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Decreto Especificação de Ovos Tipificação

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Decreto nº 56.585, de 20 de Julho de 1965 
Aprova as novas 
especificações para a 
classificação e 
fiscalização do ôvo. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, 
inciso I, da Constituição e tendo em vista o que dispõe o art. 6º do Decreto-lei nº 334, de 
15 de março de 1938, e o art. 94 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 5.730, de 29 
de maio de 1940, 
DECRETA: 
 
Art. 1º Ficam aprovadas as novas especificações que com êste baixam expedidas pelo 
Ministro de Estado dos Negócios da Agricultura dispondo sôbre a classificação e 
fiscalização do ôvo. 
 
Art. 2º Êste decreto entrará em vigor trinta (30) dias após a sua publicação, ficando 
revogadas as disposições em contrário. 
Brasília, 20 de julho de 1965; 144º da Independência e 77º da República. 
H. CASTELLO BRANCO 
Hugo de Almeida Leme 
Novas especificações para a classificação e fiscalização do ôvo, aprovadas pelo Decreto 
nº 56.585 de 20 de julho de 1965, em virtude de disposições do Decreto-lei nº 334, de 
15 de março de 1938 e do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 5.739 de 29 de maio 
de 1940. 
Art. 1º Pela designação de ôvo, entende-se o ôvo de galinha, sendo os demais, 
acompanhados da indicação da espécie de que procedem. 
 
Art. 2º O ôvo será classificado em grupos, classes e tipos, segundo a colocação da 
casca, qualidade e pêso, de acôrdo com as especificações que ora se estabelecem. 
 
Art. 3º O ôvo, segundo a coloração da casca, será ordenado em 2 (dois) grupos: 
I - Branco 
II - de côr 
§ 1º Enquadra-se no Grupo I o ôvo que apresente casca de coloração branca ou 
esbranquiçada. 
§ 2º Enquadra-se no Grupo II o ôvo que apresente casca de coloração avermelhada. 
 
Art. 4º O ôvo, segundo a qualidade, será ordenado em 3 (três) classes, a saber: 
Classe - A 
Classe - B 
Classe - C 
§ 1º Classe A - constituída de ovos que apresentem: 
a) casca limpa, integra e sem deformação; 
b) Câmara de ar fixa e com o máximo de 4 (quatro) milímetros de altura; 
c) clara límpida, transparente, consistente e com as chalazas intactas; 
d) gema translúcida, consistente, centralizada e sem desenvolvimento do germe. 
§ 2º Classe B - constituída de ovos que apresentem: 
a) casca limpa, integra, permitindo-se ligeira deformação e discretamente manchada; 
b) câmara de ar fixar e com o máximo de 6 (seis) milímetros de altura; 
c) clara límpida, transparente, relativamente consistente e com as chalazas intactas; 
d) gema consistente, ligeiramente descentralizada e deformada, porém com contôrno 
definido e sem desenvolvimento do germe. 
§ 3º Classe C - Constituída de ovos que apresentem: 
a) casca limpa, integra, admitindo-se defeitos de testura, contorno e manchada; 
b) câmara de ar sôlta e com o maxímo de 10 (dez) milímetros de altura; 
c) clara com ligeira turvação, relativamente consistente e com as chalazas intactas; 
d) gema descentralizada e deformada, porém com contôrno definido e sem 
desenvolvimento do germe. 
 
Art. 5º Para as classes A e B será tolerada, no ato da amostragem a percentagem de até 
5% (cinco por cento) de ovos da classe imediatamente inferior. 
 
Art. 6º O ôvo, observadas as características dos grupos e classes será classificado 
segundo seu pêso em 4 (quatro) tipos: 
Tipo 1 (extra) - com pêso mínimo de 60 (sessenta) gramas por unidade ou 720 
(setecentos e vinte) gramas por dúzia. 
Tipo 2 (grande) - com pêso mínimo de 55 (cinqüenta e cinco) gramas por unidade ou 
660 (seiscentos e sessenta) gramas por dúzia. 
Tipo 3 (médio) - com pêso mínimo de 50 (cinqüenta) gramas por unidade ou 600 
(seiscentos) gramas por dúzia. 
Tipo 4 (pequeno) - com pêso mínimo de 45 (quarenta e cinco) gramas por unidade ou 
540 (quinhentos e quarenta) gramas por dúzia. 
 
Art. 7º O ôvo que não apresente as características mínimas exigidas para as diversas 
classes e tipos estabelecidos será considerado impróprio para o consumos, sendo da sua 
utilização apenas para a indústria. 
 
Art. 8º Para os tipos 1 (um) 2 (dois) e 3 (três) será tolerado, no ato da amostragem e 
percentagem do até 10% (dez por cento) de ovos do tipo imediatamente inferior. 
 
Art. 9º Os ovos devem ser acondicionados em caixas padrões, indicando nas testeiras o 
grupo, a classe e o tipo contidos. 
Parágrafo único. O Serviço de Padronização e Classificação, a través de portaria, 
baixará instruções visando a perfeita execução das especificações de que trata êste 
artigo. 
 
Art. 10. Na embalagem de ovos é proibido acondicionar em um mesmo envase, caixa ou 
volume: 
1 - ovos oriundos de espécies diferentes; 
2 - ovos de grupos, classes e tipos diferente. 
Parágrafo único. Essa proibição estende-se a aplicar-se a tôdas as faces de 
comercialização do produto. 
 
Art. 11. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do Serviço de Padronização e 
Classificação do Ministério da Agricultura. 
HUGO DE ALMEIDA LEME

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