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ANÁLISE SWOT EM 
GESTÃO DE PROJETOS
UM GUIA SOBRE COMO APLICÁ-LA
1. Introdução
2. O que é análise SWOT
3. Como analisar fatores internos e externos?
4. Passo a passo de como montar sua análise SWOT
5. Ações e estratégias a partir da análise SWOT
6. Conclusão
7. Sobre a Project Builder
SUMÁRIO
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Análise SWOT em gestão de projetos: um guia sobre como aplicá-la
Gerenciar projetos não é tarefa para qualquer um. Se você levanta da cama todo 
dia com esta missão, com certeza as preocupações são uma constante na sua 
rotina.
Afinal, é preciso cuidar para que as coisas não fujam do escopo, assim como 
evitar que o orçamento estoure e garantir que os envolvidos consigam fazer 
todas as suas entregas dentro do prazo (o que nem sempre acontece), além de 
uma série de variáveis que devem ser monitoradas.
Pensando na sua luta diária, montamos este e-book, um guia bem funcional 
para que você consiga melhorar o seu nível de gerenciamento de projetos, redu-
zir custos, evitar ou mitigar alguns riscos, potencializar os ganhos, entre outros 
objetivos importantes.
Sobretudo, tendo em vista que no mundo do gerenciamento de projetos é pos-
sível encontrar uma série de ferramentas e termos para explicar metodologias 
a respeito de como se deve conduzir todo tipo de projeto.
1. INTRODUÇÃO
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No caso da análise SWOT — que você conhecerá a seguir —, trata-se de uma 
ferramenta que não é exclusiva do meio GP, mas sim de uma solução adotada 
em vários ramos diferentes da gestão. Como ela é muito flexível, pode ser apli-
cada também ao nosso contexto e ajudar a aumentar bastante a qualidade dos 
processos gerenciais.
Quer saber como ela pode te ajudar? Confira!
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2. O QUE É A ANÁLISE SWOT?
Antes de tudo, acredita-se que esta ferramenta tenha sido criada há cerca de meio 
século por Albert Humphrey, ao liderar uma pesquisa na Universidade de Stanford. 
Nesse período, ela já ajudou e segue sendo uma forte aliada de muitas empresas 
em todo o globo.
Portanto, não é por acaso que a análise SWOT se tornou um dos métodos mais tra-
dicionais para se definir estratégias de um negócio, projeto, departamento, campa-
nha, produto ou serviço.
Basicamente, ela ajuda a encontrar a melhor maneira de se posicionar estrategi-
camente diante do cenário em questão, com um olhar voltado tanto para os pro-
cessos que ocorrem dentro da empresa (ambiente interno), quanto para os fatores 
externos a ela (ambiente externo).
Seu nome é um acrônimo com as iniciais de cada ponto estudado: 
• Strengths (Forças);
• Weaknesses (Fraquezas);
• Opportunities (Oportunidades); e
• Threats (Ameaças).
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A partir da união de todos os eixos utilizados na análise temos então, em inglês, 
SWOT. Mas não se assuste ao encontrar em algumas bibliografias por aí a versão 
em português: FOFA. Seguindo a mesma linha de abreviação, é exatamente a mes-
ma ferramenta. Só não é tão popular quanto o acrônimo original.
Na prática, o que a análise SWOT faz é ajudar a mapear a situação em que nos en-
contramos. Considerar quais os nossos pontos fortes (S), os nossos pontos fracos 
(W) e que prejudicam nosso desempenho, os aspectos externos que podem ser uti-
lizados a nosso favor (O) e, por último, aquilo que não está necessariamente sob o 
nosso controle que pode nos prejudicar (T).
Ao montar a SWOT você vai ver que ela é uma matriz que consegue cruzar, entre 
as linhas e colunas, dois tipos de análise. Olhando na horizontal temos primeiro 
os fatores internos e externos. Depois, avaliando na vertical, haverá uma estrutura 
que separa fatores positivos e negativos.
Colocando cada ponto em seu lugar, ficamos com a seguinte configuração:
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2.1. Strengths (Forças)
É um fator interno e positivo. Trata daquilo que você tem de melhor dentro do 
projeto. Diferenciais como algum nível de especialização da sua equipe que seja 
acima da média, um software de gestão de projetos que consiga cobrir todas as 
suas necessidades, motivação em alta dos stakeholders ou qualquer outro aspecto 
que se destaque como um potencializador de resultados.
2.2. Weaknesses (Fraquezas)
Também é um fator interno, mas neste caso ele é negativo. Exatamente o oposto 
em relação às forças, ele precisa mostrar o que joga o seu projeto para baixo. Pode 
ser alguma limitação de recursos como tempo e verba, uma logística fraca ou a in-
disponibilidade de maquinário adequado para realizar algumas tarefas.
2.3. Opportunities (Oportunidades)
Neste caso, agora começamos a avaliar os fatores externos, olhando para os po-
sitivos. Uma oportunidade é qualquer vantagem que você consiga perceber que 
pode ser utilizada a favor do seu projeto. Talvez uma nova legislação que entre em 
vigor ou algo do tipo. Geralmente podem ser percebidas no momento em que você 
começa a prestar atenção no mercado e o que anda acontecendo do lado de fora 
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do seu projeto.
2.4. Threats (Ameaças)
Último item, as ameaças são, como no caso anterior, fatores externos, mas estão liga-
das aos pontos negativos. Acabam sendo percebidas quando se olha para o mercado 
e, como no caso das oportunidades, não podem ser diretamente controladas por você. 
Mudanças nos hábitos dos clientes, alterações significativas na inflação, entrada de 
empresas concorrentes no cenário e similares.
Quando você consegue enxergar bem todos esses aspectos, terá uma visão estratégica 
bem mais apurada do seu projeto.
É lógico que já com alguma experiência na área de gestão de projetos, você pode ter 
identificado muitos destes fatores logo no início e também vai detectar alguns outros 
que aparecem no meio do caminho.
A ideia da análise SWOT, portanto, é fazer com que você consiga organizá-los de uma 
forma muito mais clara e que resulte em maiores chances de se preparar para enfren-
tar todas as dificuldades ao mesmo tempo em que também consegue tirar proveito de 
tudo aquilo que está ao seu favor.
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3. COMO ANALISAR FATORES 
INTERNOS E EXTERNOS?
Agora que já avançamos bastante e você consegue entender bem melhor qual a ideia 
principal da ferramenta, vamos passar para um assunto que merece também a sua 
atenção: avaliação de fatores internos e externos.
No começo, as coisas podem parecer um pouco misturadas, mas é só uma questão de 
tempo e prática para que você pegue o jeito de fazer esta análise.
3.1. Identifique uma referência completa do projeto
Tendo em mente que, por vezes, você pode ficar sem saber por onde começar e as-
sim, ficar perdido no meio do caminho, uma ótima dica é procurar alguma forma de 
se concentrar em algum tipo de referência que consiga garantir que seu olhar estará 
voltado para todo o projeto, sem deixar nada de fora.
Claro que, se você tiver alguma ferramenta de gestão de projetos preferida que ga-
ranta isso, vá em frente e se baseie nela. Por outro lado, se não tiver nas mãos algo 
que permita enxergar todo o projeto, uma sugestão é usar as Áreas de Conhecimento 
da Metodologia PMI listadas no nosso livro de cabeceira, o PMBOK.
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Se você não se lembra de cabeça, aqui vai uma cola:
• Integração;
• Escopo;
• Tempo;
• Custos;
• Qualidade;
• Recursos Humanos;
• Comunicação;
• Riscos;
• Aquisições; e
• PartesInteressadas.
3.2. Comece a sua lista
Tendo a certeza de que nenhum aspecto do projeto vai ficar de fora da sua avaliação, 
é hora de começar a lista.
Assim, para cada ponto avaliado vá anotando o que conseguir identificar que seja 
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positivo ou negativo. No geral, esse tipo de consideração é mais fácil de ser feito porque 
é mais natural enxergarmos rápido se algum fator é favorável ou não ao projeto.
Continue a sua lista até esgotar tudo o que puder apontar que seja relevante para a sua 
gestão nesse projeto. Além disso, anote os itens em tópicos de forma que seja fácil de 
entender do que se trata, mas sem ficar escrevendo demais em cada um deles.
Por fim, organize de maneira que você possa manipular estas informações com facili-
dade. Se quiser usar um bloco de post it para facilitar a troca dos itens de lugar quando 
necessário, é uma boa ideia.
3.3. Analise e organize a sua lista
Já com todos os fatores anotados, é hora de analisar e filtrar cada um deles. Para isso, 
basta você pegar cada item e fazer duas perguntas bem objetivas:
1. Esse fator é relevante o suficiente para que eu dedique o meu tempo cuidando dele?
2. Eu ou outra pessoa envolvida na gestão do projeto conseguimos controlar esse fator?
Questionando cada tópico que foi listado, com esses pontos de vista você vai conseguir 
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fazer duas tarefas de uma vez só: filtrar o que é importante e o que deve ser realmente 
considerado e também definir o que é interno e o que é externo.
Selecione aqueles itens relevantes para que sejam trabalhados e deixe os demais guarda-
dos, pois em algum momento eles podem se tornar importantes.
Quanto àqueles sobre os quais ninguém tem controle, entenda que são externos e os de-
mais podem ser assumidos como sendo fatores internos.
Se você quiser, ao montar a sua matriz SWOT, também é possível organizar por ordem de 
impacto todos os aspectos identificados. Assim, fica mais fácil começar a trabalhar nos 
fatores que são mais importantes primeiro.
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4. PASSO A PASSO DE COMO MONTAR 
SUA ANÁLISE SWOT
Agora que você já sabe o que é a análise SWOT, entendendo como ela funciona e tam-
bém consegue identificar todos os seus fatores internos e externos, vamos colocar a 
mão na massa.
Veja quais são as etapas para que você finalmente faça a SWOT do seu projeto:
4.1. Determine hora e local
Apesar de ser um processo simples e que não tem muitas etapas a serem seguidas, uma 
boa SWOT vai te exigir uma boa dose de concentração e tempo. A boa notícia é que com 
a prática, tudo fica mais fácil. Sendo a primeira vez ou não, só tenha o cuidado de defi-
nir um local tranquilo e ter um horário reservado somente para a tarefa.
4.2. Decida se vai fazer sozinho ou não
Na hora de montar a sua SWOT avalie bem se você tem o conhecimento necessário 
para cuidar do assunto. Se for o caso de convidar mais uma ou duas pessoas para aju-
dar, tudo bem. Só tome cuidado para que o foco fique no trabalho.
Muitas pessoas pensando juntas pode ser algo difícil de se controlar. Corre-se o risco, 
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por exemplo, de alguém mudar o foco do assunto ou simplesmente começar a fazer outras coisas.
4.3. Escolha uma plataforma
Se quiser, pode usar um quadro, uma parede, post it, editores de texto, planilhas, ferramentas 
da internet. Fique à vontade. O importante é procurar alguma forma de anotar todas os itens e 
conseguir movê-los de lugar com facilidade.
4.4. Liste os seus fatores adequadamente
Na hora de identificar cada fator, tenha em mente que eles precisam estar escritos de maneira 
objetiva e de modo que sejam todos realistas. Logo, não tente mascarar nada e nem fique escre-
vendo demais.
Se tiver alguma dúvida, releia o 3º tópico deste e-book.
4.5. Organize e confira a matriz
Uma vez que a lista já foi feita, é hora de conferir se tudo está fazendo sentido, assim como em 
seus devidos lugares. Portanto, repasse cada quadrante quantas vezes isso for necessário para 
ter certeza de que todos os itens estão onde realmente deveriam.
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5. AÇÕES E ESTRATÉGIAS A PARTIR 
DA ANÁLISE SWOT
Pronto, você fez a sua análise SWOT! O que fazemos com isso?
Depois de ter colocado a sua cabeça para funcionar um bocado, é necessário 
produzir resultados de verdade. Para isso, o que se precisa é extrair os dados da 
matriz, transformando informações soltas em conhecimento e atitudes práticas.
A melhor forma é estabelecer relações entre cada ponto. Veja como forças, fra-
quezas, ameaças e oportunidades se relacionam:
• alguma força te ajuda a combater uma ameaça externa?
• tem algum ponto fraco que possa ser minimizado por causa de uma oportuni-
dade que você percebeu?
• o que é necessário fazer para blindar o seu projeto de uma ameaça?
• existe alguma forma de potencializar uma força interna de maneira que ela 
elimine um ponto fraco do projeto?
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Ao bombardear a sua matriz SWOT com perguntas deste tipo, certamente vão 
aparecer algumas estratégias que você poderá utilizar ao seu favor.
A seguir, anote essas estratégias e desenvolva um plano de ação que capaz de 
traduzir ideias em uma programação de atividades. A partir deste ponto você 
poderá melhorar a sua gestão de riscos, por exemplo. Sobretudo, vai notar que 
as aplicações serão amplas, mas consistentes.
Procure sempre utilizar esta metodologia para determinar ações práticas e espe-
cíficas. Assim, garantirá que a sua análise SWOT não vai ficar restrita somente 
a exercícios mentais.
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6. CONCLUSÃO
Ao utilizar a análise SWOT na gestão de projetos, é possível alcançar um olhar 
mais crítico sobre o projeto de maneira a conseguir extrair informações valiosas.
Todas essas informações, por sua vez, devem ser revertidas em atividades e to-
madas de decisão de cunho totalmente estratégico e que busquem sempre a me-
lhoria da gestão do projeto.
Como você viu ao longo deste material, essa ferramenta proporciona a possibi-
lidade de:
• reforçar os pontos positivos internos do projeto;
• minimizar e buscar eliminar falhas internas;
• lançar mão de oportunidades que estejam no contexto; e
• encontrar alternativas para garantir que as ameaças externas provoquem me-
nores danos ao projeto.
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Tendo isso em vista, use todos os benefícios desta ferramenta em favor da sua 
gestão, buscando sempre os melhores resultados para os seus projetos e apro-
veite para conduzir a sua equipe pelo caminho mais adequado.
Uma última dica: como os processos que envolvem a gestão de projetos são bas-
tante dinâmicos, lembre-se de conferir periodicamente se a sua análise SWOT 
está atualizada ou se precisa de alguns ajustes.
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Sobre a Project Builder 
Há mais de 15 anos no mercado, a Project Builder tem como objetivo ajudar empresas de di-
versos portes a entender e aproveitar os benefícios da Gestão de Projetos, conseguindo assim 
atingir a alta performance em seus negócios. Para isto, trabalhamos três formas principais: 
Nossa solução, o Project Builder, foi testado e aprovado por milhares de gerentes de projetos 
e, por isso, se tornou umaplataforma indispensável para o ganho de eficiência e a alta perfor-
mance em projetos. Temos uma metodologia passo a passo de implementação da Gestão de 
Projetos. Oferecemos pacotes de consultoria para ajudar a sua empresa a ganhar mais produti-
vidade, aumentar seu faturamento e reduzir custos. 
Produzimos muito conteúdo educativo na área de Gestão de Projetos, estratégia e desenvolvi-
mento de produto. Eles são disponibilizados como posts no blog, eBooks, webinars gratuitos 
e palestras presenciais na Academia Project Builder. 
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