grifados acima está também grifado na frase: 
(A) ... para que possa interpretar... 
(B) Cientistas brasileiros e americanos demonstraram ser possível apagar ... 
(C) ... tornou-se uma preocupação central nas sociedades modernas ... 
(D) ... que as células do cérebro não se regeneravam. 
(E) O experimento indica que .... 
Comentário: Os verbos “ajuda” e “somos” encontram-se no tempo presente 
do indicativo. Na alternativa (A), “possa” está no presente do subjuntivo, o 
qual será visto adiante. Na alternativa (B), o verbo “demonstraram” encontra-
se no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (C), o verbo “tornou-se” 
também se encontra no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (D), o 
verbo “regeneravam” encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo. A 
alternativa (E) é a correta, pois “indica” também se encontra no presente do 
indicativo. 
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Gabarito: E 
 
Questão 7: Prefeitura 2007 Superior (banca NCE) 
“Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo 
que os outros pensam”; as formas verbais que não substituem de forma 
adequada as formas verbais sublinhadas nesse segmento do texto são: 
(A) ocorria/agia; (B) ocorreu/agiu; (C) vai ocorrer / agir; 
(D) ocorreria/agisse; (E) ia ocorrer/tinha agido. 
Comentário: Note que os verbos “ocorre” e “age” combinam-se, porque 
estão no presente do indicativo. 
 A alternativa (A) está correta, porque levou os dois verbos ao pretérito 
imperfeito do indicativo, mudando o sentido, mas preservando a coerência. 
 A alternativa (B) está correta, porque os dois verbos agora estão no 
pretérito perfeito do indicativo, passando a transmitir um sentido de ação 
acabada. Como dissemos, muda-se o sentido, mas se mantém a coerência. 
 Você poderia ter ficado na dúvida na alternativa (C), mas ela está 
correta. Perceba que a locução verbal (vai ocorrer) transmite valor de futuro, 
podendo ser substituída pelo tempo futuro do presente simples: ocorrerá. 
Assim, é natural combinar com o verbo no futuro do subjuntivo (agir). 
 A alternativa (D) também está correta, pois vimos que é normal 
usarmos o futuro do pretérito do indicativo (ocorreria) combinando com o 
pretérito imperfeito do subjuntivo (agisse). 
 A alternativa (E) está errada e quem nos aponta isso é o verbo auxiliar 
das locuções verbais “ia ocorrer” e “tinha agido”. A locução verbal “ia ocorrer” 
transmite uma hipótese, aquilo que poderia ocorrer no passado. Para que haja 
coerência, o segundo verbo não pode ser “tinha agido”, mas o pretérito 
imperfeito do indicativo: agia, pois transmite um processo habitual no 
passado. Veja: 
Esse comportamento ia ocorrer quando um cidadão agia de acordo com 
aquilo que os outros pensam... 
Gabarito: E 
 
Questão 8: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) 
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 Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a 
um homem que as vende na calçada da Rua de S. José, esquina do Largo 
da Carioca, quando vi chegar uma mulher simples e dizer ao vendedor com 
voz descansada: 
 — Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. 
 — Quem? 
 — Me esqueceu o nome dele. 
 Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora” 
é nada menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais 
obtuso do que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar 
da seita de Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita 
lenda, disseram-lhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, 
e foi comprá-lo, ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não 
sabe o nome do Messias; é “esse homem que briga lá fora”. A celebridade, 
caro e tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro 
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acabará por entrar na memória desta mulher anônima, e não sairá mais. 
Ela levava uma pequena, naturalmente filha; um dia contará a história à 
filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no quarto em que residirem. 
(Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 
1897. In Obra completa, vol.III, Rio de Janeiro: Nova 
Aguilar, 1997, p. 763) 
Considerado o contexto, está correto o que se afirma em: 
(A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se 
estava processando quando sobrevieram as demais. 
(B) (linha 12) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram (linha 
11). 
(C) (linha 16) acabará por entrar expressa um desejo. 
(D) (linha 17) levava designa fato passado concebido como permanente. 
(E) (linha 18) residirem exprime fato possível, mas improvável. 
Comentário: Percebemos que um dos empregos do tempo pretérito 
imperfeito do indicativo é para exprimir o processo que estava em 
desenvolvimento quando da ocorrência de outro. Justamente isso foi cobrado 
nesta prova. Houve ocorrência de ações simultaneamente no passado (“vi”, 
“chegar” e “dizer”), enquanto outra estava em desenvolvimento (estava 
comprando). A ação continuada do pretérito imperfeito (estava) foi ampliada 
pelo uso do gerúndio (comprando). Note, assim, que a alternativa (A) é a 
correta. 
 Na alternativa (B), o verbo “dera” marca ação que ocorreu antes de 
“disseram”. Ações simultâneas são aquelas que ocorrem ao mesmo tempo. Por 
isso, há erro nesta alternativa. 
 Na alternativa (C), “acabará por entrar” não expressa um desejo, mas 
sim uma possível consequência. 
 Na alternativa (D), perceba que o pretérito imperfeito do indicativo 
transmite processo em desenvolvimento no passado, mas não como 
permanente. 
 Na alternativa (E), há fato possível e provável. 
Gabarito: A 
 
Questão 9: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) 
Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a 
mulher disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase ... 
quando vi chegar uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz 
descansada, atenderia corretamente ao padrão culto escrito é: 
(A) que desse uma folha que traria o retrato desse homem que briga lá fora. 
(B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato daquele homem que brigava 
lá fora. 
(C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. 
(D) que me dê uma folha que traz o retrato desse homem que brigaria lá fora. 
(E) que: Dê-me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá 
fora. 
Comentário: Note que a fala da personagem (“uma mulher simples”) 
encontra-se no presente do indicativo. Os verbos estão sendo usados nesse 
tempo para retratar o que está em desenvolvimento naquele momento. Este é 
o chamado discurso direto. 
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 Porém, o pedido da questão faz com que a fala da personagem seja 
contada pelas próprias palavras do narrador. Perceba que o que ele vai contar 
ocorreu no dia anterior (Conheci ontem). Então aquilo que era presente para 
o personagem (a mulher), para o narrador será passado, pois o fato ocorreu 
um dia antes. 
 Assim, no lugar do presente do indicativo (utilizado pelo personagem), o 
narrador deve usar o pretérito imperfeito do indicativo, pois o emprego deste 
verbo marca aquilo que se encontrava em desenvolvimento em determinado 
momento do passado (ontem). Então a reconstrução correta é a da alternativa 
(B), com os verbos “trazia” e “ brigava” no pretérito imperfeito do indicativo 
(marca certeza no passado), e o verbo “desse” no pretérito imperfeito do 
subjuntivo, o qual marca incerteza, pois foi feito um pedido que pode ser 
negado (“pedir ao vendedor” ...). 
Gabarito: B 
 
Questão 10: Prefeitura Itaocara 2011 Superior (banca CEPERJ) 
Rita 
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10 
 
 
 
 
15 
 No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a 
via nitidamente, na graça de seus cinco anos. 
 Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os 
olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... 
 Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a 
vida sem medo, mas séria, com dignidade. 
 Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo 
de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele 
seu jeito de amar – sério, quieto, devagar. 
 Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de 
prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos 
tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela 
viração. 
 Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu 
pai, que nunca a teve. 
(Rubem Braga) 
 
A ideia de hipótese está contida no tempo verbal empregado em: 
A) “No meio da noite despertei...” (l. 1) B) “Eu a via nitidamente...” (l. 1/2) 
C) “Rita ouvindo música...” (l. 7) D) “Eu lhe traria... (l. 10) 
E) “... que nunca a teve.” (l. 15) 
Comentário: Os verbos “despertei” e “teve” estão no pretérito perfeito do 
indicativo, o qual é empregado para marcar uma ação já desenvolvida. Assim, 
as alternativas (A) e (E) podem ser eliminadas. 
 O verbo “via” encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo, o qual é 
empregado para marcar uma regularidade no passado. Assim, a alternativa 
(B) deve ser excluída. 
 O verbo “ouvindo” encontra-se no gerúndio para transmitir ideia de ação 
em desenvolvimento. Assim, também excluímos a alternativa (C). 
 O verbo “traria” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo, o qual 
é empregado para marcar hipótese. Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
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Questão 11: Prefeitura Catu - BA 2007 – Assistente Social (banca AOCP) 
 
A tira apresenta três verbos. Qual das alternativas utiliza verbos que estão no 
mesmo tempo verbal que os verbos da tira, sem importar a ordem em que 
aparecem? 
a) Eu pensei que seria um sonho para nunca esquecer. 
b) A oportunidade bateu uma vez na porta, que você saiba. Abrir a porta na 
próxima vez? 
c) “Desconfiar” seria o mesmo que “você duvida”, ou eu errei? 
d) Mariana sonhou que sua irmã sabia voar. 
e) Quem poderia pegar esta sacola para mim? 
Comentário: Os verbos da frase da questão são “disse” (pretérito perfeito do 
indicativo), “podia” (pretérito imperfeito do indicativo) e “colher” (infinitivo). 
Na realidade, infinitivo não é um tempo verbal, mas uma forma nominal. 
 A alternativa (D) é a correta, pois os verbos “sonhou” está no pretérito 
perfeito do indicativo, “sabia” está no pretérito imperfeito do indicativo e 
“voar” encontra-se no infinitivo. 
 Na alternativa (A), o verbo “pensei” está no pretérito perfeito do 
indicativo, “seria” está no futuro do pretérito do indicativo e “esquecer” 
encontra-se no infinitivo. 
 Na alternativa (B), o verbo “bateu” está no pretérito perfeito do 
indicativo, “saiba” está no presente do subjuntivo e “Abrir” encontra-se no 
infinitivo. 
 Na alternativa (C), “Desconfiar” está no infinitivo, “seria” é o futuro do 
pretérito do indicativo, “duvida” está no presente do indicativo e “errei” está 
no pretérito perfeito do indicativo. 
 Na alternativa (E), “poderia” está no futuro do pretérito do indicativo, 
“pegar” está no infinitivo. 
Gabarito: D 
 
Questão 12: TCE PI 2006 Assessor Jurídico (banca FCC) 
Que tinha emprego... 
O mesmo tempo e o mesmo modo da forma verbal grifada acima repetem-se 
na frase: 
(A) e se avoluma ano a ano. 
(B) mas foi um desenvolvimento seletivo. 
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(C) os que estavam fora do mercado de trabalho... 
(D) o País saltou para a 8a posição. 
(E) onde se concentraram os investimentos da indústria. 
Comentário: O verbo “tinha” possui a desinência modo-temporal “nha” 
(variaçãode “ia”), por isso se encontra no pretérito imperfeito do indicativo. O 
mesmo ocorre com a alternativa (C), pois “estavam” possui a desinência 
modo-temporal “va”, também marcando o pretérito imperfeito do indicativo. 
 Veja os demais verbos: “avoluma” está flexionado no presente do 
indicativo, enquanto os verbos “foi”, “saltou” e “concentraram” estão 
flexionados no pretérito perfeito do indicativo. 
Gabarito: C 
 
Questão 13: Prefeitura Pinhais-PR – 2007 – Assistente Social (banca AOCP) 
 Atrás da porta 
 
 Quando olhaste bem nos olhos meus 
 E o teu olhar era de adeus 
 Juro não acreditei 
 Eu te estranhei 
 Me debrucei, 
 Sobre o teu corpo e duvidei 
 E me arrastei e te arranhei 
 E me agarrei nos teus cabelos 
 Nos teus pêlos, no teu pijama 
 Nos teus pés, ao pé da cama. 
 Sem carinho sem coberta 
 No tapete atrás da porta 
 Reclamei baixinho 
 
 Dei pra maldizer o nosso lar 
 Para sujar teu nome te humilhar 
 E me vingar a qualquer preço 
 Te adorando pelo avesso 
 Pra mostrar que ainda sou tua 
 Só para mostrar que ainda sou tua... 
 (Chico Buarque) 
Assinale a alternativa correta. 
Quanto aos verbos utilizados na música, podemos concluir que 
a) todos os verbos estão no pretérito perfeito do modo indicativo. 
b) alguns verbos estão no futuro para indicar a intenção de dar continuidade a 
esta história, pois ela, apesar de ter dito adeus, retornará. 
c) se passarmos o verbo ser, presente na linha 2, para o futuro do pretérito do 
modo indicativo, teremos o mesmo sentido, pois o uso dos dois verbos se 
dá indiscriminadamente na língua portuguesa. 
d) a maioria dos verbos está no pretérito perfeito, o que nos dá a interpretação 
de uma história já acabada, se formos localizá-la precisamente num dado 
momento do tempo. 
e) tudo está no passado e agora ela vive bem sem ele. 
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Comentário: A alternativa (A) está errada, porque nem todos os verbos estão 
no pretérito perfeito do indicativo. No verso 2, há o verbo “era” (pretérito 
imperfeito do indicativo), na última estrofe temos vários verbos no infinitivo, 
um no gerúndio, além do verbo “sou”, que se encontra no presente do 
indicativo. 
 A alternativa (B) está errada, porque não há nenhum verbo no futuro. 
 A alternativa (C) está errada, porque, ao passarmos o verbo “era” 
(pretérito imperfeito do indicativo) para o verbo “seria” (futuro do pretérito do 
indicativo), mudaríamos substancialmente o sentido: o verbo “era” traduz uma 
afirmação de algo ocorrido, fato. Com a substituição para “seria” teríamos o 
sentido de hipótese. Além disso, o contexto não admite essa substituição, isso 
tornaria o texto incoerente. 
 A alternativa (D) é a correta, pois o pretérito perfeito do indicativo é o 
tempo da maioria dos verbos do texto, como “olhaste”, “acreditei”, “estranhei”, 
“debrucei”, “duvidei”, “arranhei”, “arrastei” “agarrei” etc. Esse tempo verbal 
denota uma ação já acabada e normalmente localizamos o momento da ação 
passada. 
 A alternativa (E) está errada, pois nem tudo está no passado: os dois 
últimos versos estão no presente pelo emprego do verbo “sou”. Além disso, de 
acordo com o contexto, percebemos que ela não vive bem sem ele. 
Gabarito: D 
 
Questão 14: Manaus Energia – 2007 – Engenheiro elétrico (banca AOCP) 
Assinale a alternativa que apresenta um verbo no futuro do pretérito do 
indicativo. 
a) Era uma vez um homem que queria voltar a ser criança. 
b) Eu queria aprender algo diferente. 
c) Eu gostaria de aprender algo diferente. 
d) Ele fizera questão de pagar a conta para ela. 
e) José soubera previamente, mas foi como se nada tivesse acontecido. 
Comentário: As alternativas (A) e (B) são uma “pegadinha”. Por isso, 
cuidado!!!! O verbo “queria” é o pretérito imperfeito do indicativo. A 
desinência modo-temporal é “ia”. O futuro do pretérito do indicativo deste 
verbo é “quereria”, cuja desinência modo-temporal é “ria”. Bem parecido, não 
é???? 
 A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “gostaria” apresenta a 
desinência modo-temporal “ria”, marcando o futuro do pretérito do indicativo. 
 As alternativas (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “fizera” e 
“soubera” possuem a desinência modo-temporal “ra", marcando o tempo 
pretérito-mais-perfeito do indicativo, o verbo “pagar” está no infinitivo, “foi” 
está no pretérito perfeito do indicativo e “tivesse acontecido” é o pretérito 
mais-que-perfeito composto do subjuntivo. 
Gabarito: C 
 
Questão 15: CEPISA 2012 Assistente Administrativo (banca Consulplan) 
Relacione as colunas, classificando corretamente os verbos destacados. 
1. Gerúndio. 
2. Futuro do Pretérito do Indicativo. 
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3. Pretérito Imperfeito do Indicativo. 
4. Presente do Indicativo. 
5. Pretérito Perfeito do Indicativo. 
 
( ) “... os cientistas consideravam como certo...” 
( ) “... sua força de atração estabiliza o eixo terrestre.” 
( ) “... o eixo oscilaria como um pião...” 
( ) “Os dados mostraram que mesmo sem uma lua...” 
( ) “... nas zonas costeiras gerando a produção de ricos nutrientes marinhos.” 
A sequência está correta em 
A) 3, 2, 4, 1, 5 B) 2, 3, 1, 5, 4 C) 4, 1, 5, 3, 2 
D) 2, 4, 3, 1, 5 E) 3, 4, 2, 5, 1 
Comentário: O verbo “consideravam” possui a desinência modo-temporal 
“-va”, a qual marca o tempo pretérito imperfeito do indicativo. Assim, já 
eliminamos as alternativas (B), (C) e (D). 
 O verbo “estabiliza” encontra-se no presente do indicativo, o que já nos 
mostraque a alternativa correta é a (E). 
 O verbo “oscilaria” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo; 
“mostraram”, no pretérito perfeito do indicativo; e “gerando”, na forma 
nominal gerúndio. 
Gabarito: E 
 
 
Questão 16: TCE - TO / 2009 / nível superior (banca CESPE) 
Fragmento do texto: Meu pai era um homem bonito com muitas 
namoradas, jogava tênis, nadava, nunca pegara uma gripe — até ter um 
derrame cerebral. Vivia envolvido com “sirigaitas”, como minha mãe as 
chamava, e com fracassos comerciais crônicos. 
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) 
O sentido do texto seria mantido caso as formas verbais “jogava” e “nadava” 
fossem substituídas por jogara e nadara. 
Comentário: Os verbos no pretérito imperfeito do indicativo “jogava” e 
“nadava” transmitem valor de regularidade, hábito, no tempo passado. Já o 
verbo “pegara”, no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, transmite valor 
pontual de um passado em relação a outro, que é “ter um derrame cerebral”. 
Ao se substituir o pretérito imperfeito pelo mais-que-perfeito jogara e 
nadara, esses verbos deixarão de transmitir uma regularidade no passado e 
transmitirão um dado pontual no passado, o que acarretaria prejuízo de 
coerência no texto. 
Gabarito: E 
 
 
Bom, percebemos os tempos do modo indicativo, o qual transmite, de 
maneira geral, certeza. 
 Agora, vamos observar os três tempos simples do modo subjuntivo. Esse 
modo transmite dúvida, incerteza sobre alguma ação, sentimento etc. 
 
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 MODO SUBJUNTIVO 
PRESENTE 
eu estud vend permit 
tu estud s vend s permit s 
ele estud vend permit 
nós estud mos vend mos permit mos 
vós estud is vend is permit is 
eles estud m vend m permit m 
Dica: insira o advérbio “talvez” antes deste tempo verbal (talvez eu estude). 
Isso sempre ajuda. 
É importante lembrar que a vogal temática “a” se transforma em 
desinência modo-temporal “e” no presente do subjuntivo. Se houver vogal 
temática “e” ou “i”, naturalmente teremos desinência modo-temporal “a” no 
presente do subjuntivo. 
Veja: 
Presente do indicativo Presente do subjuntivo 
Nós estudamos... Talvez nós estud mos... 
 Nós vendemos... Talvez nós vend mos... 
 Nós partimos... Talvez nós part mos... 
 
 (vogal temática) (desinência modo-temporal) 
 
Não importa o nome, mas sim a modificação destas vogais!!!!! 
 Normalmente expressa processos hipotéticos, que muitas vezes estão 
ligados ao desejo, à suposição (Talvez eu vá a sua casa ainda hoje.) 
 
PRETÉRITO IMPERFEITO 
eu estuda vende permiti 
tu estuda s vende s permiti s 
ele estuda vende permiti 
nós estudá mos vendê mos permití mos 
vós estudá is vendê is permití is 
eles estuda m vende m permiti m 
Dica: insira a conjunção condicional “se” antes deste tempo verbal (se eu 
estudasse). Isso sempre ajuda. Perceba a desinência modo-temporal “-sse”. 
 Este tempo expressa processo de limites imprecisos, anteriores ao 
momento em que se fala ou escreve (Os baixos salários que o pai e a mãe 
ganhavam não permitiam que ele estudasse em escolas particulares.). 
Este tempo se associa ao futuro do pretérito do indicativo quando há 
circunstância de condição (Se ele fosse politizado, não votaria naquele 
farsante.) ou concessão (Embora se esforçasse, não conseguiria a simpatia 
dos colegas.) 
 
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FUTURO DO SUBJUNTIVO 
eu estuda vende permiti 
tu estuda es vende es permiti es 
ele estuda vende permiti 
nós estuda mos vende mos permiti mos 
vós estuda des vende des permiti des 
eles estuda em vende em permiti em 
Dica: insira a conjunção “quando” antes deste tempo verbal (quando eu 
estudar). Perceba a desinência modo-temporal “-r”. 
Esse tempo normalmente se associa ao futuro do presente do indicativo 
quando se expressa circunstância de condição (Se fizer o regime, emagrecerá 
rapidamente.) 
Questão 17: UNFR / 2013 / Advogado (banca VUNESP) 
Alterando-se as formas dos verbos em – Se a expansão do mercado de 
remédios continua, o Brasil supera a China. – tem-se correlação verbal, aceita 
pela norma culta, em: 
(A) Se a expansão do mercado de remédios continuou, o Brasil superará a 
China. 
(B) Se a expansão do mercado de remédios continuar, o Brasil superaria a 
China. 
(C) Se a expansão do mercado de remédios continuava, o Brasil superou a 
China. 
(D) Se a expansão do mercado de remédios continuasse, o Brasil superaria a 
China. 
(E) Se a expansão do mercado de remédios continuasse, o Brasil superará a 
China. 
Comentário: A frase original apresenta dois verbos no presente do indicativo, 
os quais combinam perfeitamente. Vimos anteriormente que o futuro do 
pretérito do indicativo transmite hipótese e combina com o pretérito 
imperfeito do subjuntivo, como ocorreu na alternativa (D). Veja: 
Se a expansão do mercado de remédios continuasse, o Brasil superaria a 
China. 
 As demais alternativas estão erradas. 
 A alternativa (A) está errada, porque não há combinação do pretérito 
perfeito do indicativo “continuou” com o futuro do presente “superará”. Além 
disso, a conjunção “se” não admite o pretérito perfeito “continuou”. 
 A alternativa (B) está errada, porque o futuro do subjuntivo “continuar” 
força o emprego do futuro do presente “superará”. Veja a correção: 
Se a expansão do mercado de remédios continuar, o Brasil superará a China. 
 A alternativa (C) está errada, porque não há combinação do pretérito 
imperfeitodo indicativo “continuava” com o pretérito perfeito do indicativo 
“superou”. 
 A alternativa (E) está errada, porque o pretérito imperfeito do 
subjuntivo “continuasse” força o emprego do futuro do pretérito do indicativo 
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“superaria”. Veja a correção: 
Se a expansão do mercado de remédios continuasse, o Brasil superaria a 
China. 
Gabarito: D 
 
Questão 18: IBGE Agente 2010 (banca Consulplan) 
A locução verbal presente em: “... o ser humano é guiado por dois 
comportamentos básicos: ...” apresentará a seguinte forma indicando 
incerteza, dúvida: 
A) Fosse guiado. B) Fora guiado. C) Foi guiado. 
D) Era guiado. E) Será guiado. 
Comentário: Devemos perceber que a incerteza e a dúvida são expressas 
pelo modo subjuntivo. E a única forma verbal no modo subjuntivo é o 
pretérito imperfeito do subjuntivo “fosse”. Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
 
Questão 19: MPE - SE 2010 Superior (banca FCC) 
Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero 
se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava. 
Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse 
uma manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada: 
(A) seria - levantara - detera - cansara 
(B) fosse - levantasse - deteria - cansara 
(C) seria - levantasse - detesse - cansasse 
(D) fora - levantara - detivesse - cansar 
(E) seria - levantaria - deteria - cansasse 
Comentário: Para “matar” a questão, observe que o verbo no pretérito 
imperfeito do subjuntivo combina com o futuro do pretérito do indicativo. 
Como a reescrita já possui verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo 
(girasse), naturalmente os verbos correlacionados a ele deverão estar no 
futuro do pretérito do indicativo. Com isso, eliminam-se as quatro primeiras 
alternativas, restando a (E) como correta. Veja: 
Se eu girasse uma manivela, o movimento seria multiplicado, pelo que o 
helicóptero se levantaria e só se deteria quando o braço da gente 
cansasse. 
Gabarito: E 
 
Questão 20: Eletrosul – 2008 – Administrador (banca AOCP) 
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao emprego dos tempos e modos 
verbais destacados. 
a) Em “...do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu 
jantar...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo e 
expressa um fato duvidoso, irreal. 
b) Em “Eles agem de acordo com os misteriosos mecanismos mentais...”, o 
verbo está no presente do modo indicativo e indica um fato real, certo. 
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c) Em “...um mundo ordenado em que cada indivíduo agia sempre no 
interesse pessoal e da família...”, o verbo está no pretérito imperfeito do 
modo indicativo e expressa um fato passado não-concluído. 
d) Em “Talvez a maioria das pessoas do século XVIII fossem mesmo seres 
racionais...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo e 
expressa um fato duvidoso, irreal. 
e) Em “...que eu espero que saia o meu jantar...”, o verbo está no presente 
do modo subjuntivo e expressa um fato duvidoso, irreal. 
Comentário: A alternativa (A) é a errada, pois o verbo “espero” encontra-se 
no presente do indicativo. Textualmente, esse tempo marca um desejo atual. 
 A alternativa (B) está correta, porque o verbo “agem” realmente está 
flexionado no tempo presente do indicativo e apresenta uma realidade, 
certeza. 
 A alternativa (C) está correta, pois é natural o pretérito imperfeito 
indicar ação passada não concluída. 
 A alternativa (D) está correta, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo 
denota dúvida, incerteza. 
 A alternativa (E) está correta, pois é natural o presente do subjuntivo 
também transmitir dúvida, incerteza. Isso ocorre porque se encontra no modo 
subjuntivo. 
Gabarito: A 
 
Questão 21: Prefeitura Camaçari-BA - 2010 – Analista (banca AOCP) 
Assinale a alternativa cuja forma verbal NÃO se encontra no modo indicativo. 
(A) “Ela sugere que as escolas tenham um diretor pedagógico e outro 
administrativo.” 
(B) “Sistemas de ensino em outros países decidiram deixar os diretores 
focados...” 
(C) “Ela sugere que as escolas tenham um diretor pedagógico e outro 
administrativo.” 
(D) “Para ele, o ideal seria que as secretarias se concentrassem em avaliar...” 
(E) “Ao mesmo tempo em que passaram a ser cobrados por resultados...” 
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “tenham” encontra-se no presente 
do subjuntivo (talvez eu tenha, tu tenhas, ele tenha...). Assim, esta é a 
alternativa a ser marcada. 
 Nas alternativas (B) e (E), os verbos “decidiram” e “passaram” 
encontram-se no pretérito perfeito do indicativo. Note a desinência modo-
temporal “ra”, a qual só se encontra na terceira pessoa do plural. 
 Na alternativa (C), o verbo “sugere” encontra-se no presente do 
indicativo. 
 Na alternativa (D), o verbo “seria” encontra-se no futuro do pretérito do 
indicativo. Note a desinência modo-temporal “ria”. 
Gabarito: A 
 
Questão 22: FESF-BA – 2010 – Assistente Social (banca AOCP) 
Em “Com o presente investimento levaremos 20 anos para chegarmos ao 
nosso objetivo"., a forma verbal destacada encontra-se conjugada no 
(A) futuro do subjuntivo. 
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(B) infinitivo impessoal. 
(C) futuro do indicativo. 
(D) infinitivo pessoal. 
(E) presente do subjuntivo. 
Comentário: Note que as formas verbais “futuro do subjuntivo” e “infinitivo 
pessoal” podem gerar dúvida. Na aula de sintaxe veremos que existem 
orações reduzidas de infinitivo e desenvolvidas (as que possuem verbos 
conjugados em modo e tempo verbal e conjunção). 
 No início da aula, comentamos sobre o infinitivo, lembra??? Possui o 
sufixo verbal “r” (amar, vender, partir). Como o futuro do subjuntivo possui a 
desinência modo-temporal “r”, em determinados contextos, poderemos 
confundir. Por esse motivo, aplique o seguinte macete: 
 Para acharmos o infinitivo mais facilmente, basta inserirmos antes a 
preposição “para”, que iniciaria uma oração subordinada adverbial de 
finalidade reduzida de infinitivo. Para acharmos o futuro do subjuntivo, basta 
inserirmos antes as conjunções “quando” ou “se”, as quais iniciariam uma 
oração desenvolvida subordinada adverbial temporal ou condicional. Veja: 
 Para estudar Matemática, comprei esse livro. (“estudar” = infinitivo) 
 Or. sub. adv finalidade reduz de infinitivo + oração principal 
Quando estudar Matemática, compre este livro. (“estudar” = futuro do subjuntivo) 
 Or. sub. adv temporal desenvolvida + oração principal 
Com verbos regulares, não há diferença formal entre eles. Mas, quando o 
verbo é irregular, isso faz toda a diferença. Veja: 
 Para saber Matemática, comprei esse livro. (“saber” = infinitivo) 
Or. sub. adv finalidade reduz de infinitivo + oração principal 
Quando souber Matemática, ensine a mim. (“souber” = futuro do subjuntivo) 
Or. sub. adv temporal desenvolvida + oração principal 
 Como na frase desta questão, temos a preposição “para”, ficou mais 
fácil percebermos que há o infinitivo flexionado (pessoal). 
Gabarito: D 
 
Questão 23: BNDES / 2008 / Superior (banca CESGRANRIO) 
“Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos,” 
Assinale a opção em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo 
que o destacado na passagem acima. 
(A) Estejam atentos na hora da reunião. 
(B) Os ventos sopram em direção ao mar. 
(C) Gostaria de que ele fosse mais educado. 
(D) Se reouver os documentos perdidos, ficarei aliviado. 
(E) Espero que você cumpra o horário do trabalho. 
Comentário: O verbo “sejam” encontra-se no presente do subjuntivo. (talvez 
sejam). A alternativa (E) é a correta, pois também se encontra no presente do 
subjuntivo. (talvez cumpra) 
 O verbo “Estejam” está no imperativo afirmativo (será visto adiante), 
“sopram” está no presente do indicativo, “fosse” está no pretérito imperfeito 
do subjuntivo e “reouver” é o futuro do subjuntivo do verbo “reaver”. 
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Gabarito: E 
 
Questão 24: SEMSA / 2005 / Superior (banca Cesgranrio) 
“Precisava fazer isso como se fora um ritual, em solidão e silêncio.” 
A forma verbal destacada equivale, no texto, a: 
(A) for. (B) foi. (C) fosse. (D) seria. (E) tivesse sido. 
Comentário: A locução conjuntiva “como se” transmite uma ideia 
comparativa de suposição, hipótese. Dado isso, entendemos que o verbo 
“fora” está no pretérito mais-que-perfeito com valor do pretérito imperfeito do 
subjuntivo “fosse”. 
Gabarito: C 
 
O MODO IMPERATIVO 
 Vimos no início da aula que o modo imperativo transmite uma ordem, 
mas, de acordo com os elementos linguísticos a ele associados, passa a 
transmitir sentido de conselho, pedido, solicitação, súplica etc. Assim, este 
modo trabalha a locução direta com o receptor da mensagem; por isso não há 
a primeira pessoa do singular (eu), e os pronome “ele”, “eles” são substituídos 
por “você”, “vocês”. Veja como é formado o imperativo. 
imperativo afirmativo: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do 
plural são retiradas diretamente do presente do indicativo, suprimindo-se o –s 
final: tu estudas – estuda tu; vós estudais – estudai vós. As formas das 
demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo. 
Lembre-se de que não se conjuga a primeira pessoa do singular no modo 
imperativo. 
imperativo negativo: todas as pessoas são idênticas às pessoas 
correspondentes do presente do subjuntivo, excluindo-se a primeira pessoa do 
singular. 
 Veja o esquema de formação, acompanhando as setas. 
ESQUEMA DE FORMAÇÃO DOS TEMPOS DERIVADOS DO PRESENTE DO 
INDICATIVO 
PRESENTE DO 
INDICATIVO 
IMPERATIVO 
AFIRMATIVO 
IMPERATIVO 
NEGATIVO 
PRESENTE DO 
SUBJUNTIVO 
estudo - - estud 
estudas estuda não estud s estud s 
estuda estud não estud estud 
estudamos estud mos não estud mos estud mos 
estudais estudai não estud is estud is 
estudam estud m não estud m estud m 
 
Obs.: Na linguagem coloquial temos percebido muitas vezes a mistura de 
tratamentos (o verbo em uma pessoa verbal e o pronome em outra). Veja o 
exemplo da propaganda da Caixa Econômica Federal: 
Vem pra Caixa você também, vem! 
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