Buscar

Uma nova agenda para a arq resenha

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Uma nova agenda para a arquitetura 
Capítulos 12 e 13, respectivamente. 
 
• Vittorio Gregotti – O exercício do detalhe 
Com interesse em buscar o novo e o diferente na arquitetura, houve uma perda 
significativa nas diferenças entre as obras, trazendo consequentemente por meio de sua 
própria forma a capacidade entre comunicação e linguagem. 
É importante considerar que o detalhamento em si se faz necessário (para Franco 
Albini, Carlo Scarpa e Mario Ridolfi) pela análise e a visibilidade que a representação dos 
materiais consegue trazer, tornando as reconhecíveis. 
Vale lembrar que o detalhe não foi eliminado na arquitetura, teve algumas 
mudanças em sua forma e representação e entre elas o tratamento hierárquico como um 
todo, que se tornou mais sofisticada e complexa, devido a outras relações que se 
denominam mais “importantes” na arquitetura moderna. 
 
• Marco Frascari – O detalhe narrativo 
Para Marcos Frascari é necessária à compreensão e valorização de cada detalhe 
arquitetônico, bem como sua representação gráfica, com o objetivo de destacar o dialogo 
entre as partes do projeto e assim definir um processo projetual claro. 
Entende-se que, quando bem trabalhados, os detalhes imprimem à arquitetura um 
nível de grandeza superior transformando-a em conjunto legível e harmônico. Trata-se 
de garantir a ética e a estética da obra, e assegurar que não ocorram erros, tendo em 
vista a complexidade da arte de juntar estes elementos que o originam. 
Para tanto, Frascari discorre este processo por dois caminhos: teórico e empírico. 
Num primeiro momento ele conceitua o detalhe em diferentes níveis da produção 
arquitetônica, identificando a importância que o detalhe impõe a obra como um todo. 
Posteriormente ele trata da relevância da experiência e da observação como 
sendo indispensáveis ao ato de projetar. Através de uma analise da obra de Carlo Scarpa, 
arquiteto veneziano, Frascari levanta a relação entre o todo e as partes onde cada detalhe 
conta a historia de sua feitura, localização e dimensionamento, sempre de acordo com 
os papeis funcionais de cada um deles. 
Frascari se interessa muito pela etimologia entre as palavras, assim entre 
constructing (edificar) e construing (construir o significado) que juntos mostram que a 
arquitetura é uma mistura entre detalhes arquitetônicos edificados e a ideia do que aquilo 
significa. 
 
 
 
• Rappel à l’ordre: argumentos em favor da tectônica 
A tectônica é o ato de fazer e revelar, no sentido em que a edificação assume um 
papel poético em relação a arquitetura. Ela apenas evidência a função e o tipo, mas numa 
conotação mais metafisica e metafórica a partir de sua estrutura e sua feitura. A 
edificação ganha um contexto único, fugindo assim da mercantilização da profissão. A 
construção se conecta com o ambiente inserido, seus detalhes e junções não são 
meramente decorativos, pois se comunicam com a obra e transmitem uma identidade 
poética da mesma, transformando-a em algo antológico. Assim, o tectônico remete a 
conhecimentos específicos como a de um artesão, no qual faz um artefato exclusivo e 
impossível de reproduzi-lo em massa. 
 
• Bernard Tschumi – O prazer da arquitetura 
Durante muito tempo, os arquitetos que desejassem ou procurassem sentir prazer 
pela arquitetura eram considerados uma pessoa decadente, ou seja, as pessoas 
conscientes suspeitavam do menor traço do prazer no exercício da arquitetura e o 
repudiavam como uma preocupação racionária. 
De ambos os lados, a ideia de que pudesse haver uma arquitetura destilada de 
uma justificativa moral ou funcional, sua precisão as definições da arquitetura reforçam e 
amplificam em duas concepções inconciliáveis; de um lado, a arquitetura como coisa do 
intelecto e de outro como fato empírico que se concentra nos sentidos, na experiência e 
no espaço. 
 
• Diana I. Agrest – À margem da arquitetura: corpo, lógica e sexo 
A identidade da arquitetura “sistema da arquitetura” é o corpo da mulher e a 
mulher, pois se baseia no que está vigente em antropomorfismo dentro desse sistema 
que envolve a inclusão e exclusão que não é propriamente excluído e sim, reprimido, o 
interior que determina o exterior à construção (o corpo da mulher). O constructo se 
determina pela função que o sexo desempenha na lógica idealista visível no papel do 
sistema arquitetônico. O sexo é reprimido de duas maneiras: e dá-se a mulher o termo 
negativo de falocentrismo (supremacia masculina), e o artista que, assexuado, neutraliza 
a obra utilizando de seu próprio meio referindo ao produto de criação, autoria. 
A sociedade determina uma ordem simbólica na qual os seres humanos tendem 
de se enquadrar, porém os que não se enquadram são chama dos de estranhos, 
neuróticos, anormais, feiticeiros, histéricos. A mulher por emergir a ideia de impor sobre 
esses termos da sociedade foram tachadas como bruxas, feiticeiras a ponto de serem 
queimadas ou aprisionadas. Sendo que a mulher foi reprimida na arquitetura pelo seu 
corpo e da ordem simbólica. Como referência de corpo a pergunta “De que corpo se 
trata”, envolvendo mistérios e seus desvendamentos nas fabricações ideológicas. Fazer 
 
 
 
essa pergunta é o mesmo que perguntar sobre seu gênero, pois um corpo sem gênero é 
irreal. O corpo da arquitetura é tão importante, um assunto essencial, que é 
indissoluvelmente ligado a questão de gênero e sexo. Nos textos do Renascimento 
recorrem aos textos de Vitrúvio que colocam o homem no centro do inconsciente das 
regras e configurações arquitetônicas. Em toda a história da arquitetura a mulher é 
substituída, não só pela sociedade em geral, mas como o plano de relação do corpo com 
a arquitetura. 
O homem é apresentado como possuidor dos atributos das formas naturais 
perfeitas, relação analógica do corpo com a arquitetura parece garantir uma transferência 
da beleza e natureza para as edificações, corpo como “shifter”, um alterador nos projetos 
de arquitetônicos. Em Vitrúvio encontramos que o corpo é um o modelo à arquitetura, 
relacionando a simetria do corpo à proporção. Acrescenta: “Sem simetria e proporção 
não é possível haver critérios para o projeto de um templo; isto é, se não houver uma 
relação exata entre seus membros no caso de um homem bem proporcionado.” E, o 
centro começa pelo “umbigo” como de as edificações se interligassem pelos membros 
formando assim, as cidades que segundo os filósofos não é mais que uma grande casa 
e assim como os membros do corpo que correspondem uns aos outros. É correto, pois 
em uma construção uma parte responde a outra, daí dizermos que os edifícios requerem 
de grandes membros. 
 
• Petter Eisenman – Visões que se desdobram: a arquitetura na era da mídia 
eletrônica 
Petter Eisenman afirma que houve uma importante mudança de paradigmas 
ocorridas na segunda metade do século XX, a substituição dos meios mecânicos pelos 
meios eletrônicos. 
O paradigma se encontra na produção da arquitetura pois a construção é a estática 
e mecânica. O mesmo trem consequências no papel da representação visual dos valores 
da sociedade, principalmente em assuntos que discutem a realidade, o original e sua 
percepção. 
O autor diz que se a arquitetura não fizer uma profunda crítica estará fadada a 
uma visão de um mundo renascentista. Ele propõe uma nova relação sujeito e objeto 
problematizando a visão afim de criticar a condição atualmente dominante, tendo (espaço 
dobrado) como alternativa ao espaço cartesiano. 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
UMA NOVA AGENDA PARA A ARQUITETURA 
 
 
Resenha sobreos capítulos 12 e 13 do livro Uma Nova Agenda 
para a Arquitetura, apresentado ao curso de Arquitetura e 
Urbanismo. Profª Lisiane Nogueira; Matéria: Seminário da 
Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo contemporâneo. 
 
Amanda Julia 
Jean Silveira 
Karen de Barros Rodrigues 
Maria Aparecida Reis Neta 
Marina Camilotti Abras 
Raisa André Baratelli 
Ricardo Zapater Boni 
 
 
Bauru/SP 
2018

Continue navegando