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Aula 36 - Parasitose por artropodes enf

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2015-02-22
1
Parasitoses causadas por 
Artrópodes.
Qualquer alteração da pele desencadeada por protozoários,
vermes, insetos e celenterados
DERMATOZOONOSES
Definição
 Parasitárias
 Exclusivas do homem: pediculose couro cabeludo
 Não-exclusivas do homem: miíase, picada de pulgas e mosquitos
 Não parasitárias: picada de escorpião e aranhas, abelhas
Classificação
Etiopatogenia
 Mecanismo traumático
 Mecanismo tóxico
 Dermatite de contato
 Lesões de hipersensibilidade
 Granuloma tipo corpo estranho
 Granulomas pseudolinfomatosos
DERMATOZOONOSES
 (arthron= articulação; pous= pé)
 Devido a seu tamanho e ao seu 
exoesqueleto com a presença de quitina 
eles tem a a capacidade de ocupar 
diferentes habitats.
 Cosmopolita, endêmica com surtos epidêmicos
 Adultos
 Sexo e raça sem predileção
 Promiscuidade (sexual)
 Não respeita classe social
Incidência
Escabiose
DERMATOZOONOSES
 Sarcoptes scabiei var. hominis
 Macho morre após cópula
 Lesões produzidas fêmea fecundada
 Ciclo vital: 15 - 30 dias
 Ciclo biológico: 15 dias
 Ovo  3 - 5 dias larva hexápode  ninfa
(octópode)  adulto 
 Parasito exclusivo homem
 Período incubação: 3 - 4 semanas ou 1 - 2 dias 
(reinfecção)
 Mecanismos prurido e lesões cutâneas (prurido intenso a 
noite)
Etiopatogenia
Escabiose
DERMATOZOONOSES
2015-02-22
2
Etiopatogenia
Escabiose
DERMATOZOONOSES DERMATOZOONOSES
Escabiose
Transmissão
 Ocorre em qualquer lugar do mundo 
e está vinculada a hábitos de higiene. 
 É transmitida pelo contato direto 
entre pessoas, pelo 
compartilhamento de roupas, roupas 
de cama, por relações sexuais e pelo 
contato da mãe com o filho lactante.
 Prurido noturno e família
 Topografia
 Polimorfismo lesional
 Túnel 
 Lesões hipersensibilidade
 Lesões secundárias
Quadro clínico
Escabiose
DERMATOZOONOSES
 Eczema de contato
 Piodermites
 Glomerunefrite
Sarna Norueguesa
Infecções Bacterianas 
Secundarias
Complicações
2015-02-22
3
Escabiose
DERMATOZOONOSES
Escabiose
DERMATOZOONOSES
Evolução e prognóstico
 Tratar toda família e toda pele, simultaneamente
 Evitar sabonetes escabicidas
 Lavar roupa sem ferver
 Contato com pele 8 - 12 horas
 Repetir tratamento após 1 semana (?)
Escabiose
DERMATOZOONOSES
Tratamento
TÓPICO
 Permetrina: creme ou loção 5%:
- 1 aplicação (1 - 6 anos) 
- 2 aplicações (>7 anos), repetir 1 aplicação após 1 sem.,
se aumentar prurido
- Sem contraindicações
 Monossulfeto tetraetiltiuram (monosulfiram): solução 25%, diluir 1:2 adutos
e 1:3 crianças, 3dias
- Evitar bebida alcoólica até 10 dias
 Benzoato benzila: loção, creme 10% - 25%, 3 noites
 Enxofre precipitado: 5% - 10% vaselina líquida ou pasta d’água, 3 noites
Menores 2 meses, gestantes, lactação
Tratamento específico
Escabiose
DERMATOZOONOSES
2015-02-22
4
SISTÊMICO
 IVERMECTINA: comprimidos (6mg) dose: 0,200µg/Kg, 1 comprimido/30Kg peso,
dose única e repetir após 10 dias
 Indicações:
- Formas refratárias ao tratamento tópico
- Pacientes com eczematização e infecção secundária
- Escabiose crostosa (imunodeprimidos)
 Contraindicações:
- Crianças menores de 15Kg
- Amamentação, gestação (categoria B)
- Pacientes com alterações barreira hematoencefálica
- Patologias do SNC
- Uso indiscriminado
 TIABENDAZOL: 50mg/Kg/dia (máximo 3g/dia)/10 dias
Tratamento específico
Escabiose
DERMATOZOONOSES
 Corticosteroide: tópico, oclusivo, intralesional, oral
 Anti-histamínicos sedantes/v.o.
 Talidomida: 100mg/dia/v.o.
 Antibiótico: local e sistêmico
Tratamento sintomático
Escabiose
DERMATOZOONOSES
 Cosmopolita
 Baixo nível socioeconômico
 Cabeça: escolares e mulheres
 Pubiana: adultos, promiscuidade sexual, falta higiene
 Corpo: mendigos, soldados em campanha, frio, deficiente mental
Epidemiologia
Pediculose
DERMATOZOONOSES
Etiopatogenia
 Pediculus humanus var. capitis (cabeça)
 Pediculus humanus var. corporis (corpo)
 Phthirus pubis (pubiana)
 Sobrevivem 1 - 2 sem. fora homem
 Transmissão: contato pessoal e/ou objetos
 Hematófagos
 Inoculam substâncias irritantes e sensibilizantes
 Hipersensibilidade após 10 dias, responsável maioria manifestações
Etiologia
Pediculose
DERMATOZOONOSES
Etiologia
Pediculose
DERMATOZOONOSES
2015-02-22
5
 Tifo exantemático (Rickettsia prowazeki): Fezes e 
esmagamento dos piolhos.
Febre das trincheiras (Bartonela quintana): Fezes e picadas 
do piolho de corpo;
Febre recorrente (Borrelia recurrentes): Pelo esmagamento 
dos insetos entre os dedos ou entre os dentes;
Veiculação
Pediculose
DERMATOZOONOSES
 Preventivo
 Curativo
 Pediculose cabeça:
TÓPICO: loção (1 noite); xampu (5 - 10 minutos)
Repetir após 8 - 10 dias
- Permetrina 1%, xampu
- Lindano 1%, xampu, loção
- Deltrametrina (0,02%), xampu, loção
- Benzoato benzila 25% - loção
- Monossulfiram 25% - loção
- Vinagre: 50% água morna
SISTÊMICO
- Ivermectina: 20mcg/Kg/dose única/repetir após uma semana
- Sulfametoxazol-trimetoprima: 400 - 800mg/3x dia/3 dias/
repetir após 10 dias
 Tratamento comunicantes - repetir após 7 dias
Tratamento
Pediculose
DERMATOZOONOSES
 Zonas tropicais e sub-tropicais
 Áreas quentes e úmidas
 Épocas de chuva
 Praias, jardins 
 Crianças
Epidemiologia
Larva Migrans
DERMATOZOONOSES
Etiopatogenia
 Ancilostoma braziliensis
 Uncinaria stenocephala
 Ancilostoma caninum
 Ovo  larva rabditiforme  larva filariforme infectante
 Larva caminha e permanece epiderme por falta colagenase específica
 Maior progressão noturna (2 - 5cm diários)
2015-02-22
6
 Evolução e prognóstico
 Complicações
- Eczema de contato e impetigo
 Tratamento
 Lesões localizadas
- Tiabendazol: pomada 5% 2x dia/10 dias
- Crioterapia: neve carbônica, nitrogênio líquido
 Lesões disseminadas e plantares
- Albendazol: 400 - 1200mg, V.O.
- Tiabendazol: 30 - 50mg/Kg/dose única ou fracionada
- Ivermectina: 200mcg/Kg V.O., dose única
Larva Migrans
DERMATOZOONOSES
 Tunga penetrans
Bicho de pé
Lugares arenosos e secos , chiqueiros, estábulos
e pocilgas
 Zonas rurais e países tropicais
 Hematófagos - fêmea fecundada
Epidemiologia
Tungíase
DERMATOZOONOSES
Evolução e complicações
 2 - 3 semanas fêmea morre
 Abscessos, linfangite, septicemia, gangrena gasosa,
tétano
Mais freqüente na planta dos pés, espaços 
interdigitais, sob as unhas e raramente no 
escroto, ânus e pálpebras.
Nódulos inflamados (furúnculos) e 
pústulas
Dificuldade ao andar
Prurido intenso e dor
Infecções bacterianas e fúngicas: tétano, 
gangrena e blastomicose
Sintomas
Tungíase
DERMATOZOONOSES
 Lesões localizadas
- Cirúrgico: com agulha, eletrocirurgia 
 Lesões disseminadas
- Tiabendazol; 30 - 50mg/Kg/dia/10 dias
- Ivermectina
 Infecção secundária
- Antibioticoterapia
 Profilaxia
- Uso calçados, repelentes naturais
- Eliminação fonte infestação: DDT, BHC, fogo
Tratamento
Tungíase
DERMATOZOONOSES
2015-02-22
7
 Países sub-desenvolvidos
 Áreas rurais 
 Baixo nível socioeconômico
 Idade, sexo, raça: sem predileção
Incidência
Miíase
DERMATOZOONOSES
 Agentes específicos ou parasitas obrigatórios
- Larvas biontófagas
- Miíase primária
- Lesão furunculóide
- Dermatobia hominis
- Callitroga americana
 Agentes semiespecíficos
- Larvas necrobiontófagas
- Parasitas não-obrigatórios
- Miíase cavitária
- Miíase secundária
- Callitroga macellaria
- Lucilia illustris
- Cochliomyia hominivorox Agentes acidentais
- Miíase intestinal
Etiopatogenia
Miíase
DERMATOZOONOSES
Classificação clínica
 Primária 
- Miíase migratória
Gêneros Gasterophilus e Hypoderma
- Miíase furunculóide
Dermatobia hominis
 Secundária 
- Miíase cavitária
Ocular, auricular, nasal, vaginal
Destruição cartilagem e osso e gerando complicações
(mastoidite, sinusite, meningite e faringite)
- Miíase cutânea ou necrobiontófaga
Cochliomycia macellaria
Moscas não-parasitas obrigatórias
Numerosas larvas em úlceras
- Miíase intestinal
Miíase
DERMATOZOONOSES
2015-02-22
8
 Miíase furunculóide
- Asfixiar parasita: esparadrapo por 24h
e remover com pinça
 Miíase cavitária e secundria
- Matar larva com éter, nitrogênio liquido
e retirar com pinça
- Ivermectina creme 1% e retirada com pinça
Tratamento
Miíase
DERMATOZOONOSES
 Insetos:
- Pulgas, mosquitos, pernilongos, borrachudos,
mutucas, percevejos, piolhos
 Evidências:
- Relação entre topografia e hábitos inseto picador
- Sazonalidade
- Maior frequência positividade testes alérgicos a insetos
- Aspecto histopatológico
Etiopatogenia
Estrófulo
DERMATOZOONOSES
Incidência
 1 - 6 anos idade e raro após 10 anos
 Sazonalidade
 Imunidade humoral:
- Hipersensibilidade tipo I
- Hipersensibilidade tipo III: IgM e C1q e C3 vasos sanguíneos
- IgG e IgM contra proteínas pulgas
 Imunidade celular
- Resposta TH2
- Disfunção células dendrídicas epiderme gerando
diminuição IL-6 e IL-10
 Maioria atópicos
Mecanismos
Estrófulo
DERMATOZOONOSES
2015-02-22
9
 Preventivo
 Cuidados ambiente e pessoais
 Repelentes
- DEET até 10%: 2 - 12 anos
- DEET até 30%: maiores 12 anos
- Permetrina loção 5%
 Sintomático
 Anti-histamínicos:
- Hidroxizina: 1 - 2mg/Kg/dia
- Clorfeniramina: 2 - 6 anos - 0,5mg 3x dia
6 - 12 anos - 1mg 3 x dia
 Corticosteróide V.0.
- Prednisona: 0,5mg/Kg/dia/5 - 10 dias
Tratamento
Estrófulo
DERMATOZOONOSES
 Antibióticos
 Tópico: mupirociona, ácido fusídico
 Sistêmico
- Cefalexina ou eritromicina: 30 - 50mg/Kg/dia/7 dias
 Imunoterapia
 Oral e injetável (?)
Tratamento
Estrófulo
DERMATOZOONOSES
 Parasitas dos folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas
 Cravo
 Nos mamíferos: 
 Demodex canis 
 D. bovis
 Nos humanos: 
 Demodex folliculorum
 D. brevis
Etiopatogenia
Demodicose
DERMATOZOONOSES
 Os ácaros são transmitidos por meio do contato entre 
os cabelos, sobrancelhas e das glândulas sebáceas no 
nariz dos hospedeiros.
Transmissão
Demodicose
DERMATOZOONOSES
Sintomas
 Prurido
 Inflamação
 Blefarite
 Oftalmologista ou Dermatologista
 O “cravo” deve ser retirado da seguinte forma: 
 lavar bem a área com sabão e água morna;
 fazer pressão até a saída do “cravo”;
 aplicar um bacteriostático.
 Benzoato de benzila
Tratamento
Demodicose
DERMATOZOONOSES

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