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AULA 08 A PARTO e ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO TP

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PARTO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA 
NO TRABALHO DE PARTO 
PROFESSORA: BÁRBARA ROSE BEZERRA ALVES FERREIRA 
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS – CURSO DE FISIOTERAPIA – CAMPUS JATIÚCA 
PARTO 
• Término fisiológico da gestação - Momento do nascimento do 
feto! 
 
• Vitalidade fetal 
– Gestação antes de 37 semanas – PRÉ-TERMO 
– Gestação entre 37 a 40 semanas - TERMO 
– Gestação após 40 semanas - PÓS-TERMO 
 
• VIAS DE NASCIMENTO 
– TRANSABDOMINAL 
• Extração do feto da cavidade uterina através da abertura da 
parede abdominal, por meio de cirurgia. 
– TRANSVAGINAL 
• Expulsão do feto através do canal de parto – vagina. 
MECANISMO DO PARTO 
CLASSIFICAÇÃO DOS PARTO 
 
• Eutócito 
– Apresentação cefálica, colo dilatado, insinuado, 
parto que continua normal. 
 
• Distócito 
– Algumas distorções que acontecem no trajeto do 
parto. 
CLASSIFICAÇÃO DAS DISTÓCIAS 
• Distócia de Trajeto 
– Canal vaginal 
– Estreitos 
• Distócia de Objeto 
– Distócias fetais 
• Distócia do Motor 
– Distócias funcionais (uterinas) 
TRABALHO DE PARTO 
 
• É o processo que conduz ao apagamento 
progressivo e dilatação da cérvix e da descida 
da parte que se apresenta com eventual 
expulsão do feto e dos outros produtos da 
concepção . 
CAUSAS ENDÓCRINAS PARA INÍCIO DO TP 
• Endócrinas – controle endócrino materno e fetal. 
– Ocitocina (Neurohipófise materna) - potencializa as contrações uterinas 
tornando-as fortes e coordenadas. No início da gestação não existem 
receptores no útero para a ocitocina. 
 
 
 
 
 
OCITOCINA 
RECEPTOR 
CONTRAÇÃO 
UTERINA 
Hipotálamo 
maduro do 
feto 
ESTIMULA Hipófise 
do feto 
C A H T 
C H R 
CRH – HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROFINA 
ACTH - HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO 
AGIR 
Adrenal 
do feto 
PLACENTA 
PGs 
PGs PGs 
CONTRAÇÃO 
UTERINA 
Ocitocina não é 
determinante do TP – 
Expulsivo e secundamento 
• Sinais preditivos 
– Descida do fundo do útero acompanhado de dores 
lombares. 
– Contrações irregulares e indolores. 
– Eliminação de muco pelos genitais externos. 
– Encurtamento da cérvix com ligeira dilatação de 1-2cm 
• Diagnóstico 
– Contrações dolorosas e ritmicas (2x10min/50-60seg). 
– Apagamento e dilatação do colo. 
– Formação da bolsa das águas. 
– Perda do tampão mucoso 
 
Sinais e sintomas do trabalho de parto 
• Liberação do tampão mucossanguinolento: 
 
Cólicas abdominais (uterinas): 
Contrações de Braxton Hicks 
Rompimento da bolsa 
amniótica: 
• Fatores que influenciam o curso do trabalho 
de parto: 
– Paridade. 
– Contrações uterinas. 
– Apresentação e posição. 
– Estado das membranas. 
– Diâmetros feto-pélvicos. 
– Músculos. 
– Psique. 
PERÍODOS DO PARTO 
 
• 1º período – FASE DE DILATAÇÃO 
– Ocorre as contrações que levam à dilatação do colo do 
útero; o feto insinuou , o colo está completamente dilatado. 
• 2º período – FASE DE EXPULSÃO 
– Desde a dilatação completa até a expulsão do feto. 
• 3º período – DEQUITAÇÃO 
– Saída da placenta 
• 4 período – FASE DE GREENBERG 
– Primeira hora após a saída da placenta. 
– Pode ocorrer as hemorragias – ATONIA 
– PERÍODO DE MAIOR ATENÇÃO MATERNA 
Fase 1 - Dilatação 
• Caracterizada pela dilatação do canal de parto; 
• Útero começa a se contrair em intervalos regulares; 
• Esta fase pode demorar de 12 a 18 horas; 
• Contrações iniciais acontecem a cada cinco minutos ou mais e são 
curtas, durando entre 30 e 40 segundos; 
• Cada mulher tem seu próprio ritmo de trabalho de parto; 
• À medida que o colo do útero começa a dilatar, sua posição na 
pelve muda, e ele avança. Também fica mais flexível e fino; 
• 3 a 4 centímetros. Elas podem chegar a intervalos de três a quatro 
minutos, e durar de 60 a 90 segundos. 
• Na fase de transição, o colo do útero chega a 10 centímetros de 
dilatação. As contrações podem durar até um minuto e meio cada, 
vindo em intervalos de dois em dois ou de três em três minutos. 
• Mecanismo Descida: 
– Produzida por uma ou mais dentre quatro forças: 
– Pressão do líquido amniótico. 
– Pressão direta do fundo sobre a pelve. 
– Contração dos músculos abdominais. 
– Extensão e retificação do corpo fetal. 
 
 
Fase 2 ou período expulsivo 
 
• Atingiu os 10 centímetros de dilatação; 
 
• A parturiente poderá fazer força durante as 
contrações para facilitar o nascimento do 
bebê; 
 
• Esta fase demora em média 20 minutos. 
 
 
INSINUAÇÃO DESCIDA OU PROGRESSÃO 
ROTAÇÃO INTERNA DESPRENDIMENTO DA CABEÇA 
ROTAÇÃO EXTERNA DESPRENDIMENTO DO TRONCO 
 
Fase 3 ou Fase da dequitadura 
 
• Ocorre depois do nascimento do bebê e é 
caracterizada pela saída da placenta; 
 
• A placenta sai pela vagina junto com a bolsa de 
líquido amniótico vazia; 
 
• A saída da placenta leva entre cinco e 15 minutos 
na maioria dos casos. 
 
• Benefícios do controle da dor no trabalho de 
parto 
• Psicológicos 
– Auxilia a mulher e seu acompanhante a 
participarem ativamente do nascimento da 
criança 
– Proporciona um relacionamento positivo com a 
criança 
– Aumenta a auto-estima materna 
– Reduz as projeções relacionadas com a resposta 
de “luta e fuga” 
 
• Benefícios do controle da dor no trabalho de 
parto 
• Fisiológicos 
– Ameniza a fadiga 
– Proporciona o uso das energias para a cooperação 
ativa do parto 
– Oferece maior consciência do ambiente 
– Promove o relaxamento materno e melhor 
controle da equipe 
 
A Fisioterapia na 
humanização do parto 
GEN 3:16 
• Deus disse também à 
mulher: Afligir-te-ei 
com muitos males 
durante a tua 
gravidez; parirás com 
dor; estarás sob a 
dominação de teu 
marido e ele te 
dominará. 
 
 
VALORIZAÇÃO DA DOR 
 
 
 
 
CAPACIDADES MATERNAS SÃO 
DIMINUÍDAS 
TRABALHO DE PARTO 
ANTIGAMENTE 
 
• A mulher era 
acompanhada durante 
todo o parto por suas 
mães, irmãs mais velhas, 
vizinhas, mulheres mais 
experientes e que já 
tinham filhos. 
TP NOS DIAS ATUAIS 
• Maioria das mulheres ficam 
grávidas e tem seus bebês em 
absoluta solidão, sem com 
quem contar antes, durante e 
depois do parto. 
 
• A gestação e parto atuais 
estão totalmente 
medicalizados e as mulheres 
estão com medo desses 
momentos que antes eram 
considerados partes naturais 
de sua vida. 
PARTO HUMANIZADO 
 
"O ATENDIMENTO CENTRADO NA MULHER". 
 
 
Prover uma assistência baseada nos direitos humanos, promovendo 
um parto seguro e uma assistência não violenta. 
DEVE SER EVITADO DURANTE O TP 
– A proibição da presença de um(a) acompanhante; 
– Manobra de Kristeller; 
– Uso de enemas; 
– Tricotomia; 
– Parto sem privacidade; 
– Posição de litotomia; 
– Violência Verbal; 
– Jejum; 
– Fórceps / vácuo extrator; 
– Ruptura artificial das membranas; 
– Uso de ocitocina. 
 
O QUE A FISIOTERAPIA TEM HAVER 
COM ISSO? 
 Dez Passos para a Atenção Humanizada ao 
Parto 
◦ Permitir e respeitar o desejo da mulher de ter um acompanhante da 
família ou amigo durante o trabalho de parto e o parto, dando-lhe 
segurança e apoio; 
◦ Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher durante o trabalho de 
parto, até a conclusão do processo obstétrico; 
◦ Oferecer à mulher o máximo de informações e explicações e explicações 
segundo a sua demanda; 
◦ Respeitar o direito da mulher à privacidade no local de nascimento; 
◦ Permitir à mulher a liberdade de caminhar, mover-se e adotar as 
posições que deseja durante o período de dilatação e expulsão, encorajar 
asposturas verticais de parto e evitar a posição de litotomia (supino, com 
as pernas levantadas); 
RECOMENDAÇÕES DA OMS 
RECOMENDAÇÕES DA OMS 
 Dez Passos para a Atenção Humanizada ao 
Parto 
◦ Orientar e oferecer métodos não farmacológicos e não invasivos de 
alivio da dor durante o trabalho de parto como massagem, banho 
morno e técnicas de relaxamento; 
◦ Oferecer fluidos via oral durante o trabalho de parto e o parto; 
◦ Permitir o contato precoce pele a pele entre a mãe e o bebê e o inicio 
precoce do aleitamento materno; 
◦ Possuir normas e procedimentos claramente definidos e realizar 
monitoramento cuidadoso da evolução do parto através do Partograma; 
◦ Oferecer Alojamento Conjunto e esforçar-se para pôr em prática os 10 
passos para o sucesso do Aleitamento Materno, tornado-se um Hospital 
Amigo da Criança. 
 
OBJETIVOS 
• Promover uma boa experiência e satisfação com o parto; 
• Favorecer a manutenção de um ambiente tranquilo e 
acolhedor, com silêncio e privacidade; 
• Auxiliar no processo do parto com o uso de recursos não 
farmacológicos para alívio da dor 
• Exercícios de relaxamento 
• Massoterapia 
• Controle respiratório 
• Mudança de posturas 
• Estímulo a deambulação/posturas verticalizadas 
• Mobilização pélvica 
• Facilitar a liberdade corporal da mulher durante o TP, 
incentivando o papel ativo da mesma no nascimento. 
• Orientar a parturiente para conservar a energia e utilizá-la no 
período expulsivo. 
• Nome 
• Idade 
• GPA 
• DU 
• Sinais de TP 
– Bolsa rôta 
– Sangramento 
– Tampão mucoso 
• Queixas 
• SSVV 
• Sinais de TVP 
• Edema 
AVALIAÇÃO 
ACOMPANHAMENTO 
• Cor do LA 
• DU 
– 3/10´/30´´ 
• Dilatação do colo 
• Estática fetal 
• PARTOGRAMA 
QUANDO A FISIOTERAPIA 
PODE COMEÇAR A ATUAR? 
• Deambulação 
• Estímulo a posturas verticalizadas 
• PMV 
• Alongamento global 
• Exx. Pélvicos 
• Mobilização ativa de cinturas 
• Massagem perineal 
• Mudanças de posturas durante o TP 
• Massoterapia 
• Liberação Miofascial 
• Exx.na Bola Suíça 
• Agachamento 
• Ex. Ativo Livre 
• TENS convencional 
• Posicionamento no leito / posturas 
• Orientações para o puxo 
RECURSOS 
 
–Bola Suíça 
– TENS 
–Óleo Mineral 
– Som 
MATERIAIS BÁSICOS 
POSTURAS E MOBILIDADE PÉLVICA 
 
• Alteram a posição das articulações, mudando a 
configuração da pelve, favorecendo a descida do 
feto; 
 
• Movimentos rítmicos, e mudanças de posturas 
favorecem também a diminuição da tensão 
muscular e dor. 
 
(LEMOS, FIGUEIROA, MOURA FILHO, 2014) 
DEAMBULAÇÃO 
• Possibilita mobilidade das articulações; 
 
• Pode ser incentivada desde o início do TP, e utilizada 
em todo seu desenrolar; 
 
• CUIDADO com as grandes multíparas em fase 
avançada de TP. 
 
 
 
(LEMOS, FIGUEIROA, MOURA FILHO, 2014) 
BIRTH BALL – BOLA DO NASCIMENTO 
• Criada em 1963 por um engenheiro italiano 
para uso como brinquedo; 
• Começou a ser utilizada como reabilitação 
neurológica, através do método Bobath; 
• Foi introduzida nas salas de parto nos anos 
1980; 
• Primeiros estudos em 2011 
 
c 
BIRTH BALL – BOLA DO NASCIMENTO 
• Facilita a movimentação da cintura pélvica; 
• Melhora a autoconfiança materna; 
• Diminui a dor pela liberação de endorfinas; 
• Diminui o tempo da primeira fase do TP; 
• Menor uso de analgesia peridural e de PC; 
• Melhora o alinhamento da coluna; 
• Propriocepção da musculatura perineal; 
• Melhor posicionamento da caixa torácica; 
• Tamanho da bola: 90º de angulação do joelho. 
 
(LEMOS, FIGUEIROA, MOURA FILHO, 2014)

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