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Estrutura de mercado do setor supermercadista - Trabalho Individual

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
MAGNO MACIEL DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR 
SUPERMERCADISTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACOAL - RO 
2014 
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MAGNO MACIEL DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR 
SUPERMERCADISTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de capacitação em ações práticas 
relacionadas às disciplinas apresentadas no 
segundo semestre apresentado à Universidade 
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito 
parcial para a obtenção de média semestral nas 
disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia, 
Métodos Quantitativos, Ética, Política e Sociedade 
e Seminário II. 
 
Orientador: Regina Malassise, Marcelo Veiga, 
Henry Nonaca, Márcia Bastos e Wilson Sanches. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACOAL -RO 
2014 
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1 – INTRODUÇÃO 
O domínio supermercadista de comércio varejista, vive numa 
constante re / construção decorrente da evolução sobre o trabalho dentro do 
setor, vantagens e desvantagens de se trabalhar neste setor, expectativa de 
trabalho na percepção de algo temporário ou duradouro, variável de produtos 
comercializados e clientes e, não menos necessário, a evolução tecnológica. 
Fatores estes que influenciam e são influenciáveis às mudanças que vem 
ocorrendo na economia brasileira. Ressalta-se que a quantidade requerida por 
um bem não depende exclusivamente do valor em importância, mas de 
diversos outros fatores, inclusive no atendimento e presteza do funcionário 
incluindo ainda preços e produtos que possam vir a ser substituídos de acordo 
com a renda disponível. 
Uma das características deste momento é a busca pela 
operacionalização otimizando a eficiência e competitividade. Haja visto que a 
quantidade ofertada de um bem ou serviço também depende de inúmeros 
fatores, tais como tecnologia disponível, preço dos fatores de produção, 
subsídios, impostos, preço do próprio bem ou serviço, etc. 
As demandas a serem estudadas serão as estruturas de 
mercado, enfatizando o oligopólio sob a influência da microeconômia e 
macroeconomia; os métodos quantitativos aplicados na gestão empresarial no 
ambiente administrativo e econômico global fazendo-se utilizar de maneira 
eficaz das informações estatísticas na tomada de decisões dentro do ambiente 
organizacional por meio de técnicas de amostragem probabilística, medidas de 
dispersão e tendência central. E, a ética, política e sociedade, baseada no 
conceito de formação moral ocidental e racionalizações éticas e relações 
coletivas interpessoais presentes da sociedade. 
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2 – DESENVOLVIMENTO 
Classifica-se por mercado o local onde agentes econômicos 
efetua a troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens e/ou 
serviços, tendo como definição uma economia que depende inicialmente das 
interações entre compradores e vendedores para destinar recursos a então 
conhecida economia de mercado. Neste sentido, é essencial conhecer a 
conduta, as reivindicações dos clientes, avaliarem o potencial real local e os 
fatores particulares, que influenciam um supermercado. Identificar 
oportunidades dependerá da capacidade de acompanhar as constantes 
tendências e mudanças significativas no mercado. 
Conforme pesquisa realizada pela Associação Brasileira de 
Supermercado sobre o setor supermercadista, as empresas de vendas a varejo 
são distinguidas pelo tamanho da área de vendas, número de caixas, 
quantidades de produtos oferecidos e diversidades, natureza e origem dos 
mesmos. Dentre estas diferenciações, destacamos alguns tipos, formatos e 
clientelas a nível nacional, conforme segue: 
Mercearia: atende basicamente aos moradores da redondeza, e 
eventuais transeuntes. Usam para compras de emergência e/ou 
reposição de itens na despensa, evitando filas em supermercados. 
Mini mercado: Vendem de tudo, desde cereais, carnes, produtos de 
limpeza, até produtos de toucador e higiene. 
Loja de Conveniência: Há uma tendência de conversão de 
pequenas lojas independentes, como padarias e mercearias, para o 
formato de loja de conveniência, dando um novo visual ao estilo 
tradicional. Essas lojas são estimulantes, limpas, luminosas, arejadas, 
bem arrumadas e incluem uma vasta gama de produtos e bens 
modernos essenciais. 
Supermercado: Atua da mesma forma o que o Mini mercado, só que 
suas dimensões e a quantidade de produtos bem maiores à 
disposição do cliente. 
Hiperpermercado: É o supermercado acrescido de magazine (venda 
de roupas e acessórios) 
Fonte: (http://www2.ms.sebrae.com.br/uploads/UAI/fichastecnicas/supermercado.pdf) 
Apesar de a definição de mercado indicar um encontro pessoal 
entre compradores e vendedores por meio de lojas físicas, atualmente, com os 
avanços tecnológicos nas comunicações, essas transações podem ser 
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realizadas sem contato pessoal direto, tal como ocorre nas compras e vendas 
pela internet. Ressalta-se ainda a importância de existir uma loja física e que 
ao mesmo tempo atende por meio virtual, deixando desvaler a conotação 
estritamente geográfica do termo mercado. 
 
 
 2.1 – MICROECONOMIA E MACROECONOMIA 
O processo de injunções políticas e econômicas, tão 
evidenciado nos últimos anos, está cada vez mais incessante no comércio 
varejista, chegando até mesmo a dissuadir a estrutura de empresas nacionais 
a curto, médio e longo prazo. Com a abertura do mercado brasileiro no início 
dos anos 90, adicionada à estabilização da economia e aos baixos índices 
inflacionários alcançados a partir do Plano Real, fatores como preço, qualidade 
nos produtos e serviços, praticidade e conveniência passaram a serem 
exigências básicas dos consumidores, provocando consequentemente, 
mudanças consideráveis na estrutura mercadológica nacional. 
De acordo com Merlo et al. (2004, p.30): 
“após o Plano Real, ocorreu um movimento de entrada de capital 
estrangeiro no Brasil, que por meio de inúmeros processos de fusões 
e aquisições com grupos varejistas nacionais, provocou concentração 
nos negócios, acirrando ainda mais a competitividade do setor”. 
Seguindo esse movimento, o varejo se viu pressionado a 
desenvolver e empregar estratégias mais arrojadas e cada vez mais destinadas 
ao cliente, estabelecendo um ritmo competitivo capaz de garantir a sua própria 
sobrevivência e posterior expansão. Há de se esperar que na medida em que 
as empresas varejistas se expandem, tendencialmente adotam tecnologias de 
informação e de gestões avançadas, passando a desempenhar um papel cada 
vez mais significante na modernização do sistema de distribuição da economia 
brasileira. 
No que se refere à questão mercado - consumidor observam-
se, de outra parte, que as relações entre compradores e vendedores resultam 
moldes diferentes, conforme a estrutura física desse mercado, do número de 
vendedores e compradores que nele atuam e até mesmo do tipo de produto 
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comercializado. Como resultado, a forma como os preços são determinados 
varia de acordo com as características de cada mercado. Essas características 
permitem diferenciar quatro estruturas básicas de mercado: I - Concorrência 
perfeita; II - Monopólio; III - Oligopólio; IV - Concorrência monopolística; 
Comumente, na literatura das ciências econômicas, o 
monopólio, o oligopólio e a concorrência monopolística são denominados 
mercados imperfeitos. 
Diante dessas quatro estruturas básicas de mercado podemos 
caracterizá-las distintivamente da seguinte forma: Na concorrência perfeita 
são predominantes condições básicas como existência de um número elevado 
de vendedores e compradores independentes;venda de produtos idênticos ou 
substitutos próximos, para que possam ser eventualmente comparados preços 
e opcionalmente à aquisição de um produto novo; noção ou informação 
completa das circunstâncias do mercado; acessível entrada e saída de 
empresas no mercado e perfeita mutabilidade de fatores de produção sendo 
determinante o preço do produto, extinguindo toda e qualquer possível 
exploração do consumidor. Numa linha reta que divide um círculo em duas 
partes iguais, o monopólio é oposto à concorrência perfeita limita-se na 
existência de um produtor ou fornecedor de um bem ou serviço onde possui o 
controle absoluto sobre o preço de seu produto ou serviço fixando preço de 
acordo com a demanda. Diferentemente da concorrência perfeita, o oligopólio 
trata-se de uma situação de mercados concentrados que, dentre os inúmeros 
exemplos de mercados oligopolísticos, destacam-se as seguintes 
características: domínio feito por um número pequeno de grandes empresas 
que quase sempre possibilita a diferenciação de produtos entre as firmas, 
buscam ganhar mercado através de uma ampla publicidade, e nunca através 
de redução de preços, haja visto, que o seu domínio de 80% a 90% permite um 
atinente controle de preços por estas firmas, através de acordos ou conluios 
suprimindo a livre concorrência e consequentemente gerando barreiras à 
entrada de possíveis concorrentes com exceção às grandes fusões que tem 
ocorrido visando a melhoria das negociações neste universo globalizado. Por 
fim, a temerosa concorrência monopolística, que consiste de várias e 
pequenas empresas competindo pelo mesmo tipo de cliente, caracterizando 
uma situação mais ou menos paralela da concorrência perfeita e do monopólio. 
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Possui as características de produto próprio que, embora seja substituído, 
possuirá características próprias e diferenciadas de acordo com cada firma, 
haja visto que todas elas possuem concorrências proporcionalmente 
semelhantes como por exemplo as panificadoras, restaurantes, lojinhas de 
camelô e até mesmo as barracas de feiras. 
Feita esta conceituação, obtivemos agora, um posicionamento 
social para indagar como funcionam as forças de mercado e a lei da oferta e 
demanda num sistema relativo à economia capitalista, e como são definidos os 
preços dos bens e serviços em geral, sem a interferência do governo nesse 
processo. 
 
 
2.2 - MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL. 
Os métodos quantitativos são técnicas para calcular os 
aspectos econômicos das decisões. Métodos para cálculo do retorno sobre 
investimentos, do valor atual de recebimento futuros à vista, dos custos e de 
inúmeras taxas contábeis intencionando o controle e avaliação de estoque, 
estando em constante processo evolutivo desde a revolução industrial. 
Neste sentido, a aplicação de métodos quantitativos à tomadas 
de decisões relacionadas a custos, ou, melhor, a utilização de métodos 
quantitativos anexo à informações de custos facilitam não só a transformação 
de metodologias de custeamento, de custeio por absorção para custeio 
variável, como é proposto nessa investigação, como também, torna mais fácil o 
processo de tomada de decisões relacionadas a custos. Sendo que, tal 
comprobação além de já apontada por Hansen e Mowen (2003), Horngren, 
Datar e Foster (2004), Jiambalvo (2009) e Maher (2001), entre outros, foi alvo 
de estudos realizados por vários pesquisadores, com destaque para Boente et 
al (2006), Oliveira Filho (2002) e Barbosa e Assis (2000). 
Tendo como forma de ampliar ou potencializar a capacidade 
gerencial dessa metodologia de custeamento, enquanto prestadora de 
informações voltadas para o processo decisório nas empresas. 
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2.2.1 - MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 
A média, assim como a mediana e a moda são medidas de 
tendência central, ou seja, são usadas para indicar um valor que tende a 
tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números. 
Média simples ou média aritmética é o resultado da divisão da 
soma de todos os valores amostrados pelo número de elementos amostrados. 
Na apuração da média simples, cada elemento observado e constante do rol 
tem a mesma importância, ou seja, todos os elementos têm importância igual a 
um. 
2.2.2 - MEDIDA DE DISPERSÃO 
Apurado um valor médio para os elementos de um rol torna-se 
necessário examinar as medidas de dispersão dos demais elementos em 
relação à tendência central, como meio de definir a variabilidade que os dados 
apresentam entre si. Somente não haverá dispersão quando todos os 
elementos do rol forem iguais. As medidas de dispersão, assim, apresentam o 
grau de agregação de dados. 
2.2.3 - TÉCNICA DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA 
Subjetivamente, é identificada pela existência de uma 
probabilidade conhecida associada a cada elemento de participar da amostra. 
Alguns exemplos clássicos são: amostragem aleatória simples, amostragem 
sistemática, amostragem estratificada e amostragem por conglomerado. 
2.2.4 - NÚMEROS ÍNDICES 
São medidas estatísticas frequentemente usadas por 
administradores, economistas e engenheiros, para comparar grupos de 
variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das 
mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-
primas, preços de produtos acabados, volume físico de produto etc. É de 
grande a importância dos números-índices para o administrador, especialmente 
quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de 
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desenvolvimento econômico acarreta mudanças continuas nos hábitos dos 
consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas 
na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. 
2.2.5 - DEFLAÇÃO DE DADOS 
A deflação é o decréscimo do nível geral de preços de um país 
quando a moeda em circulação ganha valor comparando-se às mercadorias, 
serviços e moedas estrangeiras. A deflação caracteriza-se pela baixa dos 
preços de alguns produtos no mercado de forma não generalizada, e não 
contínua. Pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou 
serviços, ou pela maior oferta, menor demanda e pelo volume de moeda em 
circulação. 
 
 
2.3 - ÉTICA, POLITICA E SOCIEDADE. 
 
Nessa aglomeração de pessoas com a mesma origem, os 
mesmos usos e leis de um estado social, definida por sociedade, o profissional 
de administração cuja essência é a arte de dirigir os negócios de uma 
determinada organização aplicada às políticas internas e externas, rege-se por 
meio da parte da filosofia que trata da conduta humana sob o ponto de vista do 
bem e do mal, ou seja, a ética. 
Considerando-se que nas organizações, a vasta 
competitividade coloca as pessoas em disputas sem fim pelas fatias de 
mercado, competindo por posições de destaque dentro das empresas e fora 
delas. Na busca desonesta pelo reconhecimento, manutenção do "status", 
prestígio, lucratividade e poder, inúmeras vezes, a ética é deixada de lado 
diante desta guerra da sobrevivência patrocinada pelo mercado. Cabe ao 
administrador no exercício da profissão, deixar-se valer do que implica em 
compromisso moral com o indivíduo, cliente, empregador, organização e com a 
sociedade, impondo deveres e responsabilidades indelegáveis regidos pelo 
Código de Ética Profissional do Administrador (CEPA) que lhes permite a 
ampliação de sua capacidade de pensar e de agir de forma mais eficiente. 
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Atentando-se a este cenário, onde, conciliar o interesse pessoal com objetivos 
comuns, exige um comportamento acima de tudo ético, com respeito ao 
próximo, à concorrência, ao ciente e acima de tudo às Leis que nos ampara e 
nos condena. 
Atualmente, muito vemse falando, da necessidade de ética na 
Política já que em todas as áreas profissionais ela está presente. Os 
acontecimentos recentes da política nacional indicam que este é um assunto 
que não pode mais ser adiado. Aliás, é incrível o quão tenhamos demorado 
para exigir ética na política. 
 
 
3 – CONCLUSÃO 
Ao término deste, conclui-se que estes assuntos são 
indispensáveis para a formação de um bom administrador. Abordá-los de tal 
forma nos faz por em prática os conhecimentos sobre as informações 
econômicas de macroeconomia, microeconomia, a gestão empresarial em 
métodos quantitativos, e as concepções de ética, política e sociedade que são 
fatores muito fortes em relação à tomada de decisões, em um ambiente de 
trabalho que é exigido atualmente com tanta competitividade. Tendo esse 
profissional, conhecimento destes assuntos, a tomada de decisões se torna 
mais eficaz e correto sendo este, o diferencial na carreira do administrador. 
 
REFERÊNCIAS 
 
Site:http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/empreendedorismo-
no-brasil-tem-vida-curta/38427/ empreendorismo, Acessado: 04/10/2014. 
 
Site:http://www.cut.org.br/acontece/20676/mudancas-na-politica-economica, 
mudanças na politica e na economia, Acessado: 12/10/2014. 
 
 Site:http://negocios.umcomo.com.br/articulo/diferencas-entre-macroeconomia-
e-microeconomia-5878.html#ixzz3F0tABCSO, Diferença entre macroeconomia 
e microeconomia, Acessado: 06/10/2014. 
 
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FRANCO REZENDE, Lakson e SOUZA CARMO, Carlos Roberto. Métodos 
Quantitativos aplicados à gestão de Custos: um estudo sobre ferramentas para 
a aplicação do custeamento variável e potencializarão de sua utilidade 
gerencial. Edição 21ª. Uberlândia: Editora RIGC, 2013.. 
 
Site:http://tede.unoeste.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=176, 
Acessado:22/10/2014. 
 
Site:http://www.infoescola.com/profissoes/administracao-de-empresas/ 
Adiministraçao de empresas, Acessado: 14/10/2014. 
 
 Site:http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30521/introducao-as-
medidas-de-dispersao#ixzz3G9EbAQVy,Introduçao a medidas de dispersao, 
Acessado:14/10/2014. 
 
Davird.r. Hampton, Adiministração contemporânea. 
 
Maximiano. A. Antonio. Introdução a adiministraçao. 
 
Mowen. M. Maryanne, Gestao de Custos, Contabilidade e controle.

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