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Trabalho Individual 1o e 2o Semestre Contabilidade

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
cleberson cavalcante silva
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
:
Globalização e seus impactos na Contabilidade.
Marabá
2015
cleberson cavalcante silva
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL:
Globalização e seus impactos na Contabilidade.
Trabalho de 
Contabilidade
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Contabilidade Geral; Fundamentos da Administração e Economia.
Orientador: 
Prof
a
.
 Alcides José da Costa Filho
; 
Profa
.
 Suzi Bueno de Almeida Regina
; 
Profa
.
 Lucia Sanches 
Malassise
 Maria
; 
Profa
.
 Eliza Correa Pacheco
Marabá - PA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO NA CONTABILIDADE 	4
2.1.1 COMPARATIVOS DOS MERCADOS 	7
2.1.1.1 ASPECTOS ECONÔMICOS NO SENÁRIO GLOBA 	10
4 CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
A Contabilidade, enquanto ciência, tem a função de estudar, avaliar e controlar o patrimônio das entidades com o fim de fornecer informações úteis para a tomada de decisões por parte dos usuários. Para cumprir tal função, o processo contábil é constituído, resumidamente, de atividades de registro, acumulação e evidenciação de informações relacionadas com uma entidade específica, ressalvando-se que o produto final será sempre a informação.
No particular das sociedades anônimas, esse processo, desde 1977, tem sofrido a influência direta da Lei 6.404/76 (Lei das S/A). Convém lembrar que a Lei 6.404/76, ainda que originalmente dirigida às sociedades anônimas, tem servido de referência para profissionais contábeis atuantes em todos os outros tipos de entidades que não as S/A, inclusive por força do Decreto 1.598/77, que teve por objetivo adequar a legislação tributária (Imposto de Renda) brasileira aos dispositivos daquela lei.
Devido à importância que desempenha no cenário contábil brasileiro, a Lei 6.404/76 já foi objeto de alterações, desde a sua entrada em vigor, em diversas ocasiões, cabendo destacar as alterações ora introduzidas pela Lei 11.368, de dezembro de 2007, as quais alcançam de modo relevante a parte da Lei 6.404/76 que trata do processo contábil e que procura harmonizar essas disposições aos padrões contábeis internacionais.
Isto considerado cabe verificar que é preciso que haja uma adaptação a essas novas mudanças, da parte de contadores e também dos usuários da informação contábil, de modo que as novas disposições sejam atendidas, o que resultará no aprimoramento da própria contabilidade aplicada. 
Nesse contexto, este trabalho tem o objetivo de analisar as mudanças e impactos da globalização sobre as informações da contabilidade, abordando aspectos e comparações do mercado consumidor atual e da época das teorias clássicas e científica. 
DESENVOLVIMENTO
Hoje o contador tem um papel mais importante como gestor do que o de só atender às exigências do Fisco, pois o profissional da contabilidade tornou-se um consultor do empresário. É ele quem está preparado para entender às necessidades das empresas e auxiliá-las a tomar decisões, e foi a globalização no mundo dos negócios foi um dos pilares que levaram a essa mudança.
A decadência da política é causada e reforçada pela crise da agenda política. As instituições amarram o poder de resolver os problemas à política. Para mudar o mundo, os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real. (Zygmunt Bauman, 2014, revista Época)
impacto da globalização na contabilidade
Hoje o contador tem um papel mais importante como gestor do que o de só atender às exigências do Fisco, pois o profissional da contabilidade tornou-se um consultor do empresário. É ele quem está preparado para entender às necessidades das empresas e auxiliá-las a tomar decisões, e foi a globalização no mundo dos negócios foi um dos pilares que levaram a essa mudança.
O fato é que os contadores e contabilistas - profissionais com formação superior e com técnico em contabilidade, respectivamente - têm um diagnóstico completo da companhia e conseguem contribuir de forma mais efetiva nas decisões estratégicas - como nas definições de investimentos, por exemplo. Além disso, a adoção no Brasil das normas internacionais de contabilidade IFRS (International Financial Reporting Standards) também trouxe grande impacto para essa categoria, ou seja, a globalização gerou a necessidade de harmonização das normas contábeis, o que teve forte impacto para os profissionais da área. Os contadores tem um grande desafio na consolidação da convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais, as IFRSs, e vivem um momento único na contabilidade. 
O pleno andamento e a adoção das normas internacionais provocaram uma grande mudança cultural nos profissionais contábeis, as quais incluem a necessidade de relacionamento internacional com outros profissionais da área. O Brasil acordou após um sono de 30 anos no campo dos padrões contábeis e em 2008, através da Lei 11.638/07 e dos pronunciamentos técnicos (CPCs), iniciou a chamada convergência para os padrões europeus, o IFRS. Para aquecer ainda mais, o País introduziu em 2007 o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital.
Com a entrada em vigor do Sped, os contadores também tiveram que se adaptar às novas tecnologias para atender a essa demanda do Fisco. Hoje há um envolvimento muito grande do profissional de contabilidade com a área de tecnologia, porque ela se tornou fundamental no trabalho deste profissional.
A chegada da tecnologia introduziu informatização em todas as áreas, inclusive na contabilidade, e muitos tiveram o desafio de se atualizar para uma nova era, e o profissional de contabilidade tem que ser multitarefau, ou seja, ele tem que conhecer as leis e a tecnologia e atuar também como um gestor. Além disso, para garantir que os serviços sejam prestados de forma segura e correta, esse profissional tem que passar por uma atualização contínua em todos os aspectos, técnicos e comportamentais, para lhes facilitar o convívio com culturas e valores organizacionais distintos. 
Neste sentido, as entidades de classe têm tido papel fundamental, com a realização de cursos, palestras e seminários. A contabilidade exige do profissional atualização constante, porque todos os dias a legislação apresenta novidade. O contabilista se forma, mas nunca pode deixar a sala de aula. Aliás, a falta de qualificação é um dos principais problemas enfrentados na contratação de profissionais no setor, que está ganhando visibilidade a cada ano. Prova disso é que em 2004 a categoria contava com 359 mil profissionais ativos nos conselhos regionais de contabilidade. Em 2011, último dado disponível, eles somaram 487 mil. E a tendência é de seguir em expansão. O último exame de suficiência (teste que permite o exercício da profissão, assim como o exame da OAB para os advogados), por exemplo, contou com 48 mil candidatos em todo o País. O exame é quantificado e apresentado para as instituições para dar um retrato de como os alunos estão saindo das faculdades. Além disso, a falta de contadores que falem um segundo idioma é uma das deficiências dos profissionais do setor, especialmente com a convergência para normas internacionais.
Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), as alterações necessárias para unificação da contabilidade internacional e inseridas pela Lei 11.638/07, complementada pela Medida Provisória 449/08, transformada em Lei 11941/09, geram uma grande mudança em alguns aspectos. No Ativo, os grupos de contas passam a ser classificados como Ativo Circulante e Ativo Não Circulante, que pela redação anterior era o grupo do Ativo Permanente. Dentro do grupo Ativo Não Circulante, ficam registrados os grupos Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e o novo grupo chamado de Intangível.O grupo do Intangível, criado a partir da Lei 11.638/07, tem a finalidade de registrar as transações de bens incorpóreos, que antes eram registradas em outros grupos do Ativo Permanente, e novas aquisições dos mesmos, como as contas de Marcas e Patentes, Concessões, Direitos Autorais e não Autorais e a nova conta, classificada como Ágio Pago por Expectativa de Rentabilidade Futura, que representa o valor pago na aquisição por um bem que poderá representar futuramente um ganho de capital investido (Goodwill). 
A Lei 11.638/07 restringia a utilização do grupo do Ativo Diferido, porém a Medida Provisória (MP) 449/08 hoje convergida na Lei 11941/09, eliminou do balanço este grupo, sendo que os saldos que estiverem classificados em suas contas devem ser zerados. Algumas das despesas pré-operacionais classificadas nesse grupo irão para o Imobilizado e alguns gastos com desenvolvimento poderão ser reclassificados para o grupo do Intangível. 
Outra restrição que é gerada pela Lei 11.638/07 é a Reavaliação de Ativos que a partir de 2008 não será permitida, sendo que os saldos existentes deverão ser revertidos ou eliminados durante o exercício. Caso não seja feito, o saldo figurará no balanço até que seja baixado o bem, o que atualmente já é praticado, porém não poderá ter acréscimos. 
As Depreciações também sofrerão alterações em sua forma de contabilização. Na prática contábil aplicada antes da Lei 11.638/07, a depreciação era estimada nas taxas fiscais, porém a partir de 2008, a depreciação será estimada na vida útil do bem adquirido. Contudo, não existe pronunciamento do CPC quanto à necessidade de reajustar a depreciação contabilizada em exercícios anteriores. Com relação ao Passivo, não foram criadas novas contas, apenas os grupos foram reclassificados para Passivo Circulante e Não Circulante. 
O Patrimônio Líquido ficou dividido em Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados (Lei 11941/09 – Art. 178 § 2º III). Foram alterados também os procedimentos para a contabilização de reservas relacionadas a incentivos fiscais. Todas estas reservas não poderão ser lançadas diretamente na conta de Reserva de Capital; estes lançamentos deverão primeiramente ser apurados no resultado. Já as reservas para incentivos fiscais contabilizadas anteriormente deverão ter seu saldo transferido para a nova Conta de Reservas de Incentivos Fiscais.
COMPARATIVOS DOS MERCADOS
O atual cenário das organizações As organizações passam por constantes evoluções, processos de mudanças e desenvolvimento. Diz-se que o campo da administração tornou-se global e que isto exige uma forma mais dinâmica e acelerada de conduzir os processos de gestão. As mudanças sofridas pelas organizações são reflexo da mutabilidade vivida pela sociedade em geral, salientadas por Cohen (2000) nos seguintes dados: (a) nos estados Unidos cerca de 26 milhões de pessoas mudam de emprego a cada ano e 42 milhões de pessoas mudam de casa, um terço delas saindo da cidade; (b) na Inglaterra e nos Estados Unidos, um em cada dois casamentos termina em divórcio, no Brasil, um em cada quatro; (c) filhos fora do casamento representam 25% de todos os nascimentos na Suécia e cerca de 50% entre negros americanos; (d) a lista dos 400 americanos mais ricos listados na Revista Forbes, costuma ter 10% de novos integrantes anualmente. O impacto das transformações não pode ser deixado de lado pelas organizações que buscam a competitividade. 
A globalização e o avanço tecnológico são os fatores das principais causa causas da aceleração desse processo. (Robbins, 2000)
O surgimento de companhias de atuação internacional, tais como Coca-Cola, Fiat, Ford, IBM, impôs uma nova noção de mercado, onde as barreiras que delineavam os estados acabaram sendo jogadas por terra, dando condições ao surgimento de um novo ambiente corporativo. As maiores transformações de caráter macroambiental apresentadas por Cohen (2000) são: que o ambiente passou de aconchegante para competitivo e de local para global, que as empresas não competem mais com similares, mas com empresas totalmente diferentes, que as fronteiras industriais, antes claras, são agora incertas, que no lugar da estabilidade, entrou a volatitilidade, e que a integração vertical cede lugar aos especialistas. Neste ambiente de tanta incerteza, as organizações estão apostando mais em seus profissionais, exigindo pessoas com perfil determinado, flexíveis, com visão de negócio e com capacidade de reagir rapidamente às mudanças. 2.2 A Teoria Clássica da Administração O cenário da época inspirou a criação de uma Ciência da Administração, que tornasse as organizações mais eficientes e definisse “a melhor maneira” para um trabalho ser realizado. A principal idéia dos autores desta teoria é a de que a administração é um processo de planejamento, direção e controle. Frederick Winslow Taylor, considerado o Pai da Administração Científica, começou seus estudos partindo do pressuposto de que os trabalhadores da época produziam apenas um terço de suas possibilidades. Por isso, dispôs-se a corrigir esta situação aplicando o método científico a trabalhos no “chão de fábrica”. Procurou criar uma revolução mental entre os trabalhadores e a administração da organização, definindo diretrizes claras para melhorar a eficiência da produção. São palavras de Taylor (1970, p. 30): “A Administração Científica tem, por seus fundamentos, a certeza de que os verdadeiros interesses de ambos, empregador e empregado, são um, único e mesmo: de que a prosperidade do empregador não pode existir, por muitos anos, se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa, e de que é preciso dar ao trabalhador o que ele mais deseja – altos salários – e ao empregador também o que ele realmente almeja – baixo custo de produção.” Os estudos de Taylor podem ser divididos em dois períodos distintos. O primeiro período corresponde à época de publicação do seu livro Shop Management (Administração de Oficinas), onde ele aponta técnicas de racionalização do trabalho do operário através do estudo de tempos e movimentos, procurando eliminar desperdícios e melhorar a qualidade dos produtos, através da diminuição de métodos empíricos utilizados nos sistemas de produção da época. De acordo com Taylor (1970) era preciso encontrar trabalhadores hábeis em fazer o mesmo trabalho que seria analisado, estudar o ciclo das operações e os movimentos que cada um empregava, eliminar os movimentos falhos, lentos ou inúteis e depois afastar os movimentos desnecessários para realizá-los mais rapidamente e com os melhores instrumentos. Este estudo trouxe numerosas vantagens de racionalização de métodos de trabalho e fixação de tempos padrões, entre elas, eliminou movimentos inúteis e substituiu por outros mais eficazes, tornou mais eficiente a seleção e o treinamento de pessoal, melhorou o rendimento da produção, distribuiu uniformemente o trabalho e calculou com maior precisão o custo unitário de cada produto. O segundo período de Taylor ocorre com a publicação do livro The Principles of Scientific Management (Princípios da Administração Científica). A obra trata da enumeração de princípios para gerenciamento, distribuídos em planejamento, preparo, controle e execução. Taylor evidencia a necessidade do estudo científico da administração para o alcance da eficiência na produtividade. A Administração Científica de Taylor no ambiente de trabalho aumentou a produtividade, enquanto acelerou a substituição de habilidades especializadas por trabalhadores não qualificados. Mas nem todas as idéias de Taylor são absolutamente praticáveis, resultando em várias críticas sobre sua visão estreita do indivíduo, despersonalização do homem no trabalho, ansiedade criada pela expectativa de não cumprir os padrões estabelecidos e a alta especialização da tarefa, que provoca a desumanização do sistema de produção, destrói iniciativas individuais e inibe a criatividade. Taylor dizia aos trabalhadores: “Não se espera quevocês pensem. Há outras pessoas por perto pagas para pensar”. Na acepção de Mariotti (1996), o objetivo da gerência científica ou taylorismo era a racionalização do trabalho, de tal modo que um máximo de procedimentos poderia ser executado num mínimo de tempo e com a maior economia possível de movimentos. Entretanto, sua prática ignorava algumas dimensões do ser humano, ou seja, o corpo transformado em máquina, justificaria a definição do homem como “uma coisa que faz”. O taylorismo reduz o corpo a gestos, tirando do trabalho a criatividade e o sentido. Após os estudos de Taylor surgiu um novo enfoque dentro da Escola Clássica, que sugere uma forma ideal de estrutura organizacional e também classifica as atividades administrativas. Seu precursor foi Henri Fayol que desenvolveu seu trabalho em todos os níveis organizacionais e não apenas no “chão de fábrica”. Ele provou a aplicabilidade de seus princípios usando-os nas áreas governamentais e em outras áreas da organização. Ele também acreditava que uma boa administração dependia de um melhor treinamento de seus administradores. Foram desenvolvidas por Fayol (1960) as cinco funções básicas do ato de administrar, que são: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. No sentido de estruturar melhor os conhecimentos da administração e fazer com que sua teoria fosse mais bem entendida e aplicada, Fayol elaborou suas próprias leis universais que constituem a Bíblia a ser seguida por todos da empresa. Esses princípios guardam algumas semelhanças por aqueles definidos por Taylor, o que dá entender que Fayol absorveu algumas de suas idéias. (Kwasnicka, 1989). De acordo com Fayol (1960), os princípios da Teoria Clássica da Administração que ele propôs são os seguintes: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação do interesse particular ao interesse geral, remuneração do pessoal, centralização, hierarquia, ordem, eqüidade, estabilidade do pessoal, iniciativa e união do pessoal. O uso destes princípios originou um tipo de organização com cargos precisamente definidos e organizados de maneira hierárquica através de linhas de comando ou de comunicação altamente detalhadas. Tanto Fayol quanto Taylor criaram sistemas de administração e publicaram em suas obras as autoridades máximas sobre o assunto nelas tratados. Segundo Silva (1987), o que Fayol e Taylor criaram representa uma dilatação das fronteiras da capacidade humana para descobrir, mobilizar, combinar e coordenar recursos físicos e intelectuais, modo de ver, processos de trabalho, em benefício da solução dos problemas de que depende o aumento do bem-estar de cada homem, em cada comunidade.
ASPECTOS ECONÔMICOS NO SENÁRIO GLOBAL
Considerado do ponto de vista estritamente econômico, poderia ser descrito como um processo de crescente integração de mercados nacionais, facilmente observado por consumidores com acesso a produtos das mais diversas procedências, como tênis "made in" Cingapura ou brinquedos "made in" China.
Mas sua abrangência vai além da aceleração no fluxo de comércio internacional. Secundada pela grande revolução na área das comunicações, a globalização propiciou maior mobilidade dos fluxos financeiros, que transitam livres entre fronteiras nacionais. Essa crescente interdependência econômica global compromete progressivamente as decisões políticas domésticas, que cada vez mais estão subordinadas ao que acontece no mundo. Essa "submissão" restringe significativamente o poder de cada Estado nacional e dos seus governantes.
A globalização também está associada ao neoliberalismo. O avanço da integração econômica dependia de uma reformulação urgente no papel do Estado, afinal, argumentava-se, o Muro de Berlim (1989) caíra e com ele os paradigmas da Guerra Fria.
Na época, profetizava o então presidente dos EUA, George Bush, sobre os escombros da ex-URSS: "Chegamos a uma nova ordem mundial". Aquele Estado, aparelhado para a guerra, com monopólio de setores estratégicos, pesado e oneroso, ia desaparecer. Em seu lugar, seria erigido um Estado-mínimo, mais ágil e comprometido com a agenda social. 
Há alguns anos muitas empresas vêm dedicando parte do seu tempo para refletirem sobre as mudanças que o mundo dos negócios vem presenciando. Mas, embora a maioria das organizações ainda não perceba que seus mercados estejam em constante mudança, as exigências dos clientes e as forças competitivas vêm mudando significativamente a cada período de poucos anos.
Setores como telecomunicações, siderurgia, e entretenimento – por exemplo – vêm mudando de tal forma que, as estratégias antes vitoriosas, hoje em dia não funcionam mais. O atual panorama econômico está sendo moldado pela tecnologia e pela globalização. A tecnologia impulsiona a globalização e o melhor exemplo disso ocorre quando uma pessoa se senta à frente de seu computador, digita um e-mail, informa o número de seu cartão de crédito, compra um par de sandálias populares e o recebe no dia seguinte em sua própria residência. 
Além da tecnologia e da globalização a desregulamentação vem proporcionado novos cenários à nossa economia, pois até poucos anos existiam muitas empresas estatais protegidas pelo monopólio econômico. Após o programa de privatização essas empresas governamentais passaram a ter concorrentes e, certamente, isso trouxe ganhos significativos para os consumidores brasileiros. Sendo assim, pode-se dizer que o ritmo das mudanças é tão veloz que a capacidade de mudar se tornou uma vantagem competitiva para as empresas. A capacidade de mudança requer também a capacidade de aprender e, nesse sentido, as organizações precisam aprender rapidamente sobre as tendências que afetam seus consumidores, a concorrência, seus clientes e fornecedores.
À medida que o ritmo de mudanças se acentua as organizações não podem mais confiar nas antigas práticas comerciais para manter a prosperidade econômica e, dessa forma, elas necessitam adotar abordagens mais eficazes. Nessa transição, as empresas não devem mais pensar em operar apenas no mercado físico, mas também no mercado virtual. Seu foco não pode ser apenas doméstico, mas global e local – ao mesmo tempo. As organizações devem substituir o Marketing de Massa pelo Marketing One-To-One, substituindo o foco no produto pelo foco na cadeia de valor.
As empresas que aprendem e mudam não devem mais ficar procurando vantagens competitivas sustentáveis, mas inventar vantagens. Devem acelerar o desenvolvimento de novos produtos, utilizando poucos fornecedores e gerenciando para cima, para baixo e para os lados. Portanto, como alguém observou mais enfaticamente, existem dois tipos de empresas: _ aquelas que mudam e aquelas que desaparecem.
CONCLUSÃO
Considerando-se ser a Contabilidade, em essência, um sistema de informação, então é de se deduzir que o processo de comunicação com os usuários é ponto crucial para que os objetivos almejados com as informações geradas sejam atingidos. Nesse sentido, as alterações introduzidas no texto da Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/2007 serviram para aperfeiçoar a comunicação entre contabilidade e seus usuários, cabendo destacar os seguintes pontos: (1) o novo texto aproxima-se das normas internacionais de contabilidade, emitidas pelo International Accountant Standards Board – IASB, o que beneficia aquelas empresas com ligações com o UFPB-PRG XI Encontro de Iniciação à Docência exterior; (2) a substituição da DOAR pela DFC deixa a situação patrimonial melhor evidenciada, isto levando-se em conta que o usuário parece entender melhor a nova demonstração. Por outro lado, há pontos sobre os quais o legislador não foi feliz, como, por exemplo, a segregação do imobilizado em dois sub-grupos distintos do Ativo Permanente (Imobilizado e Intangíveis), quando seria mais apropriada a segregação no âmbito do próprio sub-grupo imobilizado: Tangível e Intangível; A exclusão dentro das reservas de capital, do prêmio recebido na emissão de debêntures e as doações e as subvenções para investimento, não deixaram claramenteonde eles passariam a serem agregados.
Portanto, pode ser observado que as significativas alterações aperfeiçoaram a Lei anterior e reforçam a constante necessidade de se buscar formas que possibilitem a feitura de normas e práticas contábeis a fim de uma harmonização dos procedimentos contábeis em relação às entidades econômicas. E isso demonstra a constante necessidade de aperfeiçoamento dos contadores, através da educação continuada para que o objetivo da contabilidade seja atingido de forma completa, que é passar as informações para os seus usuários, a fim de contribuir na hora da tomada decisão.
REFERÊNCIAS
LIPOVETSkY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
BAUMAN, Zygmunt. O medo líquido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
CANEVACCI, Massimo. Culturas Extremas: mutações jovenis nos corpos das metrópoles. Rio de Janeiro: DP&A, 2005
Bauman, Zygmunt. Vida para consumo. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
GOOGLE, Pesquisa realizada no site de busca Google, 20015

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