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Resumo Prova 1 - Teorias e Modelos Comportamentais Cognitivos

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Teoria Socio-Cognitiva - Albert Bandura
O indivíduo é moldado e condicionado por seu ambiente. Enfatiza uma visão sobre a pessoa como um ser ativo que utiliza processos cognitivos para interpretar eventos, prever o futuro, escolher entre diferentes rumos de ação e comunicar-se com os outros. O indivíduo possui mais autonomia, ele não só responde e molda o ambiente mas também interage e é moldado, isto é chamado de determinismo recíproco. O sujeito é mais pró-ativo, mas não 100%, porque ele também é determinado pela cultura, ambiente e etc.
As pessoas são influenciadas por forças ambientais, mas também escolhem como se comportar. A pessoa responde a situação e interpreta e influencia as situações ativamente. Elas influenciam o comportamento dos outros e são modeladas pelo comportamento dos outros. 
A teoria Socio-Cognitiva busca por um lado entender o lado social e por outro, entender o lado pessoal. Esta é a busca pelo entendimento. Portanto, há uma relação ente fatores ambientais, fatores comportamentais e fatores cognitivos (pessoais), onde um influencia o outro, gerando um ciclo.
Modelação (Skinner): Dar forma. Fazer com que os comportamentos sejam aprendidos por reforçamentos (rato sniff). Reforçamento deixa de ser tão importante depois que o comportamento é aprendido. Condicionamento operante (comportamento que produz consequencias e é afetado por elas).
Modelagem (Bandura): Modelos, observação. Aprender através da observação de modelos. Também é um processo de condicionamento, mas um condicionamento vicário. Ex: A observa o comportamento de B. O resultado do comportamento de B (reforçador ou punitivo), será o condicionamento do comportamento de A. Logo, A aprendeu por observação de um modelo. 
Expectativas e crenças: O sujeito não é apenas condicionado pelo que observou, mas pela expectativa da consequência do que observou. Ou seja, as pessoas têm expectativas com relação ao comportamento de outra pessoas e recompensas ou punições pelo seu próprio comportamento em determinados tipos de situações. Ex: irmão mais velho monta a TV e é reforçado. Irmão mais novo repete o comportamento e é punido. Quando o irmaõ mais novo observa o irmão mais velho, aumenta a expectativa e aumenta a chace dele repetir o comportamento. Então, quando ele é punido por ter repetido o comportamento do irmão, as chances dele repetir o comportamento novamente, caem. 
Crenças de auto-eficácia: O quanto o sujeito confia e é capaz de apresentar um conjunto de ações específicas em um contexto específico. Os julgamentos de auto-eficácia influenciam as atividades das quais iremos participar, quanto esforço iremos dedicar para uma situação e etc. Auto-confiança é uma situação ampla. Auto-eficácia é uma situação específica. Ex: Joãozinho é desafiado a jogar tênis com Pedrinho que é 10 anos mais novo que ele e nunca jogou esse esporte: Aumenta sua auto-eficácia. Ou, Joãozinho é desafiado a jogar tênis com o Rafael Nadal: Baixa sua auto-eficácia.
Metas: Os sujeitos desenvolvem metas porque têm a capacidade de tentar prever o futuro e se auto-motivar.
Competências e aptidões: Competência é expressa por comportamento, porque é quando “vou tirar a prova real do que realmente sei”. É a capacidade da pessoa de resolver problemas e lidar com os problemas da vida.
Importância de Feedback: É social. Como as pessoas avaliam meu desempenho e influenciam minha auto-eficácia. 
*Pessoas com maior auto-eficácia, são melhores com frustrações, porque têm melhor percepção de si mesmas.
Desenvolvimento: 
1) Aprendizagem por observação: Pessoas aprendem observando modelos (condicionamento vicário). Observando modelos posso aprender vários ocmportamentos, mas para repiti-los, preciso ter uma motivação (recompensa ou punição). Posso não repetir tudo que observo, mas estou aprendendo com a observação. 
2) Retardo na aprendizagem de capacidades de gatificações: Capacidade de adiar gratificações. (relacionado a aspectos cognitivos e comportamentais). Ex: nós na faculdade esperamos uma gratificação a longo prazo.) As crianças possuem mais dificuldades.
Psicopatologia: Posso observar esse comportamento e ir repetindo através de reforço direto. Modelagem de comportamento desadaptativo. 
A Teoria da Personalidade do Constructo Pessoal – Geroge Kelly
Não é uma teoria cognitiva, é baseada na abordagem clínica. Kelly defende um constructo pessoal como uma forma de perceber ou interpretar eventos.
Para Bandura, “Os eventos internos são reforçados ou punidos de acordo com as consequências do ambiente”. Mas para Kelly é diferente! Na sua teoria, vale o que o indivíduo interpeta com seu constructo social sobre o mundo. Ou seja, o sujeito interpreta a relação entre os eventos. 
Kelly da importância para a perspectiva futura. Até que ponto a forma que o sujeito vê o mundo ao seu redor, prevê como o mundo finciona? Isso é uma intepretação pessoal. É o que cada um interpreta do ambiente e não, de fato, o concreto. Ex: eu penso em falar algo na aula e interpreto a reação do ambiente. Após isso, eu vejo e interpreto meus contructos, como se fosse uma retrospectiva. Assim, posso construir modelos que tentam antecipar e prever “como o mundo irá agir”.
A maneira que o sujeito tem de prever o seu futuro, pode ter a ver com seu passado, porque é ele quem define seus contructos. Assim, a clínica entra para ajudar a reformular esses contructod, caso eles sejam insuficientes para prever o futuro, gerando sofrimento. 
Os constructos tendem a se complexificar. Na infância, temos os constructos menos complexos do que na adolescência, por exemplo. 
Em um sistema de constructos mais complexo, há mais formas de interpretar o mundo ao redor e vice-verda. 
Livre arbítrio: O ser humano é capaz de ver o mundo na sua mente. Assim, está menos vinculado à teorias que explicam o mundo, porque interpreta sozinho. 
Constructo Categoriza: Define as coisas em categoria. Ex: sexo feminino e sexo masculino e suas características. 	Por isso, é necessário ter similaridades e contrastes. Constructos são possibilidades, não verdades.
Constructo verbal e pré-verbal: Constroem-se desde antes de formarmos linguagens. Aprendemos, mas não conseguimos acessar com o uso da linguagem, não conseguimos expressar.
Processo: Para Kelly, as pessoas são ativas e motivadas de acordo com suas ações, sem necessidade de explicar essas ações. 
FOBIAS: 
Se dão sempre atrsvés do condicionamento reflexo. São mantidas através do condicionamento operante (é aquele que é mantido pelas conseqüências do comportamento.)
Reforço negativo: É a retirada do desconforto. Se tenho medo de avião, não ando. Se tenho medo de agulha, não faço exame. 
Estímulo neutro: Para quem não tem fobia, o causador da fobia em outras pessoas, é um estímulo neutro. Exemplo: Mariazinha tem medo de agulhas, logo, para Joãozinho que não tem fobia à esse objeto, a agulha é um estímulo neutro.
Exposição gradual: É o melhor tratamento para fobia
ABORDAGENS DE APRENDIZAGEM: (SNKINNER)
Personalidade minimiza a importância da estrutura
Ênfase no processo
Rejeitava que suas idéias constituíssem uma teoria da personalidade
Psicopatologia: Patologia comportamental não é uma doença. É um padrão de respostas aprendidas que são mal-adaptativas, ou ainda, um padrão de respostas esperado que não foi devidamente aprendido. Ainda, a ausência de reforçamento no ambiente leva à depressão.
Avaliação funcional do comportamento: 
Identificação dos comportamentos-alvo ou respostas-alvo
Identificação dos fatores ambientais que eliciam ou reforçam o comportamento alvo
Identificação dos fatores ambientais que possam ser manipulados para alterar o comportamento –alvo.
Sistema de Fichas:
Fichas usadas como reforçadores de comportamentos desejados
Fichas podem ser trocadas por prêmios 
Estrutura: Unidade fundamental: Resposta (sempre é um comportamento observável que pode ser relacionado com eventos ambientais)
Uma resposta pode ser reflexa (ocorre com estímulo ambiental. Ex: salivação em frente a comida) ou operante(ocorre sem estímulo ambiental eliciador). Um condicionamento reflexo não depende de suas conseqüências a seguir para ocorrer ou deixar de ocorrer; já o comportamento operante sim. 
Após um acidente, ter medo de dirigir um carro (reflexo)
Após um acidente, evitar andar de carro (operante)
CONDICIONAMENTO OPERANTE:
Comportamento que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. Dizer que as conseqüências dos comportamentos chegam a afetá-las é o mesmo que dizer que as conseqüências determinarão, em algum grau, se os comportamentos que as produziram ocorrerão ou não outra vez, ou se ocorrerão ou não com maior ou menor freqüência. 
Podem ocorrer com intervalos (fixos ou variáveis)
Comportamentos complexos são modelados através de um processo de aproximação sucessiva. 
Modelação: Dar forma. Fazer com que os comportamentos sejam aprendidos por reforçamentos (rato sniff). Reforçamento deixa de ser tão importante depois que o comportamento é aprendido. Condicionamento operante (comportamento que produz consequencias e é afetado por elas).
Reforço positivo: aumenta a probabilidade de um comportamento voltar a ocorrer pela adição de um estímulo reforçador ao ambiente
Reforço negativo: aumenta a probabilidade de um comportamento voltar a ocorrer pela retirada de um estímulo aversivo (punitivo) ao ambiente (fuga, esquiva)
Punição positiva: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela adição de um estímulo aversivo (punitivo) ao ambiente
Punição negativa: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estímulo reforçador ao ambiente
Extinção: A extinção é feita através da quebra de contingência (o comportamento deixa de produzir a consequência que produzia.
CONDICIONAMENTO REFLEXO: 
É uma forma de aprendizagem em que um estímulo neutro passa, após o emparelhamento com um estímulo incondicionado, a eliciar uma resposta reflexa. 
Extinção: Apresentação do estímulo neutro na ausência do estímulo incondicionado

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