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Controle da pressão arterial Os mecanismos mais importantes de controle da pressão artérial são um mecanismo barorreceptor de mediação neural, rápido, é um mecanismo renina-angiotensina- aldosterona, controlado por hormônios, mais lento. A. Reflexo barorreceptor Inclui mecanismos neurais rápidos • Os barorreceptores são receptores de estiramento localizados nas paredes do seio • carotídeo, próximo à bifurcação das artérias carótidas comuns Etapas no reflexo barorreceptor 1. a. A queda da pressão arterial reduz o estiramento das paredes do seio carotídeo. como os barorreceptores são mais sensíveis a variações da pressão arterial, a queda • rápida da pressão arterial provoca resposta mais intensa Outros barorreceptores no arco da aorta respondem a aumentos da pressão arterial, • mas não a diminuições. b. A redução do estiramento reduz a frequência de descarga do nervo do seio carotídeo [nervo de Hering, nervo craniano (NC) IX], que transmite informações para o centro vasomotor, no centro encefálico. C. O ponto de ajuste da pressão arterial média no centro vasomotor é de cerca de 100 mm Hg (milímetro de mercúrio). Portanto se a pressão arterial média cair abaixo de 100 mm Hg, o centro vasomotor coordena uma série de respostas autonômicas. Essas variações tentam elevar a pressão arterial até seus níveis normais. D. As respostas do centro vasomotor à queda da pressão arterial média são coordenadas para elevar a pressão arterial até 100 mm Hg. As respostas consistem em diminuição dos impulsos eferentes parassimpaticos (vagais) para o coração e aumento dos impulsos eferentes simpáticos para o coração e para os vasos sanguíneos. Como o aumento da constrição das veias (vasoconstrição), resultante do aumento de impulsos eferentes simpáticos. A constrição das veias causa redução do volume não-estressado e aumento do retorno venoso para o coração. O aumento do retorno venoso causa aumento do débito cardíaco, pelo mecanismo de Frank-Starling. 2. Exemplo do reflexo barorreceptor: resposta à hemorragia aguda 3. Exemplo do mecanismo barorreceptor: manobra de Valsava B. Sistema renina-angiotensina-aldosterona É utilizado no controle a longo prazo da pressão arterial, pelo ajuste do volume • sanguíneo. A renina é uma enzima • A angiotensina II tem ação fisiológica • Etapas no sistema renina-angiotensina-aldosterona 1. a. A queda da pressão de perfusão renal causa secreção de renina pelas células justaglomerulares da arteríola aferente. b. A renina é uma enzima que catalisa a conversão de angiotensinogênio em angiotensina I no plasma c. A enzima conversora de angiotensina (ECA) catalisa a conversão da angiotensina I em angiotensina II, primariamente nos pulmões. Os inibidores da ECA (p. Ex., captopril) impedem a conversão de angiotensina • em angiotensina II e, portanto, reduzem a pressão arterial d. A angiotensina II exerce quatro efeitos: 1) estimula a síntese e a secreção de aldosterona pelo Córtex supra-renal. A aldosterona aumenta a reabsorção de Na+ (sódio) pelo túbulo distal renal, • aumentando assim o volume do líquido extracelular (LEC), o volume sanguíneo e a pressão arterial. Essa ação da aldosterona é lenta, por exigir a síntese de novas proteínas. • 2) aumenta a troca de Na+ -H+ no tubulo contorcido proximal 3) aumenta a sede 4) Causa a vasoconstrição das arteríolas, aumentando assim a resistência periférica total (RPT) e a pressão arterial 2. Exemplo: resposta do sistema renina-angiotensina-aldosterona à hemorragia aguda C. Outros mecanismos de controle da pressão arterial Isquemia cerebral 1. a. Os quimiorreceptores no centro vasomotor respondem com aumento dos impulsos eferentes simpáticos para o coração e para os vasos sanguíneos A constrição das arteríolas provoca intensa vasoconstrição periférica e aumento da • RPT (resistência periférica total). O fluxo sanguíneo para outros órgãos (p. Ex., rins) é muito diminuído, a tentativa de preservar o fluxo sanguíneo encefálico A pressão artérial média pode aumentar e atingir níveis que podem ser fatais • b. A reação de Cushing é um exemplo de resposta à isquemia cerebral. As elevações da pressão intracraniana causam compressão dos vasos sanguíneos cerebrais, levando a isquemia cerebral e aumento da Pco2 cerebral. O centro vasomotor direciona o aumento dos impulsos eferentes simpáticos para o coração e para os vasos sanguíneos, o que causa grande aumento da pressão arterial. 2. Quimiorreceptores nos glomos caróticos e paraaótricos Diminuição da Po2 ativam centros vasomotores que provocam a vasoconstrição, • aumento da RPT e elevação da pressão arterial. 3. Vasopressina [hormonio antidiurético (ADH)] Participa do controle da pressão arterial em resposta à hemorragia, mas não do • controle minuto a minuto da pressão arterial normal. Os receptores atriais respondem à diminuição do volume sanguíneo (ou da • pressão arterial) e causam a liberação de vasopressina pela hipófise posterior A vasopressina tem dois efeitos, que tendem a normalizar a pressão arterial: • a. É um potente vasoconstritor, que aumenta a RPT mediante ativação dos receptores V1 nas arteríolas. b. Aumenta a reabsorção de água pelo túbulo distal renal e pelos ductor coletores, por meio da ativação dos receptores V2. 4. Peptídio atrial natriurético Causa relaxamento do músculo liso vascular, dilatação das arteríolas e diminuição • da RPT. causa aumento da excreção de Na+ e de água pelos rins, o que reduz o volume • sanguíneo e tenta reduzir a pressão arterial até o nível normal Inibe a secreção de renina • Pressão Arterial e Exercício Se o exercício envolve grande proporção da musculatura corporal, como a corrida ou a natação, a redução da resistência vascular total pode ser considerável. Contudo, a pressão arterial começa a aumentar com o início do exercício, e o aumento da pressão arterial é paralelo à intensidade do exercício que é realizado. Portanto o aumento do débito cardíaco é proporcionalmente maior que a diminuição da RPT. A vasoconstrição produzida nos tecidos inativos pelo sistema nervoso sináptico (e, em certo grau, pela liberação de catecolaminas pela medula suprarrenal) é importante para a manutenção da pressão arterial normal ou aumentada. A simpatectomia ou o bloqueio induzido por fármacos das fibras nervosas adrenergicas simpáticas diminui a pressão arterial (hipotensão) durante o exercício. O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração. Também é a quantidade de sangue que flui pela circulação. O débito cardíaco é um dos fatores mais importantes que temos de considerar em relação à circulação, pois é a soma do fluxo sanguíneo para todos os tecidos do corpo. O retorno venoso é a quantidade de sangue que flui das veias para o átrio direito a cada minuto. O retorno venoso e o débito cardíaco devem ser iguais um ao outro exceto por poucos batimentos cardíacos nos momentos em que o sangue é temporariamente armazenado ou removido do coração e dos pulmões. Débito Cardíaco O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração. Também é a quantidade de sangue que flui pela circulação. O débito cardíaco é um dos fatores mais importantes que temos de considerar em relação à circulação, pois é a soma do fluxo sanguíneo para todos os tecidos do corpo. O retorno venoso é a quantidade de sangue que flui das veias para o átrio direito a cada minuto. O retorno venoso e o débito cardíaco devem ser iguais um ao outro exceto por poucos batimentos cardíacos nos momentos em que o sangue é temporariamente armazenado ou removido do coração e dos pulmões. Pressão Hidrostática É a pressão queo sangue exerce sobre a parede do vaso Pressão colodoismótica É a pressão que as células do sangue exercem sobre o sangue Interferência da idade na PA O processo natural de envelhecimento está associado a importantes alterações estruturais e funcionais do coração, que devem ser distinguidas daquelas desencadeadas por processos patológicos, como a doença arterial coronário e/ou das provenientes do estilo de vida sedentário. O enrijecimento da parede arterial parece ser o evento primário, a partir do qual desencadeiam-se as alterações cardíacas, estruturais e funcionais, que acompanham o processo natural de envelhecimento. O depósito de cálcio associado a modificações na natureza do colágeno e da elastina, na camada média vascular, aumentam a rigidez da parede arterial, manifestando-se clinicamente com elevação na pressão arterial sistólica.
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