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DEFESA DA CONSTITUIÇÃO 01 11

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DEFESA DA CONSTITUIÇÃO – 01/11/2018
AÇÃO POPULAR
BASE CONSTITUCIONAL – ART. 5º, LXXIII
BASE LEGAL – LEI N. 4717/65
ÂMBITO DE PROTEÇÃO – determinar a anulação ou a declaração de nulidade de ato lesivo contra bens e direitos públicos. 
OBS: a nulidade do ato é caracterizada por vício de forma, por vício de incompetência, por vício de ilegalidade do objeto, por vício de inexistência de motivo e por vício consistente no desvio de finalidade.
Objeto de tutela/bens tutelados:
BENS E DIREITOS DE VALOR
- ECONÔMICO
- ARTÍSTICO
- ESTÉTICO
- HISTÓRICO
- TURÍSTICO
Sobre o ato lesivo: Pessoas protegidas em relação à titularidade desses bens e direitos e para as quais move-se a Ação Popular com o intento de se desfazer um ato lesivo, seja por nulidade ou anulação.
5.1. O que se pretende? Anulação ou declaração de nulidade
5.2. Pessoas protegidas? União, Estado, DF, Município, empresa pública, entidade autárquica, sociedade de economia mista, Organizações Sociais, instituições ou fundações para cuja criação ou custeio haja concorrido mais de 50% do patrimônio ou da receita anual 50% do tesouro nacional, sociedades mútuas de seguro, em que a União represente os segurados ausentes, empresas que tenham sido incorporadas pela União, Estados, DF e Municípios ou que sejam subvencionadas por capital público.
LEGISLAÇÃO ATIVA:
CIDADÃO
- Gozo dos direitos políticos
- Comprovação: título de eleitor ou documento que o represente
COMPETÊNCIA – o juízo competente é determinado pelas regras de competência inerentes ao processamento das demandas de interesse da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, mas levando-se em consideração o local do ato lesivo/danoso. 
OBS: Se houver concorrência de titularidade entre a União e o Estado, prevalece a regra de competência em favor da União. Se houver concorrência na titularidade entre Estado e Município, prevalece a regra de competência em favor dos Estados. 
OBS: O ajuizamento da ação popular torna prevento o juízo para todas as demais demandas constituídas pelo mesmo objeto. 
Instrução da Petição Inicial 
Deve o autor fazer prova do ato lesivo já ao tempo do ajuizamento da ação e, para esta finalidade, poderá requerer documentos e certidões que estejam sob a guarda do poder público, devendo eles serem fornecidos no prazo de 15 dias, salvo se qualificados como sigilosos, em razão de interesse público. 
Prazo da Contestação: 20 dias, prorrogáveis por mais 20.
Prazo para Razões finais: 10 dias.
OBS: Poderá haver fase de instrução mediante requerimento a ser realizada EXCLUSIVAMENTE para caracterizar o dano ao bem público. 
 CONTEÚDO E NATUREZA DA SENTENÇA
- O OBJETO da ação popular consiste em combater um ato lesivo. Esse ato lesivo se converge contra bens das pessoas protegidas. 
Contra o ato lesivo se pretende a anulação ou declaração de nulidade. Logo, se os pedidos forem julgados procedentes, você terá um desfazimento do ato – seja declaração de nulidade ou de anulação. 
A sentença pode simplesmente RATIFICAR uma liminar concedida no sentido de suspender o ato lesivo. É possível vislumbrar numa tutela de urgência consistente numa liminar para suspender o ato lesivo! Esse ato lesivo poderá ser confirmado na SENTENÇA. Antes, a liminar consistiu apenas na suspensão do ato. Na sentença, confirma-se o ato lesivo e opera-se o desfazimento do ato com nulidade ou anulação.
Isso basta? O ato lesivo não se consumou? Não provocou um dano? Logo, além do desfazimento do ato lesivo, também pela sentença, opera-se a condenação em PERDAS E DANOS. Além de, ocasionalmente, se for o caso, promover a CONDENAÇÃO na reposição de débitos, causados aos cofres públicos. Ex. Ação Popular contra o Corinthians – colocando no polo passivo o BNDES – Por que o Itaquera foi construído para o Corinthians com o dinheiro público?
Então, em suma, determina o desfazimento do ato seja pela declaração ou anulação, perdas e danos e eventuais reposições de débito.
Pode ser que haja necessidade de executar isso – quanto tempo para a execução? Da PUBLICAÇÃO, 60 DIAS. Inclusive, a própria pessoa contra quem se ajuizou a ação na hipótese de litisconsórcio passivo, também pode promover a execução naquilo que lhe aproveitar, contra os demais. 
Se não EXECUTAR em 60 DIAS, deverá fazê-lo o MP, no prazo de 30 DIAS, assumindo a titularidade.
JULGAMENTO DE IMPROCEDÊNCIA 
Em qualquer hipótese, condenação de custas processuais e honorários de advogado. Se o julgamento de improcedência se fundamentar em ausência de prova, poderá haver novo ajuizamento, tendo a ação o mesmo objeto, hipótese esta, portanto, que excepciona a eficácia oponível ERGA OMNES. 
Julgou improcedente os pedidos da ação popular, olharei os fundamentos do julgamento de improcedência, se for ausência de prova, posso ter um novo ajuizamento, mas qualquer outro julgamento que tenha conduzido o julgamento de improcedência, esse julgamento terá eficácia oponível erga omnes. Qualquer outro fundamento, a coisa julgada deverá ser observada por todos!!!
AÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS CONCORRENTES!
Essas ações deverão ser distribuídas para o mesmo juízo estabelecido para o julgamento da ação popular antes ajuizada. Isto é, existe prevenção do juízo da ação popular. 
CONDENAÇÃO EM FACE DE INSTITUIÇÕES OU FUNDAÇÕES PARA AS QUAIS TENHAM CONCORRIDO O TESOURO NACIONAL COM MENOS DE 50% DO PATRIMÔNIO OU DA RECEITA ANUAL 
Nesta hipótese, a condenação, e por consequência a própria pretensão executiva, ficará adstrita à proporcionalidade dos subsídios públicos. 
OBJEÇÃO ÀS PRETENSÕES DE EXECUÇÃO INDIVIDUAL 
Ao contrário da Ação Civil Pública que eu posso promover execução individual em face de título, na ação Popular, ainda que em decorrência do ato lesivo a direitos e bens públicos e que tenha se acometido a esfera jurídica de terceiro, a execução individual não caberá.
O máximo que se pode fazer é pegar o título e instruir uma ação de conhecimento. Na ação civil pública, tem como objeto a defesa de DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS. Na Ação Popular, o objeto é a defesa de bens e direitos PÚBLICOS.
HABEAS CORPUS
ÂMBITO DE PROTEÇÃO
Exige-se que a tutela sucedida da ordem de HC se estabeleça tão somente em torno da liberdade do indivíduo. 
CONDUTAS CONTRA AS QUAIS SE IMPETRA O HC
A liberdade, objeto de proteção, pode ser constrangida em razão: de ilegalidade (atuação contra a lei) ou abuso de poder (atuação fora da lei); e ameaça. 
As condutas contra as quais se converge a impetração do HC, ou é uma conduta comissiva por ilegalidade ou poder abuso de poder, ou ameaça. O bem tutelado DEVE ser a liberdade.
SUJEITOS DO HC 
Impetrado: autoridade coatora (contra quem se reconheça a conduta comissiva por ilegalidade, abuso de poder ou ameaça desempenhada por autoridade pública ou quem o faça às vezes, atuando nessa condição).
Impetrante: trata-se da pessoa que subscreve a petição de HC, podendo ou não se confundir, com a figura do paciente. 
Paciente: trata-se da pessoa a ser beneficiada pela ordem de HC, em razão de nela se identificar, a ameaça ou a própria constrição à liberdade.
ESPÉCIES DE HC
HC PREVENTIVO: seu cabimento determina-se pela situação de ameaça à liberdade e, por isso, a concessão do HC caracteriza-se pela expedição de um salvo conduto. 
HC REPRESSIVO: seu cabimento determina-se pela conduta já exaurida contra a liberdade do paciente. E, por isso, a concessão da ordem de HC caracteriza-se pela expedição de um alvará de soltura. 
CABIMENTOS E CENSURAS QUANTO À IMPETRAÇÃO DO HC
1. É possível o cabimento de HC contra a decisão que recebe a denúncia;
2. Cabe HC contra a abertura de inquérito criminal;
3. Cabe HC contra a decisão que defere a oitiva de testemunhas;
4. Cabe HC contra sentença de pronúncia no tribunal do júri;
5. Cabe HC quanto aos critérios de legalidade da sanção militar, mas não quanto aos motivos discricionários.
6. NÃO cabe HC para a discussão acerca de conteúdo probatório ou que exija exame de prova, razão pela qual, o HC não pode ser impetradopara ter como objeto, a autoria e materialidade do crime, salvo os casos de atipicidade manifesta (o princípio da insignificância ou da bagatela);
7. NÃO CABE HC que tenha como objeto, excludentes de culpabilidade, exatamente porque também exige exame de prova;
8. CABE HC contra decisão que determina quebra de sigilo bancário e fiscal, mas não cabe contra a decisão que determina quebra de sigilo telefônico. 
9. Não cabe HC contra decisão liminar de indeferimento de HC prolatada por tribunal superior. 
10. Não cabe HC como substitutivo de recurso ordinário para o STF;
11. Não cabe HC contra o mérito da discussão em torno da pensão de alimentos, mas apenas, acerca dos critérios de sua legalidade! 
 ASPECTOS FORMAIS 
- O HC é remédio constitucional gratuito – sem formalidade quanto a sua exteriorização, podendo ser subscrito de próprio punho, mesmo sem o patrocínio de advogado, sempre que alguém se achar com a sua liberdade de locomoção.
- A doutrina reconhece que o HC tem inspiração na Carta Magna do João Sem Terra, em 1215, na Inglaterra.
- No Brasil, a previsão, acontece pela primeira vez, no código de processo, pela primeira vez, em uma Constituição, a partir da Constituição da República de 1891, desde então o HC é previsto em todas as constituições e na atual constituição, encontra-se aludido no art. 5º, LXI

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