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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS ARAQUARI CURSO TÉCNICO EM AGRIMENSURA TOPOGRAFIA IB ANDERSON STACIAK VICTOR FELIPE A. ROMÃO AULA PRÁTICA MEDIDA DE DISTÂNCIAS E ÂNGULOS DE UM POLIGONO - EQUIPAMENTO UTILIZADO TEODOLITO DIGITAL E TRENA ARAQUARI 2014 ANDERSON STACIAK VICTOR FELIPE A.ROMÃO AULA PRÁTICA MEDIDA DE DISTÂNCIAS E ÂNGULO DE UM POLIGONO - EQUIPAMENTO UTILIZADO TEODOLITO DIGITAL E TRENA ARAQUARI 2014 Relatório apresentado a unidade curricular Topografia IB do curso Técnico em Agrimensura, como requisito parcial para aprovação. Prof.Robrigo Martins Monzani INTRODUÇÃO Toda medição ( levantamento topográfico )deve ser realizado conforme a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A norma NBR-13133 de Maio de 1994 diz respeito à Execução de Levantamento Topográfico. OBJETIVO GERAL Medir distâncias e ângulos. OBJETIVO ESPECÍFICO Realizar a medição de distâncias utilizando um teodolito digital através da leitura estadimétrica em uma régua graduada e posteriormente fazer essa mesma medição utilizando uma trena. No dia 26 de março de 2014 foi realizada uma aula de campo próximo ao refeitório do Instituto Federal Catarinense Campus Araquari sob supervisão do professor Rodrigo Martins Monzani onde foram feitos os seguintes procedimentos: ROTEIRO DE INSTALAÇÃO DE TEODOLITO CALAGEM DO EQUIPAMENTO 1- Colocar o teodolito no tripé; - Encontrar o ponto topográfico; - Colocar os pés do tripé eqüidistante do ponto topográfico; - Fixar o teodolito ao tripé através do parafuso fixador da base do tripé; - Ajustar a altura do aparelho (Luneta), com o operador, através do ajuste do tripé; - Fixar o movimento geral através do parafuso; 2- Instalação do teodolito sobre o ponto topográfico através do prumo óptico; - Fixar ao terreno um dos pés; - Segurar com as mãos os pés restantes, deixando o polegar no meio das ranhuras; - Olhar através do prumo óptico e suspender os pés procurando encontrar o ponto topográfico; - Encontrado o ponto topográfico, coincidir o centro do prumo com o ponto, baixar os pés até o terreno fixando-os; Obs.: Ao fazer a fixação dos pés do tripé ao terreno, o esforço realizado tem que ser no sentido do próprio pé, nunca na direção perpendicular, utilizando os pés. 3- Nivelar a base do tripé; - Nivelamento através da bolha de nível circular; - Posicionar uma das mãos no embolo do pé, para o seu deslocamento; - Com a outra mão liberar o movimento (borboleta); - Executar o movimento até que a bolha esteja centralizada; - Este movimento é alternado de um pé para o outro até que a bolha esteja centralizada. 4- Nivelar o teodolito; - Nivelamento através da bolha de nível tubular; - Colocar o nível tubular paralelo a dois calantes; - Movimentar simultaneamente, ambos parafusos calantes, em sentido contrário porém realizando o mesmo percurso até centralizar a bolha; - Girar o teodolito 90o a direção anterior, em relação aos dois parafusos calantes; - Movimentar somente o parafuso calante oposto aos dois até centralizar a bolha; - Repete-se o procedimento até que bolha esteja centralizada em todas as direções; - Verificar se o prumo óptico encontra-se sobre o ponto topográfico; - Caso não se encontre, afrouxar com 3 voltas o parafuso fixador da base do tripé à base do teodolito, deslocando a base do teodolito paralelamente aos lados da base do tripé, até coincidir o prumo óptico com o ponto topográfico (eixo vertical do equipamento passando pelo ponto topográfico – um vetor imaginário). Encerrado o processo de instalação do equipamento, foram realizadas as leituras estadimétricas de distâncias e ângulos do ponto de partida até os vértices da área demarcada por piquetes .(obs.: foi zerado o ângulo no teodolito no inicio da leitura de cada ponto) PROCEDIMENTO PARA FAZER A LEITURA DE UM ÂNGULO COM O TEODOLITO: Ajusta-se a luneta para que o ponto visado esteja em seu campo de visão; Trava-se o movimento horizontal e vertical; Através dos parafusos micrométricos, faz-se um ajuste fino, até que o ponto visado fique no centro da cruz na mira do teodolito; PROCEDIMENTO DE LEITURA: 1. Escolhe-se o ângulo a ser lido, vertical ou horizontal; 2. Gira-se a roda de ajuste, até que um dos fios da escala numerada (da escala do respectivo ângulo que se deseja ler, horizontal ou vertical) esteja exatamente entre os dois fios fixos daquela escala; 3. Faz-se a primeira leitura: Graus , minutos e segundos. PROCEDIMENTOS DE MEDIDA COM TRENA Foram realizadas medições com trena do mesmo ponto de partida até os piquetes de divisas. Obs.: Foram feitas as medições em lances únicos, o que não é o procedimento correto, deveríamos ter divididos em lances de até 20 metros. RESULTADOS CÁLCULO DA DISTÂNCIA HORIZONTAL Fórmula DH= (FS-Fi)X 100X(sen z)² CÁLCULO DA ÁREA Fórmula A= L1 X L2 X sen  2 E PONTO VISADO ÂNGULO HORIZONTAL ÂNGULO ZENITAL LEITURA ESTADIMÉTRICA DIST. ESTAD. DIST. TRENA 1 A 0º00’00” 89º08’35” FS= 1,618 10,60m 10,72m FM= 1,565 FI= 1,512 B A-B 151º23’05” 90º07’53” FS= 1,559 25,60m 25,63m FM= 1,430 FI= 1,303 C B-C 26º23’36” 89º48’40” FS= 1,638 39,00m 39,25m FM= 1,443 FI= 1,249 D C-D 14º59’01” 90º07’57” FS= 1,330 29,70m 29,87m FM= 1,182 FI= 1,033 E D-E 83º28’29” 89º00’15” FS= 1,837 12,10m 12,09 FM= 1,777 FI= 1,716 E-A 83º05’56” POLIGONO MEDIDO COM TEODOLITO A: 221,91m² 10,70m 29,70m 25,60m 39,00m 12, 10m A: 149,73m² A: 178,52m² A: 63,67m² A: 64,98m² D A C E-1 83º5'56" 151º23'5" 26º23'36" 14º59'01" 83º28'29" ÁREA TOTAL ENCONTRADA= 678,81m² Circunferência= 360º Soma dos ângulos encontrados= 359º20’07’’ Erro encontrado= 0º39’53’’ POLIGONO MEDIDO COM TRENA A: 223,59m² 10,72m 29,87m 25,63m 39,25m 12 ,09 m A: 151,55m² A: 179,40m² A: 64,33m² A: 65,79m² D E A C B E-1 ÀREA TOTAL ENCONTRADA= 684,66m² DIFERENÇA ENTRE AS ÁREAS CALCULADAS Àrea com trena= 684,66m² Àrea com teodolito= 678,81m² Diferença= 5,85m² CONSIDERAÇÔES FINAIS Verificamos que a medição com o teodolito exige uma atenção muito grande, que por qualquer descuido e como uma simples deslocada no aparelho e se o seu posicionamento não for corrigido imediatamente , podem assim acarretar em um erro considerável no final dos cálculos. Também pudemos observar que as distâncias medidas com trena são mais precisas que as medidas estadimétricas com o teodolito.
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